AvaliaÃÃo de uma tecnologia educativa na promoÃÃo da saÃde ocular de pessoas portadoras de HIV/AIDS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jennara CÃndido do Nascimento
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5717
Resumo: Dentre as complicaÃÃes decorrentes da infecÃÃo pelo vÃrus da imunodeficiÃncia, merecem destaque aquelas que comprometem o sistema visual, manifestando-se algumas vezes de forma inesperada, podendo levar à cegueira. Foi objetivo deste trabalho avaliar a eficÃcia de uma tecnologia educativa com vistas à promoÃÃo da saÃde ocular de pessoas portadoras do HIV/AIDS. Trata-se de uma pesquisa avaliativa, desenvolvida no ambulatÃrio de um Hospital referÃncia em doenÃas infecciosas no estado do CearÃ, com 130 portadores do HIV/AIDS, no perÃodo de maio a agosto de 2010. Os dados foram coletados atravÃs de entrevista e observaÃÃo, utilizando-se trÃs formulÃrios que abordaram, respectivamente, o perfil socioeconÃmico, entendimento da cartilha e a realizaÃÃo do autoexame. Foi utilizado o Predictive Analytics Software (PASW) versÃo 18.0. As anÃlises de associaÃÃo foram feitas por meio do teste de X2 e verossimilhanÃa. As mÃdias foram comparadas pelo teste t de Student e, em sendo estatisticamente significante, as comparaÃÃes mÃltiplas foram realizadas pelo teste de Tukey. Para todas as anÃlises, consideraram-se como estatisticamente significante aquelas com p<0,05. Dos 130 participantes entrevistados, 100 (23,1%) eram do sexo masculino, 98 (75,4%) eram solteiros e 76 (58,5%) possuÃam o ensino mÃdio completo. A maioria, 95 (73,1%), trabalhava em atividades formais e informais, 59 (45,4%) ganhavam atà um salÃrio mÃnimo, sendo a mÃdia de R$928,54 (DP= ÂR$919,38). A idade do grupo analisado variou entre 19 e 56 anos, com mÃdia de 35  8 anos. Em relaÃÃo ao tempo de diagnÃstico, 36 (27,7%), tinha entre dois e cinco anos, coincidindo com o tempo de tratamento realizado por 51 (39,2%) dos participantes. Avaliando-se o entendimento do textoâ a adequaÃÃo da cartilha quanto aos desenhos e à presenÃa de dificuldade durante o uso do referido material, observou-se que a maioria dos participantes avaliou positivamente a cartilha, embora tambÃm tenha sido observada discordÃncia em relaÃÃo a alguns aspectos. Os participantes referiram que a linguagem deveria ser mais simples e que alguns dos nomes utilizados eram tÃcnicos, limitando o entendimento. Constatou-se que entre os exames realizados houve menor Ãndice de acertos na verificaÃÃo da acuidade visual longe, onde 68,4% dos participantes apresentaram uma conduta inadequada ou totalmente inadequada. Estas estavam relacionadas à nÃo realizaÃÃo de alguns comandos, tal como a lavagem das mÃos antes do inÃcio da avaliaÃÃo, afixaÃÃo da escala optomÃtrica abaixo e acima da altura dos olhos e ao nÃo registro dos achados ao final de cada etapa. Em contrapartida, se observou o melhor desempenho do grupo na avaliaÃÃo do movimento ocular (45,4%) e da visÃo perifÃrica (38,5%), sendo este o que teve os passos executados de forma totalmente adequada. Comparando-se os resultados da avaliaÃÃo ocular encontrados pelo grupo e pelos pesquisadores, observou-se que o Ãnico item onde houve diferenÃa significante foi aquele referente ao exame da pÃlpebra (p=0,036). Conclui-se, portanto, que a cartilha para o autoexame ocular à eficaz, embora ainda necessite passar por algumas adequaÃÃes, tanto na escrita como nas ilustraÃÃes, a fim de facilitar seu uso.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAvaliaÃÃo de uma tecnologia educativa na promoÃÃo da saÃde ocular de pessoas portadoras de HIV/AIDS Evaluation of an educational technology in the promotion of eye health of people with HIV/AIDS2010-12-21Joselany Afio Caetano44215924391http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4795635H0ZÃlia Maria de Sousa AraÃjo Santos 10462635368Lorita Marlena Freitag Pagliuca53504070820http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4780255H1Paulo CÃsar de Almeida04161610300Paulo CÃsar de Almeida93709366372http://lattes.cnpq.br/1749029432180097Jennara CÃndido do NascimentoUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em EnfermagemUFCBR InfecÃÃes por HIV SaÃde ocularEvaluation studies Educational technology Health Promotion HIV infections Eye healthENFERMAGEMDentre as complicaÃÃes decorrentes da infecÃÃo pelo vÃrus da imunodeficiÃncia, merecem destaque aquelas que comprometem o sistema visual, manifestando-se algumas vezes de forma inesperada, podendo levar à cegueira. Foi objetivo deste trabalho avaliar a eficÃcia de uma tecnologia educativa com vistas à promoÃÃo da saÃde ocular de pessoas portadoras do HIV/AIDS. Trata-se de uma pesquisa avaliativa, desenvolvida no ambulatÃrio de um Hospital referÃncia em doenÃas infecciosas no estado do CearÃ, com 130 portadores do HIV/AIDS, no perÃodo de maio a agosto de 2010. Os dados foram coletados atravÃs de entrevista e observaÃÃo, utilizando-se trÃs formulÃrios que abordaram, respectivamente, o perfil socioeconÃmico, entendimento da cartilha e a realizaÃÃo do autoexame. Foi utilizado o Predictive Analytics Software (PASW) versÃo 18.0. As anÃlises de associaÃÃo foram feitas por meio do teste de X2 e verossimilhanÃa. As mÃdias foram comparadas pelo teste t de Student e, em sendo estatisticamente significante, as comparaÃÃes mÃltiplas foram realizadas pelo teste de Tukey. Para todas as anÃlises, consideraram-se como estatisticamente significante aquelas com p<0,05. Dos 130 participantes entrevistados, 100 (23,1%) eram do sexo masculino, 98 (75,4%) eram solteiros e 76 (58,5%) possuÃam o ensino mÃdio completo. A maioria, 95 (73,1%), trabalhava em atividades formais e informais, 59 (45,4%) ganhavam atà um salÃrio mÃnimo, sendo a mÃdia de R$928,54 (DP= ÂR$919,38). A idade do grupo analisado variou entre 19 e 56 anos, com mÃdia de 35  8 anos. Em relaÃÃo ao tempo de diagnÃstico, 36 (27,7%), tinha entre dois e cinco anos, coincidindo com o tempo de tratamento realizado por 51 (39,2%) dos participantes. Avaliando-se o entendimento do textoâ a adequaÃÃo da cartilha quanto aos desenhos e à presenÃa de dificuldade durante o uso do referido material, observou-se que a maioria dos participantes avaliou positivamente a cartilha, embora tambÃm tenha sido observada discordÃncia em relaÃÃo a alguns aspectos. Os participantes referiram que a linguagem deveria ser mais simples e que alguns dos nomes utilizados eram tÃcnicos, limitando o entendimento. Constatou-se que entre os exames realizados houve menor Ãndice de acertos na verificaÃÃo da acuidade visual longe, onde 68,4% dos participantes apresentaram uma conduta inadequada ou totalmente inadequada. Estas estavam relacionadas à nÃo realizaÃÃo de alguns comandos, tal como a lavagem das mÃos antes do inÃcio da avaliaÃÃo, afixaÃÃo da escala optomÃtrica abaixo e acima da altura dos olhos e ao nÃo registro dos achados ao final de cada etapa. Em contrapartida, se observou o melhor desempenho do grupo na avaliaÃÃo do movimento ocular (45,4%) e da visÃo perifÃrica (38,5%), sendo este o que teve os passos executados de forma totalmente adequada. Comparando-se os resultados da avaliaÃÃo ocular encontrados pelo grupo e pelos pesquisadores, observou-se que o Ãnico item onde houve diferenÃa significante foi aquele referente ao exame da pÃlpebra (p=0,036). Conclui-se, portanto, que a cartilha para o autoexame ocular à eficaz, embora ainda necessite passar por algumas adequaÃÃes, tanto na escrita como nas ilustraÃÃes, a fim de facilitar seu uso.Among the complications caused by infection by the immunodeficiency virus, those which compromise the visual system, that sometimes occur unexpectedly and can cause blindness, are highlighted. This study evaluated the efficacy of an educational technology aiming at the promotion of the eye health of people with HIV/AIDS. This evaluation research was carried out at the outpatient clinic in a referral hospital for treatment of infectious diseases, with 130 patients with HIV/AIDS, between May and August 2010. Data were collected through interview and observation, using three forms which approached, respectively, the socioeconomic profile, understanding of the booklet and accomplishment of self-examination. Predictive Analytics Software (PASW), version 18.0, was used. The association analyses were carried out using the X2 test and the likelihood ratio. Studentâs t test was used to compare the averages and, when statistically significant, multiple comparisons were performed with Tukey test. All analysis were considered statistically significant when p<0.05. Of the 130 interviewed participants, 100 (23.1%) were male, 98 (75.4%) single and 76 (58.5%) had completed secondary education. Most, 95 (73.1%), had formal or informal jobs, 59 (45.4%) had incomes up to one minimum wage, with average of R$928.54 (SD= ÂR$919.38). The age of the analyzed group varied from 19 to 56 years, with average of 35  8 years. As for the time of diagnosis, 36 (27.7%) had between two and five years, which was the same time of treatment carried out by 51 (39.2%) participants. Concerning the evaluation of the understanding of the text â the adequacy of the booklet regarding the drawings and the difficulty during the use of the referred material, it was observed that most participants evaluated the booklet positively, although there was lack of concordance in relation to some aspects. Participants reported that the language should be simpler and that some of the names used were technical terms, limiting the understanding. Among the examinations carried out, there were lower scores for verification of distant visual acuity, in which 68.4% of the participants presented poor or totally poor conduct. They were related to the non accomplishment of some guidelines, such as hand washing before the start of the evaluation, setting of the optometric scale below and above the height of the eyes and the lack of registering of the findings at the end of each stage. On the other hand, the best performance of the group was observed in the evaluation of the eye movement (45.4%) and of the peripheral vision (38.5%), the latter having its steps executed completely correct. Comparing the results of the eye evaluation found by the group and by the researchers, the only item with significant difference was the one regarding the eyelid examination (p=0.036). It is concluded, therefore, that the booklet for self-examination is efficient, although it still needs to go through some changes for adequacy, both in the writing and in the drawings, as to make its use easier.CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5717application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:18:47Zmail@mail.com -
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