O que nÃo pode o empoderado?: uma arqueogenealogia do empoderamento em saÃde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Luciana Ribeiro Conz
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20209
Resumo: Neste trabalho realizamos uma arqueogenealogia acerca do empoderamento em saÃde. Levantamos discursos e prÃticas que atuam nas prÃticas cotidianas do cuidado de si e do outro, positivando certos tipos de poderes e de saÃdes. O inÃcio da pesquisa se deu colocando o empoderamento em saÃde como incÃgnita, para que pudÃssemos nos desfamiliarizar com o que supostamente se acredita sobre tal conceito e, a partir disso, investigar suas construÃÃes no campo da saÃde, assim como suas vizinhanÃas com outros campos. A partir do referencial foucaultiano da arqueogenealogia, buscamos responder Ãs questÃes: Que poder à esse que as pessoas empoderadas devem ter? Que pessoas devem ter poder? Que pessoas devem ter qual poder? E quem diz que as pessoas devem ter poder? Com este horizonte metodolÃgico, estabelecemos uma histÃria do empoderamento que nÃo encontra sua origem ou essÃncia, mas sim os erros, as falhas e as aproximaÃÃes que deram nascimento e vÃm fortalecendo tal conceito. Portanto, foi necessÃrio debruÃar-se sobre enunciados efetivos que se encontram em artigos acadÃmicos, cartilhas de organizaÃÃes internacionais e polÃticas pÃblicas. Com este movimento pudemos apreender um certo caminho do empoderamento que atua como tecnologia de reorganizaÃÃo do cuidado em saÃde a partir de uma axiomÃtica contemporÃnea biopolÃtica e neoliberal. NÃo vem se restringindo apenas à conduÃÃo dos processos de saÃde-adoecimento, mas produzindo um cuidado e gerenciamento da vida que a desenvolve e a lapida dentro de uma gestÃo econÃmica de si mesmo e da populaÃÃo.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisO que nÃo pode o empoderado?: uma arqueogenealogia do empoderamento em saÃdeWhat can not the empowered? An archaeogenealogy of health empowerment2017-08-24Pablo Severiano Benevides00132849321http://lattes.cnpq.br/2248099925961284AluÃsio Ferreira de Lima19267164856http://lattes.cnpq.br/3925673395634061 Clara VirgÃnia de Queiroz Pinheiro24679275391http://lattes.cnpq.br/3556886007456393Karina Mirian da Cruz ValenÃa Alves99555433453http://lattes.cnpq.br/904612098335771934536203800 http://lattes.cnpq.br/5257049302627974Luciana Ribeiro ConzUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em PsicologiaUFCBREmpoderamento em saÃde arqueogenealogia biopolÃtica neoliberalismoHealth empowerment Archeogenealogy Bio-political NeoliberalismPSICOLOGIANeste trabalho realizamos uma arqueogenealogia acerca do empoderamento em saÃde. Levantamos discursos e prÃticas que atuam nas prÃticas cotidianas do cuidado de si e do outro, positivando certos tipos de poderes e de saÃdes. O inÃcio da pesquisa se deu colocando o empoderamento em saÃde como incÃgnita, para que pudÃssemos nos desfamiliarizar com o que supostamente se acredita sobre tal conceito e, a partir disso, investigar suas construÃÃes no campo da saÃde, assim como suas vizinhanÃas com outros campos. A partir do referencial foucaultiano da arqueogenealogia, buscamos responder Ãs questÃes: Que poder à esse que as pessoas empoderadas devem ter? Que pessoas devem ter poder? Que pessoas devem ter qual poder? E quem diz que as pessoas devem ter poder? Com este horizonte metodolÃgico, estabelecemos uma histÃria do empoderamento que nÃo encontra sua origem ou essÃncia, mas sim os erros, as falhas e as aproximaÃÃes que deram nascimento e vÃm fortalecendo tal conceito. Portanto, foi necessÃrio debruÃar-se sobre enunciados efetivos que se encontram em artigos acadÃmicos, cartilhas de organizaÃÃes internacionais e polÃticas pÃblicas. Com este movimento pudemos apreender um certo caminho do empoderamento que atua como tecnologia de reorganizaÃÃo do cuidado em saÃde a partir de uma axiomÃtica contemporÃnea biopolÃtica e neoliberal. NÃo vem se restringindo apenas à conduÃÃo dos processos de saÃde-adoecimento, mas produzindo um cuidado e gerenciamento da vida que a desenvolve e a lapida dentro de uma gestÃo econÃmica de si mesmo e da populaÃÃo.In this work we perform an archeogenealogy about Health empowerment. We raise discourses and practices that act in the daily practices of caring for oneself and the other, that encourage certain types of powers and health. The research began by placing Health empowerment as an unknown figure, so that we could defamiliarize with what is supposedly believed about such concept and, from that, investigate its constructions in the health field, as well as its neighborhoods with other fields. From the foucaultian referential of archeogenealogy, we seek to answer the questions: Wich power is this that empowered people should have? Wich people should have power? Wich people should have that power? And who says people should have power? With this methodological horizon, we establish a history of empowerment that does not find its origin or essence, but rather the mistakes, failures and approximations that gave birth and strengthen this concept. Therefore, it was necessary to look at actual statements found in academic articles, booklets of international organizations and public policies. With this movement we were able to apprehend a certain path of empowerment that acts as a technology for the reorganization of health care from a contemporary bio-political and neoliberal axiomatics. It is not only restricted to the conduct of health-illness processes, but also produces care and management of the life that develops and eliminates it within an economic management of oneself and of the population.FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do CearÃhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20209application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:32:33Zmail@mail.com -
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