HidroquÃmica do aquifero aluvionar do baixo Jaguaribe ItaiÃaba-CearÃ

• Autor(a) principal: Maria Elisangela da Silva Nobre
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=12830
• topic: BalanÃo HÃdrico; IsÃtopos; Elementos TraÃo; Carcinicultura; Water Balance; Isotopes; Trace Elements; Shrimp Farming; HIDROGEOLOGIA

No interior do Estado do CearÃ, as Ãguas subterrÃneas sÃo consideradas fontes preciosas de abastecimento hÃdrico e, as principais fontes de exploraÃÃo hÃdrica sÃo as Ãreas sedimentares e aluvionares. A pesquisa foi realizada no municÃpio de ItaiÃaba, inserido na Bacia HidrogrÃfica do Baixo Jaguaribe, onde a populaÃÃo, embora, provida de recursos da CAGECE, utiliza da captaÃÃo de Ãgua subterrÃnea para seu abastecimento hÃdrico, principalmente, na subsistÃncia da agricultura e pecuÃria. A regiÃo apresenta extensas Ãreas de carcinicultura, o que pode acarretar problemas ao meio ambiente, como a eutrofizaÃÃo, alteraÃÃo estrutural de comunidades biolÃgicas e contaminaÃÃo por metais pesados. Os objetivos principais desta pesquisa foram obter anÃlises: bacteriolÃgica, dos elementos maiores e menores, os primeiros dados sobre metais traÃos (Al, Ba, Cr, Ni, Mn e Pb) do municÃpio, isÃtopos de O18, balanÃo hÃdrico e vulnerabilidade. A metodologia consistiu na coletada de 21 amostras em trÃs campanhas, abrangendo perÃodos de estiagem e chuva, entre os anos de 2012 e 2013. As tÃcnicas empregadas corresponderam a mÃtodos potenciomÃtricos, espectrofotomÃtricos, titulomÃtricos, espectrometria de absorÃÃo atÃmica e de contagem em placa, basicamente, referenciadas pelo Standard Methods e, classificadas segundo os padrÃes da ResoluÃÃo no357/05 do CONAMA e da Portaria no 2914/11, do MinistÃrio da SaÃde. Segundo interpretaÃÃo analÃtica, detectaram-se bactÃrias coliformes na segunda e terceira campanhas; O pH das amostras estiveram entre 6,1 â 8,5, exceto para o poÃo 9 (pH=3,9), cuja acidez contribuiu para altos Ãndices do alumÃnio neste ponto; a condutividade variou entre 307 e 5940 ÂS/cm; as Ãguas se classificaram como Cloretadas SÃdicas; estÃo acima do padrÃo de potabilidade os seguintes teores: cloreto, em 33% das amostras; STD, < 62%; turbidez, 70%; nitrato, mÃdia de 33%; e, o ferro, em 19%. Encontrou-se a presenÃa de alumÃnio, bÃrio, chumbo, manganÃs e nÃquel, nas amostras. Segundo O18, no rio hà influÃncia marcante da evaporaÃÃo, inclusive de tanques de carcinicultura e, que alguns poÃos captam Ãgua de aquÃfero profundo e, outros da mistura entre aquÃfero, rio e chuvas, nÃo acompanhando a variaÃÃo sazonal. O balanÃo hÃdrico mostrou-se positivo para meses de alta pluviometria, mantendo-se o dÃficit hÃdrico para os outros meses do ano; Classificou-se o aquÃfero como de mÃdia a alta vulnerabilidade à contaminaÃÃo, pela metodologia GOD; Concluiu-se que a maioria dos poÃos continua apresentando resquÃcios de intervenÃÃo antrÃpica, inclusive da carcinicultura, sendo imprÃpria a sua potabilidade pelo risco de trazer prejuÃzos ao organismo.