Efeito antidepressivo da riparina II: investigaÃÃo do mecanismo de aÃÃo atravÃs das alteraÃÃes comportamentais, neuroquÃmicas e do estresse oxidativo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Caroline Porto Leite Teixeira
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=11187
Resumo: A depressÃo à uma doenÃa recorrente e incapacitante cujo tratamento clÃnico està relacionado com modulaÃÃes nos sistemas monoaminÃrgicos em diversas Ãreas cerebrais. A riparina II (ripII), alcamida isolada do fruto verde de Aniba riparia, apresentou previamente efeito antidepressivo em modelos comportamentais. Dessa forma, objetivando investigar o potencial antidepressivo da ripII, foram realizados experimentos comportamentais como o teste do nado forÃado, suspensÃo da cauda e campo aberto. Para avaliar o envolvimento do sistema monoaminÃrgico, os animais foram prÃ-tratados com antagonistas especÃficos para receptores 5-HT1A, 5-HT2A/2C e 5-HT3 de serotonina (5-HT), D1 e D2 de dopamina (DA) e a1 e a2 de noradrenalina (NA) no teste do nado forÃado. AlÃm disso, os animais previamente tratados com ripII e submetidos ao teste do nado forÃado tiveram as Ãreas cerebrais hipocampo, corpo estriado e cÃrtex prÃ-frontal retiradas para detecÃÃo dos nÃveis de monoaminas em HPLC eletroquÃmico ou para realizaÃÃo dos experimentos de estresse oxidativo, para o qual foram investigadas a atividade enzimÃtica da superÃxido dismutase, quantificaÃÃo dos nÃveis de glutationa reduzida (GSH) e nitrito/nitrato, alÃm do grau de lipoperoxidaÃÃo. A ripII foi administrada agudamente, por via oral, na dose de 50 mg/kg, em todos os testes realizados. Os resultados mostraram que a ripII apresentou efeito antidepressivo nos modelos de nado forÃado e suspensÃo da cauda sugerindo que este efeito seja especÃfico, uma vez que os animais nÃo apresentaram alteraÃÃes na atividade locomotora no teste do campo aberto. Na avaliaÃÃo dos sistemas monoaminÃrgicos, os resultados mostraram que os antagonistas SCH23390 (D1), sulpirida (D2), prazosina (a1), NAN-190 (5-HT1A) e ondansentron (5-HT3) reverteram o tempo de imobilidade da ripII no nado forÃado sugerindo a participaÃÃo desses receptores para o efeito antidepressivo da substÃncia, enquanto nÃo houve alteraÃÃo deste efeito na presenÃa dos antagonistas ioimbina (a2) e ritanserina (5-HT2A/2C) sugerindo a nÃo participaÃÃo desses receptores no efeito da droga. A administraÃÃo prÃvia de ripII, antes do nado forÃado, reverteu o aumento nos nÃveis de peroxidaÃÃo lipÃdica, mas aumentou os nÃveis de GSH em hipocampo, corpo estriado e cÃrtex prÃ-frontal. Em conclusÃo, o estudo sugere uma aÃÃo moduladora, exercida por ripII, sobre o funcionamento dos sistemas noradrenÃrgico, dopaminÃrgico e serotonÃrgico, em nÃvel central, como mecanismo para o efeito antidepressivo no teste do nado forÃado, bem como a participaÃÃo de propriedades antioxidantes diretas ou indiretas dessa droga, atravÃs da capacidade de modificar a resposta ao estresse oxidativo neuronal.
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A riparina II (ripII), alcamida isolada do fruto verde de Aniba riparia, apresentou previamente efeito antidepressivo em modelos comportamentais. Dessa forma, objetivando investigar o potencial antidepressivo da ripII, foram realizados experimentos comportamentais como o teste do nado forÃado, suspensÃo da cauda e campo aberto. Para avaliar o envolvimento do sistema monoaminÃrgico, os animais foram prÃ-tratados com antagonistas especÃficos para receptores 5-HT1A, 5-HT2A/2C e 5-HT3 de serotonina (5-HT), D1 e D2 de dopamina (DA) e a1 e a2 de noradrenalina (NA) no teste do nado forÃado. 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Na avaliaÃÃo dos sistemas monoaminÃrgicos, os resultados mostraram que os antagonistas SCH23390 (D1), sulpirida (D2), prazosina (a1), NAN-190 (5-HT1A) e ondansentron (5-HT3) reverteram o tempo de imobilidade da ripII no nado forÃado sugerindo a participaÃÃo desses receptores para o efeito antidepressivo da substÃncia, enquanto nÃo houve alteraÃÃo deste efeito na presenÃa dos antagonistas ioimbina (a2) e ritanserina (5-HT2A/2C) sugerindo a nÃo participaÃÃo desses receptores no efeito da droga. A administraÃÃo prÃvia de ripII, antes do nado forÃado, reverteu o aumento nos nÃveis de peroxidaÃÃo lipÃdica, mas aumentou os nÃveis de GSH em hipocampo, corpo estriado e cÃrtex prÃ-frontal. Em conclusÃo, o estudo sugere uma aÃÃo moduladora, exercida por ripII, sobre o funcionamento dos sistemas noradrenÃrgico, dopaminÃrgico e serotonÃrgico, em nÃvel central, como mecanismo para o efeito antidepressivo no teste do nado forÃado, bem como a participaÃÃo de propriedades antioxidantes diretas ou indiretas dessa droga, atravÃs da capacidade de modificar a resposta ao estresse oxidativo neuronal.Depression is a disabling and recurrent disease whose clinical treatment is related to modulations in monoaminergic systems in various brain areas. Riparina II (ripII), alkamide isolated from unripe fruit of Aniba riparia, has shown previously antidepressant-like effects in animal behavioral models. Thus, in order to investigate the potential antidepressant ripII, behavioral experiments were performed as the forced swim, tail suspension and open field tests. To assess the involvement of monoaminergic system, animals were pretreated with specific antagonists to 5-HT1A-, 5-HT2A/2C-, and 5-HT3-serotonin (5-HT) receptors, to D1- and D2-dopamine (DA) receptors and to 1- and 2-noradrenaline (NA) receptors in the forced swimming test. Furthermore, animals pretreated with ripII and submitted to the forced swim test had their brain areas such as hippocampus, striatum and prefrontal cortex removed for detection of monoamine levels in HPLC electrochemical or to carry out the experiments of oxidative stress. In the oxidative stress assays we investigated enzymatic activities of superoxide dismutase, measured the levels of reduced glutathione (GSH) and nitrite/nitrate, and lipid peroxidation degree. RipII was acutely administered orally at a dose of 50 mg/kg in all tests. The results showed that ripII presented antidepressant effect on the forced swim and tail suspension tests suggesting that this effect is specific, since the animals showed no changes in locomotor activity in open field test. In the evaluation of monoaminergic systems, the results showed that the antagonists SCH23390 (D1), sulpiride (D2), prazosin (1), NAN-190 (5-HT1A) and ondansentron (5-HT3) reversed the immobility time of ripII on the forced swim test suggesting the involvement of these receptors for the antidepressant effect of ripII, while no change of this effect in the presence of the antagonists yohimbine (2) and ritanserin (5-HT2A/2C) was observed, suggesting non-participation of these receptors on the drug effect. The prior administration of ripII before the forced swimming, reversed the increased levels of lipid peroxidation and increased levels of GSH in hippocampus, striatum and prefrontal cortex. In conclusion, the study suggests a modulating action exerted by ripII on the functioning of the noradrenergic, dopaminergic and serotonergic levels in the brain, as a mechanism for the antidepressant effect in the forced swimming test, as well as the participation of direct or indirect antioxidant properties of this drug through the ability to modify the neuronal response to oxidative stress.CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=11187application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:24:19Zmail@mail.com -
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