Curso tÃcnico em enfermagem integrado ao ensino mÃdio: caracterizaÃÃo e trajetÃria profissionais dos egressos, por meio da utilizaÃÃo de redes sociais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Luciana Maria Montenegro Santiago
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=13102
Resumo: A PolÃtica de EducaÃÃo Profissional TÃcnica Integrada ao Ensino MÃdio â EMI (Decreto N 5.154/2004) trata de uma polÃtica de formaÃÃo de recursos humanos proposta pelo MinistÃrio da EducaÃÃo (MEC), que tem investido significativamente na ampliaÃÃo das redes federal e estadual de educaÃÃo profissional e tecnolÃgica em todo o Brasil. O Curso TÃcnico de Enfermagem foi um dos pioneiros ofertados, tendo o Estado do CearÃ, ao final de 2013, contribuÃdo para a formaÃÃo de aproximadamente 6.000 profissionais. O objetivo deste estudo foi caracterizar a trajetÃria profissional dos egressos do curso tÃcnico de enfermagem oriundos do Ensino MÃdio Integrado em Sobral, Santa QuitÃria e Camocim â CearÃ/Brasil, por meio da utilizaÃÃo de uma rede social - facebook. Trata-se de um estudo de caso realizado de 2012 a 2014. Os cenÃrios da pesquisa foram as Escolas Estaduais de EducaÃÃo Profissional de Ensino Integrado localizadas no municÃpio de Sobral/CE, Santa QuitÃria/CE e Camocim/CE, que ofertaram o Curso TÃcnico de Enfermagem, sendo os sujeitos 150 egressos destas escolas no perÃodo de 2011 e 2012, 60,7%% do total. Para os participantes, enviou-se um formulÃrio online por meio do facebook com perguntas que contemplaram os objetivos do estudo, que, submetido ao Comità de Ãtica em Pesquisa (CEP) da Universidade Estadual Vale do Acaraà â UVA, foi aprovado pelo parecer N 384.443/13. Quanto à identificaÃÃo socioeconÃmica, predominou o sexo feminino (78%), com idades entre 20 e 21 anos (32%), solteiras (92%), residentes com os pais (83%), com renda de dois salÃrios mÃnimos (48%). Sobre participaÃÃo polÃtica, 96% conhecem o cÃdigo de Ãtica, no entanto, nÃo acompanham os movimentos polÃticos da profissÃo (54%). As entidades de enfermagem conhecidas foram COFEn/COREn (33%) e a ABEn (11%). Quanto ao aprimoramento profissional, 43% as realizaram, destacando-se a internet (35%) e os cursos presenciais (20%) como modalidade escolhida. A falta de tempo, motivaÃÃo e estÃmulo foram as razÃes da nÃo realizaÃÃo. Quanto à formaÃÃo profissional, 41% estÃo fazendo graduaÃÃo, sendo que destas, 70% em instituiÃÃes privadas, sendo a Ãrea da saÃde a mais procurada (84%), especificamente o curso de enfermagem (50%). Os egressos que trabalham na Ãrea correspondem a 54%, com carga horÃria de 42h semanais, celetistas (44%) em hospitais filantrÃpicos (39%) ou organizaÃÃes sociais (35%), no perÃodo diurno (64%). A ocorrÃncia de egressos empregados na atenÃÃo bÃsica foi bastante reduzida (3%). Ao se conhecer o itinerÃrio formativo dos egressos das Escolas Estaduais de EducaÃÃo Profissional, pÃde-se concluir que essa polÃtica tem conseguido atingir seu objetivo de possibilitar a estes estudantes o ingresso no mundo do trabalho e a busca pela capacitaÃÃo progressiva na Ãrea de atuaÃÃo escolhida. No entanto, chama a atenÃÃo o fato da AtenÃÃo BÃsica nÃo se configurar como um campo de atuaÃÃo procurada pelos sujeitos, nos fazendo refletir sobre como polÃticas de formaÃÃo de Recursos Humanos para o SUS podem contribuir para mudar esse cenÃrio. Destaca-se tambÃm que a utilizaÃÃo das redes sociais na busca dos sujeitos da pesquisa foi uma ferramenta de grande valia. Sugere-se, portanto, que novos estudos sobre a composiÃÃo curricular desses cursos sejam realizados.
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description A PolÃtica de EducaÃÃo Profissional TÃcnica Integrada ao Ensino MÃdio â EMI (Decreto N 5.154/2004) trata de uma polÃtica de formaÃÃo de recursos humanos proposta pelo MinistÃrio da EducaÃÃo (MEC), que tem investido significativamente na ampliaÃÃo das redes federal e estadual de educaÃÃo profissional e tecnolÃgica em todo o Brasil. O Curso TÃcnico de Enfermagem foi um dos pioneiros ofertados, tendo o Estado do CearÃ, ao final de 2013, contribuÃdo para a formaÃÃo de aproximadamente 6.000 profissionais. O objetivo deste estudo foi caracterizar a trajetÃria profissional dos egressos do curso tÃcnico de enfermagem oriundos do Ensino MÃdio Integrado em Sobral, Santa QuitÃria e Camocim â CearÃ/Brasil, por meio da utilizaÃÃo de uma rede social - facebook. Trata-se de um estudo de caso realizado de 2012 a 2014. Os cenÃrios da pesquisa foram as Escolas Estaduais de EducaÃÃo Profissional de Ensino Integrado localizadas no municÃpio de Sobral/CE, Santa QuitÃria/CE e Camocim/CE, que ofertaram o Curso TÃcnico de Enfermagem, sendo os sujeitos 150 egressos destas escolas no perÃodo de 2011 e 2012, 60,7%% do total. Para os participantes, enviou-se um formulÃrio online por meio do facebook com perguntas que contemplaram os objetivos do estudo, que, submetido ao Comità de Ãtica em Pesquisa (CEP) da Universidade Estadual Vale do Acaraà â UVA, foi aprovado pelo parecer N 384.443/13. Quanto à identificaÃÃo socioeconÃmica, predominou o sexo feminino (78%), com idades entre 20 e 21 anos (32%), solteiras (92%), residentes com os pais (83%), com renda de dois salÃrios mÃnimos (48%). Sobre participaÃÃo polÃtica, 96% conhecem o cÃdigo de Ãtica, no entanto, nÃo acompanham os movimentos polÃticos da profissÃo (54%). As entidades de enfermagem conhecidas foram COFEn/COREn (33%) e a ABEn (11%). Quanto ao aprimoramento profissional, 43% as realizaram, destacando-se a internet (35%) e os cursos presenciais (20%) como modalidade escolhida. A falta de tempo, motivaÃÃo e estÃmulo foram as razÃes da nÃo realizaÃÃo. Quanto à formaÃÃo profissional, 41% estÃo fazendo graduaÃÃo, sendo que destas, 70% em instituiÃÃes privadas, sendo a Ãrea da saÃde a mais procurada (84%), especificamente o curso de enfermagem (50%). Os egressos que trabalham na Ãrea correspondem a 54%, com carga horÃria de 42h semanais, celetistas (44%) em hospitais filantrÃpicos (39%) ou organizaÃÃes sociais (35%), no perÃodo diurno (64%). A ocorrÃncia de egressos empregados na atenÃÃo bÃsica foi bastante reduzida (3%). Ao se conhecer o itinerÃrio formativo dos egressos das Escolas Estaduais de EducaÃÃo Profissional, pÃde-se concluir que essa polÃtica tem conseguido atingir seu objetivo de possibilitar a estes estudantes o ingresso no mundo do trabalho e a busca pela capacitaÃÃo progressiva na Ãrea de atuaÃÃo escolhida. No entanto, chama a atenÃÃo o fato da AtenÃÃo BÃsica nÃo se configurar como um campo de atuaÃÃo procurada pelos sujeitos, nos fazendo refletir sobre como polÃticas de formaÃÃo de Recursos Humanos para o SUS podem contribuir para mudar esse cenÃrio. Destaca-se tambÃm que a utilizaÃÃo das redes sociais na busca dos sujeitos da pesquisa foi uma ferramenta de grande valia. Sugere-se, portanto, que novos estudos sobre a composiÃÃo curricular desses cursos sejam realizados.
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