MÃltiplas linguagens e jovens da periferia: o multiletramento no contexto da cibercultura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMÃltiplas linguagens e jovens da periferia: o multiletramento no contexto da ciberculturaMultiple languages and young people of the periphery: the multilation in the context of cibercultura2017-09-19Eduardo Santos Junqueira Rodrigues61950815668Messias Holanda Dieb38883414349http://lattes.cnpq.br/4729675669995125Andrea Pinheiro Paiva Cavalcante28463099300http://lattes.cnpq.br/6013088230083785Luiz Fernando Gomes00292477805http://lattes.cnpq.br/9782711247133672 00285868322http://lattes.cnpq.br/2705732210793572Neila Rodrigues SantosUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em EducaÃÃoUFCBRMultiletramento Autoria Culturas Juvenis Cibercultura Multi-literacy Authorship Youth Cultures CybercultureEDUCACAOnÃo hÃA presente pesquisa partiu do seguinte questionamento: quais experiÃncias podem ser desenvolvidas com base na criatividade e na autoria dos jovens, fora do currÃculo tradicional da escola, atravÃs de prÃticas de multiletramento? O objetivo foi desenvolver e analisar a criaÃÃo de um espaÃo formativo, atravÃs de oficinas no contraturno escolar, tendo como sujeitos um grupo de jovens que puderam refletir sobre as possibilidades em ir alÃm dos processos tÃcnicos, usando conhecimentos e habilidades em tecnologias digitais para utilizar novas linguagens em prÃticas comunicativas. A pesquisa foi vivenciada e desenvolvida junto a um grupo de jovens de uma escola da Prefeitura Municipal de Fortaleza, localizada na periferia da cidade e centrou-se no campo conceitual do multiletramento, buscando estabelecer um diÃlogo com as culturas juvenis e alguns aspectos da cibercultura. Integram o referencial teÃrico desse estudo os trabalhos de Cope; Kalantzis, (2009); do New London Group (1996), e de Rojo (2013), sobre o multiletramento e, sobre culturas juvenis, os trabalhos de Novaes (2006), de Feixa (2016) e de Dayrell (2015). Trata-se de uma pesquisa qualitativa. O procedimento de coleta de dados deu-se atravÃs da observaÃÃo participante e da densa descriÃÃo das aÃÃes dos integrantes das oficinas. AlÃm de pesquisadora, exercermos o papel de formadora das oficinas. Documentou-se o desenvolvimento de uma autoria colaborativa na produÃÃo de conteÃdos multimodais que incluÃram memes, vÃdeos e podcast. Os conteÃdos possuem a expressÃo de olhares dos jovens a partir de questÃes significativas em suas vidas, em particular a violÃncia urbana presente em seu local de moradia. Seu processo de desenvolvimento permitiu delinear aproximaÃÃes e distanciamentos dos alunos com prÃticas de navegaÃÃo, postagem e compartilhamento na internet. Compreendemos que eles possuem certa familiaridade com conteÃdos que circulam na rede e chegam a postar e a compartilhar materiais de interesse pessoal, porÃm, no contexto das oficinas realizadas tiveram atuaÃÃo limitada nesse sentido, o que pode ter relaÃÃo com a falta de familiaridade deles com essas prÃticas em atividades mais formais, como a elaboraÃÃo de um vÃdeo proposto na oficina. Apesar do acesso precÃrio à rede de internet da escola, os alunos fizeram uso de seus dispositivos mÃveis pessoais (telefones tipo smartphone) durante algumas atividades e tambÃm utilizaram computadores da escola. O resultado da pesquisa, no que se refere particularmente Ãs oficinas, abriu possibilidades de reconhecer prÃticas e aprendizagens que se constituem em outros espaÃos que nÃo apenas aqueles convencionais de ensino, de dialogar com essas aprendizagens e com o contexto e as identidades dos alunos, possibilitando dessa maneira ampliar o significado da escola para os jovens e as formas como a vivenciam. O uso dos dispositivos mÃveis prÃprios de forma mais autÃnoma e a produÃÃo de conteÃdos multimodais tambÃm indicaram novas possibilidades para prÃticas escolares formais, podendo vir a contribuir com alguns processos de aprendizagem vividos pelos alunos na instituiÃÃo. Por fim, a questÃo da violÃncia, tÃo presente na vida desses alunos, aparece como um demarcador de suas aÃÃes na internet, seja limitando suas aÃÃes, seja na difusÃo de prÃticas violentas. Que indicam problemas que merecem ser melhor compreendidos no campo de estudos da congruÃncia entre culturas juvenis e cibercultura.http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20041application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:32:24Zmail@mail.com - |
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