ExigÃncias energÃticas e proteÃcas de ovinos Santa InÃs em crescimento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4412 |
Resumo: | Este estudo foi conduzido com o objetivo de determinar a composiÃÃo corporal, exigÃncias energÃticas e protÃicas de mantenÃa e ganho de peso, eficiÃncias de utilizaÃÃo da energia metabolizÃvel para mantenÃa (km) e ganho de peso (kg), bem como para a avaliaÃÃo do modelo Small Ruminant Nutrition System â SRNS, em predizer o consumo de matÃria seca (CMS) e ganho de peso corporal (GPC) de ovinos Santa InÃs em crescimento. Utilizaram-se 24 ovinos Santa InÃs em crescimento, nÃo-castrados, com idade e peso corporal (PC) mÃdio de 50 dias e 13,00  0,56 kg. ApÃs um perÃodo de adaptaÃÃo de 10 dias, quatro animais foram abatidos para serem utilizados como referÃncia para as estimativas do peso do corpo vazio (PCVZ) e da composiÃÃo corporal inicial dos demais. Os animais remanescentes foram distribuÃdos em um delineamento em blocos casualizados sendo os tratamentos, raÃÃes contendo diferentes nÃveis de energia metabolizÃvel (2,08; 2,28; 2,47 e 2,69 Mcal/kg MS), com cinco repetiÃÃes. Os animais foram alimentados à vontade atà atingir o peso de abate de 28 kg. O requerimento lÃquido de energia para mantenÃa (kcal/kg PCVZ0,75/dia) foi estimado extrapolando-se a equaÃÃo de regressÃo do logaritmo da produÃÃo de calor, em funÃÃo do consumo de energia metabolizÃvel (CEM) para o nÃvel zero de ingestÃo de EM. A excreÃÃo diÃria de N foi estimada extrapolando a equaÃÃo de regressÃo de consumo de N (g/kg PC0,75/dia) em funÃÃo da retenÃÃo de N (g/kg PC0,75/dia), para o consumo zero, o intercepto negativo do eixo Y foi considerado como as perdas endÃgenas de nitrogÃnio. Foram ajustadas equaÃÃes de regressÃo do logaritmo do conteÃdo de gordura, energia e proteÃna em funÃÃo do logaritmo do PCVZ dos animais. As derivadas dessas equaÃÃes permitiram a estimativa das exigÃncias energÃticas e protÃicas lÃquidas para ganho de peso de corpo vazio (GPCVZ). A km e kg foram estimadas pelas equaÃÃes preconizadas pelo Agricultural and Food Research Council â AFRC (1993) e conforme Harris (1970). Para validaÃÃo do modelo SRNS, utilizouse os CMS e GPC observado e predito pelo modelo para cada um dos animais experimentais, os inputs do modelo foram dados referentes a cada animal individualmente como peso corporal (PC) e CMS observado e tambÃm dados relativos à composiÃÃo bromatolÃgica das dietas e condiÃÃes ambientais. A validaÃÃo foi realizada atravÃs do ajuste de modelo de regressÃo linear simples entre os valores preditos e observados. O requisito energÃtico lÃquido de mantenÃa foi de 50,72 kcal/kg PCVZ0,75/dia. A excreÃÃo diÃria de N foi estimada em 277 mg/kg PC0,75/dia e a exigÃncia de proteÃna lÃquida para mantenÃa (PLm) em 1,73 g/kg PC0,75/dia. O conteÃdo de energia e gordura no PCVZ dos animais aumentou de 1,91 e 85,18 para 2,78 Mcal/kg PCVZ e 221,23 g/kg PCVZ respectivamente, quando os animais aumentaram de 15 para 30 kg PC. O conteÃdo de proteÃna no PCVZ dos animais diminui de 157,83 para 144,33 g/kg PCVZ quando os animais aumentaram o peso corporal de 15 para 30 kg, respectivamente. As quantidades de gordura e energia no ganho aumentaram com o aumento do PC dos animais. A exigÃncia de energia lÃquida para ganho de peso de corpo vazio aumentou de 2,94 para 4,28 Mcal/kg GPCVZ para pesos de 15 a 30 kg, respectivamente. A quantidade de proteÃna depositada no ganho diminuiu com o aumento do PC dos animais passando de 137,47 para 125,71 g/kg GPCVZ com o aumento do peso corporal de 15 para 30 kg, respectivamente. A km estimada foi de 0,71. Quando se utiliza a equaÃÃo do AFRC (1993), que sugere a estimaÃÃo da km a partir da metabolizabilidade (qm) da dieta, os valores apresentaram-se superiores para todas as dietas, variando de 0,68 a 0,73 para a dieta com concentraÃÃo de EM de 2,08 a 2,69 Mcal/kg MS respectivamente. A eficiÃncia de utilizaÃÃo da EM para ganho (kg), apresentou-se inversamente proporcional ao aumento da concentraÃÃo da EM na dieta, variando de 0,52 a 0,28 para as dietas contendo 2,08 a 2,69 Mcal/kg MS. As exigÃncias de energia dietÃticas totais aumentaram com o aumento do PC dentro de uma mesma faixa de ganho. A exigÃncia de proteÃna metabolizÃvel total de um animal de 20 kg de PC e ganhando 200 g/dia à de 52,64 g/dia, valor 34% inferior ao preconizado pelo NRC (2007) de 71 g/dia. O CMS predito pelo modelo SRNS nÃo diferiu (P≤ 0,05) estatisticamente do observado, entretanto o modelo superestimou em 5,18% o GPC. O presente trabalho vem colaborar para a construÃÃo de um banco de dados, que futuramente poderà ser condensado a diversos outros em um modelo de prediÃÃo de desempenho e planejamento alimentar, sendo Ãtil na formulaÃÃo de raÃÃes mais economicamente viÃveis para ovinos criados no Nordeste brasileiro |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisExigÃncias energÃticas e proteÃcas de ovinos Santa InÃs em crescimentoEnergy and protein requirements for Santa InÃs sheep in growth 2009-07-24ElzÃnia Sales Pereira66613965634http://lattes.cnpq.br/4011686548866427Arturo Bernardo Selaive Villarroel20598351000http://lattes.cnpq.br/263576402782113Maria Socorro de Souza Carneiro07327307320http://lattes.cnpq.br/6312138252500734Magno Josà Duarte CÃndido67745822300http://lattes.cnpq.br/7092837515750850Pedro Veiga Rodrigues Paulino03472902647http://lattes.cnpq.br/792307016196760462015419349http://lattes.cnpq.br/0327858156318135Josà Gilson Louzada Regadas FilhoUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em ZootecniaUFCBRComposiÃÃo corporal MantenÃa Ganho de peso corporal ExigÃncias energÃticas e protÃicasCorporal composition Maintenance Profit of corporal weight Energy and proteinic requirementsZOOTECNIAEste estudo foi conduzido com o objetivo de determinar a composiÃÃo corporal, exigÃncias energÃticas e protÃicas de mantenÃa e ganho de peso, eficiÃncias de utilizaÃÃo da energia metabolizÃvel para mantenÃa (km) e ganho de peso (kg), bem como para a avaliaÃÃo do modelo Small Ruminant Nutrition System â SRNS, em predizer o consumo de matÃria seca (CMS) e ganho de peso corporal (GPC) de ovinos Santa InÃs em crescimento. Utilizaram-se 24 ovinos Santa InÃs em crescimento, nÃo-castrados, com idade e peso corporal (PC) mÃdio de 50 dias e 13,00  0,56 kg. ApÃs um perÃodo de adaptaÃÃo de 10 dias, quatro animais foram abatidos para serem utilizados como referÃncia para as estimativas do peso do corpo vazio (PCVZ) e da composiÃÃo corporal inicial dos demais. Os animais remanescentes foram distribuÃdos em um delineamento em blocos casualizados sendo os tratamentos, raÃÃes contendo diferentes nÃveis de energia metabolizÃvel (2,08; 2,28; 2,47 e 2,69 Mcal/kg MS), com cinco repetiÃÃes. Os animais foram alimentados à vontade atà atingir o peso de abate de 28 kg. O requerimento lÃquido de energia para mantenÃa (kcal/kg PCVZ0,75/dia) foi estimado extrapolando-se a equaÃÃo de regressÃo do logaritmo da produÃÃo de calor, em funÃÃo do consumo de energia metabolizÃvel (CEM) para o nÃvel zero de ingestÃo de EM. A excreÃÃo diÃria de N foi estimada extrapolando a equaÃÃo de regressÃo de consumo de N (g/kg PC0,75/dia) em funÃÃo da retenÃÃo de N (g/kg PC0,75/dia), para o consumo zero, o intercepto negativo do eixo Y foi considerado como as perdas endÃgenas de nitrogÃnio. Foram ajustadas equaÃÃes de regressÃo do logaritmo do conteÃdo de gordura, energia e proteÃna em funÃÃo do logaritmo do PCVZ dos animais. As derivadas dessas equaÃÃes permitiram a estimativa das exigÃncias energÃticas e protÃicas lÃquidas para ganho de peso de corpo vazio (GPCVZ). A km e kg foram estimadas pelas equaÃÃes preconizadas pelo Agricultural and Food Research Council â AFRC (1993) e conforme Harris (1970). Para validaÃÃo do modelo SRNS, utilizouse os CMS e GPC observado e predito pelo modelo para cada um dos animais experimentais, os inputs do modelo foram dados referentes a cada animal individualmente como peso corporal (PC) e CMS observado e tambÃm dados relativos à composiÃÃo bromatolÃgica das dietas e condiÃÃes ambientais. A validaÃÃo foi realizada atravÃs do ajuste de modelo de regressÃo linear simples entre os valores preditos e observados. O requisito energÃtico lÃquido de mantenÃa foi de 50,72 kcal/kg PCVZ0,75/dia. A excreÃÃo diÃria de N foi estimada em 277 mg/kg PC0,75/dia e a exigÃncia de proteÃna lÃquida para mantenÃa (PLm) em 1,73 g/kg PC0,75/dia. O conteÃdo de energia e gordura no PCVZ dos animais aumentou de 1,91 e 85,18 para 2,78 Mcal/kg PCVZ e 221,23 g/kg PCVZ respectivamente, quando os animais aumentaram de 15 para 30 kg PC. O conteÃdo de proteÃna no PCVZ dos animais diminui de 157,83 para 144,33 g/kg PCVZ quando os animais aumentaram o peso corporal de 15 para 30 kg, respectivamente. As quantidades de gordura e energia no ganho aumentaram com o aumento do PC dos animais. A exigÃncia de energia lÃquida para ganho de peso de corpo vazio aumentou de 2,94 para 4,28 Mcal/kg GPCVZ para pesos de 15 a 30 kg, respectivamente. A quantidade de proteÃna depositada no ganho diminuiu com o aumento do PC dos animais passando de 137,47 para 125,71 g/kg GPCVZ com o aumento do peso corporal de 15 para 30 kg, respectivamente. A km estimada foi de 0,71. Quando se utiliza a equaÃÃo do AFRC (1993), que sugere a estimaÃÃo da km a partir da metabolizabilidade (qm) da dieta, os valores apresentaram-se superiores para todas as dietas, variando de 0,68 a 0,73 para a dieta com concentraÃÃo de EM de 2,08 a 2,69 Mcal/kg MS respectivamente. A eficiÃncia de utilizaÃÃo da EM para ganho (kg), apresentou-se inversamente proporcional ao aumento da concentraÃÃo da EM na dieta, variando de 0,52 a 0,28 para as dietas contendo 2,08 a 2,69 Mcal/kg MS. As exigÃncias de energia dietÃticas totais aumentaram com o aumento do PC dentro de uma mesma faixa de ganho. A exigÃncia de proteÃna metabolizÃvel total de um animal de 20 kg de PC e ganhando 200 g/dia à de 52,64 g/dia, valor 34% inferior ao preconizado pelo NRC (2007) de 71 g/dia. O CMS predito pelo modelo SRNS nÃo diferiu (P≤ 0,05) estatisticamente do observado, entretanto o modelo superestimou em 5,18% o GPC. O presente trabalho vem colaborar para a construÃÃo de um banco de dados, que futuramente poderà ser condensado a diversos outros em um modelo de prediÃÃo de desempenho e planejamento alimentar, sendo Ãtil na formulaÃÃo de raÃÃes mais economicamente viÃveis para ovinos criados no Nordeste brasileiroThis study was conducted to evaluate the influence of four concentrations of metabolizable energy in the diet of Santa InÃs sheep in growing. Body composition, energy and protein requirements, efficiency of utilization of metabolizable energy for maintenance (km) and gain (kg), and evaluation of Small Ruminant Nutrition System - SRNS model in predicting dry matter intake (DMI) and average daily gain (ADG) were studied. Twenty-four Santa InÃs sheep, non-castrated, with age of 50 days and average body weight of 13.00  0.56 kg were used. After an adaptation period of 10 days, four reference animals were slaughtered to estimate the initial empty body weight (EBW) and body composition of the others animals. The remaining animals were distributed in a randomized block design with the treatment consisting of diets containing different concentrations of metabolizable energy (2.08, 2.28, 2.47 and 2.69 Mcal/kg of DM), with five replicates. The animals were fed until reach the slaughter weight of 28 kg. The net energy requirements for maintenance (kcal/kg EBW0.75/day) were estimated extrapolating the regression equation of heat production (HP) logarithm, in function of the metabolizable energy intake (MEI) to the zero level of MEI. The N daily excretion was estimated extrapolating regression equations of N consumption (g/kg BW0.75/day) in function of the N retention (g/kg BW0.75/day) for the zero consumption level, the negative intercept of the Y axis was considered as the endogenous N losses. Regression equations were adjusted between the logarithm of the fat, protein and energy contents and the logarithm of EBW. The derivatives of these equations enabled the estimation of net energy and protein for the gain of empty body weight (EBWG). The km and kg were estimated by the equations recommended by the Agricultural and Food Research Council - AFRC (1993)and by Harris (1970). Validation of SRNS model used the DMI and ADG observed and predicted by the model for each of the experimental animals. Model inputs were given for each animal individually as BW, DMI observed and also data of chemical composition of diets and environmental conditions. Validation was performed by using a model of simple linear regression between the predicted and observed values. The net energy requirement for maintenance was 50.72 kcal/kg EBW0.75/day. The N daily excretion was estimated at 277 mg/kg BW0.75/day and the net protein requirement for maintenance (NPm) at 1.73 g/kg BW0.75/day. The contents of energy and fat in EBW of animals increased from 1.91 and 85.18 to 2.78 Mcal/kg and 221.23 g/kg of EBW respectively, when the animals increased from 15 to 30 kg of BW. The content of protein in EBW decreased from 157.83 to 144.33 g/kg of EBW when animals increased their BW from 15 to 30 kg, respectively. The fat and energy concentrations deposited in the EBWG increased as the animals elevated their BW. The net energy for EBWG increased from 2.94 to 4.28 Mcal/kg of EBWG for body weights of 15 and 30 kg, respectively. The protein deposited in the gain decreased from 137.47 to 125.71 g/kg of EBWG for animals with 15 to 30 kg, respectively. The km estimated was 0.71. The estimation of km from the metabolizability (qm) of the diet, suggested by the AFRC (1993) equations, varied from 0.68 to 0.73 for the diet with ME concentration from 2.08 to 2.69 Mcal/kg of DM, respectively. The efficiency of use of ME to gain (kg), showed to be inversely proportional to the increase of ME concentration in the diet, ranging from 0.52 to 0.28 for the diets containing 2.08 to 2.69 Mcal/kg of DM, respectively. The demands of total dietary energy increased with the elevation of BW within the same range of gain. The total metabolizable protein requirement of an animal of 20 kg of BW and a gain of 200 g/day is 52.64 g/day, about 34% lesser than the recommended by NRC (2007). The DMI predicted by the SRNS model did not differ (P≤ 0.05) from the DMI observed, but the model overestimated the ADG at 5.18%. The present work together to build a database, which in future could be condensed to several others in a predictive model of performance and food planning, is useful in formulating rations more economically viable to set up Santa InÃs sheepFundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do CearÃhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4412application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:17:27Zmail@mail.com - |
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Este estudo foi conduzido com o objetivo de determinar a composiÃÃo corporal, exigÃncias energÃticas e protÃicas de mantenÃa e ganho de peso, eficiÃncias de utilizaÃÃo da energia metabolizÃvel para mantenÃa (km) e ganho de peso (kg), bem como para a avaliaÃÃo do modelo Small Ruminant Nutrition System â SRNS, em predizer o consumo de matÃria seca (CMS) e ganho de peso corporal (GPC) de ovinos Santa InÃs em crescimento. Utilizaram-se 24 ovinos Santa InÃs em crescimento, nÃo-castrados, com idade e peso corporal (PC) mÃdio de 50 dias e 13,00  0,56 kg. ApÃs um perÃodo de adaptaÃÃo de 10 dias, quatro animais foram abatidos para serem utilizados como referÃncia para as estimativas do peso do corpo vazio (PCVZ) e da composiÃÃo corporal inicial dos demais. Os animais remanescentes foram distribuÃdos em um delineamento em blocos casualizados sendo os tratamentos, raÃÃes contendo diferentes nÃveis de energia metabolizÃvel (2,08; 2,28; 2,47 e 2,69 Mcal/kg MS), com cinco repetiÃÃes. Os animais foram alimentados à vontade atà atingir o peso de abate de 28 kg. O requerimento lÃquido de energia para mantenÃa (kcal/kg PCVZ0,75/dia) foi estimado extrapolando-se a equaÃÃo de regressÃo do logaritmo da produÃÃo de calor, em funÃÃo do consumo de energia metabolizÃvel (CEM) para o nÃvel zero de ingestÃo de EM. A excreÃÃo diÃria de N foi estimada extrapolando a equaÃÃo de regressÃo de consumo de N (g/kg PC0,75/dia) em funÃÃo da retenÃÃo de N (g/kg PC0,75/dia), para o consumo zero, o intercepto negativo do eixo Y foi considerado como as perdas endÃgenas de nitrogÃnio. Foram ajustadas equaÃÃes de regressÃo do logaritmo do conteÃdo de gordura, energia e proteÃna em funÃÃo do logaritmo do PCVZ dos animais. As derivadas dessas equaÃÃes permitiram a estimativa das exigÃncias energÃticas e protÃicas lÃquidas para ganho de peso de corpo vazio (GPCVZ). A km e kg foram estimadas pelas equaÃÃes preconizadas pelo Agricultural and Food Research Council â AFRC (1993) e conforme Harris (1970). Para validaÃÃo do modelo SRNS, utilizouse os CMS e GPC observado e predito pelo modelo para cada um dos animais experimentais, os inputs do modelo foram dados referentes a cada animal individualmente como peso corporal (PC) e CMS observado e tambÃm dados relativos à composiÃÃo bromatolÃgica das dietas e condiÃÃes ambientais. A validaÃÃo foi realizada atravÃs do ajuste de modelo de regressÃo linear simples entre os valores preditos e observados. O requisito energÃtico lÃquido de mantenÃa foi de 50,72 kcal/kg PCVZ0,75/dia. A excreÃÃo diÃria de N foi estimada em 277 mg/kg PC0,75/dia e a exigÃncia de proteÃna lÃquida para mantenÃa (PLm) em 1,73 g/kg PC0,75/dia. O conteÃdo de energia e gordura no PCVZ dos animais aumentou de 1,91 e 85,18 para 2,78 Mcal/kg PCVZ e 221,23 g/kg PCVZ respectivamente, quando os animais aumentaram de 15 para 30 kg PC. O conteÃdo de proteÃna no PCVZ dos animais diminui de 157,83 para 144,33 g/kg PCVZ quando os animais aumentaram o peso corporal de 15 para 30 kg, respectivamente. As quantidades de gordura e energia no ganho aumentaram com o aumento do PC dos animais. A exigÃncia de energia lÃquida para ganho de peso de corpo vazio aumentou de 2,94 para 4,28 Mcal/kg GPCVZ para pesos de 15 a 30 kg, respectivamente. A quantidade de proteÃna depositada no ganho diminuiu com o aumento do PC dos animais passando de 137,47 para 125,71 g/kg GPCVZ com o aumento do peso corporal de 15 para 30 kg, respectivamente. A km estimada foi de 0,71. Quando se utiliza a equaÃÃo do AFRC (1993), que sugere a estimaÃÃo da km a partir da metabolizabilidade (qm) da dieta, os valores apresentaram-se superiores para todas as dietas, variando de 0,68 a 0,73 para a dieta com concentraÃÃo de EM de 2,08 a 2,69 Mcal/kg MS respectivamente. A eficiÃncia de utilizaÃÃo da EM para ganho (kg), apresentou-se inversamente proporcional ao aumento da concentraÃÃo da EM na dieta, variando de 0,52 a 0,28 para as dietas contendo 2,08 a 2,69 Mcal/kg MS. As exigÃncias de energia dietÃticas totais aumentaram com o aumento do PC dentro de uma mesma faixa de ganho. A exigÃncia de proteÃna metabolizÃvel total de um animal de 20 kg de PC e ganhando 200 g/dia à de 52,64 g/dia, valor 34% inferior ao preconizado pelo NRC (2007) de 71 g/dia. O CMS predito pelo modelo SRNS nÃo diferiu (P≤ 0,05) estatisticamente do observado, entretanto o modelo superestimou em 5,18% o GPC. O presente trabalho vem colaborar para a construÃÃo de um banco de dados, que futuramente poderà ser condensado a diversos outros em um modelo de prediÃÃo de desempenho e planejamento alimentar, sendo Ãtil na formulaÃÃo de raÃÃes mais economicamente viÃveis para ovinos criados no Nordeste brasileiro |
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This study was conducted to evaluate the influence of four concentrations of metabolizable energy in the diet of Santa InÃs sheep in growing. Body composition, energy and protein requirements, efficiency of utilization of metabolizable energy for maintenance (km) and gain (kg), and evaluation of Small Ruminant Nutrition System - SRNS model in predicting dry matter intake (DMI) and average daily gain (ADG) were studied. Twenty-four Santa InÃs sheep, non-castrated, with age of 50 days and average body weight of 13.00 Â 0.56 kg were used. After an adaptation period of 10 days, four reference animals were slaughtered to estimate the initial empty body weight (EBW) and body composition of the others animals. The remaining animals were distributed in a randomized block design with the treatment consisting of diets containing different concentrations of metabolizable energy (2.08, 2.28, 2.47 and 2.69 Mcal/kg of DM), with five replicates. The animals were fed until reach the slaughter weight of 28 kg. The net energy requirements for maintenance (kcal/kg EBW0.75/day) were estimated extrapolating the regression equation of heat production (HP) logarithm, in function of the metabolizable energy intake (MEI) to the zero level of MEI. The N daily excretion was estimated extrapolating regression equations of N consumption (g/kg BW0.75/day) in function of the N retention (g/kg BW0.75/day) for the zero consumption level, the negative intercept of the Y axis was considered as the endogenous N losses. Regression equations were adjusted between the logarithm of the fat, protein and energy contents and the logarithm of EBW. The derivatives of these equations enabled the estimation of net energy and protein for the gain of empty body weight (EBWG). The km and kg were estimated by the equations recommended by the Agricultural and Food Research Council - AFRC (1993)and by Harris (1970). Validation of SRNS model used the DMI and ADG observed and predicted by the model for each of the experimental animals. Model inputs were given for each animal individually as BW, DMI observed and also data of chemical composition of diets and environmental conditions. Validation was performed by using a model of simple linear regression between the predicted and observed values. The net energy requirement for maintenance was 50.72 kcal/kg EBW0.75/day. The N daily excretion was estimated at 277 mg/kg BW0.75/day and the net protein requirement for maintenance (NPm) at 1.73 g/kg BW0.75/day. The contents of energy and fat in EBW of animals increased from 1.91 and 85.18 to 2.78 Mcal/kg and 221.23 g/kg of EBW respectively, when the animals increased from 15 to 30 kg of BW. The content of protein in EBW decreased from 157.83 to 144.33 g/kg of EBW when animals increased their BW from 15 to 30 kg, respectively. The fat and energy concentrations deposited in the EBWG increased as the animals elevated their BW. The net energy for EBWG increased from 2.94 to 4.28 Mcal/kg of EBWG for body weights of 15 and 30 kg, respectively. The protein deposited in the gain decreased from 137.47 to 125.71 g/kg of EBWG for animals with 15 to 30 kg, respectively. The km estimated was 0.71. The estimation of km from the metabolizability (qm) of the diet, suggested by the AFRC (1993) equations, varied from 0.68 to 0.73 for the diet with ME concentration from 2.08 to 2.69 Mcal/kg of DM, respectively. The efficiency of use of ME to gain (kg), showed to be inversely proportional to the increase of ME concentration in the diet, ranging from 0.52 to 0.28 for the diets containing 2.08 to 2.69 Mcal/kg of DM, respectively. The demands of total dietary energy increased with the elevation of BW within the same range of gain. The total metabolizable protein requirement of an animal of 20 kg of BW and a gain of 200 g/day is 52.64 g/day, about 34% lesser than the recommended by NRC (2007). The DMI predicted by the SRNS model did not differ (P≤ 0.05) from the DMI observed, but the model overestimated the ADG at 5.18%. The present work together to build a database, which in future could be condensed to several others in a predictive model of performance and food planning, is useful in formulating rations more economically viable to set up Santa InÃs sheep |
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Este estudo foi conduzido com o objetivo de determinar a composiÃÃo corporal, exigÃncias energÃticas e protÃicas de mantenÃa e ganho de peso, eficiÃncias de utilizaÃÃo da energia metabolizÃvel para mantenÃa (km) e ganho de peso (kg), bem como para a avaliaÃÃo do modelo Small Ruminant Nutrition System â SRNS, em predizer o consumo de matÃria seca (CMS) e ganho de peso corporal (GPC) de ovinos Santa InÃs em crescimento. Utilizaram-se 24 ovinos Santa InÃs em crescimento, nÃo-castrados, com idade e peso corporal (PC) mÃdio de 50 dias e 13,00  0,56 kg. ApÃs um perÃodo de adaptaÃÃo de 10 dias, quatro animais foram abatidos para serem utilizados como referÃncia para as estimativas do peso do corpo vazio (PCVZ) e da composiÃÃo corporal inicial dos demais. Os animais remanescentes foram distribuÃdos em um delineamento em blocos casualizados sendo os tratamentos, raÃÃes contendo diferentes nÃveis de energia metabolizÃvel (2,08; 2,28; 2,47 e 2,69 Mcal/kg MS), com cinco repetiÃÃes. Os animais foram alimentados à vontade atà atingir o peso de abate de 28 kg. O requerimento lÃquido de energia para mantenÃa (kcal/kg PCVZ0,75/dia) foi estimado extrapolando-se a equaÃÃo de regressÃo do logaritmo da produÃÃo de calor, em funÃÃo do consumo de energia metabolizÃvel (CEM) para o nÃvel zero de ingestÃo de EM. A excreÃÃo diÃria de N foi estimada extrapolando a equaÃÃo de regressÃo de consumo de N (g/kg PC0,75/dia) em funÃÃo da retenÃÃo de N (g/kg PC0,75/dia), para o consumo zero, o intercepto negativo do eixo Y foi considerado como as perdas endÃgenas de nitrogÃnio. Foram ajustadas equaÃÃes de regressÃo do logaritmo do conteÃdo de gordura, energia e proteÃna em funÃÃo do logaritmo do PCVZ dos animais. As derivadas dessas equaÃÃes permitiram a estimativa das exigÃncias energÃticas e protÃicas lÃquidas para ganho de peso de corpo vazio (GPCVZ). A km e kg foram estimadas pelas equaÃÃes preconizadas pelo Agricultural and Food Research Council â AFRC (1993) e conforme Harris (1970). Para validaÃÃo do modelo SRNS, utilizouse os CMS e GPC observado e predito pelo modelo para cada um dos animais experimentais, os inputs do modelo foram dados referentes a cada animal individualmente como peso corporal (PC) e CMS observado e tambÃm dados relativos à composiÃÃo bromatolÃgica das dietas e condiÃÃes ambientais. A validaÃÃo foi realizada atravÃs do ajuste de modelo de regressÃo linear simples entre os valores preditos e observados. O requisito energÃtico lÃquido de mantenÃa foi de 50,72 kcal/kg PCVZ0,75/dia. A excreÃÃo diÃria de N foi estimada em 277 mg/kg PC0,75/dia e a exigÃncia de proteÃna lÃquida para mantenÃa (PLm) em 1,73 g/kg PC0,75/dia. O conteÃdo de energia e gordura no PCVZ dos animais aumentou de 1,91 e 85,18 para 2,78 Mcal/kg PCVZ e 221,23 g/kg PCVZ respectivamente, quando os animais aumentaram de 15 para 30 kg PC. O conteÃdo de proteÃna no PCVZ dos animais diminui de 157,83 para 144,33 g/kg PCVZ quando os animais aumentaram o peso corporal de 15 para 30 kg, respectivamente. As quantidades de gordura e energia no ganho aumentaram com o aumento do PC dos animais. A exigÃncia de energia lÃquida para ganho de peso de corpo vazio aumentou de 2,94 para 4,28 Mcal/kg GPCVZ para pesos de 15 a 30 kg, respectivamente. A quantidade de proteÃna depositada no ganho diminuiu com o aumento do PC dos animais passando de 137,47 para 125,71 g/kg GPCVZ com o aumento do peso corporal de 15 para 30 kg, respectivamente. A km estimada foi de 0,71. Quando se utiliza a equaÃÃo do AFRC (1993), que sugere a estimaÃÃo da km a partir da metabolizabilidade (qm) da dieta, os valores apresentaram-se superiores para todas as dietas, variando de 0,68 a 0,73 para a dieta com concentraÃÃo de EM de 2,08 a 2,69 Mcal/kg MS respectivamente. A eficiÃncia de utilizaÃÃo da EM para ganho (kg), apresentou-se inversamente proporcional ao aumento da concentraÃÃo da EM na dieta, variando de 0,52 a 0,28 para as dietas contendo 2,08 a 2,69 Mcal/kg MS. As exigÃncias de energia dietÃticas totais aumentaram com o aumento do PC dentro de uma mesma faixa de ganho. A exigÃncia de proteÃna metabolizÃvel total de um animal de 20 kg de PC e ganhando 200 g/dia à de 52,64 g/dia, valor 34% inferior ao preconizado pelo NRC (2007) de 71 g/dia. O CMS predito pelo modelo SRNS nÃo diferiu (P≤ 0,05) estatisticamente do observado, entretanto o modelo superestimou em 5,18% o GPC. O presente trabalho vem colaborar para a construÃÃo de um banco de dados, que futuramente poderà ser condensado a diversos outros em um modelo de prediÃÃo de desempenho e planejamento alimentar, sendo Ãtil na formulaÃÃo de raÃÃes mais economicamente viÃveis para ovinos criados no Nordeste brasileiro |
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