Aspectos fisiolÃgicos e bioquÃmicos relacionados com a tolerÃncia à salinidade em algodÃo, feijÃo-de-corda e sorgo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ValdinÃia Soares Freitas
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=7891
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar parÃmetros fisiolÃgicos e bioquÃmicos em trÃs espÃcies vegetais com graus diferenciados de tolerÃncia ao estresse salino, a fim de melhor entender suas diferenÃas na tolerÃncia à salinidade. Para isto, sementes de algodÃo, feijÃo-de-corda e sorgo foram semeadas em copos plÃsticos contendo vermiculita umedecida com soluÃÃo nutritiva de Hoagland  forÃa (SNH Â), sendo o experimento conduzido em casa de vegetaÃÃo. PlÃntulas de cinco dias de idade foram transferidas para meio hidropÃnico (SNH Â), onde permaneceram por um perÃodo de seis dias para aclimataÃÃo. ApÃs esse perÃodo, as plantas foram submetidas a trÃs tratamentos salinos com valores de condutividade elÃtrica (CE) de 0,9 dS m-1 (baixa salinidade), 4,0 dS m-1 (mÃdia salinidade) e 8,0 dS m-1 (alta salinidade). A coleta foi realizada aos 25 dias apÃs o inÃcio do estresse. A salinidade reduziu significativamente a Ãrea foliar e a massa seca da parte aÃrea das trÃs espÃcies estudadas, especialmente as das plantas de feijÃo-de-corda e em menor proporÃÃo as do algodÃo. O potencial osmÃtico de folhas e raÃzes das trÃs espÃcies foram significativamente reduzidos nos tratamentos a 4,0 e 8,0 dS m-1 em comparaÃÃo com o de 0,9 dS m-1, exceto nas raÃzes de sorgo. Jà o teor relativo de Ãgua foliar nÃo apresentou alteraÃÃes com o aumento da CE do meio de crescimento. Os Ãons Na+ e Cl- aumentaram nas folhas e raÃzes das trÃs espÃcies, sendo que o algodÃo foi a espÃcie que mais reteve esses Ãons nos tratamentos a 4,0 e 8,0 dS m-1. As concentraÃÃes de K+ nas folhas de algodÃo e feijÃo-de-corda foram aumentadas pelos nÃveis crescentes de salinidade, enquanto nas plantas de sorgo foram diminuÃdas. Jà nas raÃzes as concentraÃÃes desse Ãon foram significativamente reduzidas nas trÃs espÃcies. De maneira geral, nos tratamentos de mÃdia e alta salinidade comparados com o de baixa salinidade, as concentraÃÃes de NO3- foram reduzidas em folhas e raÃzes das trÃs espÃcies. Os tratamentos a mÃdia e alta salinidade reduziram as concentraÃÃes de carboidratos solÃveis no algodÃo, enquanto aumentaram no feijÃo-de-corda e no sorgo. A concentraÃÃo de proteÃna solÃvel nÃo se alterou no feijÃo-de-corda em funÃÃo da salinidade, enquanto foi reduzida nas outras duas espÃcies. Os N-aminossÃluveis foram aumentados nas trÃs espÃcies, enquanto para a prolina, esses aumentos sà foram observados a 8,0 dS m-1. De modo geral, os parÃmetros de emissÃo de fluorescÃncia da clorofila a e a leitura SPAD nÃo foram alterados pela salinidade. Os nÃveis de peroxidaÃÃo lipÃdica foram significativamente aumentados nos tratamentos de mÃdia e alta salinidade no feijÃo-de-corda, nÃo sofreram alteraÃÃo no sorgo, enquanto foram reduzidos no algodÃo, quando comparados com o de baixa salinidade. A atividade das enzimas dismutase do superÃxido (SOD), catalase (CAT), peroxidases do ascorbato (APX) e do guaiacol (GPX) em folhas, nÃo foi alterada pelos tratamentos salinos a 4,0 e 8,0 dS m-1, com exceÃÃo de reduÃÃes nas atividades da SOD e GPX no algodÃo e da CAT no feijÃo-corda e, aumentos para a GPX no sorgo. Nas raÃzes, foram observados aumentos para a SOD no algodÃo e aumentos para a GPX no sorgo e feijÃo-de-corda, enquanto houve reduÃÃes da APX e GPX para o algodÃo. Os dados de crescimento aqui apresentados confirmam a maior tolerÃncia do algodÃo e a maior sensibilidade do feijÃo-de-corda ao estresse salino, enquanto que as alteraÃÃes na peroxidaÃÃo dos lipÃdios e nas enzimas antioxidativas nos levam a sugerir que o sistema enzimÃtico antioxidativo do algodÃo parece ser mais eficiente do que o das outras duas espÃcies estudadas, na eliminaÃÃo dos danos oxidativos ocasionados pela salinidade. à possÃvel, tambÃm, que a maior capacidade do algodÃo de acumular Ãons tÃxicos (Na+ e Cl-) nos tecidos fotossintetizantes contribua, pelo menos em parte, para sua maior tolerÃncia à salinidade.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAspectos fisiolÃgicos e bioquÃmicos relacionados com a tolerÃncia à salinidade em algodÃo, feijÃo-de-corda e sorgoPhysiological and biochemical aspects related to salt tolerance in cotton, cowpea and sorghum2010-03-09EnÃas Gomes Filho04690478368http://lattes.cnpq.br/3716378739140249Claudivan Feitosa de Lacerda38810948300http://lattes.cnpq.br/4576414337840820Maria Erivalda Farias de AragÃo26764571368http://lattes.cnpq.br/2594091123451952 64139883391http://lattes.cnpq.br/3529315270817908ValdinÃia Soares FreitasUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em BioquÃmicaUFCBRTolerÃncia à salinidade Enzimas antioxidativasSalinity tolerance Antioxidant enzymesBIOQUIMICAO objetivo deste trabalho foi avaliar parÃmetros fisiolÃgicos e bioquÃmicos em trÃs espÃcies vegetais com graus diferenciados de tolerÃncia ao estresse salino, a fim de melhor entender suas diferenÃas na tolerÃncia à salinidade. Para isto, sementes de algodÃo, feijÃo-de-corda e sorgo foram semeadas em copos plÃsticos contendo vermiculita umedecida com soluÃÃo nutritiva de Hoagland  forÃa (SNH Â), sendo o experimento conduzido em casa de vegetaÃÃo. PlÃntulas de cinco dias de idade foram transferidas para meio hidropÃnico (SNH Â), onde permaneceram por um perÃodo de seis dias para aclimataÃÃo. ApÃs esse perÃodo, as plantas foram submetidas a trÃs tratamentos salinos com valores de condutividade elÃtrica (CE) de 0,9 dS m-1 (baixa salinidade), 4,0 dS m-1 (mÃdia salinidade) e 8,0 dS m-1 (alta salinidade). A coleta foi realizada aos 25 dias apÃs o inÃcio do estresse. A salinidade reduziu significativamente a Ãrea foliar e a massa seca da parte aÃrea das trÃs espÃcies estudadas, especialmente as das plantas de feijÃo-de-corda e em menor proporÃÃo as do algodÃo. 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A atividade das enzimas dismutase do superÃxido (SOD), catalase (CAT), peroxidases do ascorbato (APX) e do guaiacol (GPX) em folhas, nÃo foi alterada pelos tratamentos salinos a 4,0 e 8,0 dS m-1, com exceÃÃo de reduÃÃes nas atividades da SOD e GPX no algodÃo e da CAT no feijÃo-corda e, aumentos para a GPX no sorgo. Nas raÃzes, foram observados aumentos para a SOD no algodÃo e aumentos para a GPX no sorgo e feijÃo-de-corda, enquanto houve reduÃÃes da APX e GPX para o algodÃo. Os dados de crescimento aqui apresentados confirmam a maior tolerÃncia do algodÃo e a maior sensibilidade do feijÃo-de-corda ao estresse salino, enquanto que as alteraÃÃes na peroxidaÃÃo dos lipÃdios e nas enzimas antioxidativas nos levam a sugerir que o sistema enzimÃtico antioxidativo do algodÃo parece ser mais eficiente do que o das outras duas espÃcies estudadas, na eliminaÃÃo dos danos oxidativos ocasionados pela salinidade. à possÃvel, tambÃm, que a maior capacidade do algodÃo de acumular Ãons tÃxicos (Na+ e Cl-) nos tecidos fotossintetizantes contribua, pelo menos em parte, para sua maior tolerÃncia à salinidade.The objective of this study was to evaluate physiological and biochemical parameters in three plant species with different degrees of salt tolerance in order to better understand their differences in salinity tolerance. For this, cotton seed, bean-to-string and sorghum were sown in plastic cups containing vermiculite moistened with  Hoagland solution strength ( SNH), the experiment being conducted in a greenhouse. Seedlings of five days of age were transferred to hydroponic medium (SNH Â), where they remained for a period of six days for acclimatization. After this period, the plants were subjected to three saline treatments with values ​​of electrical conductivity (EC) of 0.9 dS m-1 (low salinity), 4.0 dS m -1 (mean salinity) and 8.0 dS m 1 (high salt). Data were collected at 25 days after the onset of stress. Salinity significantly reduced leaf area and shoot dry mass of all species, especially, bean-to-string and to a lesser extent those of cotton. The osmotic potential of leaves and roots of the three species were significantly reduced in the treatments at 4.0 and 8.0 dS m-1 compared to 0.9 dS m-1 except the root sorghum. Since the leaf relative water content did not change with the increase in the EC medium. The Na + and Cl-increased in leaves and roots of three species, and cotton was the species that most of these ions retained in treatments 4.0 and 8.0 dS m-1. The concentrations of K + in leaves of cotton and bean-to-string were increased by increasing salinity levels, while in sorghum plants were decreased. Since the roots of this ion concentrations were significantly reduced in all three species. In general, the treatment of medium and high salinity compared with the low salinity, the concentrations of NO3-were reduced in leaves and roots of three species. Treatments at medium and high salinity reduced concentrations of soluble carbohydrates in cotton, while increased in the-string-beans and sorghum. The soluble protein concentration did not change the jack bean-string a function of salinity was reduced while the other two species. The N-aminossÃluveis were increased in all three species while for proline, the increases were only observed at 8.0 dS m-1. In general, the parameters of emission of fluorescence of chlorophyll SPAD readings were not affected by the salinity. Levels were significantly increased lipid peroxidation in the treatment of medium and high salinity of the bean-string, the sorghum did not change while the cotton were reduced compared with that of low salinity. The activity of the enzymes superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), ascorbate peroxidase (APX) and guaiacol (GPX) in leaves was not affected by saline treatments at 4.0 and 8.0 dS m-1, except for reductions in the activities of SOD and GPX in cotton and string beans in CAT and GPX to increases in sorghum. In roots, increases were observed for SOD in cotton and increases for sorghum and beans in GPX-of-string while there were reductions of APX and GPX for cotton. The growth data presented here confirm the increased tolerance of cotton and the higher sensitivity of the jack bean-string to salt stress, whereas changes in lipid peroxidation and antioxidant enzymes lead us to suggest that the antioxidant enzyme system appears to be cotton more efficient than the other two species, the removal of oxidative damage caused by salinity. It is also possible that the greater ability of cotton to accumulate toxic ions (Na + and Cl-) in photosynthetic tissues contributes at least in part to its greater tolerance to salinity. Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=7891application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:20:59Zmail@mail.com -
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ValdinÃia Soares Freitas
TolerÃncia à salinidade
Enzimas antioxidativas
Salinity tolerance
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BIOQUIMICA
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