Estudo farmacolÃgico e de alteraÃÃes neuroquÃmicas em cÃrtex prÃ-frontal e corpo estriado de camundongos apÃs convulsÃes e morte induzidas por overdose de cocaÃna
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=99 |
Resumo: | ConvulsÃes e morte sÃo as principais conseqÃÃncias relacionadas à overdose de cocaÃna (COC). Para determinar os sistemas neurotransmissores envolvidos com as convulsÃes induzidas pela droga camundongos Swiss machos (20-30 g), foram prÃ-tratados (i.p.) 15, 30 ou 60 min antes da administraÃÃo de COC 90 mg/kg com drogas que interferem com vÃrios sistemas de neurotransmissÃo, observados por 30 min e avaliados quanto à latÃncia para o inÃcio da primeira convulsÃo, percentagem de animais que convulsionaram e percentagem de animais que sobreviveram ao tratamento. Dentre as drogas estudadas as GABAÃrgicas (diazepam, fenobarbital e gabapentina) apresentaram melhor resultado, aumentando a latÃncia para o inÃcio da primeira convulsÃo, reduzindo a percentagem de convulsÃes e morte. Das drogas dopaminÃrgicas, o antagonista do receptor D1, SCH23390, melhorou os 3 parÃmetros avaliados, enquanto o antagonista D2 pimozide reduziu a latÃncia. O antagonista muscarÃnico M1, pirenzepina, reduziu a percentagem de animais que convulsionaram. A fluoxetina, um inibidor da recaptaÃÃo da 5HT, reduziu a latÃncia das convulsÃes e a sobrevivÃncia, o mesmo acontecendo com o antagonista do receptor 5HT2, mianserina. A buspirona, agonista parcial do receptor 5HT1A, aumentou a sobrevivÃncia dos animais na menor dose estudada (5 mg/kg). O NMDA reduziu a latÃncia e a sobrevivÃncia dos animais, enquanto a cetamina, antagonista NMDA melhorou os trÃs parÃmetros estudados. Uma reduÃÃo na percentagem de animais que convulsionaram foi vista com o lÃtio, enquanto a vitamina E reduziu a percentagem de animais que convulsionaram e aumentou a percentagem de sobrevivÃncia. O antagonista opiÃide naltrexone reduziu a latÃncia e aumentou a morte. Observou-se que apÃs a overdose de COC alguns animais apresentaram estado de mal epilÃptico (EME), enquanto outros morreram apÃs as convulsÃes. Assim, para a realizaÃÃo dos estudos neuroquÃmicos estes animais foram dissecados para retirada do corpo estriado (CE) e cÃrtex prÃ-frontal (CPF) e divididos em dois grupos, EME e morte. ApÃs EME ocorreu uma reduÃÃo (40 %) e aumento (125 %) nos nÃveis de dopamina (DA), respectivamente em CE e CPF, havendo tambÃm um aumento nos metabÃlitos DOPAC e HVA, respectivamente em CPF e CE. ApÃs a morte os nÃveis de DA reduziram (38 %) em CPF e ambos os metabÃlitos aumentaram em CE. As taxas metabÃlicas para esta monoamina aumentaram apÃs EME no CE e apÃs a morte no CE e CPF. O aumento no metabolismo da DA està relacionado à formaÃÃo de radicais livres. A 5HT aumentou (123 %) apenas no CPF apÃs EME, enquanto seu metabÃlito 5HIAA reduziu no CPF apÃs EME e morte induzida por cocaÃna. A taxa metabÃlica da 5HT reduziu apÃs EME no CPF e apÃs a morte em ambas as Ãreas estudadas. A NA no EME diminuiu (52 %) no CE e aumentou (56 %) no CPF, enquanto na morte aumentou no CE e reduziu em CPF. O EME promoveu reduÃÃo (46 %) no nÃmero de receptores D1-sÃmile em CE e CPF. Esta reduÃÃo foi acompanhada por uma reduÃÃo e aumento, respectivamente da afinidade (Kd) do receptor pelo ligante radioativo. Tanto EME como morte aumentaram (48 % em CPF e 82 % no CE) o nÃmero de receptores D2-sÃmile, com aumento na afinidade no CPF e reduÃÃo no CE. Os receptores M1-sÃmile reduziram no CPF apÃs EME e morte induzida por COC. A atividade da AChE aumentou apÃs EME (CE) e apÃs a morte (CE e CPF). Os receptores 5HT2 aumentaram (em torno de 46 e 460 %, respectivamente, no CPF e CE) apÃs EME e morte. Os receptores GABAÃrgicos e glutamatÃrgicos apresentaram a mesma alteraÃÃo, com reduÃÃo do nÃmero apÃs EME nas duas Ãreas estudadas, e na morte apenas no CPF. Os nÃveis de nitrito/nitrato aumentaram em ambas condiÃÃes experimentais e Ãreas cerebrais que no caso dos receptores GABAÃrgicos e glutamatÃrgicos. Os nÃveis de MDA aumentaram (46 %) no CE apÃs a morte induzida por cocaÃna. Das enzimas antioxidantes a catalase teve sua atividade reduzida pela overdose de COC no CPF e CE e pela COC em baixas doses (10 e 30 mg/kg) apenas no CE. O prÃ-tratamento com diazepam levou a catalase para nÃveis controle. A glutationa reduzida (GSH) aumentou apÃs a morte no CE e CPF. Os resultados mostram que as convulsÃes e morte induzidas por cocaÃna sÃo eventos multimediados e que as Ãreas cerebrais estudadas, CPF e CE tÃm uma importante participaÃÃo neste processo. O estresse oxidativo tambÃm parece estar envolvido neste mecanismo. Estes achados podem ser importantes para a determinaÃÃo de um mecanismo neural para a toxicidade aguda induzida pela cocaÃna. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisEstudo farmacolÃgico e de alteraÃÃes neuroquÃmicas em cÃrtex prÃ-frontal e corpo estriado de camundongos apÃs convulsÃes e morte induzidas por overdose de cocaÃnaPharmacological study and neurochemical alterations in striatum and prefrontal cortex of mice after convulsions and death induced by cocaine overdose2005-11-25Francisca ClÃa FlorenÃo de Sousa31636020372http://lattes.cnpq.br/1180465052181572Glauce Socorro de Barros Viana00101761368http://lattes.cnpq.br/5043495454602083Luiz EugÃnio AraÃjo de Moraes Mello93805462891http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4781734P0Reinaldo Naoto Takahashi70308705815http://lattes.cnpq.br/7891586162223585 50160176387http://lattes.cnpq.br/1566937332957369Danielle MacÃdo GasparUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em FarmacologiaUFCBRCocaÃna Toxicidade Aguda ConvulsÃes Corpo Estriado CÃrtex PrÃ-FrontalSeizures Cocaine-induced lethality Toxicity Prefrontal cortex striatumFARMACOLOGIAConvulsÃes e morte sÃo as principais conseqÃÃncias relacionadas à overdose de cocaÃna (COC). Para determinar os sistemas neurotransmissores envolvidos com as convulsÃes induzidas pela droga camundongos Swiss machos (20-30 g), foram prÃ-tratados (i.p.) 15, 30 ou 60 min antes da administraÃÃo de COC 90 mg/kg com drogas que interferem com vÃrios sistemas de neurotransmissÃo, observados por 30 min e avaliados quanto à latÃncia para o inÃcio da primeira convulsÃo, percentagem de animais que convulsionaram e percentagem de animais que sobreviveram ao tratamento. Dentre as drogas estudadas as GABAÃrgicas (diazepam, fenobarbital e gabapentina) apresentaram melhor resultado, aumentando a latÃncia para o inÃcio da primeira convulsÃo, reduzindo a percentagem de convulsÃes e morte. Das drogas dopaminÃrgicas, o antagonista do receptor D1, SCH23390, melhorou os 3 parÃmetros avaliados, enquanto o antagonista D2 pimozide reduziu a latÃncia. O antagonista muscarÃnico M1, pirenzepina, reduziu a percentagem de animais que convulsionaram. A fluoxetina, um inibidor da recaptaÃÃo da 5HT, reduziu a latÃncia das convulsÃes e a sobrevivÃncia, o mesmo acontecendo com o antagonista do receptor 5HT2, mianserina. A buspirona, agonista parcial do receptor 5HT1A, aumentou a sobrevivÃncia dos animais na menor dose estudada (5 mg/kg). O NMDA reduziu a latÃncia e a sobrevivÃncia dos animais, enquanto a cetamina, antagonista NMDA melhorou os trÃs parÃmetros estudados. Uma reduÃÃo na percentagem de animais que convulsionaram foi vista com o lÃtio, enquanto a vitamina E reduziu a percentagem de animais que convulsionaram e aumentou a percentagem de sobrevivÃncia. O antagonista opiÃide naltrexone reduziu a latÃncia e aumentou a morte. Observou-se que apÃs a overdose de COC alguns animais apresentaram estado de mal epilÃptico (EME), enquanto outros morreram apÃs as convulsÃes. Assim, para a realizaÃÃo dos estudos neuroquÃmicos estes animais foram dissecados para retirada do corpo estriado (CE) e cÃrtex prÃ-frontal (CPF) e divididos em dois grupos, EME e morte. ApÃs EME ocorreu uma reduÃÃo (40 %) e aumento (125 %) nos nÃveis de dopamina (DA), respectivamente em CE e CPF, havendo tambÃm um aumento nos metabÃlitos DOPAC e HVA, respectivamente em CPF e CE. ApÃs a morte os nÃveis de DA reduziram (38 %) em CPF e ambos os metabÃlitos aumentaram em CE. As taxas metabÃlicas para esta monoamina aumentaram apÃs EME no CE e apÃs a morte no CE e CPF. O aumento no metabolismo da DA està relacionado à formaÃÃo de radicais livres. A 5HT aumentou (123 %) apenas no CPF apÃs EME, enquanto seu metabÃlito 5HIAA reduziu no CPF apÃs EME e morte induzida por cocaÃna. A taxa metabÃlica da 5HT reduziu apÃs EME no CPF e apÃs a morte em ambas as Ãreas estudadas. A NA no EME diminuiu (52 %) no CE e aumentou (56 %) no CPF, enquanto na morte aumentou no CE e reduziu em CPF. O EME promoveu reduÃÃo (46 %) no nÃmero de receptores D1-sÃmile em CE e CPF. Esta reduÃÃo foi acompanhada por uma reduÃÃo e aumento, respectivamente da afinidade (Kd) do receptor pelo ligante radioativo. Tanto EME como morte aumentaram (48 % em CPF e 82 % no CE) o nÃmero de receptores D2-sÃmile, com aumento na afinidade no CPF e reduÃÃo no CE. Os receptores M1-sÃmile reduziram no CPF apÃs EME e morte induzida por COC. A atividade da AChE aumentou apÃs EME (CE) e apÃs a morte (CE e CPF). Os receptores 5HT2 aumentaram (em torno de 46 e 460 %, respectivamente, no CPF e CE) apÃs EME e morte. Os receptores GABAÃrgicos e glutamatÃrgicos apresentaram a mesma alteraÃÃo, com reduÃÃo do nÃmero apÃs EME nas duas Ãreas estudadas, e na morte apenas no CPF. Os nÃveis de nitrito/nitrato aumentaram em ambas condiÃÃes experimentais e Ãreas cerebrais que no caso dos receptores GABAÃrgicos e glutamatÃrgicos. Os nÃveis de MDA aumentaram (46 %) no CE apÃs a morte induzida por cocaÃna. Das enzimas antioxidantes a catalase teve sua atividade reduzida pela overdose de COC no CPF e CE e pela COC em baixas doses (10 e 30 mg/kg) apenas no CE. O prÃ-tratamento com diazepam levou a catalase para nÃveis controle. A glutationa reduzida (GSH) aumentou apÃs a morte no CE e CPF. Os resultados mostram que as convulsÃes e morte induzidas por cocaÃna sÃo eventos multimediados e que as Ãreas cerebrais estudadas, CPF e CE tÃm uma importante participaÃÃo neste processo. O estresse oxidativo tambÃm parece estar envolvido neste mecanismo. Estes achados podem ser importantes para a determinaÃÃo de um mecanismo neural para a toxicidade aguda induzida pela cocaÃna.Seizures and death are the most important toxic consequences related to cocaine (COC) overdose. In order to determine the main neurotransmitter systems involved with cocaine-induced seizures, male Swiss mice (20-30 g) were pretreated (i.p.) 15, 30 or 60 min before COC 90 mg/kg administration with drugs that interferes with various neurotransmitter systems. The animals were observed (30 min) to determine: latency to first seizure, number of seizures, and number of deaths after cocaine overdose. Gabaergic drugs (diazepam, Phenobarbital and gabapentin) were the best ones, increasing latency to 1st seizure and decreasing cocaine-induced seizures and mortality. The D1 receptor antagonist SCH23390 improved the three parameters observed, while the D2 antagonist pimozide (20 mg/kg) decreased latency. Pirenzepine, a M1 receptor antagonist decreased the number of animals that seized. Fluoxetine, an inhibitor of serotonin reuptake, decreased latency to 1st seizure and survival, and the same happened with mianserin, a 5-HT2 receptor antagonist. Buspirone, a partial agonist of 5HT1A receptor increased animals survival, while ketamine, a NMDA receptor antagonist improved all three parameters evaluated. Lithium decreased the number of animals that seized, while vitamin E decreased the number of animals that seized and also mortality. The opioid antagonist naltrexone, decreased latency and increased cocaine-induced death. It was observed that after cocaine overdose some animals presented only status epilepticus (SE), while others died after seizures. Thus, for neurochemical studies these animals were dissected, striatum (ST) and prefrontal cortex (PFC) removed, and divided in two groups, SE and death. SE decreased (40 %) and increased (125 %) DA levels in ST and PFC, respectively. There was also an increase in DA metabolites, DOPAC and HVA in PFC and ST, respectively. After death, DA levels decreased (38%) in PFC and both metabolites increased in ST. Metabolic rates for this monoamine increased after SE in ST and after death in ST and PFC. The increase in DA metabolism is related to free radicals formation. 5HT increased (123 %) only in PFC after SE, while its metabolite 5HIAA decreased in PFC after SE and death induced by cocaine. The metabolic rate for 5HT decreased after SE in PFC and after death in both areas studied. NA decreased (52 %) in ST and increased (56 %) in PFC during SE, while after death increased in ST and decreased in PFC. Dopaminergic D1-like receptors decreased (46 %) in ST and PFC after SE. This reduction was followed by a decrease and increase, respectively, of the affinity (Kd) receptor-radioactive ligand. An increase (48 % in PFC and 82 % in ST) in D2-like receptors number was observed and followed by an increase in affinity in PFC and decrease in ST. Muscarinic M1 receptors decreased in PFC after cocaine-induced SE and death. AChE activity increased after SE (ST) and after death (ST and PFC). Serotonergic 5HT2 receptors increased (around 46 % and 460 %, respectively to PFC and ST) after SE and death. GABAergic and glutamatergic receptors presentes the same alterations, reduction after SE in both brain areas studied and only in PFC after death. Nitrite/nitrate levels increased in all conditions determined for GABAergic and glutamatergic receptors. MDA levels increased (46 %) only after death in ST. From antioxidant enzymes, catalase had its activity decreased after cocaine overdose in ST and PFC, the same happened with cocaine in low doses (10 and 30 mg/kg), only in ST. Pretreatment with diazepam brought catalase levels to control values. Glutathione increased after death in ST and PFC. Taken together these results showed that cocaine-induced seizures and death are multimediated events and that the brain areas studied, PFC and ST are important to this brain process. Oxidative stress also seems to be involved in this mechanism. These findings may be important for determining the neural mechanisms that mediate acute cocaine toxicity. CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=99application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:13:14Zmail@mail.com - |
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ConvulsÃes e morte sÃo as principais conseqÃÃncias relacionadas à overdose de cocaÃna (COC). Para determinar os sistemas neurotransmissores envolvidos com as convulsÃes induzidas pela droga camundongos Swiss machos (20-30 g), foram prÃ-tratados (i.p.) 15, 30 ou 60 min antes da administraÃÃo de COC 90 mg/kg com drogas que interferem com vÃrios sistemas de neurotransmissÃo, observados por 30 min e avaliados quanto à latÃncia para o inÃcio da primeira convulsÃo, percentagem de animais que convulsionaram e percentagem de animais que sobreviveram ao tratamento. Dentre as drogas estudadas as GABAÃrgicas (diazepam, fenobarbital e gabapentina) apresentaram melhor resultado, aumentando a latÃncia para o inÃcio da primeira convulsÃo, reduzindo a percentagem de convulsÃes e morte. Das drogas dopaminÃrgicas, o antagonista do receptor D1, SCH23390, melhorou os 3 parÃmetros avaliados, enquanto o antagonista D2 pimozide reduziu a latÃncia. O antagonista muscarÃnico M1, pirenzepina, reduziu a percentagem de animais que convulsionaram. A fluoxetina, um inibidor da recaptaÃÃo da 5HT, reduziu a latÃncia das convulsÃes e a sobrevivÃncia, o mesmo acontecendo com o antagonista do receptor 5HT2, mianserina. A buspirona, agonista parcial do receptor 5HT1A, aumentou a sobrevivÃncia dos animais na menor dose estudada (5 mg/kg). O NMDA reduziu a latÃncia e a sobrevivÃncia dos animais, enquanto a cetamina, antagonista NMDA melhorou os trÃs parÃmetros estudados. Uma reduÃÃo na percentagem de animais que convulsionaram foi vista com o lÃtio, enquanto a vitamina E reduziu a percentagem de animais que convulsionaram e aumentou a percentagem de sobrevivÃncia. O antagonista opiÃide naltrexone reduziu a latÃncia e aumentou a morte. Observou-se que apÃs a overdose de COC alguns animais apresentaram estado de mal epilÃptico (EME), enquanto outros morreram apÃs as convulsÃes. Assim, para a realizaÃÃo dos estudos neuroquÃmicos estes animais foram dissecados para retirada do corpo estriado (CE) e cÃrtex prÃ-frontal (CPF) e divididos em dois grupos, EME e morte. ApÃs EME ocorreu uma reduÃÃo (40 %) e aumento (125 %) nos nÃveis de dopamina (DA), respectivamente em CE e CPF, havendo tambÃm um aumento nos metabÃlitos DOPAC e HVA, respectivamente em CPF e CE. ApÃs a morte os nÃveis de DA reduziram (38 %) em CPF e ambos os metabÃlitos aumentaram em CE. As taxas metabÃlicas para esta monoamina aumentaram apÃs EME no CE e apÃs a morte no CE e CPF. O aumento no metabolismo da DA està relacionado à formaÃÃo de radicais livres. A 5HT aumentou (123 %) apenas no CPF apÃs EME, enquanto seu metabÃlito 5HIAA reduziu no CPF apÃs EME e morte induzida por cocaÃna. A taxa metabÃlica da 5HT reduziu apÃs EME no CPF e apÃs a morte em ambas as Ãreas estudadas. A NA no EME diminuiu (52 %) no CE e aumentou (56 %) no CPF, enquanto na morte aumentou no CE e reduziu em CPF. O EME promoveu reduÃÃo (46 %) no nÃmero de receptores D1-sÃmile em CE e CPF. Esta reduÃÃo foi acompanhada por uma reduÃÃo e aumento, respectivamente da afinidade (Kd) do receptor pelo ligante radioativo. Tanto EME como morte aumentaram (48 % em CPF e 82 % no CE) o nÃmero de receptores D2-sÃmile, com aumento na afinidade no CPF e reduÃÃo no CE. Os receptores M1-sÃmile reduziram no CPF apÃs EME e morte induzida por COC. A atividade da AChE aumentou apÃs EME (CE) e apÃs a morte (CE e CPF). Os receptores 5HT2 aumentaram (em torno de 46 e 460 %, respectivamente, no CPF e CE) apÃs EME e morte. Os receptores GABAÃrgicos e glutamatÃrgicos apresentaram a mesma alteraÃÃo, com reduÃÃo do nÃmero apÃs EME nas duas Ãreas estudadas, e na morte apenas no CPF. Os nÃveis de nitrito/nitrato aumentaram em ambas condiÃÃes experimentais e Ãreas cerebrais que no caso dos receptores GABAÃrgicos e glutamatÃrgicos. Os nÃveis de MDA aumentaram (46 %) no CE apÃs a morte induzida por cocaÃna. Das enzimas antioxidantes a catalase teve sua atividade reduzida pela overdose de COC no CPF e CE e pela COC em baixas doses (10 e 30 mg/kg) apenas no CE. O prÃ-tratamento com diazepam levou a catalase para nÃveis controle. A glutationa reduzida (GSH) aumentou apÃs a morte no CE e CPF. Os resultados mostram que as convulsÃes e morte induzidas por cocaÃna sÃo eventos multimediados e que as Ãreas cerebrais estudadas, CPF e CE tÃm uma importante participaÃÃo neste processo. O estresse oxidativo tambÃm parece estar envolvido neste mecanismo. Estes achados podem ser importantes para a determinaÃÃo de um mecanismo neural para a toxicidade aguda induzida pela cocaÃna. |
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Seizures and death are the most important toxic consequences related to cocaine (COC) overdose. In order to determine the main neurotransmitter systems involved with cocaine-induced seizures, male Swiss mice (20-30 g) were pretreated (i.p.) 15, 30 or 60 min before COC 90 mg/kg administration with drugs that interferes with various neurotransmitter systems. The animals were observed (30 min) to determine: latency to first seizure, number of seizures, and number of deaths after cocaine overdose. Gabaergic drugs (diazepam, Phenobarbital and gabapentin) were the best ones, increasing latency to 1st seizure and decreasing cocaine-induced seizures and mortality. The D1 receptor antagonist SCH23390 improved the three parameters observed, while the D2 antagonist pimozide (20 mg/kg) decreased latency. Pirenzepine, a M1 receptor antagonist decreased the number of animals that seized. Fluoxetine, an inhibitor of serotonin reuptake, decreased latency to 1st seizure and survival, and the same happened with mianserin, a 5-HT2 receptor antagonist. Buspirone, a partial agonist of 5HT1A receptor increased animals survival, while ketamine, a NMDA receptor antagonist improved all three parameters evaluated. Lithium decreased the number of animals that seized, while vitamin E decreased the number of animals that seized and also mortality. The opioid antagonist naltrexone, decreased latency and increased cocaine-induced death. It was observed that after cocaine overdose some animals presented only status epilepticus (SE), while others died after seizures. Thus, for neurochemical studies these animals were dissected, striatum (ST) and prefrontal cortex (PFC) removed, and divided in two groups, SE and death. SE decreased (40 %) and increased (125 %) DA levels in ST and PFC, respectively. There was also an increase in DA metabolites, DOPAC and HVA in PFC and ST, respectively. After death, DA levels decreased (38%) in PFC and both metabolites increased in ST. Metabolic rates for this monoamine increased after SE in ST and after death in ST and PFC. The increase in DA metabolism is related to free radicals formation. 5HT increased (123 %) only in PFC after SE, while its metabolite 5HIAA decreased in PFC after SE and death induced by cocaine. The metabolic rate for 5HT decreased after SE in PFC and after death in both areas studied. NA decreased (52 %) in ST and increased (56 %) in PFC during SE, while after death increased in ST and decreased in PFC. Dopaminergic D1-like receptors decreased (46 %) in ST and PFC after SE. This reduction was followed by a decrease and increase, respectively, of the affinity (Kd) receptor-radioactive ligand. An increase (48 % in PFC and 82 % in ST) in D2-like receptors number was observed and followed by an increase in affinity in PFC and decrease in ST. Muscarinic M1 receptors decreased in PFC after cocaine-induced SE and death. AChE activity increased after SE (ST) and after death (ST and PFC). Serotonergic 5HT2 receptors increased (around 46 % and 460 %, respectively to PFC and ST) after SE and death. GABAergic and glutamatergic receptors presentes the same alterations, reduction after SE in both brain areas studied and only in PFC after death. Nitrite/nitrate levels increased in all conditions determined for GABAergic and glutamatergic receptors. MDA levels increased (46 %) only after death in ST. From antioxidant enzymes, catalase had its activity decreased after cocaine overdose in ST and PFC, the same happened with cocaine in low doses (10 and 30 mg/kg), only in ST. Pretreatment with diazepam brought catalase levels to control values. Glutathione increased after death in ST and PFC. Taken together these results showed that cocaine-induced seizures and death are multimediated events and that the brain areas studied, PFC and ST are important to this brain process. Oxidative stress also seems to be involved in this mechanism. These findings may be important for determining the neural mechanisms that mediate acute cocaine toxicity. |
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ConvulsÃes e morte sÃo as principais conseqÃÃncias relacionadas à overdose de cocaÃna (COC). Para determinar os sistemas neurotransmissores envolvidos com as convulsÃes induzidas pela droga camundongos Swiss machos (20-30 g), foram prÃ-tratados (i.p.) 15, 30 ou 60 min antes da administraÃÃo de COC 90 mg/kg com drogas que interferem com vÃrios sistemas de neurotransmissÃo, observados por 30 min e avaliados quanto à latÃncia para o inÃcio da primeira convulsÃo, percentagem de animais que convulsionaram e percentagem de animais que sobreviveram ao tratamento. Dentre as drogas estudadas as GABAÃrgicas (diazepam, fenobarbital e gabapentina) apresentaram melhor resultado, aumentando a latÃncia para o inÃcio da primeira convulsÃo, reduzindo a percentagem de convulsÃes e morte. Das drogas dopaminÃrgicas, o antagonista do receptor D1, SCH23390, melhorou os 3 parÃmetros avaliados, enquanto o antagonista D2 pimozide reduziu a latÃncia. O antagonista muscarÃnico M1, pirenzepina, reduziu a percentagem de animais que convulsionaram. A fluoxetina, um inibidor da recaptaÃÃo da 5HT, reduziu a latÃncia das convulsÃes e a sobrevivÃncia, o mesmo acontecendo com o antagonista do receptor 5HT2, mianserina. A buspirona, agonista parcial do receptor 5HT1A, aumentou a sobrevivÃncia dos animais na menor dose estudada (5 mg/kg). O NMDA reduziu a latÃncia e a sobrevivÃncia dos animais, enquanto a cetamina, antagonista NMDA melhorou os trÃs parÃmetros estudados. Uma reduÃÃo na percentagem de animais que convulsionaram foi vista com o lÃtio, enquanto a vitamina E reduziu a percentagem de animais que convulsionaram e aumentou a percentagem de sobrevivÃncia. O antagonista opiÃide naltrexone reduziu a latÃncia e aumentou a morte. Observou-se que apÃs a overdose de COC alguns animais apresentaram estado de mal epilÃptico (EME), enquanto outros morreram apÃs as convulsÃes. Assim, para a realizaÃÃo dos estudos neuroquÃmicos estes animais foram dissecados para retirada do corpo estriado (CE) e cÃrtex prÃ-frontal (CPF) e divididos em dois grupos, EME e morte. ApÃs EME ocorreu uma reduÃÃo (40 %) e aumento (125 %) nos nÃveis de dopamina (DA), respectivamente em CE e CPF, havendo tambÃm um aumento nos metabÃlitos DOPAC e HVA, respectivamente em CPF e CE. ApÃs a morte os nÃveis de DA reduziram (38 %) em CPF e ambos os metabÃlitos aumentaram em CE. As taxas metabÃlicas para esta monoamina aumentaram apÃs EME no CE e apÃs a morte no CE e CPF. O aumento no metabolismo da DA està relacionado à formaÃÃo de radicais livres. A 5HT aumentou (123 %) apenas no CPF apÃs EME, enquanto seu metabÃlito 5HIAA reduziu no CPF apÃs EME e morte induzida por cocaÃna. A taxa metabÃlica da 5HT reduziu apÃs EME no CPF e apÃs a morte em ambas as Ãreas estudadas. A NA no EME diminuiu (52 %) no CE e aumentou (56 %) no CPF, enquanto na morte aumentou no CE e reduziu em CPF. O EME promoveu reduÃÃo (46 %) no nÃmero de receptores D1-sÃmile em CE e CPF. Esta reduÃÃo foi acompanhada por uma reduÃÃo e aumento, respectivamente da afinidade (Kd) do receptor pelo ligante radioativo. Tanto EME como morte aumentaram (48 % em CPF e 82 % no CE) o nÃmero de receptores D2-sÃmile, com aumento na afinidade no CPF e reduÃÃo no CE. Os receptores M1-sÃmile reduziram no CPF apÃs EME e morte induzida por COC. A atividade da AChE aumentou apÃs EME (CE) e apÃs a morte (CE e CPF). Os receptores 5HT2 aumentaram (em torno de 46 e 460 %, respectivamente, no CPF e CE) apÃs EME e morte. Os receptores GABAÃrgicos e glutamatÃrgicos apresentaram a mesma alteraÃÃo, com reduÃÃo do nÃmero apÃs EME nas duas Ãreas estudadas, e na morte apenas no CPF. Os nÃveis de nitrito/nitrato aumentaram em ambas condiÃÃes experimentais e Ãreas cerebrais que no caso dos receptores GABAÃrgicos e glutamatÃrgicos. Os nÃveis de MDA aumentaram (46 %) no CE apÃs a morte induzida por cocaÃna. Das enzimas antioxidantes a catalase teve sua atividade reduzida pela overdose de COC no CPF e CE e pela COC em baixas doses (10 e 30 mg/kg) apenas no CE. O prÃ-tratamento com diazepam levou a catalase para nÃveis controle. A glutationa reduzida (GSH) aumentou apÃs a morte no CE e CPF. Os resultados mostram que as convulsÃes e morte induzidas por cocaÃna sÃo eventos multimediados e que as Ãreas cerebrais estudadas, CPF e CE tÃm uma importante participaÃÃo neste processo. O estresse oxidativo tambÃm parece estar envolvido neste mecanismo. Estes achados podem ser importantes para a determinaÃÃo de um mecanismo neural para a toxicidade aguda induzida pela cocaÃna. |
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2005 |
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