Linfoma nÃo-Hodgkin difuso de grandes cÃlulas B: CaracterÃsticas clÃnicas, tratamento e prognÃstico com os esquemas quimioterÃpicos CHOP e CHOP-Bleo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sandra Mara Brasileiro Mota
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=375
Resumo: O linfoma difuso de grandes cÃlulas B (LDGCB) corresponde a 50 % dos casos de linfoma nÃo-Hodgkin (LNH). Seu tratamento de escolha à a quimioterapia de associaÃÃo, em especial o esquema CHOP (ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina e prednisona), considerado o tratamento inicial padrÃo dos LDGCB. VariaÃÃes deste esquema, como o protocolo CHOP-Bleo (ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina, prednisona e bleomicina) tem sido utilizadas com a intenÃÃo de se obter maiores taxas de remissÃo completa pelos pacientes. No Brasil, pouco se conhece a respeito da incidÃncia, do comportamento clÃnico, da resposta Ãs terapÃuticas utilizadas e da sobrevida de pacientes com LDGCB. Este estudo teve como objetivos traÃar o perfil epidemiolÃgico dos pacientes portadores de linfoma difuso de grandes cÃlulas B, atendidos no Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio (HUWC), com data de primeiro atendimento de janeiro de 1989 a dezembro de 2003, e que fizeram uso dos esquemas quimioterÃpicos CHOP e/ou CHOP-Bleo; avaliar a eficÃcia e seguranÃa terapÃutica dos esquemas propostos atravÃs da anÃlise do tipo de resposta terapÃutica, achados clÃnicos e laboratoriais destes pacientes. A coleta dos dados foi realizada a partir dos prontuÃrios mÃdicos dos 31 pacientes analisados. Destes, 21 (67,74%) eram do sexo masculino e 10 (32,26%) do feminino, com idade mÃdia de 45,81  16,3 anos. A ocupaÃÃo trabalhador agrÃcola representou 25,82% (8/31). O estÃdio III da classificaÃÃo de Ann Arbor foi o mais freqÃente (32,26%), mas apenas 45% dos pacientes apresentaram sintomas B. A lactato desidrogenase (LDH) sÃrica de 49% dos pacientes encontrava-se elevada à Ãpoca do diagnÃstico, sendo que outros 16% dos pacientes nÃo apresentavam resultado desta enzima em seus prontuÃrios. Quanto ao IPI, 71% foram classificados como de risco baixo e intermediÃrio, 13% de alto risco intermediÃrio, nenhum dos pacientes do estudo apresentou IPI compatÃvel com de alto risco e em 16% dos pacientes nÃo foi possÃvel estabelecer a classificaÃÃo devido à ausÃncia de dados nos prontuÃrios. Quanto à utilizaÃÃo dos protocolos quimioterÃpicos, 58% (18/31) dos pacientes fizeram uso do esquema CHOP, 36% (11/31) utilizaram CHOP-Bleo e 6% (2/31) utilizaram os dois esquemas quimioterÃpicos. Entre os pacientes que utilizaram o esquema CHOP, 78% atingiram a remissÃo completa (RC), 17% apresentaram recidiva da doenÃa e apenas 5 % foram a Ãbito. No grupo que utilizou o esquema CHOP-Bleo, 63% atingiram a RC, 18% apresentaram recidiva da doenÃa e 19% foram a Ãbito. Os 2 pacientes que utilizaram os dois esquemas como tratamento apresentaram recidiva da doenÃa. Os valores de LDH dos pacientes apÃs a quimioterapia apresentam-se reduzidos tanto em pacientes que atingiram a remissÃo completa como naqueles que tiveram recidiva. Verificamos que a sobrevida global (SG) e a sobrevida livre de doenÃa (SLD) nÃo foram influenciadas pelo estÃdio clÃnico e LDH inicial dos pacientes. A regressÃo logÃstica nÃo mostrou significÃncia estatÃstica quando analisou a remissÃo completa dos pacientes a partir dos resultados das variÃveis em estudo pÃs QT, com exceÃÃo da proporÃÃo de reduÃÃo da LDH e a resposta ao tratamento. Os resultados mostraram a eficÃcia e seguranÃa dos esquemas terapÃuticos CHOP e CHOP-Bleo em nossa populaÃÃo de estudo. Os resultados demonstram ainda que se faz necessÃrio o estudo epidemiolÃgico de diferentes populaÃÃes com LDGCB para que haja seguranÃa na escolha de esquemas quimioterÃpicos, bem como a uniformidade em descrever e classificar os linfomas e os seus fatores prognÃstico por parte dos patologistas e oncologistas.
id UFC_b215ede14758b108f97931890c7685b0
oai_identifier_str oai:www.teses.ufc.br:421
network_acronym_str UFC
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisLinfoma nÃo-Hodgkin difuso de grandes cÃlulas B: CaracterÃsticas clÃnicas, tratamento e prognÃstico com os esquemas quimioterÃpicos CHOP e CHOP-BleoDiffuse Non-Hodgkinâs Lymphoma of Great B Cells: Clinical Characteristics, Treatment and Prognostic with CHOP Chemotherapies Schemes and CHOP-BLEO2006-08-24Nylane Maria Nunes de Alencar32184573353http://lattes.cnpq.br/9219662256316695Ana Maria dos Anjos Carneiro Leao42802350404http://lattes.cnpq.br/4802149170985262 Nadia Accioly Pinto Nogueira19127057372http://lattes.cnpq.br/9261322165669741Maria Goretti Rodrigues de Queiroz12239364300http://lattes.cnpq.br/879284261723086548495832372http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4795710U8Sandra Mara Brasileiro MotaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em CiÃncias FarmacÃuticasUFCBRLinfoma difuso de grandes cÃlulas B CHOP e CHOP-Bleo RemissÃo completaDiffuse Large B-Cell Lymphomas CHOP and CHOP-Bleo Complete responseFARMACIAO linfoma difuso de grandes cÃlulas B (LDGCB) corresponde a 50 % dos casos de linfoma nÃo-Hodgkin (LNH). Seu tratamento de escolha à a quimioterapia de associaÃÃo, em especial o esquema CHOP (ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina e prednisona), considerado o tratamento inicial padrÃo dos LDGCB. VariaÃÃes deste esquema, como o protocolo CHOP-Bleo (ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina, prednisona e bleomicina) tem sido utilizadas com a intenÃÃo de se obter maiores taxas de remissÃo completa pelos pacientes. No Brasil, pouco se conhece a respeito da incidÃncia, do comportamento clÃnico, da resposta Ãs terapÃuticas utilizadas e da sobrevida de pacientes com LDGCB. Este estudo teve como objetivos traÃar o perfil epidemiolÃgico dos pacientes portadores de linfoma difuso de grandes cÃlulas B, atendidos no Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio (HUWC), com data de primeiro atendimento de janeiro de 1989 a dezembro de 2003, e que fizeram uso dos esquemas quimioterÃpicos CHOP e/ou CHOP-Bleo; avaliar a eficÃcia e seguranÃa terapÃutica dos esquemas propostos atravÃs da anÃlise do tipo de resposta terapÃutica, achados clÃnicos e laboratoriais destes pacientes. A coleta dos dados foi realizada a partir dos prontuÃrios mÃdicos dos 31 pacientes analisados. Destes, 21 (67,74%) eram do sexo masculino e 10 (32,26%) do feminino, com idade mÃdia de 45,81  16,3 anos. A ocupaÃÃo trabalhador agrÃcola representou 25,82% (8/31). O estÃdio III da classificaÃÃo de Ann Arbor foi o mais freqÃente (32,26%), mas apenas 45% dos pacientes apresentaram sintomas B. A lactato desidrogenase (LDH) sÃrica de 49% dos pacientes encontrava-se elevada à Ãpoca do diagnÃstico, sendo que outros 16% dos pacientes nÃo apresentavam resultado desta enzima em seus prontuÃrios. Quanto ao IPI, 71% foram classificados como de risco baixo e intermediÃrio, 13% de alto risco intermediÃrio, nenhum dos pacientes do estudo apresentou IPI compatÃvel com de alto risco e em 16% dos pacientes nÃo foi possÃvel estabelecer a classificaÃÃo devido à ausÃncia de dados nos prontuÃrios. Quanto à utilizaÃÃo dos protocolos quimioterÃpicos, 58% (18/31) dos pacientes fizeram uso do esquema CHOP, 36% (11/31) utilizaram CHOP-Bleo e 6% (2/31) utilizaram os dois esquemas quimioterÃpicos. Entre os pacientes que utilizaram o esquema CHOP, 78% atingiram a remissÃo completa (RC), 17% apresentaram recidiva da doenÃa e apenas 5 % foram a Ãbito. No grupo que utilizou o esquema CHOP-Bleo, 63% atingiram a RC, 18% apresentaram recidiva da doenÃa e 19% foram a Ãbito. Os 2 pacientes que utilizaram os dois esquemas como tratamento apresentaram recidiva da doenÃa. Os valores de LDH dos pacientes apÃs a quimioterapia apresentam-se reduzidos tanto em pacientes que atingiram a remissÃo completa como naqueles que tiveram recidiva. Verificamos que a sobrevida global (SG) e a sobrevida livre de doenÃa (SLD) nÃo foram influenciadas pelo estÃdio clÃnico e LDH inicial dos pacientes. A regressÃo logÃstica nÃo mostrou significÃncia estatÃstica quando analisou a remissÃo completa dos pacientes a partir dos resultados das variÃveis em estudo pÃs QT, com exceÃÃo da proporÃÃo de reduÃÃo da LDH e a resposta ao tratamento. Os resultados mostraram a eficÃcia e seguranÃa dos esquemas terapÃuticos CHOP e CHOP-Bleo em nossa populaÃÃo de estudo. Os resultados demonstram ainda que se faz necessÃrio o estudo epidemiolÃgico de diferentes populaÃÃes com LDGCB para que haja seguranÃa na escolha de esquemas quimioterÃpicos, bem como a uniformidade em descrever e classificar os linfomas e os seus fatores prognÃstico por parte dos patologistas e oncologistas.Diffuse Large B-Cell Lymphomas (DLBCL) corresponds to 50% of non-Hodgkinâs lymphomas (LNH). Their treatment of choice is the association chemotherapy, in special the CHOP therapy (cyclophosphamide, doxorubicin, vincristine and prednisone) considered the standard treatment initial of the DLBCL. Variations of this therapy, with the CHOP-Bleo protocol (cyclophosphamide, doxorubicin, vincristine, prednisone and bleomycin) have been used with the intention of obtaining complete response rates for the patients. In Brazil, little is known about the incidence, clinical behavior, response to therapy and survival of the patients with DLBCL. This study aimed to set out the epidemiological profile of patients with diffuse large B-Cell lymphomas, who received medical care at Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio (HUWC), outline in Cearà state, with the first attendment from January 1989 to December 2003, who the used the CHOP and/or CHOP-Bleo therapy; Evaluating the security and efficiency of the protocols proposed by analysis of the kind of therapeutical response, clinical and laboratorial outcomes of these patients. The data collection was performed from medical recording of the 31 patients analyzed. These, 21 (67,74%) were the men and 10 (32,26%) women. The average age was 45,81  16,3 anos. Agriculturists represented 25,82% (8/31) of all patients. The stage III the Ann Arbor classification were the most frequent (32,26%), but only 45% of the patients had B symptoms. The values of lactate dehydrogenises (LDH) enzyme were elevated in 49% of the patients at diagnosis, but in 16% of the patients these values at diagnosis were unknown. As much as the IPI, 71% were classified as an IPI low and intermediate risk, 13% as an IPI intermediate-high risk, none of the study patients showed as an IPI high risk and 16% there is not possible the classification to establish due to the data is unknown. As much as the chemotherapy protocols used, 58% (18/31) of the patients was received CHOP chemotherapy, 36% (11/31) CHOP-Bleo chemotherapy and 6% (2/31) received CHOP associated with CHOP-Bleo chemotherapy. Among the patients who used CHOP chemotherapy, 78% was achieving complete response (CR), 17% was achieving relapse of the disease and only 5% were the death. In the group who used CHOP-Bleo chemotherapy, 63% was achieving RC, 18% was achieving relapse of the disease and 19% died. The 2 patients who used CHOP and CHOP-Bleo chemotherapy were achieving relapse of the disease. The values of the LDH after chemotherapy showed decreased in patients with RC as much as the relapsed patients. We verified that the overall survival (OS) and disease-free survival (DFS) were not influenced by the clinic stage and initial values of the LDH patients. The logistic regression did not show statistical differences when the complete response was analyzed comparing to outcomes the studied variables after QT, except for the proportion of reduction of LDH levels and response to the treatment. The results stress the security and efficiency of the protocols CHOP e CHOP-Bleo in our study population. The data obtained also the need epidemiological studies in different DLBCL populations for the security in the choice chemotherapy, well as standardized the classification and description of the DLBCL and prognoses factures by pathologists and oncologists.CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=375application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:13:27Zmail@mail.com -
dc.title.pt.fl_str_mv Linfoma nÃo-Hodgkin difuso de grandes cÃlulas B: CaracterÃsticas clÃnicas, tratamento e prognÃstico com os esquemas quimioterÃpicos CHOP e CHOP-Bleo
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Diffuse Non-Hodgkinâs Lymphoma of Great B Cells: Clinical Characteristics, Treatment and Prognostic with CHOP Chemotherapies Schemes and CHOP-BLEO
title Linfoma nÃo-Hodgkin difuso de grandes cÃlulas B: CaracterÃsticas clÃnicas, tratamento e prognÃstico com os esquemas quimioterÃpicos CHOP e CHOP-Bleo
spellingShingle Linfoma nÃo-Hodgkin difuso de grandes cÃlulas B: CaracterÃsticas clÃnicas, tratamento e prognÃstico com os esquemas quimioterÃpicos CHOP e CHOP-Bleo
Sandra Mara Brasileiro Mota
Linfoma difuso de grandes cÃlulas B
CHOP e CHOP-Bleo
RemissÃo completa
Diffuse Large B-Cell Lymphomas
CHOP and CHOP-Bleo
Complete response
FARMACIA
title_short Linfoma nÃo-Hodgkin difuso de grandes cÃlulas B: CaracterÃsticas clÃnicas, tratamento e prognÃstico com os esquemas quimioterÃpicos CHOP e CHOP-Bleo
title_full Linfoma nÃo-Hodgkin difuso de grandes cÃlulas B: CaracterÃsticas clÃnicas, tratamento e prognÃstico com os esquemas quimioterÃpicos CHOP e CHOP-Bleo
title_fullStr Linfoma nÃo-Hodgkin difuso de grandes cÃlulas B: CaracterÃsticas clÃnicas, tratamento e prognÃstico com os esquemas quimioterÃpicos CHOP e CHOP-Bleo
title_full_unstemmed Linfoma nÃo-Hodgkin difuso de grandes cÃlulas B: CaracterÃsticas clÃnicas, tratamento e prognÃstico com os esquemas quimioterÃpicos CHOP e CHOP-Bleo
title_sort Linfoma nÃo-Hodgkin difuso de grandes cÃlulas B: CaracterÃsticas clÃnicas, tratamento e prognÃstico com os esquemas quimioterÃpicos CHOP e CHOP-Bleo
author Sandra Mara Brasileiro Mota
author_facet Sandra Mara Brasileiro Mota
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Nylane Maria Nunes de Alencar
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 32184573353
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9219662256316695
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Ana Maria dos Anjos Carneiro Leao
dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv 42802350404
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4802149170985262
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Nadia Accioly Pinto Nogueira
dc.contributor.referee2ID.fl_str_mv 19127057372
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9261322165669741
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Maria Goretti Rodrigues de Queiroz
dc.contributor.referee3ID.fl_str_mv 12239364300
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8792842617230865
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 48495832372
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4795710U8
dc.contributor.author.fl_str_mv Sandra Mara Brasileiro Mota
contributor_str_mv Nylane Maria Nunes de Alencar
Ana Maria dos Anjos Carneiro Leao
Nadia Accioly Pinto Nogueira
Maria Goretti Rodrigues de Queiroz
dc.subject.por.fl_str_mv Linfoma difuso de grandes cÃlulas B
CHOP e CHOP-Bleo
RemissÃo completa
topic Linfoma difuso de grandes cÃlulas B
CHOP e CHOP-Bleo
RemissÃo completa
Diffuse Large B-Cell Lymphomas
CHOP and CHOP-Bleo
Complete response
FARMACIA
dc.subject.eng.fl_str_mv Diffuse Large B-Cell Lymphomas
CHOP and CHOP-Bleo
Complete response
dc.subject.cnpq.fl_str_mv FARMACIA
dc.description.sponsorship.fl_txt_mv CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv O linfoma difuso de grandes cÃlulas B (LDGCB) corresponde a 50 % dos casos de linfoma nÃo-Hodgkin (LNH). Seu tratamento de escolha à a quimioterapia de associaÃÃo, em especial o esquema CHOP (ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina e prednisona), considerado o tratamento inicial padrÃo dos LDGCB. VariaÃÃes deste esquema, como o protocolo CHOP-Bleo (ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina, prednisona e bleomicina) tem sido utilizadas com a intenÃÃo de se obter maiores taxas de remissÃo completa pelos pacientes. No Brasil, pouco se conhece a respeito da incidÃncia, do comportamento clÃnico, da resposta Ãs terapÃuticas utilizadas e da sobrevida de pacientes com LDGCB. Este estudo teve como objetivos traÃar o perfil epidemiolÃgico dos pacientes portadores de linfoma difuso de grandes cÃlulas B, atendidos no Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio (HUWC), com data de primeiro atendimento de janeiro de 1989 a dezembro de 2003, e que fizeram uso dos esquemas quimioterÃpicos CHOP e/ou CHOP-Bleo; avaliar a eficÃcia e seguranÃa terapÃutica dos esquemas propostos atravÃs da anÃlise do tipo de resposta terapÃutica, achados clÃnicos e laboratoriais destes pacientes. A coleta dos dados foi realizada a partir dos prontuÃrios mÃdicos dos 31 pacientes analisados. Destes, 21 (67,74%) eram do sexo masculino e 10 (32,26%) do feminino, com idade mÃdia de 45,81  16,3 anos. A ocupaÃÃo trabalhador agrÃcola representou 25,82% (8/31). O estÃdio III da classificaÃÃo de Ann Arbor foi o mais freqÃente (32,26%), mas apenas 45% dos pacientes apresentaram sintomas B. A lactato desidrogenase (LDH) sÃrica de 49% dos pacientes encontrava-se elevada à Ãpoca do diagnÃstico, sendo que outros 16% dos pacientes nÃo apresentavam resultado desta enzima em seus prontuÃrios. Quanto ao IPI, 71% foram classificados como de risco baixo e intermediÃrio, 13% de alto risco intermediÃrio, nenhum dos pacientes do estudo apresentou IPI compatÃvel com de alto risco e em 16% dos pacientes nÃo foi possÃvel estabelecer a classificaÃÃo devido à ausÃncia de dados nos prontuÃrios. Quanto à utilizaÃÃo dos protocolos quimioterÃpicos, 58% (18/31) dos pacientes fizeram uso do esquema CHOP, 36% (11/31) utilizaram CHOP-Bleo e 6% (2/31) utilizaram os dois esquemas quimioterÃpicos. Entre os pacientes que utilizaram o esquema CHOP, 78% atingiram a remissÃo completa (RC), 17% apresentaram recidiva da doenÃa e apenas 5 % foram a Ãbito. No grupo que utilizou o esquema CHOP-Bleo, 63% atingiram a RC, 18% apresentaram recidiva da doenÃa e 19% foram a Ãbito. Os 2 pacientes que utilizaram os dois esquemas como tratamento apresentaram recidiva da doenÃa. Os valores de LDH dos pacientes apÃs a quimioterapia apresentam-se reduzidos tanto em pacientes que atingiram a remissÃo completa como naqueles que tiveram recidiva. Verificamos que a sobrevida global (SG) e a sobrevida livre de doenÃa (SLD) nÃo foram influenciadas pelo estÃdio clÃnico e LDH inicial dos pacientes. A regressÃo logÃstica nÃo mostrou significÃncia estatÃstica quando analisou a remissÃo completa dos pacientes a partir dos resultados das variÃveis em estudo pÃs QT, com exceÃÃo da proporÃÃo de reduÃÃo da LDH e a resposta ao tratamento. Os resultados mostraram a eficÃcia e seguranÃa dos esquemas terapÃuticos CHOP e CHOP-Bleo em nossa populaÃÃo de estudo. Os resultados demonstram ainda que se faz necessÃrio o estudo epidemiolÃgico de diferentes populaÃÃes com LDGCB para que haja seguranÃa na escolha de esquemas quimioterÃpicos, bem como a uniformidade em descrever e classificar os linfomas e os seus fatores prognÃstico por parte dos patologistas e oncologistas.
dc.description.abstract.eng.fl_txt_mv Diffuse Large B-Cell Lymphomas (DLBCL) corresponds to 50% of non-Hodgkinâs lymphomas (LNH). Their treatment of choice is the association chemotherapy, in special the CHOP therapy (cyclophosphamide, doxorubicin, vincristine and prednisone) considered the standard treatment initial of the DLBCL. Variations of this therapy, with the CHOP-Bleo protocol (cyclophosphamide, doxorubicin, vincristine, prednisone and bleomycin) have been used with the intention of obtaining complete response rates for the patients. In Brazil, little is known about the incidence, clinical behavior, response to therapy and survival of the patients with DLBCL. This study aimed to set out the epidemiological profile of patients with diffuse large B-Cell lymphomas, who received medical care at Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio (HUWC), outline in Cearà state, with the first attendment from January 1989 to December 2003, who the used the CHOP and/or CHOP-Bleo therapy; Evaluating the security and efficiency of the protocols proposed by analysis of the kind of therapeutical response, clinical and laboratorial outcomes of these patients. The data collection was performed from medical recording of the 31 patients analyzed. These, 21 (67,74%) were the men and 10 (32,26%) women. The average age was 45,81  16,3 anos. Agriculturists represented 25,82% (8/31) of all patients. The stage III the Ann Arbor classification were the most frequent (32,26%), but only 45% of the patients had B symptoms. The values of lactate dehydrogenises (LDH) enzyme were elevated in 49% of the patients at diagnosis, but in 16% of the patients these values at diagnosis were unknown. As much as the IPI, 71% were classified as an IPI low and intermediate risk, 13% as an IPI intermediate-high risk, none of the study patients showed as an IPI high risk and 16% there is not possible the classification to establish due to the data is unknown. As much as the chemotherapy protocols used, 58% (18/31) of the patients was received CHOP chemotherapy, 36% (11/31) CHOP-Bleo chemotherapy and 6% (2/31) received CHOP associated with CHOP-Bleo chemotherapy. Among the patients who used CHOP chemotherapy, 78% was achieving complete response (CR), 17% was achieving relapse of the disease and only 5% were the death. In the group who used CHOP-Bleo chemotherapy, 63% was achieving RC, 18% was achieving relapse of the disease and 19% died. The 2 patients who used CHOP and CHOP-Bleo chemotherapy were achieving relapse of the disease. The values of the LDH after chemotherapy showed decreased in patients with RC as much as the relapsed patients. We verified that the overall survival (OS) and disease-free survival (DFS) were not influenced by the clinic stage and initial values of the LDH patients. The logistic regression did not show statistical differences when the complete response was analyzed comparing to outcomes the studied variables after QT, except for the proportion of reduction of LDH levels and response to the treatment. The results stress the security and efficiency of the protocols CHOP e CHOP-Bleo in our study population. The data obtained also the need epidemiological studies in different DLBCL populations for the security in the choice chemotherapy, well as standardized the classification and description of the DLBCL and prognoses factures by pathologists and oncologists.
description O linfoma difuso de grandes cÃlulas B (LDGCB) corresponde a 50 % dos casos de linfoma nÃo-Hodgkin (LNH). Seu tratamento de escolha à a quimioterapia de associaÃÃo, em especial o esquema CHOP (ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina e prednisona), considerado o tratamento inicial padrÃo dos LDGCB. VariaÃÃes deste esquema, como o protocolo CHOP-Bleo (ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina, prednisona e bleomicina) tem sido utilizadas com a intenÃÃo de se obter maiores taxas de remissÃo completa pelos pacientes. No Brasil, pouco se conhece a respeito da incidÃncia, do comportamento clÃnico, da resposta Ãs terapÃuticas utilizadas e da sobrevida de pacientes com LDGCB. Este estudo teve como objetivos traÃar o perfil epidemiolÃgico dos pacientes portadores de linfoma difuso de grandes cÃlulas B, atendidos no Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio (HUWC), com data de primeiro atendimento de janeiro de 1989 a dezembro de 2003, e que fizeram uso dos esquemas quimioterÃpicos CHOP e/ou CHOP-Bleo; avaliar a eficÃcia e seguranÃa terapÃutica dos esquemas propostos atravÃs da anÃlise do tipo de resposta terapÃutica, achados clÃnicos e laboratoriais destes pacientes. A coleta dos dados foi realizada a partir dos prontuÃrios mÃdicos dos 31 pacientes analisados. Destes, 21 (67,74%) eram do sexo masculino e 10 (32,26%) do feminino, com idade mÃdia de 45,81  16,3 anos. A ocupaÃÃo trabalhador agrÃcola representou 25,82% (8/31). O estÃdio III da classificaÃÃo de Ann Arbor foi o mais freqÃente (32,26%), mas apenas 45% dos pacientes apresentaram sintomas B. A lactato desidrogenase (LDH) sÃrica de 49% dos pacientes encontrava-se elevada à Ãpoca do diagnÃstico, sendo que outros 16% dos pacientes nÃo apresentavam resultado desta enzima em seus prontuÃrios. Quanto ao IPI, 71% foram classificados como de risco baixo e intermediÃrio, 13% de alto risco intermediÃrio, nenhum dos pacientes do estudo apresentou IPI compatÃvel com de alto risco e em 16% dos pacientes nÃo foi possÃvel estabelecer a classificaÃÃo devido à ausÃncia de dados nos prontuÃrios. Quanto à utilizaÃÃo dos protocolos quimioterÃpicos, 58% (18/31) dos pacientes fizeram uso do esquema CHOP, 36% (11/31) utilizaram CHOP-Bleo e 6% (2/31) utilizaram os dois esquemas quimioterÃpicos. Entre os pacientes que utilizaram o esquema CHOP, 78% atingiram a remissÃo completa (RC), 17% apresentaram recidiva da doenÃa e apenas 5 % foram a Ãbito. No grupo que utilizou o esquema CHOP-Bleo, 63% atingiram a RC, 18% apresentaram recidiva da doenÃa e 19% foram a Ãbito. Os 2 pacientes que utilizaram os dois esquemas como tratamento apresentaram recidiva da doenÃa. Os valores de LDH dos pacientes apÃs a quimioterapia apresentam-se reduzidos tanto em pacientes que atingiram a remissÃo completa como naqueles que tiveram recidiva. Verificamos que a sobrevida global (SG) e a sobrevida livre de doenÃa (SLD) nÃo foram influenciadas pelo estÃdio clÃnico e LDH inicial dos pacientes. A regressÃo logÃstica nÃo mostrou significÃncia estatÃstica quando analisou a remissÃo completa dos pacientes a partir dos resultados das variÃveis em estudo pÃs QT, com exceÃÃo da proporÃÃo de reduÃÃo da LDH e a resposta ao tratamento. Os resultados mostraram a eficÃcia e seguranÃa dos esquemas terapÃuticos CHOP e CHOP-Bleo em nossa populaÃÃo de estudo. Os resultados demonstram ainda que se faz necessÃrio o estudo epidemiolÃgico de diferentes populaÃÃes com LDGCB para que haja seguranÃa na escolha de esquemas quimioterÃpicos, bem como a uniformidade em descrever e classificar os linfomas e os seus fatores prognÃstico por parte dos patologistas e oncologistas.
publishDate 2006
dc.date.issued.fl_str_mv 2006-08-24
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
status_str publishedVersion
format masterThesis
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=375
url http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=375
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de PÃs-GraduaÃÃo em CiÃncias FarmacÃuticas
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFC
dc.publisher.country.fl_str_mv BR
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname:Universidade Federal do Ceará
instacron:UFC
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname_str Universidade Federal do Ceará
instacron_str UFC
institution UFC
repository.name.fl_str_mv -
repository.mail.fl_str_mv mail@mail.com
_version_ 1643295114374676480