PrÃticas educativas digitais e polÃticas pÃblicas: construindo a PolÃtica Nacional de EducaÃÃo Museal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Karla Colares Vasconcelos
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20604
Resumo: Essa pesquisa investigou a construÃÃo de uma polÃtica pÃblica para a educaÃÃo museal desenvolvida dentro do ambiente virtual. O advento das tecnologias digitais vem proporcionando diversos meios de comunicaÃÃo e interaÃÃo entre as pessoas, um exemplo disso sÃo as redes sociais que estÃo sendo disseminadas nos ciberespaÃos. Considerando que a educaÃÃo à um fenÃmeno, encontramos nos ambientes museais como ferramenta que auxilia no processo educativo de ensino e aprendizagem. Nas polÃticas pÃblicas educacionais sÃo manifestadas as prÃticas educativas em instituiÃÃes informais de ensino. A LDB -Lei n. 9.394/1996- permite uma ampla liberdade de aÃÃo para a elaboraÃÃo dos projetos escolares. E, a partir da DeclaraÃÃo de Santiago (1972) incorporaram-se aos museus as teorias pedagÃgicas que consideram que a educaÃÃo se constrÃi de forma dialÃgica. Em 2012, o Ibram lanÃou um FÃrum Virtual para o debate de um Programa Nacional de EducaÃÃo Museal - PNEM, nÃo mais uma polÃtica. No ar, de 26 de novembro de 2012 a 7 de abril de 2013, o fÃrum promoveu o debate de nove temas, que permitiu constituir o PNEM. Uma das primeiras polÃmicas surgidas no FÃrum Virtual foi sobre a motivaÃÃo do Ibram em transformar a proposta de uma PolÃtica Nacional em um Programa Nacional. Diante desse cenÃrio, levantou-se a seguinte questÃo: Como as polÃticas pÃblicas brasileiras na Ãrea de educaÃÃo museal sÃo fomentadas a partir das prÃticas educativas elaboradas no PNEM? Para encontrarmos essa resposta, traÃamos o objetivo geral de: Investigar a PolÃtica Nacional de EducaÃÃo Museal â PNEM e a sua contribuiÃÃo histÃrica, sociocultural e polÃtica para educaÃÃo brasileira. As categorias de anÃlise e discussÃo dos dados sÃo: EducaÃÃo Museal: Mae Barbosa (1991), Bruno (2007), Bemvenuti (2007); FenÃmenos Educativos e PrÃticas Educativas Digitais: Gadotti (2005), NÃlisse (1997), LibÃneo (2005), Freire (2010), Novak (1998); PolÃticas PÃblicas Educacionais e Museais: Bobbio, HÃfling; PÃblico e Privado: Arendt, Bray, Kiske, Frey; PolÃticas PÃblicas Educacionais e PolÃticas PÃblicas Culturais: LibÃneo, Demo, Freire, Dourado; Documentos oficiais: ConstituiÃÃo Federal, LDB -1996, Banco Mundial, ONU e UNESCO. Estes estudos nos serviram de base para o desenvolvimento deste trabalho. A pesquisa à qualitativa, exploratÃria que contarà com o mÃtodo de estudo de caso exploratÃrio para a pesquisa de campo. O campo foi virtual, pois realizamos entrevistas com os participantes do FÃrum Virtual. Os dados primÃrios foram coletados a partir da realizaÃÃo de entrevistas semiestruturadas e diÃrio de bordo virtual; enquanto os dados secundÃrios, foram coletados atravÃs de dados imagÃticos e anÃlises documental. A proposta de um estudo mais aprofundado sobre o desenvolvimento de uma polÃtica pÃblica para a educaÃÃo museal discutida em um ambiente virtual vai ao encontro da necessidade de compreensÃo dos atuais eventos globais e locais que ocorrem em nÃmero cada vez maior no ciberespaÃo, verificando as provocaÃÃes desses significativos impactos na sociedade e em suas conjunturas culturais, polÃticas e educacionais. Encontramos que as polÃticas pÃblicas de educaÃÃo museal apesar de ser tÃo recente a sua promulgaÃÃo jà se encontra ameaÃada em propagar para a toda populaÃÃo, pois fatos recentes na polÃtica brasileira advertem a sua permanÃncia. O acontecimento marcante para a sociedade e a cultura dos museus foi o incÃndio de grande proporÃÃo ao Museu Nacional do Brasil â situado na cidade do Rio de Janeiro, onde foram 11 queimados mais de 20 mil objetos museolÃgicos. Por consequÃncia desse incÃndio, o governo federal criou uma Medida ProvisÃria 850/2018 para substituir o Instituto brasileiro de Museus - Ibram pela AgÃncia brasileira de Museus â Abram, que à serviÃo social autÃnomo, na forma de pessoa jurÃdica de direito privado sem fins lucrativos, de interesse coletivo e de utilidade pÃblica, com a finalidade de gerir instituiÃÃes museolÃgicas e seus acervos e promover o desenvolvimento do setor cultural e museal. Assim, as polÃticas pÃblicas de educaÃÃo museal estÃo em processo de construÃÃo social e ao mesmo tempo em perigo de nÃo serem postas em prÃticas, pois, os espaÃos pÃblicos administrados por agÃncias e em parceria com instituiÃÃes privadas acabam prevalecendo Ãs necessidades da instituiÃÃo privada. Dessa forma, se deve priorizar para que os museus nacionais sejam espaÃos para que a sociedade veja o museu como ponto de educaÃÃo nÃo escolar. Fatores externos e internos, devem preservar e manter o nosso patrimÃnio cultural para o acesso de todos e a permanÃncia de um ÃrgÃo que crie, desenvolvam e fiscalizem as polÃticas pÃblicas museais.
id UFC_de9425e424cbd028d74624d2684b73d3
oai_identifier_str oai:www.teses.ufc.br:12984
network_acronym_str UFC
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisPrÃticas educativas digitais e polÃticas pÃblicas: construindo a PolÃtica Nacional de EducaÃÃo Museal2018-12-00Josà RogÃrio Santana15472834830http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4760217Z493058519320http://lattes.cnpq.br/1970387833327021Karla Colares VasconcelosUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em EducaÃÃoUFCBREducaÃÃo Museal HistÃria PrÃticas Educativas Digitais PolÃticas PÃblicas FenÃmenos Educacionais Ambiente virtual Atividades Educativas NÃo-Escolares Museu â Ambiente Virtual de Aprendizagem Museu â politicas pÃblicas Tecnologias Digitais de EducaÃÃoEducation & Museu Museology Education Digital Education Practices Public Policies Educational PhenomenaEDUCACAOEssa pesquisa investigou a construÃÃo de uma polÃtica pÃblica para a educaÃÃo museal desenvolvida dentro do ambiente virtual. O advento das tecnologias digitais vem proporcionando diversos meios de comunicaÃÃo e interaÃÃo entre as pessoas, um exemplo disso sÃo as redes sociais que estÃo sendo disseminadas nos ciberespaÃos. Considerando que a educaÃÃo à um fenÃmeno, encontramos nos ambientes museais como ferramenta que auxilia no processo educativo de ensino e aprendizagem. Nas polÃticas pÃblicas educacionais sÃo manifestadas as prÃticas educativas em instituiÃÃes informais de ensino. A LDB -Lei n. 9.394/1996- permite uma ampla liberdade de aÃÃo para a elaboraÃÃo dos projetos escolares. E, a partir da DeclaraÃÃo de Santiago (1972) incorporaram-se aos museus as teorias pedagÃgicas que consideram que a educaÃÃo se constrÃi de forma dialÃgica. Em 2012, o Ibram lanÃou um FÃrum Virtual para o debate de um Programa Nacional de EducaÃÃo Museal - PNEM, nÃo mais uma polÃtica. No ar, de 26 de novembro de 2012 a 7 de abril de 2013, o fÃrum promoveu o debate de nove temas, que permitiu constituir o PNEM. Uma das primeiras polÃmicas surgidas no FÃrum Virtual foi sobre a motivaÃÃo do Ibram em transformar a proposta de uma PolÃtica Nacional em um Programa Nacional. Diante desse cenÃrio, levantou-se a seguinte questÃo: Como as polÃticas pÃblicas brasileiras na Ãrea de educaÃÃo museal sÃo fomentadas a partir das prÃticas educativas elaboradas no PNEM? Para encontrarmos essa resposta, traÃamos o objetivo geral de: Investigar a PolÃtica Nacional de EducaÃÃo Museal â PNEM e a sua contribuiÃÃo histÃrica, sociocultural e polÃtica para educaÃÃo brasileira. As categorias de anÃlise e discussÃo dos dados sÃo: EducaÃÃo Museal: Mae Barbosa (1991), Bruno (2007), Bemvenuti (2007); FenÃmenos Educativos e PrÃticas Educativas Digitais: Gadotti (2005), NÃlisse (1997), LibÃneo (2005), Freire (2010), Novak (1998); PolÃticas PÃblicas Educacionais e Museais: Bobbio, HÃfling; PÃblico e Privado: Arendt, Bray, Kiske, Frey; PolÃticas PÃblicas Educacionais e PolÃticas PÃblicas Culturais: LibÃneo, Demo, Freire, Dourado; Documentos oficiais: ConstituiÃÃo Federal, LDB -1996, Banco Mundial, ONU e UNESCO. Estes estudos nos serviram de base para o desenvolvimento deste trabalho. A pesquisa à qualitativa, exploratÃria que contarà com o mÃtodo de estudo de caso exploratÃrio para a pesquisa de campo. O campo foi virtual, pois realizamos entrevistas com os participantes do FÃrum Virtual. Os dados primÃrios foram coletados a partir da realizaÃÃo de entrevistas semiestruturadas e diÃrio de bordo virtual; enquanto os dados secundÃrios, foram coletados atravÃs de dados imagÃticos e anÃlises documental. A proposta de um estudo mais aprofundado sobre o desenvolvimento de uma polÃtica pÃblica para a educaÃÃo museal discutida em um ambiente virtual vai ao encontro da necessidade de compreensÃo dos atuais eventos globais e locais que ocorrem em nÃmero cada vez maior no ciberespaÃo, verificando as provocaÃÃes desses significativos impactos na sociedade e em suas conjunturas culturais, polÃticas e educacionais. Encontramos que as polÃticas pÃblicas de educaÃÃo museal apesar de ser tÃo recente a sua promulgaÃÃo jà se encontra ameaÃada em propagar para a toda populaÃÃo, pois fatos recentes na polÃtica brasileira advertem a sua permanÃncia. O acontecimento marcante para a sociedade e a cultura dos museus foi o incÃndio de grande proporÃÃo ao Museu Nacional do Brasil â situado na cidade do Rio de Janeiro, onde foram 11 queimados mais de 20 mil objetos museolÃgicos. Por consequÃncia desse incÃndio, o governo federal criou uma Medida ProvisÃria 850/2018 para substituir o Instituto brasileiro de Museus - Ibram pela AgÃncia brasileira de Museus â Abram, que à serviÃo social autÃnomo, na forma de pessoa jurÃdica de direito privado sem fins lucrativos, de interesse coletivo e de utilidade pÃblica, com a finalidade de gerir instituiÃÃes museolÃgicas e seus acervos e promover o desenvolvimento do setor cultural e museal. Assim, as polÃticas pÃblicas de educaÃÃo museal estÃo em processo de construÃÃo social e ao mesmo tempo em perigo de nÃo serem postas em prÃticas, pois, os espaÃos pÃblicos administrados por agÃncias e em parceria com instituiÃÃes privadas acabam prevalecendo Ãs necessidades da instituiÃÃo privada. Dessa forma, se deve priorizar para que os museus nacionais sejam espaÃos para que a sociedade veja o museu como ponto de educaÃÃo nÃo escolar. Fatores externos e internos, devem preservar e manter o nosso patrimÃnio cultural para o acesso de todos e a permanÃncia de um ÃrgÃo que crie, desenvolvam e fiscalizem as polÃticas pÃblicas museais.This research investigated a construction of a public policy for an evaluation of nature within the virtual environment. The advent of digital technologies comes ahead of the means of communication and interactions between people, an example of which are the social networks that are being disseminated in cyberspace. Training is a phenomenon, to gather in the museum environments as the auxiliary tool in the educational process of teaching and learning. Public public applications are evidenced as educational practices in information institutions. LDB -Lei n. 9.394 / 1996- allows a wide freedom of action for the development of school projects. And, since the Declaration of Santiago (1972), it has been incorporated into the museum as pedagogical theories that education is constructed in a dialogical way. In 2012, Ibram launched a Virtual Forum for the debate on the National Program of Museum Education - PNEM, no longer a policy. In the air, from November 26, 2012 to April 7, 2013, the forum promoted the debate of nine themes, which participated in the PNEM. Since the first policies appeared in the Virtual Forum on the motivation of Ibram to change the proposal of a National Policy in a National Program. In view of this scenario, the following question was constructed: How are Brazilian public policies in the museum area fostered by the educational practices elaborated in the PNEM? To obtain a response of this kind, it is essential to: Investigate a National Policy on Muse- al Education - PNEM and its data source. As categories of analysis and discussion of the data are: Museum Education: Mae Barbosa (1991), Bruno (2007), Bemvenuti (2007); Educational Phenomena and Digital Educational Practices: Gadotti (2005), NÃlisse (1997), LibÃneo (2005), Freire (2010), Novak (1998); Public Educational and Historical Policies: Bobbio, HÃfling; Public and Private: Arendt, Bray, Kiske, Frey; Public Educational Policies and Cultural Public Policies: Liberal, Demo, Freire, Gold; Official documents: Federal Constitution, LDB -1996, World Bank, UN and UNESCO. These studies served as the basis for the development of this work. The research is qualitative, exploratory that will count with the exploratory case study method for the field research. The field was virtual, because we conducted interviews with the participants of the Virtual Forum. The primary data were collected from semi-structured interviews and virtual logbook; while secondary data were collected through imaging data and documentary analyzes. The proposal for a more in-depth study on the development of a public policy for museum education discussed in a virtual environment meets the need to understand the current global and local events that occur in increasing numbers in cyberspace, verifying the provocations of these impacts on society and its cultural, political and educational contexts. We find that the public policies of museum education, despite being so recent, its promulgation is already threatened to spread to the entire population, as recent events in Brazilian politics warn them to remain. The event that marked society and the culture of museums was a major fire in the National Museum of Brazil - located in the city of Rio de Janeiro, where more than 20 thousand museum objects were burned. As a consequence of this fire, the federal government created a Provisional Measure 850/2018 to replace the Brazilian Institute of Museums - Ibram by the Brazilian Museums Agency - Abram, which is an autonomous social service, in the form of a private non - profit legal entity, of collective 13 interest and public interest, in order to manage museological institutions and their collections and promote the development of the cultural and museum sector. Thus, the public policies of museum education are in the process of social construction and at the same time in danger of not being put into practice, since public spaces administered by agencies and in partnership with private institutions end up prevailing to the needs of the private institution. Thus, priority should be given to ensuring that national museums are spaces for society to see the museum as a point of non-school education. External and internal factors must preserve and maintain our cultural heritage for the access of all and the permanence of an organ that creates, develops and supervises the public policies of museums. CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20604application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:33:09Zmail@mail.com -
dc.title.pt.fl_str_mv PrÃticas educativas digitais e polÃticas pÃblicas: construindo a PolÃtica Nacional de EducaÃÃo Museal
title PrÃticas educativas digitais e polÃticas pÃblicas: construindo a PolÃtica Nacional de EducaÃÃo Museal
spellingShingle PrÃticas educativas digitais e polÃticas pÃblicas: construindo a PolÃtica Nacional de EducaÃÃo Museal
Karla Colares Vasconcelos
EducaÃÃo Museal
HistÃria
PrÃticas Educativas Digitais
PolÃticas PÃblicas
FenÃmenos Educacionais
Ambiente virtual
Atividades Educativas NÃo-Escolares
Museu â Ambiente Virtual de Aprendizagem
Museu â politicas pÃblicas
Tecnologias Digitais de EducaÃÃo
Education & Museu
Museology Education
Digital Education Practices
Public Policies
Educational Phenomena
EDUCACAO
title_short PrÃticas educativas digitais e polÃticas pÃblicas: construindo a PolÃtica Nacional de EducaÃÃo Museal
title_full PrÃticas educativas digitais e polÃticas pÃblicas: construindo a PolÃtica Nacional de EducaÃÃo Museal
title_fullStr PrÃticas educativas digitais e polÃticas pÃblicas: construindo a PolÃtica Nacional de EducaÃÃo Museal
title_full_unstemmed PrÃticas educativas digitais e polÃticas pÃblicas: construindo a PolÃtica Nacional de EducaÃÃo Museal
title_sort PrÃticas educativas digitais e polÃticas pÃblicas: construindo a PolÃtica Nacional de EducaÃÃo Museal
author Karla Colares Vasconcelos
author_facet Karla Colares Vasconcelos
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Josà RogÃrio Santana
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 15472834830
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4760217Z4
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 93058519320
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1970387833327021
dc.contributor.author.fl_str_mv Karla Colares Vasconcelos
contributor_str_mv Josà RogÃrio Santana
dc.subject.por.fl_str_mv EducaÃÃo Museal
HistÃria
PrÃticas Educativas Digitais
PolÃticas PÃblicas
FenÃmenos Educacionais
Ambiente virtual
Atividades Educativas NÃo-Escolares
Museu â Ambiente Virtual de Aprendizagem
Museu â politicas pÃblicas
Tecnologias Digitais de EducaÃÃo
topic EducaÃÃo Museal
HistÃria
PrÃticas Educativas Digitais
PolÃticas PÃblicas
FenÃmenos Educacionais
Ambiente virtual
Atividades Educativas NÃo-Escolares
Museu â Ambiente Virtual de Aprendizagem
Museu â politicas pÃblicas
Tecnologias Digitais de EducaÃÃo
Education & Museu
Museology Education
Digital Education Practices
Public Policies
Educational Phenomena
EDUCACAO
dc.subject.eng.fl_str_mv Education & Museu
Museology Education
Digital Education Practices
Public Policies
Educational Phenomena
dc.subject.cnpq.fl_str_mv EDUCACAO
dc.description.sponsorship.fl_txt_mv CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv Essa pesquisa investigou a construÃÃo de uma polÃtica pÃblica para a educaÃÃo museal desenvolvida dentro do ambiente virtual. O advento das tecnologias digitais vem proporcionando diversos meios de comunicaÃÃo e interaÃÃo entre as pessoas, um exemplo disso sÃo as redes sociais que estÃo sendo disseminadas nos ciberespaÃos. Considerando que a educaÃÃo à um fenÃmeno, encontramos nos ambientes museais como ferramenta que auxilia no processo educativo de ensino e aprendizagem. Nas polÃticas pÃblicas educacionais sÃo manifestadas as prÃticas educativas em instituiÃÃes informais de ensino. A LDB -Lei n. 9.394/1996- permite uma ampla liberdade de aÃÃo para a elaboraÃÃo dos projetos escolares. E, a partir da DeclaraÃÃo de Santiago (1972) incorporaram-se aos museus as teorias pedagÃgicas que consideram que a educaÃÃo se constrÃi de forma dialÃgica. Em 2012, o Ibram lanÃou um FÃrum Virtual para o debate de um Programa Nacional de EducaÃÃo Museal - PNEM, nÃo mais uma polÃtica. No ar, de 26 de novembro de 2012 a 7 de abril de 2013, o fÃrum promoveu o debate de nove temas, que permitiu constituir o PNEM. Uma das primeiras polÃmicas surgidas no FÃrum Virtual foi sobre a motivaÃÃo do Ibram em transformar a proposta de uma PolÃtica Nacional em um Programa Nacional. Diante desse cenÃrio, levantou-se a seguinte questÃo: Como as polÃticas pÃblicas brasileiras na Ãrea de educaÃÃo museal sÃo fomentadas a partir das prÃticas educativas elaboradas no PNEM? Para encontrarmos essa resposta, traÃamos o objetivo geral de: Investigar a PolÃtica Nacional de EducaÃÃo Museal â PNEM e a sua contribuiÃÃo histÃrica, sociocultural e polÃtica para educaÃÃo brasileira. As categorias de anÃlise e discussÃo dos dados sÃo: EducaÃÃo Museal: Mae Barbosa (1991), Bruno (2007), Bemvenuti (2007); FenÃmenos Educativos e PrÃticas Educativas Digitais: Gadotti (2005), NÃlisse (1997), LibÃneo (2005), Freire (2010), Novak (1998); PolÃticas PÃblicas Educacionais e Museais: Bobbio, HÃfling; PÃblico e Privado: Arendt, Bray, Kiske, Frey; PolÃticas PÃblicas Educacionais e PolÃticas PÃblicas Culturais: LibÃneo, Demo, Freire, Dourado; Documentos oficiais: ConstituiÃÃo Federal, LDB -1996, Banco Mundial, ONU e UNESCO. Estes estudos nos serviram de base para o desenvolvimento deste trabalho. A pesquisa à qualitativa, exploratÃria que contarà com o mÃtodo de estudo de caso exploratÃrio para a pesquisa de campo. O campo foi virtual, pois realizamos entrevistas com os participantes do FÃrum Virtual. Os dados primÃrios foram coletados a partir da realizaÃÃo de entrevistas semiestruturadas e diÃrio de bordo virtual; enquanto os dados secundÃrios, foram coletados atravÃs de dados imagÃticos e anÃlises documental. A proposta de um estudo mais aprofundado sobre o desenvolvimento de uma polÃtica pÃblica para a educaÃÃo museal discutida em um ambiente virtual vai ao encontro da necessidade de compreensÃo dos atuais eventos globais e locais que ocorrem em nÃmero cada vez maior no ciberespaÃo, verificando as provocaÃÃes desses significativos impactos na sociedade e em suas conjunturas culturais, polÃticas e educacionais. Encontramos que as polÃticas pÃblicas de educaÃÃo museal apesar de ser tÃo recente a sua promulgaÃÃo jà se encontra ameaÃada em propagar para a toda populaÃÃo, pois fatos recentes na polÃtica brasileira advertem a sua permanÃncia. O acontecimento marcante para a sociedade e a cultura dos museus foi o incÃndio de grande proporÃÃo ao Museu Nacional do Brasil â situado na cidade do Rio de Janeiro, onde foram 11 queimados mais de 20 mil objetos museolÃgicos. Por consequÃncia desse incÃndio, o governo federal criou uma Medida ProvisÃria 850/2018 para substituir o Instituto brasileiro de Museus - Ibram pela AgÃncia brasileira de Museus â Abram, que à serviÃo social autÃnomo, na forma de pessoa jurÃdica de direito privado sem fins lucrativos, de interesse coletivo e de utilidade pÃblica, com a finalidade de gerir instituiÃÃes museolÃgicas e seus acervos e promover o desenvolvimento do setor cultural e museal. Assim, as polÃticas pÃblicas de educaÃÃo museal estÃo em processo de construÃÃo social e ao mesmo tempo em perigo de nÃo serem postas em prÃticas, pois, os espaÃos pÃblicos administrados por agÃncias e em parceria com instituiÃÃes privadas acabam prevalecendo Ãs necessidades da instituiÃÃo privada. Dessa forma, se deve priorizar para que os museus nacionais sejam espaÃos para que a sociedade veja o museu como ponto de educaÃÃo nÃo escolar. Fatores externos e internos, devem preservar e manter o nosso patrimÃnio cultural para o acesso de todos e a permanÃncia de um ÃrgÃo que crie, desenvolvam e fiscalizem as polÃticas pÃblicas museais.
dc.description.abstract.eng.fl_txt_mv This research investigated a construction of a public policy for an evaluation of nature within the virtual environment. The advent of digital technologies comes ahead of the means of communication and interactions between people, an example of which are the social networks that are being disseminated in cyberspace. Training is a phenomenon, to gather in the museum environments as the auxiliary tool in the educational process of teaching and learning. Public public applications are evidenced as educational practices in information institutions. LDB -Lei n. 9.394 / 1996- allows a wide freedom of action for the development of school projects. And, since the Declaration of Santiago (1972), it has been incorporated into the museum as pedagogical theories that education is constructed in a dialogical way. In 2012, Ibram launched a Virtual Forum for the debate on the National Program of Museum Education - PNEM, no longer a policy. In the air, from November 26, 2012 to April 7, 2013, the forum promoted the debate of nine themes, which participated in the PNEM. Since the first policies appeared in the Virtual Forum on the motivation of Ibram to change the proposal of a National Policy in a National Program. In view of this scenario, the following question was constructed: How are Brazilian public policies in the museum area fostered by the educational practices elaborated in the PNEM? To obtain a response of this kind, it is essential to: Investigate a National Policy on Muse- al Education - PNEM and its data source. As categories of analysis and discussion of the data are: Museum Education: Mae Barbosa (1991), Bruno (2007), Bemvenuti (2007); Educational Phenomena and Digital Educational Practices: Gadotti (2005), NÃlisse (1997), LibÃneo (2005), Freire (2010), Novak (1998); Public Educational and Historical Policies: Bobbio, HÃfling; Public and Private: Arendt, Bray, Kiske, Frey; Public Educational Policies and Cultural Public Policies: Liberal, Demo, Freire, Gold; Official documents: Federal Constitution, LDB -1996, World Bank, UN and UNESCO. These studies served as the basis for the development of this work. The research is qualitative, exploratory that will count with the exploratory case study method for the field research. The field was virtual, because we conducted interviews with the participants of the Virtual Forum. The primary data were collected from semi-structured interviews and virtual logbook; while secondary data were collected through imaging data and documentary analyzes. The proposal for a more in-depth study on the development of a public policy for museum education discussed in a virtual environment meets the need to understand the current global and local events that occur in increasing numbers in cyberspace, verifying the provocations of these impacts on society and its cultural, political and educational contexts. We find that the public policies of museum education, despite being so recent, its promulgation is already threatened to spread to the entire population, as recent events in Brazilian politics warn them to remain. The event that marked society and the culture of museums was a major fire in the National Museum of Brazil - located in the city of Rio de Janeiro, where more than 20 thousand museum objects were burned. As a consequence of this fire, the federal government created a Provisional Measure 850/2018 to replace the Brazilian Institute of Museums - Ibram by the Brazilian Museums Agency - Abram, which is an autonomous social service, in the form of a private non - profit legal entity, of collective 13 interest and public interest, in order to manage museological institutions and their collections and promote the development of the cultural and museum sector. Thus, the public policies of museum education are in the process of social construction and at the same time in danger of not being put into practice, since public spaces administered by agencies and in partnership with private institutions end up prevailing to the needs of the private institution. Thus, priority should be given to ensuring that national museums are spaces for society to see the museum as a point of non-school education. External and internal factors must preserve and maintain our cultural heritage for the access of all and the permanence of an organ that creates, develops and supervises the public policies of museums.
description Essa pesquisa investigou a construÃÃo de uma polÃtica pÃblica para a educaÃÃo museal desenvolvida dentro do ambiente virtual. O advento das tecnologias digitais vem proporcionando diversos meios de comunicaÃÃo e interaÃÃo entre as pessoas, um exemplo disso sÃo as redes sociais que estÃo sendo disseminadas nos ciberespaÃos. Considerando que a educaÃÃo à um fenÃmeno, encontramos nos ambientes museais como ferramenta que auxilia no processo educativo de ensino e aprendizagem. Nas polÃticas pÃblicas educacionais sÃo manifestadas as prÃticas educativas em instituiÃÃes informais de ensino. A LDB -Lei n. 9.394/1996- permite uma ampla liberdade de aÃÃo para a elaboraÃÃo dos projetos escolares. E, a partir da DeclaraÃÃo de Santiago (1972) incorporaram-se aos museus as teorias pedagÃgicas que consideram que a educaÃÃo se constrÃi de forma dialÃgica. Em 2012, o Ibram lanÃou um FÃrum Virtual para o debate de um Programa Nacional de EducaÃÃo Museal - PNEM, nÃo mais uma polÃtica. No ar, de 26 de novembro de 2012 a 7 de abril de 2013, o fÃrum promoveu o debate de nove temas, que permitiu constituir o PNEM. Uma das primeiras polÃmicas surgidas no FÃrum Virtual foi sobre a motivaÃÃo do Ibram em transformar a proposta de uma PolÃtica Nacional em um Programa Nacional. Diante desse cenÃrio, levantou-se a seguinte questÃo: Como as polÃticas pÃblicas brasileiras na Ãrea de educaÃÃo museal sÃo fomentadas a partir das prÃticas educativas elaboradas no PNEM? Para encontrarmos essa resposta, traÃamos o objetivo geral de: Investigar a PolÃtica Nacional de EducaÃÃo Museal â PNEM e a sua contribuiÃÃo histÃrica, sociocultural e polÃtica para educaÃÃo brasileira. As categorias de anÃlise e discussÃo dos dados sÃo: EducaÃÃo Museal: Mae Barbosa (1991), Bruno (2007), Bemvenuti (2007); FenÃmenos Educativos e PrÃticas Educativas Digitais: Gadotti (2005), NÃlisse (1997), LibÃneo (2005), Freire (2010), Novak (1998); PolÃticas PÃblicas Educacionais e Museais: Bobbio, HÃfling; PÃblico e Privado: Arendt, Bray, Kiske, Frey; PolÃticas PÃblicas Educacionais e PolÃticas PÃblicas Culturais: LibÃneo, Demo, Freire, Dourado; Documentos oficiais: ConstituiÃÃo Federal, LDB -1996, Banco Mundial, ONU e UNESCO. Estes estudos nos serviram de base para o desenvolvimento deste trabalho. A pesquisa à qualitativa, exploratÃria que contarà com o mÃtodo de estudo de caso exploratÃrio para a pesquisa de campo. O campo foi virtual, pois realizamos entrevistas com os participantes do FÃrum Virtual. Os dados primÃrios foram coletados a partir da realizaÃÃo de entrevistas semiestruturadas e diÃrio de bordo virtual; enquanto os dados secundÃrios, foram coletados atravÃs de dados imagÃticos e anÃlises documental. A proposta de um estudo mais aprofundado sobre o desenvolvimento de uma polÃtica pÃblica para a educaÃÃo museal discutida em um ambiente virtual vai ao encontro da necessidade de compreensÃo dos atuais eventos globais e locais que ocorrem em nÃmero cada vez maior no ciberespaÃo, verificando as provocaÃÃes desses significativos impactos na sociedade e em suas conjunturas culturais, polÃticas e educacionais. Encontramos que as polÃticas pÃblicas de educaÃÃo museal apesar de ser tÃo recente a sua promulgaÃÃo jà se encontra ameaÃada em propagar para a toda populaÃÃo, pois fatos recentes na polÃtica brasileira advertem a sua permanÃncia. O acontecimento marcante para a sociedade e a cultura dos museus foi o incÃndio de grande proporÃÃo ao Museu Nacional do Brasil â situado na cidade do Rio de Janeiro, onde foram 11 queimados mais de 20 mil objetos museolÃgicos. Por consequÃncia desse incÃndio, o governo federal criou uma Medida ProvisÃria 850/2018 para substituir o Instituto brasileiro de Museus - Ibram pela AgÃncia brasileira de Museus â Abram, que à serviÃo social autÃnomo, na forma de pessoa jurÃdica de direito privado sem fins lucrativos, de interesse coletivo e de utilidade pÃblica, com a finalidade de gerir instituiÃÃes museolÃgicas e seus acervos e promover o desenvolvimento do setor cultural e museal. Assim, as polÃticas pÃblicas de educaÃÃo museal estÃo em processo de construÃÃo social e ao mesmo tempo em perigo de nÃo serem postas em prÃticas, pois, os espaÃos pÃblicos administrados por agÃncias e em parceria com instituiÃÃes privadas acabam prevalecendo Ãs necessidades da instituiÃÃo privada. Dessa forma, se deve priorizar para que os museus nacionais sejam espaÃos para que a sociedade veja o museu como ponto de educaÃÃo nÃo escolar. Fatores externos e internos, devem preservar e manter o nosso patrimÃnio cultural para o acesso de todos e a permanÃncia de um ÃrgÃo que crie, desenvolvam e fiscalizem as polÃticas pÃblicas museais.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-12-00
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
status_str publishedVersion
format doctoralThesis
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20604
url http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20604
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de PÃs-GraduaÃÃo em EducaÃÃo
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFC
dc.publisher.country.fl_str_mv BR
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname:Universidade Federal do Ceará
instacron:UFC
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname_str Universidade Federal do Ceará
instacron_str UFC
institution UFC
repository.name.fl_str_mv -
repository.mail.fl_str_mv mail@mail.com
_version_ 1643295350517137408