De paisagens e infÃncias em Ondjaki ou uma poÃtica dos anos 80
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20673 |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisDe paisagens e infÃncias em Ondjaki ou uma poÃtica dos anos 802018-12-00Fernanda Maria Abreu Coutinho1048414035333366665512MarlÃcia Nogueira do Nascimento Universidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em LetrasUFCBRLiteratura Angolana Ondjaki InfÃncia Space Landscape InfÃncia na literatura Literatura Angolana Ondjaki, 1977-. Avà Dezanove e o segredo do soviÃtico (romance, 2008) - CrÃtica e interpretaÃÃo Ondjaki, 1977-. Bom dia camaradas (romance, 2001) - CrÃtica e interpretaÃÃo Ondjaki, 1977-. Os da minha rua (contos, 2007) - CrÃtica e interpretaÃÃoLETRASnÃo hÃEsta tese aborda a relaÃÃo entre a configuraÃÃo dos espaÃos e da infÃncia como tempo idÃlico e perdurÃvel nas narrativas Bom dia camaradas (2001), Os da minha rua (2007) e AvÃDezanove e o segredo do soviÃtico (2008), de Ondjaki. A pesquisa propÃe-se a examinar a representaÃÃo dos espaÃos habitualmente frequentados pelo protagonista â casa, escola e rua â e sua relaÃÃo com o sentido de infÃncia construÃdo a partir da rememoraÃÃo do ambiente dos anos 80, tendo como referÃncia a concepÃÃo de infÃncia pensada por Bachelard (1961) e a noÃÃo de cronotopo concebida por Bakhtin (1975). Visa ainda à observaÃÃo de como Ondjaki aborda dissensÃes sociais e polÃticas de Angola a partir do ponto de vista infantil do narrador, que associa humor, leveza e lirismo. A investigaÃÃo, de carÃter bibliogrÃfico, prioriza a anÃlise comparativa e interpretativa das obras do corpus entre si, situando-as no Ãmbito da produÃÃo em prosa da literatura angolana que contempla personagens infantis no perÃodo antecedente e no concomitante Ãs guerras, notadamente A cidade e a infÃncia (1960), de Luandino Vieira, e Quem me dera ser onda (1982), de Manuel Rui. Primeiro, efetua-se uma exposiÃÃo do aparato teÃrico acerca das categorias infÃncia (ARIÃS, 1960; KOHAN, 2003; POSTMAN, 1999) e espaÃo (TUAN, 1977; BACHELARD, 1957; COLLOT, 2012, 2013), assim como da presenÃa da temÃtica da infÃncia associada ao contexto das guerras na literatura angolana, introduzindo questÃes que guiam a leitura interpretativa e comparativa. Em seguida, procede-se à anÃlise das obras do corpus, cuja leitura evidencia que: os enredos estÃo pautados no vÃnculo afetivo mantido pelo narrador com os lugares e as paisagens, estendendo-se Ãs pessoas com quem partilha a convivÃncia; as questÃes sociais e polÃticas sÃo abordadas sob uma Ãtica de neutralidade e ambiguidade, resultantes da simulaÃÃo do ponto de vista da crianÃa, associando-se a isso a construÃÃo metafÃrica de uma nova realidade, por meio de simbologias como a chuva, em Bom dia camaradas, e a explosÃo, em AvÃDezanove; sÃo mÃltiplos os espaÃos e as faces da infÃncia na ficÃÃo angolana, dentre elas, a da crianÃa-soldado, a do pioneiro, a do homem em devir, marcadas pela missÃo de edificar o futuro do paÃs; os lugares e as paisagens abarcam o prÃprio sentido de infÃncia como tempo idÃlico e permanente indissociÃvel do espaÃo vivido, configurando-se, assim, como cronotopo.http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20673application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-03-16T10:22:49Zmail@mail.com - |
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