Using Dryrio Model to simulate water exchanges between a stretch of the Jaguaribe River and the Alluvial Aquifer in the Watershed Patos / CariÃs / Iguatu - CearÃ

• Autor(a) principal: Rafael Bezerra Tavares Vasques Landim
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=13596
• topic: Modelagem HidrolÃgica; InteraÃÃo rio-aquÃfero; SemiÃrido; Hydrologic modeling; River-aquifer interaction; Semiarid; ENGENHARIA AGRICOLA

A hidrologia do semiÃrido à bastante diferente da hidrologia de regiÃes Ãmidas e Ãridas. Compreender a hidrologia sob o clima atual e futuro, bem como sob a influÃncia do uso e ocupaÃÃo da terra, à essencial para a gestÃo e planejamento dos recursos hÃdricos. O mecanismo de interaÃÃo rio-aquÃfero reflete indiretamente no conhecimento da recarga das Ãguas subterrÃneas, sendo, portanto, um prÃ-requisito para uma gestÃo eficiente e sustentÃvel do recurso hÃdrico subterrÃneo. O modelo Dryrios foi desenvolvido para simular a dinÃmica rio-aquÃfero em regiÃes Ãridas e semiÃridas. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi avaliar a dinÃmica de fluxo rio-aquÃfero na Bacia HidrogrÃfica Patos/ CariÃs/ Iguatu, localizada na RegiÃo Centro-Sul do Estado do CearÃ, utilizando o modelo Dryrios. Nesse trabalho realizou-se o monitoramento de trÃs poÃos localizados na Ãrea de estudo, no perÃodo de 2010 a 2013. As vazÃes do rio foram monitoradas pela CPRM. Com informaÃÃes de variÃveis hidrolÃgicas obtidas foram realizadas trÃs parametrizaÃÃes. Considerando sete eventos hidrolÃgicos observados, realizou-se uma anÃlise de sensibilidade, utilizando o Erro (E) como parÃmetro de anÃlise. Simultaneamente realizou-se a calibraÃÃo do modelo, considerando os parÃmetros mais sensÃveis, utilizando na anÃlise o coeficiente de eficiÃncia NASH (COE), reduzindo incertezas do processo de parametrizaÃÃo do modelo. Em seguida realizou-se simulaÃÃes dos sete eventos hidrolÃgicos buscando a validaÃÃo do modelo, utilizando o E e o COE na anÃlise dos resultados obtidos de vazÃes do rio e cargas hidrÃulicas do aquÃfero. Na anÃlise tambÃm comparou-se os valores calculados e observados dos volumes transportados por evento e dos picos mÃximos de vazÃo. Os resultados mostraram que apenas dois parÃmetros apresentaram sensibilidade, condutividade hidrÃulica saturada e sucÃÃo na frente de molhamento. Na calibraÃÃo do modelo, nÃo constatou-se melhoras aceitÃveis. ApÃs as calibraÃÃes do modelo, o melhor COE para as vazÃes foi de 36%, um valor aceitÃvel. Em todas as calibraÃÃes as cargas hidrÃulicas do aquÃfero nÃo apresentaram COE's aceitÃveis. Assim, a utilizaÃÃo do Dryrios pela sociedade civil e instituiÃÃes gestoras de recursos hÃdricos nÃo representa bem a realidade, inviabilizando a tomada de decisÃes, especialmente em se tratando de Ãguas subterrÃneas.