A LouÃa de Barro no CÃrrego de Areia: tradiÃÃo, saberes e itinerÃrios.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Francisca Raimunda Nogueira Mendes
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=13803
Resumo: Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisA LouÃa de Barro no CÃrrego de Areia: tradiÃÃo, saberes e itinerÃrios.2009-06-26Ismael de Andrade Pordeus JÃnior20684592720CÃsar Barreira03413454315http://lattes.cnpq.br/2382723098584720Beatriz Maria Alasia de Heredia56219229720http://lattes.cnpq.br/9815437781554571Francisco Gilmar Cavalcante de Carvalho04545966349http://lattes.cnpq.br/858542918580740275641224391http://lattes.cnpq.br/6279132644504627Francisca Raimunda Nogueira MendesUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em SociologiaUFCBRLouceirasArtesanatoBarro PottersCraftsClaySOCIOLOGIAConselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgicoA teia de relaÃÃes sociais que constitui a produÃÃo artesanal de louÃa de barro do CÃrrego de Areia, localidade no municÃpio de Limoeiro do Norte, CE revela a interaÃÃo das louceiras com instituiÃÃes como a Central de Artesanato do Cearà (Ceart), alÃm das feiras e dos compradores avulsos mostrando os vÃnculos que elas tÃm com os poderes socialmente estabelecidos, ficiais, mas principalmente aponta para as polifonias existentes no interior do prÃprio lugar, onde questÃes de gÃnero, conflitos entre as famÃlias e interferÃncias de instituiÃÃes ultrapassam a dimensÃo fÃsica dos objetos. Fazer louÃa de barro nÃo à uma atividade que possa ser entendida apenas do ponto de vista comercial. Um olhar mais atento sobre o cotidiano da produÃÃo apresenta as visÃes de mundo, o imaginÃrio, os arranjos sociais, enfim, a arte de quem a faz. Enquanto modelam seus objetos, os artesÃos moldam as prÃprias vidas, num processo constante de criaÃÃo e recriaÃÃo de seu universo cultural particular. O dia obedece a uma continuidade de afazeres que sÃo organizados a partir das necessidades dos artesÃos, nÃo estando seu tempo subordinado ao relÃgio, como ocorre na produÃÃo industrial urbana. Portanto, a produÃÃo artesanal sà pode ser entendida se a consideramos como um palco de disputas por recursos pÃblicos, pelos bens materiais e, sobretudo, como pelos bens simbÃlicos, caracterizando assim uma luta pelo poder que à expressa no desenrolar do prÃprio cotidiano das louceiras. Apesar de serem conhecidas dentro e fora do CÃrrego de Areia, como âas louceirasâ, essas mulheres nÃo podem ser pensadas como uma categoria sÃ, que denote unidade, pois tÃm histÃrias de vida, visÃes de mundo e interesses diversos, que as impedem de estabelecem uma identidade Ãnica. A observaÃÃo no cotidiano e as falas revelaram que diferentes identidades, guiadas por diferentes redes de sociabilidade descritas anteriormente, que orientam a aÃÃo social diÃria das louceiras.http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=13803application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:27:05Zmail@mail.com -
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