InfecÃÃo latente por mycobacterium tuberculosis em portadores de infecÃÃo por HIV/AIDS: anÃlise atravÃs do uso de teste tuberculÃnico e teste de liberaÃÃo de interferon-gama

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ThaÃs LÃbo Herzer
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=7821
Resumo: As pessoas vivendo com HIV tÃm probabilidade aumentada de desenvolver, apresentar formar graves, ter cepas multirresistentes e morrer por tuberculose. A profilaxia para infecÃÃo latente por Mycobacteium tuberculosis (ILTB) diminui a chance de ativaÃÃo de tuberculose (TB) numa mÃdia de 62% nessa populaÃÃo. Entretanto, o diagnÃstico da TB na sua forma latente à controverso. O teste tuberculÃnico (TT) à o Ãnico exame aprovado no Brasil para avaliaÃÃo dessa infecÃÃo, embora existam problemas tanto na sua realizaÃÃo quanto na sua interpretaÃÃo. Exames de liberaÃÃo de interferon-gama foram criados recentemente com o objetivo de aumentar a especificidade e a praticidade da investigaÃÃo da ILTB. Esse estudo se propÃs a avaliar como vem sendo feita a investigaÃÃo da ILTB e o desempenho do TT e do QuantiFERON-TB Gold In-Tube (QTF-GIT) em portadores de HIV. Foram selecionados ao todo 351 pacientes portadores de HIV e sem evidÃncia de TB ativa, admitidos em dois centros de referÃncia de Fortaleza-CE, no perÃodo de 2007-2010. Na admissÃo, 41,8% dos pacientes realizaram TT, 36,3% foram avaliados quanto a contato com TB e 28,4% tiveram radiografia de tÃrax. A profilaxia foi realizada para 73,3% dos pacientes com TT positivo. Houve diagnÃstico de ILTB em 25,3% dos pacientes de acordo com o TT e em 6,7% pelo QTF-GIT (p<0,001). A correlaÃÃo entre os resultados dos dois testes foi considerada fraca (k= -0,037). Resultado positivo do TT esteve associado com drogadiÃÃo (OR 7 CI: 1,53-32,11; p=0,01), contato com TB bacilÃfera (OR 13 CI: 2,7-62,83; p=0,001), profilaxia para ILTB prÃvia (OR 17,5 CI: 3,4-90,4; p<0,001), procedÃncia do interior do estado (OR 2,74 CI:1,04-7,22; p= 0,04). NÃo houve associaÃÃo entre QTF-GIT positivo e fatores de risco para TB. A mÃdia de contagem de linfÃcitos T CD4+ nos indivÃduos com TT positivo foi superior à mÃdia dos com TT negativo (535,8 vs. 373,4 cÃl/mm3; p=0,006), enquanto o inverso ocorreu em relaÃÃo ao QTF-GIT (277 vs. 438,3 cÃl/mm3; p= 0,055). A mÃdia do logaritmo da carga viral foi superior naqueles com QTF-GIT positivo (4,81 vs. 2,11 log10 cÃp/ml; p= 0,005). Mais da metade dos pacientes nÃo realizou TT, apesar da alta prevalÃncia de ILTB. O TT contou com maior nÃmero de testes positivos. O QTF-GIT mostrou-se superior para pacientes com elevada viremia e imunossupressÃo. Sugere-se o uso de ambos os testes de forma complementar para aumentar a chance de diagnÃstico de ILTB e diminuir os riscos de progressÃo da doenÃa.
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Recently developed interferon-gamma release assays (IGRA) using Mycobacterium tuberculosis-specific antigens have the advantage of decreased cross-reactivity and, therefore, increased specificity. The purpose of this study is to evaluate the adherence of LTBI diagnosis and to compare the results of the QuantiFERON-TB Gold In-Tube test (QTF-GIT) and TST in a population of HIV-positive individuals from a country with high prevalence of TB. A cross-sectional study was carried out with 351 HIV patients without active tuberculosis, attending outpatient in two reference centers, from November 2007- 2010. At admission, 41.8% had realized TST, 36.3% had been interrogated about TB exposure and 28.4% had performed a chest X-ray. Chemoprophylaxis was offered to 73.3% of TST positive patients. The TST and QTF-GIT results were positive in 25.3% and 6.7% (p<0.001) of the individuals, respectively. The agreement between the two tests was poor (k= -0.037). Drug use (OR 7, 95% CI 1.5-32.1; p=0.01), TB exposure (OR 13, 95% CI 2.7-62.83; p=0.001), previous LTBI prophylaxis (OR 17.5, 95% CI 3.4-90.4; p<0.001), and living outside the state capÃtal (OR 2.7, 95% CI 1-7.2; p= 0.04) were associated with a positive TST result. There is no association between QTF-GIT positive result and risk factors for TB. TST positive individuals had a higher mean CD4+ cell count than those with TST negative result (535.8 cell/mm3 vs. 373.4 cell/mm3; p=0.006), in contrast to QTF-GIT positive result (277 cell/mm3 vs. 438.3 cell/mm3; p= 0.055). Higher viral load was associated with QTF-GIT positive result (4.8 log10 cop/ml vs. 2.1 log10 cop/ml; p= 0.005). Despite of Brazil being a country with a high burden of TB, more than half the patients have not realized TST, which appears to be more sensitive than QTF-GIT for diagnosis of LTBI. Otherwise, QTF-GIT shows better results in patients with advanced immunosuppression and high viral load. We suggest the use of both tests to increase LTBI diagnosis and decrease the risk of disease progression.http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=7821application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:20:47Zmail@mail.com -
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