Xiloglucanas e galactomananas de leguminosas: interaÃÃo com lectinas D-galactose-ligantes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PatrÃcia Gadelha de Castro Landim
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8583
Resumo: PolissacarÃdeos ocorrem em grandes quantidades nas sementes como componentes da parede celular ou como reserva. Dentre estes Ãltimos, incluem-se as xiloglucanas cotiledonÃrias e as galactomananas endospÃrmicas. As xiloglucanas apresentam uma cadeia principal de β-D-(1→4)-glucana ramificada com ligaÃÃes α-(1→6) por resÃduos D-xilopiranosÃdeos ou β-D-galactopiranosÃdeo-(1→2)-D-xilopiranosÃdeos, enquanto as galactomananas endospÃrmicas consistem em cadeias polimÃricas de resÃduos β-D-manopiranosil (1→4) ligados, substituÃdos em O-6 por unidades de α-D-galactopiranosil. O objetivo deste trabalho foi analisar a interaÃÃo de xiloglucanas e galactomananas com lectinas galactose-ligantes e, assim, sugerir o uso de tais polissacarÃdeos como alternativa barata e eficaz na preparaÃÃo de matrizes cromatogrÃficas para o isolamento e determinaÃÃo da especificidade anomÃrica de novas lectinas. Dessa forma, as interaÃÃes das lectinas das sementes de Artocarpus integrifolia (frutalina), Artocarpus incisa (jacalina), Ricinus communis (ricina) e Arachis hypogaea (PNA) com matrizes de xiloglucanas de sementes de Copaifera langsdorffii, Mucuna sloanei e Hymenaea courbaril (MC, MMu, MJ, respectivamente) e de galactomananas de Mimosa scabrella, Stryphnodendron barbatiman, Adenanthera pavonina e Dimorphandra mollis (MM, MS, MA; MD, respectivamente) foram analisadas. As galactomananas apresentaram melhor capacidade de retenÃÃo da jacalina (MA â 0,92 mg ; MM â 1,48 mg ; MD â0,88 mg ; MS â 0,83 mg) e da frutalina (MA â 0,99 mg ; MM â 1,09 mg ; MD â 0,94 mg ; MS â 0,85 mg), lectinas que possuem especificidade por α-D-galactose. Vale destacar que a galactomanana de M. scabrella apresentou melhor capacidade de retenÃÃo da lectinas testadas. Por outro lado a ricina, capaz de ligar-se aos dois anÃmeros, mas que se liga preferencialmente ao anÃmero β, teve maior massa retida nas colunas de xiloglucana (MMu â 2,17 mg ;MJ â 1,30 mg; MC â 2,83 mg). Houve diferenÃa nos perfis de retenÃÃo da PNA, que tambÃm se liga aos anÃmeros α e β da galactose, sendo que a melhor retenÃÃo foi na coluna contendo matriz de M. sloanei (0,12 mg). As colunas foram todas saturadas com extrato bruto a partir das farinhas das sementes, para que se utilizasse a capacidade mÃxima de retenÃÃo de cada matriz. Atividade hemaglutinante foi detectada em ambos os picos PI e PII. Para a ricina, atividade tÃxica foi realizada e detectada para todos os PII obtidos. Por meio de SDS-PAGE, a pureza de cada uma das lectinas foi confirmada. Diante dos resultados expostos, pode-se sugerir o uso de xiloglucanas e galactomananas para o isolamento, purificaÃÃo e determinaÃÃo da especificidade anomÃrica de lectinas galactose-ligantes.
id UFC_c367d8dd83b2930d24ed75ae833f3299
oai_identifier_str oai:www.teses.ufc.br:5995
network_acronym_str UFC
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisXiloglucanas e galactomananas de leguminosas: interaÃÃo com lectinas D-galactose-ligantesXyloglucans and galactomannans legumes: interaction with lectins D-galactose-binding2007-07-13Renato de Azevedo Moreira00114715300http://lattes.cnpq.br/4451208231291916Daniele Maria Alves Teixeira61789704391http://lattes.cnpq.br/3394139792900445Ana Cristina de Oliveira Monteiro Moreira42420199391http://lattes.cnpq.br/318389558626343686044907368http://lattes.cnpq.br/7751505027794520PatrÃcia Gadelha de Castro LandimUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em BioquÃmicaUFCBRpolissacarÃdeos xiloglucanas galactomananas lectinaspolysaccharides xyloglucansgalactomannanslectinsBIOQUIMICAPolissacarÃdeos ocorrem em grandes quantidades nas sementes como componentes da parede celular ou como reserva. Dentre estes Ãltimos, incluem-se as xiloglucanas cotiledonÃrias e as galactomananas endospÃrmicas. As xiloglucanas apresentam uma cadeia principal de β-D-(1→4)-glucana ramificada com ligaÃÃes α-(1→6) por resÃduos D-xilopiranosÃdeos ou β-D-galactopiranosÃdeo-(1→2)-D-xilopiranosÃdeos, enquanto as galactomananas endospÃrmicas consistem em cadeias polimÃricas de resÃduos β-D-manopiranosil (1→4) ligados, substituÃdos em O-6 por unidades de α-D-galactopiranosil. O objetivo deste trabalho foi analisar a interaÃÃo de xiloglucanas e galactomananas com lectinas galactose-ligantes e, assim, sugerir o uso de tais polissacarÃdeos como alternativa barata e eficaz na preparaÃÃo de matrizes cromatogrÃficas para o isolamento e determinaÃÃo da especificidade anomÃrica de novas lectinas. Dessa forma, as interaÃÃes das lectinas das sementes de Artocarpus integrifolia (frutalina), Artocarpus incisa (jacalina), Ricinus communis (ricina) e Arachis hypogaea (PNA) com matrizes de xiloglucanas de sementes de Copaifera langsdorffii, Mucuna sloanei e Hymenaea courbaril (MC, MMu, MJ, respectivamente) e de galactomananas de Mimosa scabrella, Stryphnodendron barbatiman, Adenanthera pavonina e Dimorphandra mollis (MM, MS, MA; MD, respectivamente) foram analisadas. As galactomananas apresentaram melhor capacidade de retenÃÃo da jacalina (MA â 0,92 mg ; MM â 1,48 mg ; MD â0,88 mg ; MS â 0,83 mg) e da frutalina (MA â 0,99 mg ; MM â 1,09 mg ; MD â 0,94 mg ; MS â 0,85 mg), lectinas que possuem especificidade por α-D-galactose. Vale destacar que a galactomanana de M. scabrella apresentou melhor capacidade de retenÃÃo da lectinas testadas. Por outro lado a ricina, capaz de ligar-se aos dois anÃmeros, mas que se liga preferencialmente ao anÃmero β, teve maior massa retida nas colunas de xiloglucana (MMu â 2,17 mg ;MJ â 1,30 mg; MC â 2,83 mg). Houve diferenÃa nos perfis de retenÃÃo da PNA, que tambÃm se liga aos anÃmeros α e β da galactose, sendo que a melhor retenÃÃo foi na coluna contendo matriz de M. sloanei (0,12 mg). As colunas foram todas saturadas com extrato bruto a partir das farinhas das sementes, para que se utilizasse a capacidade mÃxima de retenÃÃo de cada matriz. Atividade hemaglutinante foi detectada em ambos os picos PI e PII. Para a ricina, atividade tÃxica foi realizada e detectada para todos os PII obtidos. Por meio de SDS-PAGE, a pureza de cada uma das lectinas foi confirmada. Diante dos resultados expostos, pode-se sugerir o uso de xiloglucanas e galactomananas para o isolamento, purificaÃÃo e determinaÃÃo da especificidade anomÃrica de lectinas galactose-ligantes.Polysaccharides are found in large quantity in seeds and they represent the main compounds of cell wall or reservoir. Among reservoir compounds, it included cotyledonary xyloglucans and endospermic galactomannans. The xyloglucans are made of a main chain of β-D-(1→4)-glucan with α-(1→6) ramifications of D-xylopyranoside or β-D-galactopyranoside-(1→2)-D-xylopyranoside residues. Endospermic galactomannans are polimeric chains of β-D-mannopyranosil (1→4) and replaceabled in O-6 for units of α-D-galactopyranosil. The aim of this work is investigate the interaction of xyloglucans and galactomannans with galactose bounding lectins and show the possibility of the usage of these polysaccharides as cheap and useful chromatographic matrices for isolation and determination of anomeric specificity of galactose bounding lectins. The interactions of lectins from seeds of Artocarpus integrifolia (frutalin), Artocarpus incisa (jacalin), Ricinus communis (ricin) e Arachis hypogaea (PNA) were performed with coluns of xyloglucans of seeds from Copaifera langsdorffii, Mucuna sloanei and Hymenaea courbaril (MC, MMu, MJ, respectively) and galactomannans from Mimosa scabrella, Stryphnodendron barbatiman, Adenanthera pavonina and Dimorphandra mollis (MM, MS, MA; MD, respectively). The galactomannans showed the best colun interaction capacity for the jacalin (MA â 0,92 mg ; MM â 1,48 mg ; MD â0,88 mg ; MS â 0,83 mg) and frutalin (MA â 0,99 mg ; MM â 1,09 mg ; MD - 0,94 mg ; MS - 0,85 mg) lectins. Remarkably the M. scabrella galactomannan showed the best colun interaction among all lectins analysed. On the other hand, ricin was better hold in coluns made of xyloglucan (MMu â 2,17 mg ;MJ â 1,30 mg; MC â 2,83 mg). For PNA lectin, differences were detected in colun interaction capacity. The best colun interaction was with the M. sloanei matrix (0,12 mg) for PNA lectin. All coluns were fill with sample extract of flour from seeds and hemagglutination assays was performed with PI and PII. In these assays, hemagglutination activity was detected in both PI and PII from the coluns. For ricin, toxic activity was made and it was detected for all obtained chromatographic samples. With SDS-PAGE it was possible confirmed the purification of the studied lectins. The bands in polyacrilamid gel were the same for the lectins purified. In conclusion, it can be suggested the usage of xyloglucans and galactomannans for isolation, purification and determination of anomeric specificity of galactose-bounding lectins.Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8583application/pdfporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-01-21T11:21:38Zmail@mail.com -
dc.title.pt.fl_str_mv Xiloglucanas e galactomananas de leguminosas: interaÃÃo com lectinas D-galactose-ligantes
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Xyloglucans and galactomannans legumes: interaction with lectins D-galactose-binding
title Xiloglucanas e galactomananas de leguminosas: interaÃÃo com lectinas D-galactose-ligantes
spellingShingle Xiloglucanas e galactomananas de leguminosas: interaÃÃo com lectinas D-galactose-ligantes
PatrÃcia Gadelha de Castro Landim
polissacarÃdeos
xiloglucanas
galactomananas
lectinas
polysaccharides
xyloglucans
galactomannans
lectins
BIOQUIMICA
title_short Xiloglucanas e galactomananas de leguminosas: interaÃÃo com lectinas D-galactose-ligantes
title_full Xiloglucanas e galactomananas de leguminosas: interaÃÃo com lectinas D-galactose-ligantes
title_fullStr Xiloglucanas e galactomananas de leguminosas: interaÃÃo com lectinas D-galactose-ligantes
title_full_unstemmed Xiloglucanas e galactomananas de leguminosas: interaÃÃo com lectinas D-galactose-ligantes
title_sort Xiloglucanas e galactomananas de leguminosas: interaÃÃo com lectinas D-galactose-ligantes
author PatrÃcia Gadelha de Castro Landim
author_facet PatrÃcia Gadelha de Castro Landim
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Renato de Azevedo Moreira
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 00114715300
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4451208231291916
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Daniele Maria Alves Teixeira
dc.contributor.advisor-co1ID.fl_str_mv 61789704391
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3394139792900445
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Ana Cristina de Oliveira Monteiro Moreira
dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv 42420199391
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3183895586263436
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 86044907368
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7751505027794520
dc.contributor.author.fl_str_mv PatrÃcia Gadelha de Castro Landim
contributor_str_mv Renato de Azevedo Moreira
Daniele Maria Alves Teixeira
Ana Cristina de Oliveira Monteiro Moreira
dc.subject.por.fl_str_mv polissacarÃdeos
xiloglucanas
galactomananas
lectinas
topic polissacarÃdeos
xiloglucanas
galactomananas
lectinas
polysaccharides
xyloglucans
galactomannans
lectins
BIOQUIMICA
dc.subject.eng.fl_str_mv polysaccharides
xyloglucans
galactomannans
lectins
dc.subject.cnpq.fl_str_mv BIOQUIMICA
dc.description.sponsorship.fl_txt_mv Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv PolissacarÃdeos ocorrem em grandes quantidades nas sementes como componentes da parede celular ou como reserva. Dentre estes Ãltimos, incluem-se as xiloglucanas cotiledonÃrias e as galactomananas endospÃrmicas. As xiloglucanas apresentam uma cadeia principal de β-D-(1→4)-glucana ramificada com ligaÃÃes α-(1→6) por resÃduos D-xilopiranosÃdeos ou β-D-galactopiranosÃdeo-(1→2)-D-xilopiranosÃdeos, enquanto as galactomananas endospÃrmicas consistem em cadeias polimÃricas de resÃduos β-D-manopiranosil (1→4) ligados, substituÃdos em O-6 por unidades de α-D-galactopiranosil. O objetivo deste trabalho foi analisar a interaÃÃo de xiloglucanas e galactomananas com lectinas galactose-ligantes e, assim, sugerir o uso de tais polissacarÃdeos como alternativa barata e eficaz na preparaÃÃo de matrizes cromatogrÃficas para o isolamento e determinaÃÃo da especificidade anomÃrica de novas lectinas. Dessa forma, as interaÃÃes das lectinas das sementes de Artocarpus integrifolia (frutalina), Artocarpus incisa (jacalina), Ricinus communis (ricina) e Arachis hypogaea (PNA) com matrizes de xiloglucanas de sementes de Copaifera langsdorffii, Mucuna sloanei e Hymenaea courbaril (MC, MMu, MJ, respectivamente) e de galactomananas de Mimosa scabrella, Stryphnodendron barbatiman, Adenanthera pavonina e Dimorphandra mollis (MM, MS, MA; MD, respectivamente) foram analisadas. As galactomananas apresentaram melhor capacidade de retenÃÃo da jacalina (MA â 0,92 mg ; MM â 1,48 mg ; MD â0,88 mg ; MS â 0,83 mg) e da frutalina (MA â 0,99 mg ; MM â 1,09 mg ; MD â 0,94 mg ; MS â 0,85 mg), lectinas que possuem especificidade por α-D-galactose. Vale destacar que a galactomanana de M. scabrella apresentou melhor capacidade de retenÃÃo da lectinas testadas. Por outro lado a ricina, capaz de ligar-se aos dois anÃmeros, mas que se liga preferencialmente ao anÃmero β, teve maior massa retida nas colunas de xiloglucana (MMu â 2,17 mg ;MJ â 1,30 mg; MC â 2,83 mg). Houve diferenÃa nos perfis de retenÃÃo da PNA, que tambÃm se liga aos anÃmeros α e β da galactose, sendo que a melhor retenÃÃo foi na coluna contendo matriz de M. sloanei (0,12 mg). As colunas foram todas saturadas com extrato bruto a partir das farinhas das sementes, para que se utilizasse a capacidade mÃxima de retenÃÃo de cada matriz. Atividade hemaglutinante foi detectada em ambos os picos PI e PII. Para a ricina, atividade tÃxica foi realizada e detectada para todos os PII obtidos. Por meio de SDS-PAGE, a pureza de cada uma das lectinas foi confirmada. Diante dos resultados expostos, pode-se sugerir o uso de xiloglucanas e galactomananas para o isolamento, purificaÃÃo e determinaÃÃo da especificidade anomÃrica de lectinas galactose-ligantes.
dc.description.abstract.eng.fl_txt_mv Polysaccharides are found in large quantity in seeds and they represent the main compounds of cell wall or reservoir. Among reservoir compounds, it included cotyledonary xyloglucans and endospermic galactomannans. The xyloglucans are made of a main chain of β-D-(1→4)-glucan with α-(1→6) ramifications of D-xylopyranoside or β-D-galactopyranoside-(1→2)-D-xylopyranoside residues. Endospermic galactomannans are polimeric chains of β-D-mannopyranosil (1→4) and replaceabled in O-6 for units of α-D-galactopyranosil. The aim of this work is investigate the interaction of xyloglucans and galactomannans with galactose bounding lectins and show the possibility of the usage of these polysaccharides as cheap and useful chromatographic matrices for isolation and determination of anomeric specificity of galactose bounding lectins. The interactions of lectins from seeds of Artocarpus integrifolia (frutalin), Artocarpus incisa (jacalin), Ricinus communis (ricin) e Arachis hypogaea (PNA) were performed with coluns of xyloglucans of seeds from Copaifera langsdorffii, Mucuna sloanei and Hymenaea courbaril (MC, MMu, MJ, respectively) and galactomannans from Mimosa scabrella, Stryphnodendron barbatiman, Adenanthera pavonina and Dimorphandra mollis (MM, MS, MA; MD, respectively). The galactomannans showed the best colun interaction capacity for the jacalin (MA â 0,92 mg ; MM â 1,48 mg ; MD â0,88 mg ; MS â 0,83 mg) and frutalin (MA â 0,99 mg ; MM â 1,09 mg ; MD - 0,94 mg ; MS - 0,85 mg) lectins. Remarkably the M. scabrella galactomannan showed the best colun interaction among all lectins analysed. On the other hand, ricin was better hold in coluns made of xyloglucan (MMu â 2,17 mg ;MJ â 1,30 mg; MC â 2,83 mg). For PNA lectin, differences were detected in colun interaction capacity. The best colun interaction was with the M. sloanei matrix (0,12 mg) for PNA lectin. All coluns were fill with sample extract of flour from seeds and hemagglutination assays was performed with PI and PII. In these assays, hemagglutination activity was detected in both PI and PII from the coluns. For ricin, toxic activity was made and it was detected for all obtained chromatographic samples. With SDS-PAGE it was possible confirmed the purification of the studied lectins. The bands in polyacrilamid gel were the same for the lectins purified. In conclusion, it can be suggested the usage of xyloglucans and galactomannans for isolation, purification and determination of anomeric specificity of galactose-bounding lectins.
description PolissacarÃdeos ocorrem em grandes quantidades nas sementes como componentes da parede celular ou como reserva. Dentre estes Ãltimos, incluem-se as xiloglucanas cotiledonÃrias e as galactomananas endospÃrmicas. As xiloglucanas apresentam uma cadeia principal de β-D-(1→4)-glucana ramificada com ligaÃÃes α-(1→6) por resÃduos D-xilopiranosÃdeos ou β-D-galactopiranosÃdeo-(1→2)-D-xilopiranosÃdeos, enquanto as galactomananas endospÃrmicas consistem em cadeias polimÃricas de resÃduos β-D-manopiranosil (1→4) ligados, substituÃdos em O-6 por unidades de α-D-galactopiranosil. O objetivo deste trabalho foi analisar a interaÃÃo de xiloglucanas e galactomananas com lectinas galactose-ligantes e, assim, sugerir o uso de tais polissacarÃdeos como alternativa barata e eficaz na preparaÃÃo de matrizes cromatogrÃficas para o isolamento e determinaÃÃo da especificidade anomÃrica de novas lectinas. Dessa forma, as interaÃÃes das lectinas das sementes de Artocarpus integrifolia (frutalina), Artocarpus incisa (jacalina), Ricinus communis (ricina) e Arachis hypogaea (PNA) com matrizes de xiloglucanas de sementes de Copaifera langsdorffii, Mucuna sloanei e Hymenaea courbaril (MC, MMu, MJ, respectivamente) e de galactomananas de Mimosa scabrella, Stryphnodendron barbatiman, Adenanthera pavonina e Dimorphandra mollis (MM, MS, MA; MD, respectivamente) foram analisadas. As galactomananas apresentaram melhor capacidade de retenÃÃo da jacalina (MA â 0,92 mg ; MM â 1,48 mg ; MD â0,88 mg ; MS â 0,83 mg) e da frutalina (MA â 0,99 mg ; MM â 1,09 mg ; MD â 0,94 mg ; MS â 0,85 mg), lectinas que possuem especificidade por α-D-galactose. Vale destacar que a galactomanana de M. scabrella apresentou melhor capacidade de retenÃÃo da lectinas testadas. Por outro lado a ricina, capaz de ligar-se aos dois anÃmeros, mas que se liga preferencialmente ao anÃmero β, teve maior massa retida nas colunas de xiloglucana (MMu â 2,17 mg ;MJ â 1,30 mg; MC â 2,83 mg). Houve diferenÃa nos perfis de retenÃÃo da PNA, que tambÃm se liga aos anÃmeros α e β da galactose, sendo que a melhor retenÃÃo foi na coluna contendo matriz de M. sloanei (0,12 mg). As colunas foram todas saturadas com extrato bruto a partir das farinhas das sementes, para que se utilizasse a capacidade mÃxima de retenÃÃo de cada matriz. Atividade hemaglutinante foi detectada em ambos os picos PI e PII. Para a ricina, atividade tÃxica foi realizada e detectada para todos os PII obtidos. Por meio de SDS-PAGE, a pureza de cada uma das lectinas foi confirmada. Diante dos resultados expostos, pode-se sugerir o uso de xiloglucanas e galactomananas para o isolamento, purificaÃÃo e determinaÃÃo da especificidade anomÃrica de lectinas galactose-ligantes.
publishDate 2007
dc.date.issued.fl_str_mv 2007-07-13
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
status_str publishedVersion
format masterThesis
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8583
url http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8583
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de PÃs-GraduaÃÃo em BioquÃmica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFC
dc.publisher.country.fl_str_mv BR
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname:Universidade Federal do Ceará
instacron:UFC
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname_str Universidade Federal do Ceará
instacron_str UFC
institution UFC
repository.name.fl_str_mv -
repository.mail.fl_str_mv mail@mail.com
_version_ 1643295165118414848