AvaliaÃÃo do descenso perineal utilizando o ultrassom anorretal tridimensional dinÃmico comparado com a proctografia evacuatÃria dinÃmica
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5571 |
Resumo: | O objetivo à verificar a aplicabilidade de uma nova tÃcnica, com quantificaÃÃo de valores numÃricos para o diagnÃstico do descenso perineal, utilizando o ultrassom anorretal tri-dimensional dinÃmico (ecodefecografia), comparando com a proctografia evacuatÃria dinÃmica convencional. Secundariamente, foram comparados os achados das demais alteraÃÃes anÃtomo-funcionais do assoalho pÃlvico ocorridas no compartimento posterior (anismus, retocele e intussuscepÃÃo retal) diagnosticadas pela proctografia evacuatÃria dinÃmica e pela ecodefecografia. Foram avaliadas 29 mulheres adultas, com idade mÃdia de 47,7 anos (23-74) e sintomas de evacuaÃÃo obstruÃda, com escore mÃdio de 10 pontos (7-14), segundo o Sistema de ClassificaÃÃo da Cleveland Clinic para constipaÃÃo. Todas as pacientes foram submetidas à proctografia evacuatÃria dinÃmica e à ecodefecografia. Os parÃmetros avaliados, comparativamente, incluÃram a determinaÃÃo, em centÃmetros, dos valores do limite mÃximo de descenso perineal fisiolÃgico e do limite mÃnimo de descenso perineal excessivo, para a padronizaÃÃo de valores numÃricos à ecodefecografia, e a determinaÃÃo das demais alteraÃÃes anÃtomo-funcionais do compartimento posterior do assoalho pÃlvico (anismus, retocele e intussuscepÃÃo retal). à ecodefecografia, a tÃcnica para descenso perineal consistiu em escaneamento com transdutor posicionado na borda proximal do mÃsculo puborretal, por trÃs segundos, seguindo-se o esforÃo evacuatÃrio mÃximo. Com transdutor em posiÃÃo fixa, seguia-se no monitor a visualizaÃÃo da seqÃÃncia automÃtica das imagens, sendo evidenciada a borda proximal do puborretal no repouso atà a identificaÃÃo do puborretal no seu mÃximo deslocamento. 12 pacientes foram diagnosticadas com descenso perineal excessivo à proctografia evacuatÃria dinÃmica. Destas, 10 apresentaram o deslocamento do mÃsculo puborretal, no esforÃo evacuatÃrio mÃximo, maior que 2,5cm, à ecodefecografia. Portanto, estabeleceu-se que a descida do puborretal maior que 2,5cm determina o diagnÃstico de descenso perineal excessivo à ecodefecografia. 17 pacientes foram diagnosticadas sem descenso perineal tanto à proctografia evacuatÃria dinÃmica quanto à ecodefecografia. O Ãndice Kappa de concordÃncia entre os dois exames, para este parÃmetro, foi quase perfeito, de 0,854 (IC95%: 0,494â1,0; p<0,001). A avaliaÃÃo das demais alteraÃÃes anÃtomo-funcionais do compartimento posterior pÃlvico, quando comparados os exames, demonstrou Ãndice Kappa de concordÃncia substancial, de 0,649 (IC95%: 0,286â1,0; p<0,001) para avaliaÃÃo do anismus; Kappa de concordÃncia quase perfeita, de 0,868 (IC95%: 0,508â1,0; p<0,001) para avaliaÃÃo da presenÃa de retocele; Kappa de concordÃncia moderada, de 0,455 (IC95%: 0,174â0,798; p<0,007) para avaliaÃÃo da presenÃa de intussuscepÃÃo retal. Conclui-se que a ecodefecografia demonstrou ser mÃtodo aplicÃvel para avaliar descenso perineal, sendo padronizados tÃcnica e valores para o diagnÃstico de descenso perineal fisiolÃgico e excessivo, e para avaliar as demais disfunÃÃes do assoalho pÃlvico no compartimento posterior. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAvaliaÃÃo do descenso perineal utilizando o ultrassom anorretal tridimensional dinÃmico comparado com a proctografia evacuatÃria dinÃmicaAnalysis of a novel 3-d dynamic anorectal ultrasonography technique for the assessment of perineal descent, compared with dynamic evacuation proctography2010-07-19Sthela Maria Murad Regadas45285918391http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4180206Z9Lusmar Veras Rodrigues05910803387http://lattes.cnpq.br/8297021871089734Jose Vinicius Cruz1012212505361836745320http://lattes.cnpq.br/6291073151151848 Gabriel Santos SoaresUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em CirurgiaUFCBRConstipaÃÃo intestinal. Defecografia. EndossonografiaConstipation. Defecography. EndosonographyCIRURGIAO objetivo à verificar a aplicabilidade de uma nova tÃcnica, com quantificaÃÃo de valores numÃricos para o diagnÃstico do descenso perineal, utilizando o ultrassom anorretal tri-dimensional dinÃmico (ecodefecografia), comparando com a proctografia evacuatÃria dinÃmica convencional. Secundariamente, foram comparados os achados das demais alteraÃÃes anÃtomo-funcionais do assoalho pÃlvico ocorridas no compartimento posterior (anismus, retocele e intussuscepÃÃo retal) diagnosticadas pela proctografia evacuatÃria dinÃmica e pela ecodefecografia. Foram avaliadas 29 mulheres adultas, com idade mÃdia de 47,7 anos (23-74) e sintomas de evacuaÃÃo obstruÃda, com escore mÃdio de 10 pontos (7-14), segundo o Sistema de ClassificaÃÃo da Cleveland Clinic para constipaÃÃo. Todas as pacientes foram submetidas à proctografia evacuatÃria dinÃmica e à ecodefecografia. 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Based on a comparison with DEP, normal range values (cm) of perineal descent were established for the 3-DAUS technique; anismus, rectocele and intussusceptions were also evaluated. The technique for the assessment of perineal descent at 3-DAUS started with a 3-second scan with the transducer positioned at the proximal border of the puborectal muscle (PR). The patient was then asked to strain maximally. Without displacing the transducer, a series of images were acquired and recorded automatically until the PR returned into view. Twelve patients were diagnosed with excessive perineal descent on DEP. Of these, 10 presented perineal descent >2.5cm during maximal straining on 3-DAUS. Thus, a displacement of the puborectal muscle >2.5cm was considered diagnostic of excessive perineal descent on 3-DAUS. Seventeen patients had no excessive perineal descent with either scanning technique. The Kappa index showed an almost perfect agreement between the techniques for the diagnosis of perineal descent: 0.854 (CI95%: 0,494-1,0; p<0.001). Likewise, agreement between the techniques was substantial for animus (Kappa: 0.649; CI95%: 0,286-1,0; p<0.001), almost perfect for rectocele (Kappa: 0.868; CI95%: 0,508-1,0; p<0.001) and moderate for rectal intussusception (Kappa: 0.455; CI95%: 0,174-0,798; p<0.007). In conclusion, 3-DAUS was shown to be a reliable technique for the assessment of perineal descent and pelvic floor dysfunctions, with findings confirmed by DEP.CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5571application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:18:40Zmail@mail.com - |
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