Caminhada controlada na esteira em pacientes com DoenÃa de Parkinson: influÃncia sobre a marcha, equilÃbrio e em medidas plasmÃticas de parÃmetros oxidativos e neurotrofina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Luciana Dias Belchior
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=12760
Resumo: A doenÃa de Parkinson (DP) à caracterizada pela degeneraÃÃo nigroestriatal, com depleÃÃo dopaminÃrgica, alteraÃÃes inflamatÃrias e oxidativas cerebrais levando a prejuÃzo no controle do movimento e coordenaÃÃo. Trabalhos recentes mostram que a atividade fÃsica em esteira pode ser benÃfica para estes pacientes, mas hà poucas evidÃncias avaliando os parÃmetros sanguÃneos relacionados, como estresse oxidativo e nÃveis de neurotrofinas. Assim, o presente estudo objetivou avaliar o impacto do treinamento da marcha atravÃs da esteira ergomÃtrica na capacidade funcional e marcadores de estresse oxidativo bem como os nÃveis de neurotrofinas em pacientes com DP. Tratou-se de ensaio clÃnico controlado, aberto e aleatorizado, de agosto de 2013 a fevereiro de 2014. IncluÃdos 22 indivÃduos com DP estÃgio II e/ou III, na escala de Hoehn e Yahr, acima de 40 anos, e que nÃo apresentaram quadro de demÃncia pelo Mini Teste do Estado Mental (escore> 21). ExcluÃdos os que apresentaram sinais de piora clÃnica apÃs o inicio do estudo com aumento no tremor Ãs atividades e com duas faltas consecutivas ao tratamento proposto ou trÃs no tempo total deste. Os pacientes foram aleatorizados em dois grupos: Grupo Controle (GC) e Grupo de IntervenÃÃo (GI). As avaliaÃÃes relacionadas à capacidade funcional (qualidade de vida, anÃlise estÃtica e dinÃmica da marcha) e parÃmetros sanguÃneos como peroxidaÃÃo lipÃdica (TBARS), glutationa reduzida (GSH) e fator neurotrÃfico derivado do cÃrebro (BDNF) foram realizadas antes e apÃs as oito semanas de intervenÃÃo. O GI iniciou o protocolo individualmente, com duas intervenÃÃes semanais na esteira ergomÃtrica, utilizando 80% da velocidade mÃxima encontrada no protocolo de Harbor, num total de 16 atendimentos. Jà o GC manteve-se somente com o tratamento medicamento previsto. Resultados foram avaliados pelo programa estatÃstico SPSS versÃo 17.0 e expressos como mÃdia  desvio padrÃo, sendo estatisticamente significante valores de p< 0,05. Os dados demogrÃficos dos grupos foram homogÃneos quanto Ãs variÃveis idade, gÃnero, altura, peso, tempo de doenÃa, teste mini mental e teste da escala de depressÃo. A qualidade de vida nÃo mostrou diferenÃas no coeficiente fÃsico sumarizado, entretanto no coeficiente mental sumarizado foi observado diferenÃa entre os grupos no perÃodo pÃs-intervenÃÃo (p=0,03), o SF-36 considera QV acima de 50 pontos. NÃo foram encontradas diferenÃas na superfÃcie do pà (P) direito (D) e esquerdo (E), nem na distÃncia dos pÃs em relaÃÃo ao barocentro, tambÃm nÃo houve diferenÃa na pressÃo mÃdia e mÃxima dos PD e PE, em ambos os grupos. Com relaÃÃo a variÃvel superfÃcie, viu-se diferenÃa no perÃodo prÃ-intervenÃÃo no PE (p=0,001). No perÃodo pÃs-intervenÃÃo houve diferenÃa na superfÃcie do PD (p=0,001), na oscilaÃÃo Ãntero-posterior do PE (0,01) e na oscilaÃÃo lÃtero-lateral do PD (p=0,01). Na velocidade da marcha foi encontrado, antes da intervenÃÃo, diferenÃa na velocidade mÃdia do PD (p=0,04). No GI, viu-se associaÃÃo forte entre BDNF e GSH com valores de significÃncia estatÃstica (r= 0,8; p=0,001), assim como entre BDNF e prÃtica de atividade fÃsica (r= 0,7; p=0,03). Conclui-se que a caminhada controlada na esteira melhora o equilÃbrio estÃtico, qualidade de vida e os nÃveis plasmÃticos de GSH em pacientes com DP.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisCaminhada controlada na esteira em pacientes com DoenÃa de Parkinson: influÃncia sobre a marcha, equilÃbrio e em medidas plasmÃticas de parÃmetros oxidativos e neurotrofina2014-08-13Danielle MacÃdo Gaspar50160176387http://lattes.cnpq.br/1566937332957369Daniela Gardano Bucharles Mont'Alverne94020337934http://lattes.cnpq.br/3584422771001181 Elisete Mendes Carvalho41683633334http://lattes.cnpq.br/6522110771970934 Pedro Braga Neto75032872334http://lattes.cnpq.br/0524387231525638Ana Paula Vasconcellos Abdon46117903391http://lattes.cnpq.br/6360327305137547Norberto Anizio Ferreira Frota78908400397http://lattes.cnpq.br/1333365642860767 462344203http://lattes.cnpq.br/6722012162616729Luciana Dias BelchiorUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em FarmacologiaUFCBR March Oxidative Stress NeurotrophinFARMACOLOGIAA doenÃa de Parkinson (DP) à caracterizada pela degeneraÃÃo nigroestriatal, com depleÃÃo dopaminÃrgica, alteraÃÃes inflamatÃrias e oxidativas cerebrais levando a prejuÃzo no controle do movimento e coordenaÃÃo. Trabalhos recentes mostram que a atividade fÃsica em esteira pode ser benÃfica para estes pacientes, mas hà poucas evidÃncias avaliando os parÃmetros sanguÃneos relacionados, como estresse oxidativo e nÃveis de neurotrofinas. Assim, o presente estudo objetivou avaliar o impacto do treinamento da marcha atravÃs da esteira ergomÃtrica na capacidade funcional e marcadores de estresse oxidativo bem como os nÃveis de neurotrofinas em pacientes com DP. Tratou-se de ensaio clÃnico controlado, aberto e aleatorizado, de agosto de 2013 a fevereiro de 2014. IncluÃdos 22 indivÃduos com DP estÃgio II e/ou III, na escala de Hoehn e Yahr, acima de 40 anos, e que nÃo apresentaram quadro de demÃncia pelo Mini Teste do Estado Mental (escore> 21). ExcluÃdos os que apresentaram sinais de piora clÃnica apÃs o inicio do estudo com aumento no tremor Ãs atividades e com duas faltas consecutivas ao tratamento proposto ou trÃs no tempo total deste. Os pacientes foram aleatorizados em dois grupos: Grupo Controle (GC) e Grupo de IntervenÃÃo (GI). As avaliaÃÃes relacionadas à capacidade funcional (qualidade de vida, anÃlise estÃtica e dinÃmica da marcha) e parÃmetros sanguÃneos como peroxidaÃÃo lipÃdica (TBARS), glutationa reduzida (GSH) e fator neurotrÃfico derivado do cÃrebro (BDNF) foram realizadas antes e apÃs as oito semanas de intervenÃÃo. O GI iniciou o protocolo individualmente, com duas intervenÃÃes semanais na esteira ergomÃtrica, utilizando 80% da velocidade mÃxima encontrada no protocolo de Harbor, num total de 16 atendimentos. Jà o GC manteve-se somente com o tratamento medicamento previsto. Resultados foram avaliados pelo programa estatÃstico SPSS versÃo 17.0 e expressos como mÃdia  desvio padrÃo, sendo estatisticamente significante valores de p< 0,05. Os dados demogrÃficos dos grupos foram homogÃneos quanto Ãs variÃveis idade, gÃnero, altura, peso, tempo de doenÃa, teste mini mental e teste da escala de depressÃo. A qualidade de vida nÃo mostrou diferenÃas no coeficiente fÃsico sumarizado, entretanto no coeficiente mental sumarizado foi observado diferenÃa entre os grupos no perÃodo pÃs-intervenÃÃo (p=0,03), o SF-36 considera QV acima de 50 pontos. NÃo foram encontradas diferenÃas na superfÃcie do pà (P) direito (D) e esquerdo (E), nem na distÃncia dos pÃs em relaÃÃo ao barocentro, tambÃm nÃo houve diferenÃa na pressÃo mÃdia e mÃxima dos PD e PE, em ambos os grupos. Com relaÃÃo a variÃvel superfÃcie, viu-se diferenÃa no perÃodo prÃ-intervenÃÃo no PE (p=0,001). No perÃodo pÃs-intervenÃÃo houve diferenÃa na superfÃcie do PD (p=0,001), na oscilaÃÃo Ãntero-posterior do PE (0,01) e na oscilaÃÃo lÃtero-lateral do PD (p=0,01). Na velocidade da marcha foi encontrado, antes da intervenÃÃo, diferenÃa na velocidade mÃdia do PD (p=0,04). No GI, viu-se associaÃÃo forte entre BDNF e GSH com valores de significÃncia estatÃstica (r= 0,8; p=0,001), assim como entre BDNF e prÃtica de atividade fÃsica (r= 0,7; p=0,03). Conclui-se que a caminhada controlada na esteira melhora o equilÃbrio estÃtico, qualidade de vida e os nÃveis plasmÃticos de GSH em pacientes com DP.Parkinson disease (PD) is characterized by nigrostriatal degeneration with consequent depletion of dopamine content in the striatum as well as brain inflammatory and oxidative alterations leading to movement and coordination impairment. Recent studies showed that physical exercise in the treadmill is benefic for PD patients although there is a lack in the literature of plasma alterations in oxidative stress parameters and neurotrophins in PD patients submitted to physical exercise. Based on this, the present study had the goal to evaluate the impact of controlled treadmill walking in the functional capacity and plasma levels of oxidative stress parameters and brain derived neurotrophic factor (BDNF) of PD patients. To do this, participants from both sexes were submitted to an open and randomized trial from august 2013 to February 2014. The participants were randomized in two groups control (CG) and intervention group (IG). The IG comprised PD patients in stage II and/or III, based on the Hoehn and Yahr scale. These patients were 40 years old or above and did not present dementia as evaluated by Mini-mental state examination (score> 21). Patients who presented signals of clinical worsening, such as increased tremor during activities, or presented two consecutive absences during the treatment or a total of three absences were excluded from the study. The evaluation related to the functional capacity (e.g. quality of life, static analyses and dynamic gait) and plasma parameters (lipid peroxidation, reduced glutathione (GSH) and BDNF were performed before and immediately after eight weeks of intervention. The IG group started the protocol individually with two weekly interventions in the treadmill with 80 % of maximum velocity based on the Harbor protocol in a total of 16 interventions. The CG was maintained only in drug treatment. The results were evaluated using the SPSS software version 17.0 considering differences when p<005. The demographic data were homogeneous based on the variables age, sex, weight, time of disease, mini-mental and depression tests. Quality of life did not present significant differences in the physical coefficient summarized, however in the mental coefficient summarized there was a difference between groups in the post intervention period (p= 0.03). There were no differences in the surface of right (RF) and left feet (LF) neither in the distance of the feet in relation to the barocenter. There was no alteration in the medium and maximal pressure of RF and LF. In relation to the variable surface, a significant difference in the period pre-intervention in the LF was observed (p= 0.001). In the period post-intervention there as a difference in the surface of RF (p= 0.001), in the antero-posterior oscillation of the LF (p= 0.01) and in the latero-lateral oscillation of the RF (p= 0.01). Regarding the gait velocity we observed before intervention a difference in the mean velocity of RF (p= 0.04). In the IG we observed a strong association before intervention between BDNF and GSH (r= 0,8; p=0,001), as well as between BDNF and physical activity (r= 0,7; p=0,03). We can conclude that controlled treadmill walking improves functional capacity of PD patients, accompanied by increased levels of antioxidant defenses.http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=12760application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:26:02Zmail@mail.com -
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