Por um Teatro do Devir: A criaÃÃo em processo no diÃlogo da Trupe Motim com o Teatro de Tadeusz Kantor

• Autor(a) principal: Josà FlÃvio GonÃalves da Fonseca
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=16388
• topic: Processualidade; Tadeusz Kantor; Trupe Motim; Processuality; Tadeusz Kantor; Trupe Motim; ARTES

A seguinte dissertaÃÃo se apresenta enquanto um registro de um rastro de passagem em uma experimentaÃÃo que se dà no Ãmbito da processualidade na criaÃÃo cÃnica. A investigaÃÃo aqui proposta parte do diÃlogo traÃado entre o Teatro do artista PolonÃs Tadeusz Kantor e o coletivo de artistas da cidade de QuixerÃ, CearÃ, denominado Trupe Motim. Para tanto este diÃlogo se efetivou a partir da percepÃÃo à respeito do carÃter processual presente na poÃtica de Tadeusz Kantor que serviu enquanto disparo para a realizaÃÃo de um trabalho de criaÃÃo junto à Trupe Motim. No percurso do processo de pesquisa, problematizou-se o ato de ensaiar, trazendo enquanto discussÃo este como mÃtodo de pesquisa, tensionando a relaÃÃo da pesquisa em arte, ou seja, o prÃprio processo enquanto mÃtodo de pesquisa em contraponto aos mÃtodos da pesquisa clÃssica. Desse modo, o percurso traÃado neste trabalho, tem como questÃo a relaÃÃo da arte em seu aspecto autorreferencial, trazendo para a discussÃo, a dinÃmica dos fluxos molar e molecular, a partir do referencial da filosofia de Deleuze & Gattari. Desta forma, o experimento efetuado se dà na perspectiva do jogo entre os fluxos molar e molecular, uma vez que questiona a ideia de obra de arte acabada e busca trabalhar na ideia de uma obra que se realiza em seu aspecto processual e nesse sentido, se abre para a realizaÃÃo cÃnica enquanto uma construÃÃo em devir. Estes aspectos acima descritos se mostram inclusive na prÃpria apresentaÃÃo desta dissertaÃÃo que joga com a quebra da normatizaÃÃo, uma vez que propÃe uma leitura que se estabelece em meio Ãs possibilidades do acaso, se dando, portanto, tambÃm em uma leitura em processo.