Escala de comportamentos antissociais: construÃÃo e evidÃncias de validade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=11396 |
Resumo: | CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEscala de comportamentos antissociais: construÃÃo e evidÃncias de validadeScale of antisocial behaviors: construction and evidence of validity2014-03-11Walberto Silva dos Santos80468486415http://lattes.cnpq.br/9442664779197832Emerson DiÃgenes de Medeiros00346786541http://lattes.cnpq.br/4698181483612526Valdiney Veloso Gouveia44205155468http://lattes.cnpq.br/696037906494867803312745314http://lattes.cnpq.br/9840632174810869 Alex Sandro de Moura GrangeiroUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em PsicologiaUFCBRComportamento Antissocial Medida Validade Fatorial PrecisÃoAntisocial Behavior Measure Factorial Validity PrecisionPSICOLOGIACoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel SuperiorA presente dissertaÃÃo teve por objetivo principal a construÃÃo de uma escala de mensuraÃÃo dos comportamentos antissociais cuja aplicabilidade ultrapasse provÃveis barreiras conceituais, regionais e culturais. Para tanto, buscou-se elaborar uma medida que congregasse aspectos operacionais (itens) comuns a diferentes perspectivas teÃricas e contextos culturais. Para isso, foram realizados trÃs estudos especÃficos. O Estudo 1, de carÃter mais teÃrico, teve por objetivo selecionar um conjunto de itens que atendessem ao critÃrio de representar/operacionalizar adequadamente os comportamentos antissociais em diferentes culturas. Para tanto, analisou-se um conjunto de 805 itens segundo dois critÃrios, a saber: (a) constar em quatro ou mais das escalas avaliadas e (b) estar presentes em estudos que abranjam trÃs ou mais continentes. Com base em tal crivo, chegou-se a um conjunto inicial de 57 itens. ApÃs realizados os procedimentos de validaÃÃo semÃntica, foi constatada a pertinÃncia de eliminaÃÃo de 4 itens e da construÃÃo de 2 novos, ficando assim, a versÃo preliminar da escala, composta por 55 itens. O Estudo 2 teve por objetivo construir um instrumento, a partir dos itens resultantes do estudo anterior, e reunir evidÃncias de suas propriedades psicomÃtricas. Participaram deste estudo 250 pessoas, distribuÃdas em duas amostras especÃficas. A primeira foi composta por 203 pessoas de diferentes cidades do estado do CearÃ, com mÃdia de idade de 22,2 anos (dp = 6,7), sendo em sua maioria mulheres (58,7%). A segunda amostra, considerada grupo critÃrio, foi composta de 47 presos que estavam cumprindo pena em regime fechado em Unidades Penais do estado do CearÃ, sendo todos do sexo masculino, com idade mÃdia de 30,7 anos (dp = 8,49). Estes responderam alÃm do conjunto de 55 itens que compÃem a versÃo preliminar da escala, a perguntas de carÃter sÃcio demogrÃfico. Os resultados deste estudo apontaram a adequaÃÃo psicomÃtrica da estrutura bifatorial da medida. Tendo o Fator Antissociais Leves agregado 21 itens, apresentando alfa de Cronbach de 0,87 e cargas fatoriais entre |0,60| e |0,45|; enquanto o Fator Antissociais Severos ficou composto por 15 itens, obtendo valores de alfa de 0,88 e cargas fatoriais entre |0,87| e |0,47|. Tais componentes demonstraram-se significativamente correlacionados (r = 0,34; p < 0,001), explicando, em conjunto, 32% da variÃncia. Por fim, no Estudo 3, para dirimir possÃveis dÃvidas acerca da soluÃÃo fatorial encontrada, foram realizadas anÃlises fatoriais confirmatÃrias por meio da tÃcnica de parcela de itens e, adicionalmente, apresentadas novas evidÃncias de validade da medida. Para tanto, a semelhanÃa do que ocorreu no Estudo 2, contou-se com duas amostras especÃficas, perfazendo um total de 250 participantes. Para a composiÃÃo da primeira amostra, contou-se com 200 participantes de diversas cidades do estado do CearÃ, com idade mÃdia de 23,3 anos (dp = 8,5), sendo em sua maioria do sexo feminino (56,9%). JÃ a segunda amostra foi composta por 50 presos que estavam cumprindo pena em regime fechado em Unidades Penais do estado do CearÃ, sendo todos do sexo masculino, com idade mÃdia de 30,4 anos (dp = 8,29). Estes responderam, alÃm da versÃo final da Escala de Comportamentos Antissociais (ECA), ao QuestionÃrio de Comportamentos Antissociais e Delitivos (CAD), a Escala de Autocontrole (EA) e a perguntas demogrÃficas. Com base nos resultados desse estudo, foi possÃvel comprovar a adequabilidade da estrutura bifatorial da ECA, tendo esta apresentado Ãndices satisfatÃrios de bondade de ajuste: χ2/gl = = 2,87; GFI = 0,911; CFI = 0,925; AGFI = 0,866; RMSEA = 0,087; bem como a presenÃa de valores satisfatÃrios de confiabilidade composta para o fator Antissociais Severos (0,89) e Antissociais Leves (0,84). Com base nestes achados, confia-se que os objetivos propostos nesta dissertaÃÃo tenham sido alcanÃados, apresentando-se nesta oportunidade uma contribuiÃÃo para o campo da mensuraÃÃo dos comportamentos antissociais.http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=11396application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:24:35Zmail@mail.com - |
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