FotossÃntese de proteÃÃo oxidativa em mudas de cajueiro expostas a uma atmosfera enriquecida com CO2 sob estresse salino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Naiara CÃlida dos Santos de Souza
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=7997
Resumo: A reduÃÃo da atividade fotossintÃtica em plantas sob estresse salino ocorre devido à restriÃÃo do influxo de CO2 no mesofilo foliar, causada em parte pelo fechamento estomÃtico. Nessas condiÃÃes, a reduÃÃo da fotossÃntese pode levar a danos oxidativos, os quais sÃo atribuÃdos, principalmente, a produÃÃo excessiva de perÃxido de hidrogÃnio devido o aumento da atividade fotorrespiratÃria. O aumento da pressÃo de CO2 no meio externo pode favorecer seu influxo no mesofilo, favorecendo a fotossÃntese e atenuando os danos oxidativos sob salinidade. Neste sentido, na presente pesquisa foi avaliada a eficiÃncia fotossintÃtica e danos oxidativos em plantas de cajueiro cultivadas sob salinidade quando expostas a condiÃÃes normais e elevadas de CO2. Para tanto, plÃntulas jovens (30 dias pÃs-plantio) foram cultivadas na ausÃncia (controle) ou presenÃa de salinidade (NaCl 100 mM), por oito dias, em casa de vegetaÃÃo, e em seguida foram expostas a pressÃes de CO2 atmosfÃrica (380 ppm) e elevada (760 ppm), em cÃmara de crescimento sob condiÃÃes controladas, durante 7 dias. Os resultados demonstram que o cultivo em altas pressÃes de CO2, em um curto perÃodo, induziu a iniciaÃÃo de um processo de aclimataÃÃo em plÃntulas de cajueiro. Essa aclimataÃÃo inicial està associada a reduzidas taxas de assimilaÃÃo do carbono e elevados conteÃdos de carboidratos. Durante o cultivo salino, em CO2 ambiente, as mudas apresentaram respostas tÃpicas a plantas estressadas, com maiores nÃveis de TBARS, H2O2, superior relaÃÃo Na+/K+, atividade da APX e, induÃÃo do mecanismo antioxidativo nÃo enzimÃtico, com maiores acÃmulos de prolina e antocianinas. Enquanto que o cultivo em alto CO2 refletiu em respostas conflitantes, principalmente, quanto Ãs alteraÃÃes oxidativas. As plÃntulas submetidas à combinaÃÃo da salinidade e de altas pressÃes de CO2 estimularam a peroxidaÃÃo lipÃdica, a dissipaÃÃo nÃo- fotoquÃmica (NPQ), o acÃmulo de aminoÃcidos, flavonÃides e antocianinas, superiores ao cultivo salino em CO2 ambiente. Por outro lado o conteÃdo de H2O2 e, variÃveis relacionadas a fotorrespiraÃÃo, como a atividade da GO e o conteÃdo de glioxilato reduziram. Esses resultados sugerem que altas pressÃes de CO2 induziram danos aditivos à salinidade, reflexo de uma interaÃÃo que se mostrou complexa, durante um perÃodo inicial de aclimataÃÃo. Adicionalmente, pelo cajueiro ser um modelo nativo e contrastante, mais estudos serÃo necessÃrios, principalmente avaliando seu comportamento ao longo do tempo, em um perÃodo mais extenso.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFotossÃntese de proteÃÃo oxidativa em mudas de cajueiro expostas a uma atmosfera enriquecida com CO2 sob estresse salinoPhotosynthesis in oxidative protection of cashew seedlings exposed to an atmosphere enriched with CO2 under salt stress2012-07-06Joaquim AlbenÃsio Gomes da Silveira03258009287http://lattes.cnpq.br/6073841207993010SÃrgio Luiz Ferreira da Silva70981027334http://lattes.cnpq.br/0173411400092352Fernando Felipe Ferreyra Hernandez20832494372http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4783599A6Victor Alexandre Vitorello06610971789http://lattes.cnpq.br/671724694838734502891267540http://lattes.cnpq.br/8789305496102693 Naiara CÃlida dos Santos de SouzaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em Agronomia/Solos e NutriÃÃo de PlantasUFCBRAnacardium occidentale aclimataÃÃo diÃxido de carbono estresse salinoAnacardium occidentale acclimatio carbon dioxide salt stress FISIOLOGIA DE PLANTAS CULTIVADASA reduÃÃo da atividade fotossintÃtica em plantas sob estresse salino ocorre devido à restriÃÃo do influxo de CO2 no mesofilo foliar, causada em parte pelo fechamento estomÃtico. Nessas condiÃÃes, a reduÃÃo da fotossÃntese pode levar a danos oxidativos, os quais sÃo atribuÃdos, principalmente, a produÃÃo excessiva de perÃxido de hidrogÃnio devido o aumento da atividade fotorrespiratÃria. O aumento da pressÃo de CO2 no meio externo pode favorecer seu influxo no mesofilo, favorecendo a fotossÃntese e atenuando os danos oxidativos sob salinidade. Neste sentido, na presente pesquisa foi avaliada a eficiÃncia fotossintÃtica e danos oxidativos em plantas de cajueiro cultivadas sob salinidade quando expostas a condiÃÃes normais e elevadas de CO2. Para tanto, plÃntulas jovens (30 dias pÃs-plantio) foram cultivadas na ausÃncia (controle) ou presenÃa de salinidade (NaCl 100 mM), por oito dias, em casa de vegetaÃÃo, e em seguida foram expostas a pressÃes de CO2 atmosfÃrica (380 ppm) e elevada (760 ppm), em cÃmara de crescimento sob condiÃÃes controladas, durante 7 dias. Os resultados demonstram que o cultivo em altas pressÃes de CO2, em um curto perÃodo, induziu a iniciaÃÃo de um processo de aclimataÃÃo em plÃntulas de cajueiro. Essa aclimataÃÃo inicial està associada a reduzidas taxas de assimilaÃÃo do carbono e elevados conteÃdos de carboidratos. Durante o cultivo salino, em CO2 ambiente, as mudas apresentaram respostas tÃpicas a plantas estressadas, com maiores nÃveis de TBARS, H2O2, superior relaÃÃo Na+/K+, atividade da APX e, induÃÃo do mecanismo antioxidativo nÃo enzimÃtico, com maiores acÃmulos de prolina e antocianinas. Enquanto que o cultivo em alto CO2 refletiu em respostas conflitantes, principalmente, quanto Ãs alteraÃÃes oxidativas. As plÃntulas submetidas à combinaÃÃo da salinidade e de altas pressÃes de CO2 estimularam a peroxidaÃÃo lipÃdica, a dissipaÃÃo nÃo- fotoquÃmica (NPQ), o acÃmulo de aminoÃcidos, flavonÃides e antocianinas, superiores ao cultivo salino em CO2 ambiente. Por outro lado o conteÃdo de H2O2 e, variÃveis relacionadas a fotorrespiraÃÃo, como a atividade da GO e o conteÃdo de glioxilato reduziram. Esses resultados sugerem que altas pressÃes de CO2 induziram danos aditivos à salinidade, reflexo de uma interaÃÃo que se mostrou complexa, durante um perÃodo inicial de aclimataÃÃo. Adicionalmente, pelo cajueiro ser um modelo nativo e contrastante, mais estudos serÃo necessÃrios, principalmente avaliando seu comportamento ao longo do tempo, em um perÃodo mais extenso. The reduction of photosynthetic activity in plants under salt stress occurs due to the restriction of the influx of CO2 in the leaf mesophyll, caused in part by stomatal closure. Under these conditions, the reduction of the photosynthesis can lead to oxidative damage, which are assigned, mainly, the excessive production of hydrogen peroxide due to increased activity photorespiratory. Thus, the increase of CO2 pressure in the external environment may favor the influx in the mesophyll, favoring photosynthesis and attenuating the oxidative damage under salinity. In this sense, the present study was to evaluate the photosynthetic efficiency and oxidative damage in cashew plants grown under salinity when exposed to normal and elevated CO2. To this end, young seedlings (30 days after planting) were cultured in the absence (control) or presence of NaCl (100 mM NaCl) for eight days, in a greenhouse, and then were exposed to atmospheric pressure of CO2 (380 ppm) and elevated (760 ppm) in a growth chamber under controlled conditions, for seven days. The results show that cultivation at high pressures of CO2, in a short period, induced the initiation of a process of acclimation of cashew seedlings. This initial acclimation is associated with reduced rates of carbon assimilation and high carbohydrate contents. During cultivation saline, CO2 ambient, the seedlings showed typical responses to salt stress, with higher levels of TBARS, H2O2, higher Na + / K +, APX activity and induction of antioxidant non-enzymatic mechanism, as proline and anthocyanin. Whereas the culture in high CO2, reflected in conflicting responses, mainly related to oxidative changes. Seedlings subjected to a combination of salinity and high pressures of CO2 stimulated lipid peroxidation, non-photochemical dissipation (NPQ), the accumulation of amino acids, flavonoids and anthocyanins, higher cultivation in saline CO2 environment. On the other hand, have reduced the content of H2O2 and variables associated with photorespiration, as GO activity and content of glyoxylate. These results suggest that high pressures of CO2 induced damage additives to salinity, reflecting a complex interaction that was shown during an initial period of acclimation. In addition, the cashew to be a model native and contrasting, more studies are needed, especially be evaluating behavior over time, in a longer periodCoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=7997application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:21:02Zmail@mail.com -
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