Meanings of life and death for children with experience of homelessness: a social poetics
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5431 |
Resumo: | O Brasil à um paÃs marcado pela violÃncia. Ela tem vitimizado grande parte da populaÃÃo, em especial jovens com menos de 19 anos, na maioria negros e pobres. Muitos destes jovens encontram-se nas ruas em busca do prÃprio sustento e da famÃlia, enquanto constroem um modo prÃprio de existÃncia, pautado em formas mÃltiplas de sociabilidade. Em torno deles circulam preconceitos e mitos que apontam em diversas direÃÃes, mas que falam de uma sociedade marcada por enormes diferenÃas sociais, que nÃo assume a responsabilidade por suas prÃprias crianÃas e adolescentes em situaÃÃo de vulnerabilidade social e pessoal, e que sequer os reconhece como sujeitos. A existÃncia destes sujeitos que compÃem o territÃrio urbano incomoda a muitos e, por vezes, tem provocado discussÃes em torno da revisÃo do Estatuto da CrianÃa e do Adolescente, da necessidade de se âlimparâ a cidade, trancafiando-os em prisÃes e reformatÃrios ou atà exterminÃ-los. Trata-se de idÃias que se fundamentam na concepÃÃo de que estas crianÃas e adolescentes sÃo seres incorrigÃveis, visto que sÃo afeitos ao mal, nÃo valorizam a vida e nada temem, nem mesmo a morte.Esta tese, Sentidos de Vida e Morte pra Meninos com ExperiÃncia de Moradia de Rua, se propÃe a discutir sobre os mecanismos que geram estes entendimentos em torno de crianÃas e adolescentes com experiÃncia de moradia de rua, referendando-se em Foucault, Deleuze, Guattari e Rolnik, autores que concebem o socius como usina de produÃÃo de verdades, realidades e subjetividades. Nesta perspectiva, ela objetiva tambÃm conhecer os sentidos que estes jovens atribuem à vida e à morte, com o intuito de romper com os mitos e modelizaÃÃes que intentam defini-los. O que seria a vida para crianÃas e adolescentes que pautam uma sociabilidade no complexo espaÃo urbano? Como estes jovens concebem a prÃpria existÃncia? Que sentidos atribuem à morte? O que hà de vida na morte? O que hà de morte na vida? Por que â e para que â viver? Por que â e para que â morrer? Estas sÃo as perguntas norteadoras deste estudo. Como proposta teÃrico-metodolÃgica de investigaÃÃo, optou-se pela SociopoÃtica, em virtude de ela conceber o pensar como um exercÃcio em que se articulam conceitos e afetos, alÃm de introduzir o grupo como unidade de referÃncia na produÃÃo de conhecimento, aqui entendido como o grupo-pesquisador. à guisa dos resultados da pesquisa, o grupo-pesquisador produziu conceitos plurais em torno da vida e da morte, os quais foram interpretados à luz do pensamento complexo de Morin. Dentre os conceitos produzidos destacam-se vida e morte como caminhos articulados ao bem e ao mal; vida e morte furacÃes, vida-labirinto, vida-jogo, morte-revelaÃÃo, morte-ponte-escura, casa-escura, monstro destruidor, manifestando o quanto a violÃncia tem marcado as formas de subjetivaÃÃo de crianÃas e adolescentes com experiÃncia de moradia de rua. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisMeanings of life and death for children with experience of homelessness: a social poetics Sentidos de vida e morte para meninos com experiÃncia de moradia de rua: uma pesquisa sociopoÃtica2009-06-23Sandra HaydÃe Petit61954551304Jose Gerardo Vasconcelos26130637349Luciana Lobo Miranda01088836712http://lattes.cnpq.br/4519037978963137Jacques Henri Maurice GauthierShara Jane Holanda Costa Adad2402967030035945575372http://lattes.cnpq.br/5141538870873215Eveline Maria PerdigÃo SilveiraUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em EducaÃÃoUFCBREDUCACAOO Brasil à um paÃs marcado pela violÃncia. Ela tem vitimizado grande parte da populaÃÃo, em especial jovens com menos de 19 anos, na maioria negros e pobres. Muitos destes jovens encontram-se nas ruas em busca do prÃprio sustento e da famÃlia, enquanto constroem um modo prÃprio de existÃncia, pautado em formas mÃltiplas de sociabilidade. Em torno deles circulam preconceitos e mitos que apontam em diversas direÃÃes, mas que falam de uma sociedade marcada por enormes diferenÃas sociais, que nÃo assume a responsabilidade por suas prÃprias crianÃas e adolescentes em situaÃÃo de vulnerabilidade social e pessoal, e que sequer os reconhece como sujeitos. A existÃncia destes sujeitos que compÃem o territÃrio urbano incomoda a muitos e, por vezes, tem provocado discussÃes em torno da revisÃo do Estatuto da CrianÃa e do Adolescente, da necessidade de se âlimparâ a cidade, trancafiando-os em prisÃes e reformatÃrios ou atà exterminÃ-los. Trata-se de idÃias que se fundamentam na concepÃÃo de que estas crianÃas e adolescentes sÃo seres incorrigÃveis, visto que sÃo afeitos ao mal, nÃo valorizam a vida e nada temem, nem mesmo a morte.Esta tese, Sentidos de Vida e Morte pra Meninos com ExperiÃncia de Moradia de Rua, se propÃe a discutir sobre os mecanismos que geram estes entendimentos em torno de crianÃas e adolescentes com experiÃncia de moradia de rua, referendando-se em Foucault, Deleuze, Guattari e Rolnik, autores que concebem o socius como usina de produÃÃo de verdades, realidades e subjetividades. Nesta perspectiva, ela objetiva tambÃm conhecer os sentidos que estes jovens atribuem à vida e à morte, com o intuito de romper com os mitos e modelizaÃÃes que intentam defini-los. O que seria a vida para crianÃas e adolescentes que pautam uma sociabilidade no complexo espaÃo urbano? Como estes jovens concebem a prÃpria existÃncia? Que sentidos atribuem à morte? O que hà de vida na morte? O que hà de morte na vida? Por que â e para que â viver? Por que â e para que â morrer? Estas sÃo as perguntas norteadoras deste estudo. Como proposta teÃrico-metodolÃgica de investigaÃÃo, optou-se pela SociopoÃtica, em virtude de ela conceber o pensar como um exercÃcio em que se articulam conceitos e afetos, alÃm de introduzir o grupo como unidade de referÃncia na produÃÃo de conhecimento, aqui entendido como o grupo-pesquisador. à guisa dos resultados da pesquisa, o grupo-pesquisador produziu conceitos plurais em torno da vida e da morte, os quais foram interpretados à luz do pensamento complexo de Morin. Dentre os conceitos produzidos destacam-se vida e morte como caminhos articulados ao bem e ao mal; vida e morte furacÃes, vida-labirinto, vida-jogo, morte-revelaÃÃo, morte-ponte-escura, casa-escura, monstro destruidor, manifestando o quanto a violÃncia tem marcado as formas de subjetivaÃÃo de crianÃas e adolescentes com experiÃncia de moradia de rua.Brazil is a country marked by violence. It has victimized a large population, particularly young age of 19, mostly black and poor. Many of these young people are on the streets in pursuit of their own living and family, while building their own way of existence, based on multiple forms of sociability. Around them circle prejudices and myths that point in different directions, but they speak of a society marked by huge social disparities, which assumes no responsibility for their own children and adolescents in situations of social vulnerability and personal, and not even recognize them as social subjects.The existence of these subjects that make up the urban territory bothers many and sometimes has led discussions on the revision of the Statute for Children and Adolescents, the need for "clean" the city, shutting them in prisons and reformatories or to exterminate them. These are ideas that are based on the notion that these children and teens are incorrigible beings, since they are accustomed to evil, do not value life and fear nothing, not even death. This thesis, Meanings of Life and Death for Children with Experience House Street, aims to discuss on the mechanisms that generate these understandings about children and adolescents with experience of street housing, endorsing on Foucault, Deleuze, Guattari and Rolnik, authors who design the socius as a factory for the production of truths, realities and subjectivities. In this perspective, it also aims to understand the meanings they attach to the young life and death, with the intention of breaking with the myths and model calculations that attempt to define them. What would life for children and adolescents who guided a complex sociality in urban space? How these young people perceive their own existence? What meanings attributed to death? What's life in death? What is death in life? Why - and what - live? Why - and what - to die? These are the questions guiding this study. As the theoretical and methodological investigation, we chose to Poetry Society because of her design thinking as an exercise in which they articulate concepts and feelings, and introduces the group as a reference in the knowledge production, defined here as the group researcher. By way of research results, the research group produced around plural concepts of life and death, which were interpreted in light of the complex thought of Morin. Among the concepts produced stand out life and death as articulated pathways to good and evil, life and hurricanes death, life-maze, game, life, death, revelation, death bridge dark, dark house, monster destroyer, expressing how much violence has marked the forms of subjectivity of children and adolescents with experience of housing street.CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5431application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:18:31Zmail@mail.com - |
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Brazil is a country marked by violence. It has victimized a large population, particularly young age of 19, mostly black and poor. Many of these young people are on the streets in pursuit of their own living and family, while building their own way of existence, based on multiple forms of sociability. Around them circle prejudices and myths that point in different directions, but they speak of a society marked by huge social disparities, which assumes no responsibility for their own children and adolescents in situations of social vulnerability and personal, and not even recognize them as social subjects.The existence of these subjects that make up the urban territory bothers many and sometimes has led discussions on the revision of the Statute for Children and Adolescents, the need for "clean" the city, shutting them in prisons and reformatories or to exterminate them. These are ideas that are based on the notion that these children and teens are incorrigible beings, since they are accustomed to evil, do not value life and fear nothing, not even death. This thesis, Meanings of Life and Death for Children with Experience House Street, aims to discuss on the mechanisms that generate these understandings about children and adolescents with experience of street housing, endorsing on Foucault, Deleuze, Guattari and Rolnik, authors who design the socius as a factory for the production of truths, realities and subjectivities. In this perspective, it also aims to understand the meanings they attach to the young life and death, with the intention of breaking with the myths and model calculations that attempt to define them. What would life for children and adolescents who guided a complex sociality in urban space? How these young people perceive their own existence? What meanings attributed to death? What's life in death? What is death in life? Why - and what - live? Why - and what - to die? These are the questions guiding this study. As the theoretical and methodological investigation, we chose to Poetry Society because of her design thinking as an exercise in which they articulate concepts and feelings, and introduces the group as a reference in the knowledge production, defined here as the group researcher. By way of research results, the research group produced around plural concepts of life and death, which were interpreted in light of the complex thought of Morin. Among the concepts produced stand out life and death as articulated pathways to good and evil, life and hurricanes death, life-maze, game, life, death, revelation, death bridge dark, dark house, monster destroyer, expressing how much violence has marked the forms of subjectivity of children and adolescents with experience of housing street. |
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O Brasil à um paÃs marcado pela violÃncia. Ela tem vitimizado grande parte da populaÃÃo, em especial jovens com menos de 19 anos, na maioria negros e pobres. Muitos destes jovens encontram-se nas ruas em busca do prÃprio sustento e da famÃlia, enquanto constroem um modo prÃprio de existÃncia, pautado em formas mÃltiplas de sociabilidade. Em torno deles circulam preconceitos e mitos que apontam em diversas direÃÃes, mas que falam de uma sociedade marcada por enormes diferenÃas sociais, que nÃo assume a responsabilidade por suas prÃprias crianÃas e adolescentes em situaÃÃo de vulnerabilidade social e pessoal, e que sequer os reconhece como sujeitos. A existÃncia destes sujeitos que compÃem o territÃrio urbano incomoda a muitos e, por vezes, tem provocado discussÃes em torno da revisÃo do Estatuto da CrianÃa e do Adolescente, da necessidade de se âlimparâ a cidade, trancafiando-os em prisÃes e reformatÃrios ou atà exterminÃ-los. Trata-se de idÃias que se fundamentam na concepÃÃo de que estas crianÃas e adolescentes sÃo seres incorrigÃveis, visto que sÃo afeitos ao mal, nÃo valorizam a vida e nada temem, nem mesmo a morte.Esta tese, Sentidos de Vida e Morte pra Meninos com ExperiÃncia de Moradia de Rua, se propÃe a discutir sobre os mecanismos que geram estes entendimentos em torno de crianÃas e adolescentes com experiÃncia de moradia de rua, referendando-se em Foucault, Deleuze, Guattari e Rolnik, autores que concebem o socius como usina de produÃÃo de verdades, realidades e subjetividades. Nesta perspectiva, ela objetiva tambÃm conhecer os sentidos que estes jovens atribuem à vida e à morte, com o intuito de romper com os mitos e modelizaÃÃes que intentam defini-los. O que seria a vida para crianÃas e adolescentes que pautam uma sociabilidade no complexo espaÃo urbano? Como estes jovens concebem a prÃpria existÃncia? Que sentidos atribuem à morte? O que hà de vida na morte? O que hà de morte na vida? Por que â e para que â viver? Por que â e para que â morrer? Estas sÃo as perguntas norteadoras deste estudo. Como proposta teÃrico-metodolÃgica de investigaÃÃo, optou-se pela SociopoÃtica, em virtude de ela conceber o pensar como um exercÃcio em que se articulam conceitos e afetos, alÃm de introduzir o grupo como unidade de referÃncia na produÃÃo de conhecimento, aqui entendido como o grupo-pesquisador. à guisa dos resultados da pesquisa, o grupo-pesquisador produziu conceitos plurais em torno da vida e da morte, os quais foram interpretados à luz do pensamento complexo de Morin. Dentre os conceitos produzidos destacam-se vida e morte como caminhos articulados ao bem e ao mal; vida e morte furacÃes, vida-labirinto, vida-jogo, morte-revelaÃÃo, morte-ponte-escura, casa-escura, monstro destruidor, manifestando o quanto a violÃncia tem marcado as formas de subjetivaÃÃo de crianÃas e adolescentes com experiÃncia de moradia de rua. |
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