A Unidade entre Sujeito e Objeto na Pequena LÃgica de Hegel

• Autor(a) principal: Francisco LisbÃa MagalhÃes
• Data de Publicação: 2007
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=19954
• topic: Hegel; Fenomenologia do EspÃrito; LÃgica; FILOSOFIA

O objetivo deste trabalho à apresentar a unidade entre sujeito e objeto, enquanto totalidade, na âPequena LÃgicaâ de Hegel. Para tanto, tomou-se como primeira reflexÃo a IntroduÃÃo da Fenomenologia do EspÃrito, por ser a obra onde Hegel inicia o estudo sobre o tema aqui evidenciado. Nesta obra, Hegel tece uma crÃtica à tradiÃÃo filosÃfica que trata o sujeito separado do objeto, ambos sem nenhuma relaÃÃo. Por isso, apresenta a consciÃncia comum em seus momentos de apreensÃo da realidade, negando e superando cada um deles para revelar a verdade do saber. O saber do objeto que Ã, à o saber da consciÃncia mesma, e agora à a demonstraÃÃo da unidade entre sujeito e objeto. TambÃm serviram de referÃncia os momentos que Hegel expÃe na Doutrina do Ser, da EssÃncia e do Conceito, na EnciclopÃdia das CiÃncias FilosÃficas, em seu volume I. Hegel mostra, em cada seÃÃo desta obra, que o ser traÃa um percurso que tem inÃcio com a imediatez, em que ele, com o nada, mantÃm identidade na diferenÃa, passando para os momentos do ser-aà e do ser-para-si. Na essÃncia, essa relaÃÃo aparece enquanto identidade do uno com o mÃltiplo, enquanto efetividade. No conceito, o ser se manifesta enquanto conceito mesmo, como totalidade objetiva, e cada momento do ser aparece em sua autodiferenciaÃÃo do universal. O fio condutor de todo o itinerÃrio do ser se dà na contradiÃÃo, suprassumindo-se cada momento por outro, de maneira dialÃtica. Nessa suprassunÃÃo, a totalidade se apresenta enquanto manifestaÃÃo de suas partes, e estas sendo a realidade de toda a totalidade. Trata-se de uma totalidade viva, onde a existÃncia e o seu funcionamento nÃo podem ser produzidos por qualquer coisa que nÃo pelo seu funcionamento mesmo. E isso se dà na unidade entre sujeito e objeto, em que o objeto nÃo se explica por si mesmo, mas pelo sujeito que o apreende. E o apreender deste à sempre o apreender de algo. Assim, se dà a dialÃtica enquanto totalidade da unidade ou unidade totalizada.