Estudo das alteraÃÃes da contratilidade de anÃis de traquÃia isolada de ratos em resposta ao carbacol e ao potÃssio apÃs treinamento fÃsico.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Luciana Dias Belchior
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5151
Resumo: A presente pesquisa visou determinar a contratilidade do mÃsculo liso traqueal de ratos submetidos a exercÃcio leve de curto prazo, ou seja, treinados 1h ou prÃ-treinados e posteriormente exercitados por 1, 5 e 10 hs (PT1, PT5 e PT10, respectivamente), bem como de animais sensibilizados com OVA, submetidos ao exercÃcio por 5hs e posteriormente desafiados, com o objetivo de verificar as alteraÃÃes causadas pelo exercÃcio neste mÃsculo determinando tambÃm a interferÃncia da broncoprovocaÃÃo antigÃnica sobre a contratilidade traqueal de animais previamente exercitados. Para a realizaÃÃo da pesquisa, ratos machos (250-350g) foram submetidos a diferentes protocolos de nado, por 1, 5 e 10hs, sendo um grupo submetido à sensibilizaÃÃo com OVA e, 21 dias depois, desafiados em intervalos de 15 minutos atravÃs da inalaÃÃo do antÃgeno sensibilizante (grupo S/D). No grupo sensibilizado e submetido ao exercÃcio, este Ãltimo foi realizado durante 5 dias antes do desafio (grupo S/E prà desafio). O sacrifÃcio dos animais ocorreu 30 min apÃs a sessÃo de nado ou 24 horas apÃs o desafio antigÃnico no caso dos animais submetidos ao modelo de asma. Os ratos sedentÃrios nÃo foram submetidos a nenhum treino. Os controles do grupo asma inalaram apenas o veÃculo (NaCl 0,9%). Para os experimentos in vitro a traquÃia foi removida e montada em cuba para ÃrgÃo isolado contendo 5ml de soluÃÃo Tyrod (mantida a 37  0,5 ÂC) e aerada com mistura de O2. Foram confeccionadas curvas concentraÃÃo-efeito (CCE) para carbacol e cloreto de potÃssio. Os resultados mostraram que o pD2 nÃo apresentou valores significativos nos grupos em estudo, exceto em PT5 e PT10, ambos em relaÃÃo ao grupo PT1. A resposta mÃxima (%) apresentou valores significativamente crescentes e maiores nos grupos PT1 (107,62  3,57),PT5 (116,35  0,54) e PT10 (123,50  2,59) em relaÃÃo ao grupo sedentÃrio (82,70  5,90), quando o carbacol foi utilizado como estÃmulo contrÃtil. SituaÃÃo semelhante ocorreu nos grupos PT1 (105,19 Â1,12), PT5 (112,02  1,44) e PT10 (119,56  0,95) em relaÃÃo ao grupo sedentÃrio (90,45  2,22), para o potÃssio e nos grupos S/D (100,74  4,79) e S/E prÃ-desafio (109,09 Â3,68) em relaÃÃo ao grupo sensibilizado (82,69 Â5,90) para o carbacol, e nos grupos S/D (105,50  2,37) e S/E prÃ-desafio (115,05  1,96) em relaÃÃo ao grupo sensibilizado (93,11  3,58). Para verificar a participaÃÃo do Ãxido nÃtrico, acetilcolina e estresse oxidativo no mecanismo da aÃÃo prÃcontrÃtil da musculatura lisa traqueal induzida pelo exercÃcio foram determinados, respectivamente os nÃveis de nitrito, atividade da acetilcolinesterase (AChE) e espÃcies reativas ao Ãcido tiobarbitÃrico (TBARs) como uma maneira de determinar a peroxidaÃÃo lipÃdica. Os valores de nitrito foram significativos para o grupo PT5 em relaÃÃo aos grupos sedentÃrio e treinado 1h. Nos animais submetidos ao protocolo da asma ocorreu queda significativa dos nÃveis de nitrito nos grupos S/D e S/E prÃ-desafio. Ocorreu aumento da peroxidaÃÃo lipÃdica nos grupos PT1, PT5 e PT10 em relaÃÃo ao grupo sedentÃrio. Jà no grupo asmÃtico, os valores foram significativamente maiores nos grupos S/D e S/E prÃdesafio em relaÃÃo ao grupo controle. A atividade da AChE apresentou reduÃÃo significativa nos grupos PT1, PT5 e PT10 em relaÃÃo aos grupos sedentÃrio e treinado 1h. No grupo asmÃtico, tambÃm ocorreu reduÃÃo na atividade da AChE nos grupos S/D e S/E prÃ-desafio. Portanto, os resultados mostram que o exercÃcio a curto prazo aumenta a contratilidade da musculatura lisa traqueal isolada em ratos, para o carbacol e o potÃssio dos grupos em estudo; provavelmente com a participaÃÃo do Ãxido nÃtrico, acetilcolina e peroxidaÃÃo lipÃdica neste mecanismo prÃ-contrÃtil.
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Para a realizaÃÃo da pesquisa, ratos machos (250-350g) foram submetidos a diferentes protocolos de nado, por 1, 5 e 10hs, sendo um grupo submetido à sensibilizaÃÃo com OVA e, 21 dias depois, desafiados em intervalos de 15 minutos atravÃs da inalaÃÃo do antÃgeno sensibilizante (grupo S/D). No grupo sensibilizado e submetido ao exercÃcio, este Ãltimo foi realizado durante 5 dias antes do desafio (grupo S/E prà desafio). O sacrifÃcio dos animais ocorreu 30 min apÃs a sessÃo de nado ou 24 horas apÃs o desafio antigÃnico no caso dos animais submetidos ao modelo de asma. Os ratos sedentÃrios nÃo foram submetidos a nenhum treino. Os controles do grupo asma inalaram apenas o veÃculo (NaCl 0,9%). Para os experimentos in vitro a traquÃia foi removida e montada em cuba para ÃrgÃo isolado contendo 5ml de soluÃÃo Tyrod (mantida a 37  0,5 ÂC) e aerada com mistura de O2. Foram confeccionadas curvas concentraÃÃo-efeito (CCE) para carbacol e cloreto de potÃssio. Os resultados mostraram que o pD2 nÃo apresentou valores significativos nos grupos em estudo, exceto em PT5 e PT10, ambos em relaÃÃo ao grupo PT1. A resposta mÃxima (%) apresentou valores significativamente crescentes e maiores nos grupos PT1 (107,62  3,57),PT5 (116,35  0,54) e PT10 (123,50  2,59) em relaÃÃo ao grupo sedentÃrio (82,70  5,90), quando o carbacol foi utilizado como estÃmulo contrÃtil. SituaÃÃo semelhante ocorreu nos grupos PT1 (105,19 Â1,12), PT5 (112,02  1,44) e PT10 (119,56  0,95) em relaÃÃo ao grupo sedentÃrio (90,45  2,22), para o potÃssio e nos grupos S/D (100,74  4,79) e S/E prÃ-desafio (109,09 Â3,68) em relaÃÃo ao grupo sensibilizado (82,69 Â5,90) para o carbacol, e nos grupos S/D (105,50  2,37) e S/E prÃ-desafio (115,05  1,96) em relaÃÃo ao grupo sensibilizado (93,11  3,58). Para verificar a participaÃÃo do Ãxido nÃtrico, acetilcolina e estresse oxidativo no mecanismo da aÃÃo prÃcontrÃtil da musculatura lisa traqueal induzida pelo exercÃcio foram determinados, respectivamente os nÃveis de nitrito, atividade da acetilcolinesterase (AChE) e espÃcies reativas ao Ãcido tiobarbitÃrico (TBARs) como uma maneira de determinar a peroxidaÃÃo lipÃdica. Os valores de nitrito foram significativos para o grupo PT5 em relaÃÃo aos grupos sedentÃrio e treinado 1h. Nos animais submetidos ao protocolo da asma ocorreu queda significativa dos nÃveis de nitrito nos grupos S/D e S/E prÃ-desafio. Ocorreu aumento da peroxidaÃÃo lipÃdica nos grupos PT1, PT5 e PT10 em relaÃÃo ao grupo sedentÃrio. Jà no grupo asmÃtico, os valores foram significativamente maiores nos grupos S/D e S/E prÃdesafio em relaÃÃo ao grupo controle. A atividade da AChE apresentou reduÃÃo significativa nos grupos PT1, PT5 e PT10 em relaÃÃo aos grupos sedentÃrio e treinado 1h. No grupo asmÃtico, tambÃm ocorreu reduÃÃo na atividade da AChE nos grupos S/D e S/E prÃ-desafio. Portanto, os resultados mostram que o exercÃcio a curto prazo aumenta a contratilidade da musculatura lisa traqueal isolada em ratos, para o carbacol e o potÃssio dos grupos em estudo; provavelmente com a participaÃÃo do Ãxido nÃtrico, acetilcolina e peroxidaÃÃo lipÃdica neste mecanismo prÃ-contrÃtil.This work aimed to determine the contractility of tracheal smooth muscle of rats submitted to short-term light exercise, trained for 1h or pre-trained and, then, trained for 1, 5 and 10hs (PT1, PT5 and PT10, respectively), as well as, animals sensitized with OVA, submitted to exercise for 5hs and subsequently challenged, with the objective of verifying the changes caused by exercise in this muscle, also determining the interference of antigen bronchoprovocation on the contractility of tracheal smooth muscle of animals previously exercised. To conduct the study male rats (250-350g) were subjected to different protocols of swimming, by 1, 5 and 10hs, in addition to one group that was subjected to sensitization with OVA and 21 days later, challenged at intervals of 30 min through sensitizing antigen inhalation (group S/D). In the sensitized group submitted to exercise, this latter was held for 5 days before OVA challenge (group S/E pre-challenge). The animals were sacrificed 15 min after the swimming session or 24 hs after antigen challenge, in the case of rats submitted to asthma model. Sedentary rats were not subjected to any training session. Asthma control group inhaled only the vehicle (NaCl 0.9%). For in vitro experiments the trachea was removed and mounted in an isolated organ bath containing 5ml of Tyrode solution (maintained at 37  0.5 ÂC) and aerated with O2. Concentration-effect curves (CEC) were designed for carbachol and potassium chloride. The results showed that the pD2 values were not significant among the groups except in PT5 and PT10, both in relation to group PT1. The maximum response values were significantly increased and higher in the groups PT1 (107,62  3,57), PT5 (116,35  0,54) and PT10 (123,50  2,59) compared to the sedentary group (82.70  5,90), when carbachol was used as the contractile stimulus. A similar situation occurred in the groups PT1 (105,19  1,12), PT5 (112,02  1,44) and PT10 (119,56  0,95) as compared to the sedentary group (90,45  2,22), for potassium and S/D (100,74  4,79) and S/E pre-challenge groups (109,09  3,68) as compared to the sensibilized group (82,69  5,90) for carbachol, as well as, S/D (105,50  2,37) and S/E pre-challenge (115,05  1,96) groups when compared to the sensibilized one for potassium (93,11  3,58). To verify the involvement of nitric oxide, acetylcholine, and oxidative stress on the pro-contractile mechanism of the tracheal smooth muscle induced by exercise, nitrite levels, acetylcholinesterase (AChE) activity and thiobarbituric acid reactive species (TBARS), as a way of determining lipid peroxidation, were determined. Nitrite levels decreased in the PT5 group as compared to sedentary and 1h trained groups. In the animals subjected to the asthma protocol there was a significant decrease in the nitrite levels in the S/D and S/E prechallenge groups. An increase in lipid peroxidation occurred in the groups PT1, PT5 and PT10 in relation to the sedentary one. In the asthmatic group, the TBARS values were significantly higher in S/D and S/E pre-challenge groups as compared to the control one. The AChE activity showed a significant reduction in the groups PT1, PT5 and PT10 in relation to sedentary and 1h trained groups. The groups S/D and S/E pre-challenge also presented a decrease on AChE activity. Therefore, the results showed that short-term light exercise increases the tracheal smooth muscle contractility of the study groups, probably with the participation of nitric oxide, acetylcholine, and lipid peroxidation in this pro-contractile mechanism.FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5151application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:18:12Zmail@mail.com -
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dc.description.abstract.por.fl_txt_mv A presente pesquisa visou determinar a contratilidade do mÃsculo liso traqueal de ratos submetidos a exercÃcio leve de curto prazo, ou seja, treinados 1h ou prÃ-treinados e posteriormente exercitados por 1, 5 e 10 hs (PT1, PT5 e PT10, respectivamente), bem como de animais sensibilizados com OVA, submetidos ao exercÃcio por 5hs e posteriormente desafiados, com o objetivo de verificar as alteraÃÃes causadas pelo exercÃcio neste mÃsculo determinando tambÃm a interferÃncia da broncoprovocaÃÃo antigÃnica sobre a contratilidade traqueal de animais previamente exercitados. Para a realizaÃÃo da pesquisa, ratos machos (250-350g) foram submetidos a diferentes protocolos de nado, por 1, 5 e 10hs, sendo um grupo submetido à sensibilizaÃÃo com OVA e, 21 dias depois, desafiados em intervalos de 15 minutos atravÃs da inalaÃÃo do antÃgeno sensibilizante (grupo S/D). No grupo sensibilizado e submetido ao exercÃcio, este Ãltimo foi realizado durante 5 dias antes do desafio (grupo S/E prà desafio). O sacrifÃcio dos animais ocorreu 30 min apÃs a sessÃo de nado ou 24 horas apÃs o desafio antigÃnico no caso dos animais submetidos ao modelo de asma. Os ratos sedentÃrios nÃo foram submetidos a nenhum treino. Os controles do grupo asma inalaram apenas o veÃculo (NaCl 0,9%). Para os experimentos in vitro a traquÃia foi removida e montada em cuba para ÃrgÃo isolado contendo 5ml de soluÃÃo Tyrod (mantida a 37  0,5 ÂC) e aerada com mistura de O2. Foram confeccionadas curvas concentraÃÃo-efeito (CCE) para carbacol e cloreto de potÃssio. Os resultados mostraram que o pD2 nÃo apresentou valores significativos nos grupos em estudo, exceto em PT5 e PT10, ambos em relaÃÃo ao grupo PT1. A resposta mÃxima (%) apresentou valores significativamente crescentes e maiores nos grupos PT1 (107,62  3,57),PT5 (116,35  0,54) e PT10 (123,50  2,59) em relaÃÃo ao grupo sedentÃrio (82,70  5,90), quando o carbacol foi utilizado como estÃmulo contrÃtil. SituaÃÃo semelhante ocorreu nos grupos PT1 (105,19 Â1,12), PT5 (112,02  1,44) e PT10 (119,56  0,95) em relaÃÃo ao grupo sedentÃrio (90,45  2,22), para o potÃssio e nos grupos S/D (100,74  4,79) e S/E prÃ-desafio (109,09 Â3,68) em relaÃÃo ao grupo sensibilizado (82,69 Â5,90) para o carbacol, e nos grupos S/D (105,50  2,37) e S/E prÃ-desafio (115,05  1,96) em relaÃÃo ao grupo sensibilizado (93,11  3,58). Para verificar a participaÃÃo do Ãxido nÃtrico, acetilcolina e estresse oxidativo no mecanismo da aÃÃo prÃcontrÃtil da musculatura lisa traqueal induzida pelo exercÃcio foram determinados, respectivamente os nÃveis de nitrito, atividade da acetilcolinesterase (AChE) e espÃcies reativas ao Ãcido tiobarbitÃrico (TBARs) como uma maneira de determinar a peroxidaÃÃo lipÃdica. Os valores de nitrito foram significativos para o grupo PT5 em relaÃÃo aos grupos sedentÃrio e treinado 1h. Nos animais submetidos ao protocolo da asma ocorreu queda significativa dos nÃveis de nitrito nos grupos S/D e S/E prÃ-desafio. Ocorreu aumento da peroxidaÃÃo lipÃdica nos grupos PT1, PT5 e PT10 em relaÃÃo ao grupo sedentÃrio. Jà no grupo asmÃtico, os valores foram significativamente maiores nos grupos S/D e S/E prÃdesafio em relaÃÃo ao grupo controle. A atividade da AChE apresentou reduÃÃo significativa nos grupos PT1, PT5 e PT10 em relaÃÃo aos grupos sedentÃrio e treinado 1h. No grupo asmÃtico, tambÃm ocorreu reduÃÃo na atividade da AChE nos grupos S/D e S/E prÃ-desafio. Portanto, os resultados mostram que o exercÃcio a curto prazo aumenta a contratilidade da musculatura lisa traqueal isolada em ratos, para o carbacol e o potÃssio dos grupos em estudo; provavelmente com a participaÃÃo do Ãxido nÃtrico, acetilcolina e peroxidaÃÃo lipÃdica neste mecanismo prÃ-contrÃtil.
dc.description.abstract.eng.fl_txt_mv This work aimed to determine the contractility of tracheal smooth muscle of rats submitted to short-term light exercise, trained for 1h or pre-trained and, then, trained for 1, 5 and 10hs (PT1, PT5 and PT10, respectively), as well as, animals sensitized with OVA, submitted to exercise for 5hs and subsequently challenged, with the objective of verifying the changes caused by exercise in this muscle, also determining the interference of antigen bronchoprovocation on the contractility of tracheal smooth muscle of animals previously exercised. To conduct the study male rats (250-350g) were subjected to different protocols of swimming, by 1, 5 and 10hs, in addition to one group that was subjected to sensitization with OVA and 21 days later, challenged at intervals of 30 min through sensitizing antigen inhalation (group S/D). In the sensitized group submitted to exercise, this latter was held for 5 days before OVA challenge (group S/E pre-challenge). The animals were sacrificed 15 min after the swimming session or 24 hs after antigen challenge, in the case of rats submitted to asthma model. Sedentary rats were not subjected to any training session. Asthma control group inhaled only the vehicle (NaCl 0.9%). For in vitro experiments the trachea was removed and mounted in an isolated organ bath containing 5ml of Tyrode solution (maintained at 37 Â 0.5 ÂC) and aerated with O2. Concentration-effect curves (CEC) were designed for carbachol and potassium chloride. The results showed that the pD2 values were not significant among the groups except in PT5 and PT10, both in relation to group PT1. The maximum response values were significantly increased and higher in the groups PT1 (107,62 Â 3,57), PT5 (116,35 Â 0,54) and PT10 (123,50 Â 2,59) compared to the sedentary group (82.70 Â 5,90), when carbachol was used as the contractile stimulus. A similar situation occurred in the groups PT1 (105,19 Â 1,12), PT5 (112,02 Â 1,44) and PT10 (119,56 Â 0,95) as compared to the sedentary group (90,45 Â 2,22), for potassium and S/D (100,74 Â 4,79) and S/E pre-challenge groups (109,09 Â 3,68) as compared to the sensibilized group (82,69 Â 5,90) for carbachol, as well as, S/D (105,50 Â 2,37) and S/E pre-challenge (115,05 Â 1,96) groups when compared to the sensibilized one for potassium (93,11 Â 3,58). To verify the involvement of nitric oxide, acetylcholine, and oxidative stress on the pro-contractile mechanism of the tracheal smooth muscle induced by exercise, nitrite levels, acetylcholinesterase (AChE) activity and thiobarbituric acid reactive species (TBARS), as a way of determining lipid peroxidation, were determined. Nitrite levels decreased in the PT5 group as compared to sedentary and 1h trained groups. In the animals subjected to the asthma protocol there was a significant decrease in the nitrite levels in the S/D and S/E prechallenge groups. An increase in lipid peroxidation occurred in the groups PT1, PT5 and PT10 in relation to the sedentary one. In the asthmatic group, the TBARS values were significantly higher in S/D and S/E pre-challenge groups as compared to the control one. The AChE activity showed a significant reduction in the groups PT1, PT5 and PT10 in relation to sedentary and 1h trained groups. The groups S/D and S/E pre-challenge also presented a decrease on AChE activity. Therefore, the results showed that short-term light exercise increases the tracheal smooth muscle contractility of the study groups, probably with the participation of nitric oxide, acetylcholine, and lipid peroxidation in this pro-contractile mechanism.
description A presente pesquisa visou determinar a contratilidade do mÃsculo liso traqueal de ratos submetidos a exercÃcio leve de curto prazo, ou seja, treinados 1h ou prÃ-treinados e posteriormente exercitados por 1, 5 e 10 hs (PT1, PT5 e PT10, respectivamente), bem como de animais sensibilizados com OVA, submetidos ao exercÃcio por 5hs e posteriormente desafiados, com o objetivo de verificar as alteraÃÃes causadas pelo exercÃcio neste mÃsculo determinando tambÃm a interferÃncia da broncoprovocaÃÃo antigÃnica sobre a contratilidade traqueal de animais previamente exercitados. Para a realizaÃÃo da pesquisa, ratos machos (250-350g) foram submetidos a diferentes protocolos de nado, por 1, 5 e 10hs, sendo um grupo submetido à sensibilizaÃÃo com OVA e, 21 dias depois, desafiados em intervalos de 15 minutos atravÃs da inalaÃÃo do antÃgeno sensibilizante (grupo S/D). No grupo sensibilizado e submetido ao exercÃcio, este Ãltimo foi realizado durante 5 dias antes do desafio (grupo S/E prà desafio). O sacrifÃcio dos animais ocorreu 30 min apÃs a sessÃo de nado ou 24 horas apÃs o desafio antigÃnico no caso dos animais submetidos ao modelo de asma. Os ratos sedentÃrios nÃo foram submetidos a nenhum treino. Os controles do grupo asma inalaram apenas o veÃculo (NaCl 0,9%). Para os experimentos in vitro a traquÃia foi removida e montada em cuba para ÃrgÃo isolado contendo 5ml de soluÃÃo Tyrod (mantida a 37  0,5 ÂC) e aerada com mistura de O2. Foram confeccionadas curvas concentraÃÃo-efeito (CCE) para carbacol e cloreto de potÃssio. Os resultados mostraram que o pD2 nÃo apresentou valores significativos nos grupos em estudo, exceto em PT5 e PT10, ambos em relaÃÃo ao grupo PT1. A resposta mÃxima (%) apresentou valores significativamente crescentes e maiores nos grupos PT1 (107,62  3,57),PT5 (116,35  0,54) e PT10 (123,50  2,59) em relaÃÃo ao grupo sedentÃrio (82,70  5,90), quando o carbacol foi utilizado como estÃmulo contrÃtil. SituaÃÃo semelhante ocorreu nos grupos PT1 (105,19 Â1,12), PT5 (112,02  1,44) e PT10 (119,56  0,95) em relaÃÃo ao grupo sedentÃrio (90,45  2,22), para o potÃssio e nos grupos S/D (100,74  4,79) e S/E prÃ-desafio (109,09 Â3,68) em relaÃÃo ao grupo sensibilizado (82,69 Â5,90) para o carbacol, e nos grupos S/D (105,50  2,37) e S/E prÃ-desafio (115,05  1,96) em relaÃÃo ao grupo sensibilizado (93,11  3,58). Para verificar a participaÃÃo do Ãxido nÃtrico, acetilcolina e estresse oxidativo no mecanismo da aÃÃo prÃcontrÃtil da musculatura lisa traqueal induzida pelo exercÃcio foram determinados, respectivamente os nÃveis de nitrito, atividade da acetilcolinesterase (AChE) e espÃcies reativas ao Ãcido tiobarbitÃrico (TBARs) como uma maneira de determinar a peroxidaÃÃo lipÃdica. Os valores de nitrito foram significativos para o grupo PT5 em relaÃÃo aos grupos sedentÃrio e treinado 1h. Nos animais submetidos ao protocolo da asma ocorreu queda significativa dos nÃveis de nitrito nos grupos S/D e S/E prÃ-desafio. Ocorreu aumento da peroxidaÃÃo lipÃdica nos grupos PT1, PT5 e PT10 em relaÃÃo ao grupo sedentÃrio. Jà no grupo asmÃtico, os valores foram significativamente maiores nos grupos S/D e S/E prÃdesafio em relaÃÃo ao grupo controle. A atividade da AChE apresentou reduÃÃo significativa nos grupos PT1, PT5 e PT10 em relaÃÃo aos grupos sedentÃrio e treinado 1h. No grupo asmÃtico, tambÃm ocorreu reduÃÃo na atividade da AChE nos grupos S/D e S/E prÃ-desafio. Portanto, os resultados mostram que o exercÃcio a curto prazo aumenta a contratilidade da musculatura lisa traqueal isolada em ratos, para o carbacol e o potÃssio dos grupos em estudo; provavelmente com a participaÃÃo do Ãxido nÃtrico, acetilcolina e peroxidaÃÃo lipÃdica neste mecanismo prÃ-contrÃtil.
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