Estudo da Ritalina (Cloridrato de Metilfenidato) sobre o sistema nervoso central de animais jovens e adultos: aspectos comportamentais e neuroquÃmicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maria Isabel Linhares
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9347
Resumo: O Transtorno de DÃficit de AtenÃÃo/ Hiperatividade (TDAH) Ã um transtorno prevalente e debilitante, diagnosticado com base em persistentes nÃveis de hiperatividade, desatenÃÃo e impulsividade. FÃrmacos estimulantes tÃm sido eficazes no tratamento desse transtorno, sendo que o metilfenidato (MFD) Ã o agente terapÃutico mais prescrito e seu uso aumentou significativamente nos Ãltimos anos, entretanto, as conseqÃÃncias da sua utilizaÃÃo ainda sÃo pouco conhecidas. O MFD foi avaliado em modelos animais clÃssicos para screening de drogas com atividade em ansiedade, depressÃo e convulsÃo, tais como, labirinto em cruz elevado (LCE), campo aberto, rota rod, nado forÃado e convulsÃo induzida por pilocarpina, e em estudo neuroquÃmico, atravÃs da concentraÃÃo de monoaminas, tais como dopamina (DA), noradrenalina (NE) e 5-hidroxitriptamina (5-HT), alÃm da atividade da enzima Acetilcolinesterase (AChE). O MFD foi administrado de forma aguda em todos os testes, nas doses de 2,5; 5; 10 e 20 mg/Kg, atravÃs da via oral (v.o.) em camundongos jovens (21 dias) e adultos. Os resultados mostraram que o MFD apresentou efeito ansiolÃtico nos modelos LCE, pois aumentou todos os parÃmetros analisados no LCE, como NEBA, PEBA, TPBA e PTBA nas doses de 10 e 20mg/Kg nos animais jovens e apenas na de 20mg/Kg nos animais adultos. No teste do campo aberto, foi observado aumento na atividade locomotora em todas as doses nos animais jovens e apenas nas doses maiores (10 e 20mg/Kg) nos animais adultos. NÃo alterou o nÃmero de grooming e rearing. O MFD apresentou efeito antidepressivo no Sistema Nervoso Central (SNC), pois no teste do nado forÃado diminuiu o tempo de imobilidade nas doses de 10 e 20 mg/Kg nos animais jovens e apenas na dose de 20mg/Kg nos animais adultos. A avaliaÃÃo neuroquÃmica comprovou o efeito antidepressivo do MFD, pois se verificou um aumento da concentraÃÃo das monoaminas. No teste da convulsÃo induzida por pilocarpina, o metilfenidato diminuiu a latÃncia de convulsÃo, bem como a latÃncia de morte nos animais jovens e adultos, sugerindo que o MFD apresenta atividade proconvulsivante. O estudo sobre os efeitos sobre o sistema de neurotransmissÃo colinÃrgica demonstrou que o prÃ-tratamento com MFD reduziu a atividade da AChE apenas no corpo estriado. Em conclusÃo, esses efeitos mostraram que o MFD apresenta efeito ansiolÃtico, efeito antidepressivo e atividade proconvulsivante.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEstudo da Ritalina (Cloridrato de Metilfenidato) sobre o sistema nervoso central de animais jovens e adultos: aspectos comportamentais e neuroquÃmicos2012-06-29Marta Maria de FranÃa Fonteles28529839315http://lattes.cnpq.br/0574180390413250Teresa Maria de Jesus Ponte Carvalho18998429349http://lattes.cnpq.br/4643189791834470Lissiana Magna Vasconcelos Aguiar46355464387http://lattes.cnpq.br/147833324529725199639220310http://lattes.cnpq.br/9842400987994070Maria Isabel LinharesUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em FarmacologiaUFCBR ConvulsÃoMonoaminasAttention-deficit hyperactivity disorder Methylphenidate Anxiety Depression Convulsion Acetylcholinesterase MonoaminesFARMACOLOGIAO Transtorno de DÃficit de AtenÃÃo/ Hiperatividade (TDAH) à um transtorno prevalente e debilitante, diagnosticado com base em persistentes nÃveis de hiperatividade, desatenÃÃo e impulsividade. FÃrmacos estimulantes tÃm sido eficazes no tratamento desse transtorno, sendo que o metilfenidato (MFD) à o agente terapÃutico mais prescrito e seu uso aumentou significativamente nos Ãltimos anos, entretanto, as conseqÃÃncias da sua utilizaÃÃo ainda sÃo pouco conhecidas. O MFD foi avaliado em modelos animais clÃssicos para screening de drogas com atividade em ansiedade, depressÃo e convulsÃo, tais como, labirinto em cruz elevado (LCE), campo aberto, rota rod, nado forÃado e convulsÃo induzida por pilocarpina, e em estudo neuroquÃmico, atravÃs da concentraÃÃo de monoaminas, tais como dopamina (DA), noradrenalina (NE) e 5-hidroxitriptamina (5-HT), alÃm da atividade da enzima Acetilcolinesterase (AChE). O MFD foi administrado de forma aguda em todos os testes, nas doses de 2,5; 5; 10 e 20 mg/Kg, atravÃs da via oral (v.o.) em camundongos jovens (21 dias) e adultos. Os resultados mostraram que o MFD apresentou efeito ansiolÃtico nos modelos LCE, pois aumentou todos os parÃmetros analisados no LCE, como NEBA, PEBA, TPBA e PTBA nas doses de 10 e 20mg/Kg nos animais jovens e apenas na de 20mg/Kg nos animais adultos. No teste do campo aberto, foi observado aumento na atividade locomotora em todas as doses nos animais jovens e apenas nas doses maiores (10 e 20mg/Kg) nos animais adultos. NÃo alterou o nÃmero de grooming e rearing. O MFD apresentou efeito antidepressivo no Sistema Nervoso Central (SNC), pois no teste do nado forÃado diminuiu o tempo de imobilidade nas doses de 10 e 20 mg/Kg nos animais jovens e apenas na dose de 20mg/Kg nos animais adultos. A avaliaÃÃo neuroquÃmica comprovou o efeito antidepressivo do MFD, pois se verificou um aumento da concentraÃÃo das monoaminas. No teste da convulsÃo induzida por pilocarpina, o metilfenidato diminuiu a latÃncia de convulsÃo, bem como a latÃncia de morte nos animais jovens e adultos, sugerindo que o MFD apresenta atividade proconvulsivante. O estudo sobre os efeitos sobre o sistema de neurotransmissÃo colinÃrgica demonstrou que o prÃ-tratamento com MFD reduziu a atividade da AChE apenas no corpo estriado. Em conclusÃo, esses efeitos mostraram que o MFD apresenta efeito ansiolÃtico, efeito antidepressivo e atividade proconvulsivante. Attention-deficit hyperactivity disorder (ADHD) is a prevalent and debilitating disorder diagnosed on the basis in persistent levels of overactivity, inattention and impulsivity. Stimulant drugs have been effective in treating this disorder, and methylphenidate (MPH) is the most widely prescribed therapeutic agent and its use has increased significantly in recent years, however, the consequences of its use are still poorly known. The MFD was assessed in classical animal models to the screening of drugs with activity in anxiety, depression and convulsion, such as elevated plus maze (EPM), open field, rota rod, forced swimming and pilocarpine-induced seizures and a neurochemistry study, through the level of monoamines, such as dopamine (DA), norepinephrine (NE) and 5-hidroxytriptamine (5-HT) but the activity of the enzyme acetylcholinesterase (AChE). The MPH was administered acutely in all tests at doses of 2,5; 5; 10 e 20 mg/Kg, through the oral via (p.o.) in young mice (21 days) and adults. Results showed that the MPH presented an anxyolitic effects in the models of EPM, since increased all the parameters analyzed in the EPM, such as NEOA, PEOA, TPOA, PTOA, at doses of 10 and 20 mg/Kg in young animals, and only in animals of 20 mg/Kg in adults. In the open field, we observed an increase in locomotor activity at all doses in young animals and only at higher doses (10 e 20 mg/Kg) in adult animals. Not was observed no alteration the number of rearing and grooming. MPH presented antidepressant effect of Central Nervous System (CNS), since in the forced swimming, decreases the time of immobility in doses of 10 and 20 mg/Kg in young animals and only at a dose of 20 mg/Kg in adult animals. The neurochemistry evaluation comproved the antidepressant effect do MPH, because there was an increased concentration of monoamines. The test of the seizure by pilocarpine, MPH did decrease the latency of convulsion and latency of death in young and adult animals, suggesting that the MPH has proconvulsivante activity. The study of the effects of the cholinergic neurotransmission system has show that pretreatment with MPH reduced AChE activity only in the striatum. In conclusion, these effects showed that MPH presented anxiolitic effect, antidepressant effect and proconvulsivante activity.CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9347application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:22:26Zmail@mail.com -
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