Desempenho bioeconÃmico de ovinos alimentados com raÃÃes contendo farelo de mamona destoxificado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4362 |
Resumo: | Objetivou-se avaliar o efeito da substituiÃÃo do farelo de soja pelo farelo de mamona destoxificado sobre o consumo e o desempenho de ovinos. Foram utilizados 20 borregos, mestiÃos, machos, inteiros, com peso vivo mÃdio de 19,3  1,35 kg e idade mÃdia de 7 meses, e distribuÃdos aleatoriamente em quatro tratamentos de 0, 50, 75 ou 100% de substituiÃÃo, com base na matÃria seca. O volumoso utilizado foi o feno de capim-elefante. As raÃÃes foram fornecidas diariamente em duas refeiÃÃes, coletando-se no dia seguinte as sobras, que foram pesadas, mantendo-as em torno de 15%. O perÃodo experimental teve duraÃÃo de 70 dias, apÃs os quais os animais foram abatidos. Os ensaios experimentais foram realizados num delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e cinco repetiÃÃes (ovinos). Na avaliaÃÃo do comportamento ingestivo, as variÃveis: tempo de alimentaÃÃo, ruminaÃÃo, outras atividades, Ãcio, consumo de sal e ingestÃo de Ãgua foram afetadas pelos tratamentos e perÃodos do dia. A freqÃÃncia de micÃÃo e de defecaÃÃo foi afetada apenas pelos perÃodos do dia. No nÃmero de mastigaÃÃes merÃcicas por bolo ruminal observou-se inferioridade para 100% de substituiÃÃo. Na avaliaÃÃo do consumo e desempenho animal, nÃo houve diferenÃa para o ganho mÃdio diÃrio e nÃmero de dias para ganhar 12 kg. A anÃlise de regressÃo revelou efeito quadrÃtico para a conversÃo alimentar, apresentando um nÃvel biolÃgico Ãtimo de 59% de substituiÃÃo do farelo de soja pelo farelo de mamona destoxificado. NÃo houve diferenÃas significativas para os consumos de matÃria seca, fibra em detergente neutro, fibra em detergente Ãcido, hemicelulose e matÃria mineral (em g/animal x dia, % PV, e g/UTM). Observou-se menor consumo de extrato etÃreo para o nÃvel 75% de substituiÃÃo e de proteÃna bruta nos nÃveis 50 e 75% de substituiÃÃo. Na avaliaÃÃo da carcaÃa e dos seus nÃo componentes, nÃo foram observadas diferenÃas entre os nÃveis de substituiÃÃo para as variÃveis: peso vivo, peso vivo de abate, perdas devido ao jejum, peso da carcaÃa quente, peso da carcaÃa fria, perdas por resfriamento, comprimento da carcaÃa, perÃmetro da garupa, largura da garupa e grau de acabamento. A anÃlise de regressÃo revelou efeito quadrÃtico para rendimento verdadeiro e biolÃgico, apresentando um nÃvel biolÃgico Ãtimo de 100% de substituiÃÃo. Jà na avaliaÃÃo dos nÃo componentes da carcaÃa, nÃo foram observadas diferenÃas para as vÃsceras, trato gastrintestinal cheio, gastrintestinal vazio, ÃrgÃos genitais, cabeÃa e patas. Para a variÃvel pele, a anÃlise de regressÃo revelou efeito quadrÃtico, apresentando um nÃvel biolÃgico Ãtimo de 44% de substituiÃÃo. Quando se efetuou a anÃlise bioeconÃmica da alimentaÃÃo oferecida no experimento, verificou-se que nÃo houve diferenÃa para o ganho de peso total e eficiÃncia alimentar. A anÃlise de regressÃo revelou efeito quadrÃtico para a eficiÃncia alimentar, apresentando um nÃvel biolÃgico Ãtimo de 56% de substituiÃÃo do farelo de soja pelo farelo de mamona destoxificado. Nenhum dos tratamentos apresentou lucratividade; por outro lado, a margem bruta (R$/kg PV), margem lÃquida (R$/kg PV) e o lucro (R$/kg PV) obtido no nÃvel 0% de substituiÃÃo apresentaram resultado positivo para tais Ãndices, com valores de R$ 0,69/kg PV, R$ 0,66/kg PV e R$ 0,59/kg PV, respectivamente; quando o preÃo de venda do peso vivo foi de R$ 5,20. A substituiÃÃo de 100% do farelo de soja pelo farelo de mamona destoxificado nÃo altera substancialmente o comportamento ingestivo de borregos terminados em confinamento. O desempenho destes animais foi satisfatÃrio, tendo proporcionado melhor conversÃo alimentar no nÃvel de 59% de substituiÃÃo. As caracterÃsticas da carcaÃa e dos seus nÃo componentes nÃo foram afetadas pela utilizaÃÃo em atà 100% de substituiÃÃo, tendo a variÃvel pele apresentado um nÃvel biolÃgico Ãtimo de 44% de substituiÃÃo do farelo de soja pelo farelo de mamona destoxificado. PorÃm, a utilizaÃÃo do farelo de mamona destoxificado por autoclavagem em raÃÃes para a terminaÃÃo de borregos nÃo se apresenta como alternativa viÃvel para garantir lucro ao produtor, pois esta atividade sà seria viÃvel se o preÃo de venda do borrego fosse superior a R$ 9,25/kg PV |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisDesempenho bioeconÃmico de ovinos alimentados com raÃÃes contendo farelo de mamona destoxificadoBioeconÃmico performance of ovinos fed with rations I contend destoxificado bran of mamona2009-02-13Magno Josà Duarte CÃndido67745822300http://lattes.cnpq.br/7092837515750850Marco AurÃlio Delmondes Bomfim37626965353http://lattes.cnpq.br/2112250513482222Jorge Fernando Fuentes Zapata05802911387http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4787246Y983812938391http://lattes.cnpq.br/2822302485973748Marieta Maria Martins VieiraUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em ZootecniaUFCBRAnÃlise econÃmica CarcaÃa Comportamento ingestivo Subprodutos do biodieselEconomic analyse Carcass Ingestive behavior Biodiesel byproductsZOOTECNIAObjetivou-se avaliar o efeito da substituiÃÃo do farelo de soja pelo farelo de mamona destoxificado sobre o consumo e o desempenho de ovinos. Foram utilizados 20 borregos, mestiÃos, machos, inteiros, com peso vivo mÃdio de 19,3  1,35 kg e idade mÃdia de 7 meses, e distribuÃdos aleatoriamente em quatro tratamentos de 0, 50, 75 ou 100% de substituiÃÃo, com base na matÃria seca. O volumoso utilizado foi o feno de capim-elefante. As raÃÃes foram fornecidas diariamente em duas refeiÃÃes, coletando-se no dia seguinte as sobras, que foram pesadas, mantendo-as em torno de 15%. O perÃodo experimental teve duraÃÃo de 70 dias, apÃs os quais os animais foram abatidos. Os ensaios experimentais foram realizados num delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e cinco repetiÃÃes (ovinos). Na avaliaÃÃo do comportamento ingestivo, as variÃveis: tempo de alimentaÃÃo, ruminaÃÃo, outras atividades, Ãcio, consumo de sal e ingestÃo de Ãgua foram afetadas pelos tratamentos e perÃodos do dia. A freqÃÃncia de micÃÃo e de defecaÃÃo foi afetada apenas pelos perÃodos do dia. No nÃmero de mastigaÃÃes merÃcicas por bolo ruminal observou-se inferioridade para 100% de substituiÃÃo. Na avaliaÃÃo do consumo e desempenho animal, nÃo houve diferenÃa para o ganho mÃdio diÃrio e nÃmero de dias para ganhar 12 kg. A anÃlise de regressÃo revelou efeito quadrÃtico para a conversÃo alimentar, apresentando um nÃvel biolÃgico Ãtimo de 59% de substituiÃÃo do farelo de soja pelo farelo de mamona destoxificado. NÃo houve diferenÃas significativas para os consumos de matÃria seca, fibra em detergente neutro, fibra em detergente Ãcido, hemicelulose e matÃria mineral (em g/animal x dia, % PV, e g/UTM). Observou-se menor consumo de extrato etÃreo para o nÃvel 75% de substituiÃÃo e de proteÃna bruta nos nÃveis 50 e 75% de substituiÃÃo. 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A anÃlise de regressÃo revelou efeito quadrÃtico para a eficiÃncia alimentar, apresentando um nÃvel biolÃgico Ãtimo de 56% de substituiÃÃo do farelo de soja pelo farelo de mamona destoxificado. Nenhum dos tratamentos apresentou lucratividade; por outro lado, a margem bruta (R$/kg PV), margem lÃquida (R$/kg PV) e o lucro (R$/kg PV) obtido no nÃvel 0% de substituiÃÃo apresentaram resultado positivo para tais Ãndices, com valores de R$ 0,69/kg PV, R$ 0,66/kg PV e R$ 0,59/kg PV, respectivamente; quando o preÃo de venda do peso vivo foi de R$ 5,20. A substituiÃÃo de 100% do farelo de soja pelo farelo de mamona destoxificado nÃo altera substancialmente o comportamento ingestivo de borregos terminados em confinamento. O desempenho destes animais foi satisfatÃrio, tendo proporcionado melhor conversÃo alimentar no nÃvel de 59% de substituiÃÃo. As caracterÃsticas da carcaÃa e dos seus nÃo componentes nÃo foram afetadas pela utilizaÃÃo em atà 100% de substituiÃÃo, tendo a variÃvel pele apresentado um nÃvel biolÃgico Ãtimo de 44% de substituiÃÃo do farelo de soja pelo farelo de mamona destoxificado. PorÃm, a utilizaÃÃo do farelo de mamona destoxificado por autoclavagem em raÃÃes para a terminaÃÃo de borregos nÃo se apresenta como alternativa viÃvel para garantir lucro ao produtor, pois esta atividade sà seria viÃvel se o preÃo de venda do borrego fosse superior a R$ 9,25/kg PVTo evaluate the effect of substitution of soybean meal by detoxified castor meal on consumption and performance of sheep this research was carried out. Twenty crossbred lambs, male, whole, weighting 19.3  1.35 kg, averaging 7 months of age were randomly assigned to four treatments of 0, 50, 75 and 100% of substitution, on dry matter basis, were used the roughage used was elephant grass (Pennisetum purpureum Schum.) hay. The diets were balanced to be isonitrogenous and isocaloric, delivered in two daily meals, collecting the following day the leftovers, which were weighed, keeping them around 15%. The experiment lasted for 70 days, when animals were slaughtered. The experimental trials were conducted in a completely randomized design with four treatments and five repetitions. In the assessment of ingestive behavior, the parameters of feeding time, ruminating, other activities, leisure, consumption of salt and water intake were affected by treatments and periods of the day. The urination and defecation were affected only by time of day, in jaw movements per ruminal bolus there was inferior to 100% substitution. In the assessment of consumption and performance, there was a significant difference to the feed conversion, determining that the 50% level of substitution improved better performance of animals. However, there was no significant difference for average daily gain and number of days to reach 12 kg. The regression analysis showed a quadratic effect for the feed conversion, with a biological optimum level to 59% substitution of soybean meal by detoxified castor meal. There were no significant differences for the intake of dry matter, neutral detergent insoluble fiber, acid detergent insoluble fiber, hemicellulose and mineral matter (in g/animal x day, % BW, and g/UMS). There was less consumption of ether extract for the 75% level of substitution and crude protein levels in 50 and 75% for replacement. Related to carcass evaluation and non carcass components, no significantly differences were observed among the levels of substitution for the variables body weight, weight of slaughter, losses due to fasting, hot carcass weight, cold carcass weight, cooling losses, length of carcass, hip of perimeter, hip width and degree of resignation. The regression analysis showed a quadratic effect for real and biological yields, with a great organic level of 100% substitution. In non carcass components, no significantly differences were registered for viscera, full gastrointestinal tract, empty gastrointestinal tract, genitals, head and legs. For the variable skin, the regression analysis showed a quadratic effect, presenting a point of maximum at 44% for replacement. Castor bean meal can substitute 100% of soybean meal. The result of the economic analysis of food offered in the experiment, showed that none of the treatments were profitably. Moreover, considering the gross (US$/kg BW), net (US$/kg BW) and profit (US$/kg BW) margins obtained, it appeared that only the level of 0% substitution showed positive values for such indices (US$ 0.31/kg BW, US$ 0.29/kg BW and US$ 0.26/kg BW, respectively), when the selling price of live weight was of US$ 2.26. The replacement of up to 100% of soybean meal by detoxified castor meal do not alter significantly the ingestive behavior of lambs finished in feedlot. Detoxified castor bean meal shows potential for use as feed for sheep in termination, promoting lower consumption of crude protein with no change in average daily gain at 100% and good feed conversion, at 59% for replacement. The characteristics of the carcass and non carcass components were not affected by use in up to 100% of substitution, and the variable skin presented a biological level optimum when the soybean meal was replaced in 44% by detoxified castor meal. The use of autoclave-detoxified castor meal in rations for termination of lambs is not presented as a good alternative to guarantee profits to the producer, as this activity would only be viable when the sale price of the lamb is higher than US$ 4.03/kg BWConselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4362application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:17:24Zmail@mail.com - |
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To evaluate the effect of substitution of soybean meal by detoxified castor meal on consumption and performance of sheep this research was carried out. Twenty crossbred lambs, male, whole, weighting 19.3 Â 1.35 kg, averaging 7 months of age were randomly assigned to four treatments of 0, 50, 75 and 100% of substitution, on dry matter basis, were used the roughage used was elephant grass (Pennisetum purpureum Schum.) hay. The diets were balanced to be isonitrogenous and isocaloric, delivered in two daily meals, collecting the following day the leftovers, which were weighed, keeping them around 15%. The experiment lasted for 70 days, when animals were slaughtered. The experimental trials were conducted in a completely randomized design with four treatments and five repetitions. In the assessment of ingestive behavior, the parameters of feeding time, ruminating, other activities, leisure, consumption of salt and water intake were affected by treatments and periods of the day. The urination and defecation were affected only by time of day, in jaw movements per ruminal bolus there was inferior to 100% substitution. In the assessment of consumption and performance, there was a significant difference to the feed conversion, determining that the 50% level of substitution improved better performance of animals. However, there was no significant difference for average daily gain and number of days to reach 12 kg. The regression analysis showed a quadratic effect for the feed conversion, with a biological optimum level to 59% substitution of soybean meal by detoxified castor meal. There were no significant differences for the intake of dry matter, neutral detergent insoluble fiber, acid detergent insoluble fiber, hemicellulose and mineral matter (in g/animal x day, % BW, and g/UMS). There was less consumption of ether extract for the 75% level of substitution and crude protein levels in 50 and 75% for replacement. Related to carcass evaluation and non carcass components, no significantly differences were observed among the levels of substitution for the variables body weight, weight of slaughter, losses due to fasting, hot carcass weight, cold carcass weight, cooling losses, length of carcass, hip of perimeter, hip width and degree of resignation. The regression analysis showed a quadratic effect for real and biological yields, with a great organic level of 100% substitution. In non carcass components, no significantly differences were registered for viscera, full gastrointestinal tract, empty gastrointestinal tract, genitals, head and legs. For the variable skin, the regression analysis showed a quadratic effect, presenting a point of maximum at 44% for replacement. Castor bean meal can substitute 100% of soybean meal. The result of the economic analysis of food offered in the experiment, showed that none of the treatments were profitably. Moreover, considering the gross (US$/kg BW), net (US$/kg BW) and profit (US$/kg BW) margins obtained, it appeared that only the level of 0% substitution showed positive values for such indices (US$ 0.31/kg BW, US$ 0.29/kg BW and US$ 0.26/kg BW, respectively), when the selling price of live weight was of US$ 2.26. The replacement of up to 100% of soybean meal by detoxified castor meal do not alter significantly the ingestive behavior of lambs finished in feedlot. Detoxified castor bean meal shows potential for use as feed for sheep in termination, promoting lower consumption of crude protein with no change in average daily gain at 100% and good feed conversion, at 59% for replacement. The characteristics of the carcass and non carcass components were not affected by use in up to 100% of substitution, and the variable skin presented a biological level optimum when the soybean meal was replaced in 44% by detoxified castor meal. The use of autoclave-detoxified castor meal in rations for termination of lambs is not presented as a good alternative to guarantee profits to the producer, as this activity would only be viable when the sale price of the lamb is higher than US$ 4.03/kg BW |
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Objetivou-se avaliar o efeito da substituiÃÃo do farelo de soja pelo farelo de mamona destoxificado sobre o consumo e o desempenho de ovinos. Foram utilizados 20 borregos, mestiÃos, machos, inteiros, com peso vivo mÃdio de 19,3  1,35 kg e idade mÃdia de 7 meses, e distribuÃdos aleatoriamente em quatro tratamentos de 0, 50, 75 ou 100% de substituiÃÃo, com base na matÃria seca. O volumoso utilizado foi o feno de capim-elefante. As raÃÃes foram fornecidas diariamente em duas refeiÃÃes, coletando-se no dia seguinte as sobras, que foram pesadas, mantendo-as em torno de 15%. O perÃodo experimental teve duraÃÃo de 70 dias, apÃs os quais os animais foram abatidos. Os ensaios experimentais foram realizados num delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e cinco repetiÃÃes (ovinos). Na avaliaÃÃo do comportamento ingestivo, as variÃveis: tempo de alimentaÃÃo, ruminaÃÃo, outras atividades, Ãcio, consumo de sal e ingestÃo de Ãgua foram afetadas pelos tratamentos e perÃodos do dia. A freqÃÃncia de micÃÃo e de defecaÃÃo foi afetada apenas pelos perÃodos do dia. No nÃmero de mastigaÃÃes merÃcicas por bolo ruminal observou-se inferioridade para 100% de substituiÃÃo. Na avaliaÃÃo do consumo e desempenho animal, nÃo houve diferenÃa para o ganho mÃdio diÃrio e nÃmero de dias para ganhar 12 kg. A anÃlise de regressÃo revelou efeito quadrÃtico para a conversÃo alimentar, apresentando um nÃvel biolÃgico Ãtimo de 59% de substituiÃÃo do farelo de soja pelo farelo de mamona destoxificado. NÃo houve diferenÃas significativas para os consumos de matÃria seca, fibra em detergente neutro, fibra em detergente Ãcido, hemicelulose e matÃria mineral (em g/animal x dia, % PV, e g/UTM). Observou-se menor consumo de extrato etÃreo para o nÃvel 75% de substituiÃÃo e de proteÃna bruta nos nÃveis 50 e 75% de substituiÃÃo. Na avaliaÃÃo da carcaÃa e dos seus nÃo componentes, nÃo foram observadas diferenÃas entre os nÃveis de substituiÃÃo para as variÃveis: peso vivo, peso vivo de abate, perdas devido ao jejum, peso da carcaÃa quente, peso da carcaÃa fria, perdas por resfriamento, comprimento da carcaÃa, perÃmetro da garupa, largura da garupa e grau de acabamento. A anÃlise de regressÃo revelou efeito quadrÃtico para rendimento verdadeiro e biolÃgico, apresentando um nÃvel biolÃgico Ãtimo de 100% de substituiÃÃo. Jà na avaliaÃÃo dos nÃo componentes da carcaÃa, nÃo foram observadas diferenÃas para as vÃsceras, trato gastrintestinal cheio, gastrintestinal vazio, ÃrgÃos genitais, cabeÃa e patas. Para a variÃvel pele, a anÃlise de regressÃo revelou efeito quadrÃtico, apresentando um nÃvel biolÃgico Ãtimo de 44% de substituiÃÃo. Quando se efetuou a anÃlise bioeconÃmica da alimentaÃÃo oferecida no experimento, verificou-se que nÃo houve diferenÃa para o ganho de peso total e eficiÃncia alimentar. A anÃlise de regressÃo revelou efeito quadrÃtico para a eficiÃncia alimentar, apresentando um nÃvel biolÃgico Ãtimo de 56% de substituiÃÃo do farelo de soja pelo farelo de mamona destoxificado. Nenhum dos tratamentos apresentou lucratividade; por outro lado, a margem bruta (R$/kg PV), margem lÃquida (R$/kg PV) e o lucro (R$/kg PV) obtido no nÃvel 0% de substituiÃÃo apresentaram resultado positivo para tais Ãndices, com valores de R$ 0,69/kg PV, R$ 0,66/kg PV e R$ 0,59/kg PV, respectivamente; quando o preÃo de venda do peso vivo foi de R$ 5,20. A substituiÃÃo de 100% do farelo de soja pelo farelo de mamona destoxificado nÃo altera substancialmente o comportamento ingestivo de borregos terminados em confinamento. O desempenho destes animais foi satisfatÃrio, tendo proporcionado melhor conversÃo alimentar no nÃvel de 59% de substituiÃÃo. As caracterÃsticas da carcaÃa e dos seus nÃo componentes nÃo foram afetadas pela utilizaÃÃo em atà 100% de substituiÃÃo, tendo a variÃvel pele apresentado um nÃvel biolÃgico Ãtimo de 44% de substituiÃÃo do farelo de soja pelo farelo de mamona destoxificado. PorÃm, a utilizaÃÃo do farelo de mamona destoxificado por autoclavagem em raÃÃes para a terminaÃÃo de borregos nÃo se apresenta como alternativa viÃvel para garantir lucro ao produtor, pois esta atividade sà seria viÃvel se o preÃo de venda do borrego fosse superior a R$ 9,25/kg PV |
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2009 |
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