ComunicaÃÃo e contra-hegemonia: a comunicaÃÃo como estratÃgia polÃtica do MST
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8230 |
Resumo: | Esta pesquisa parte de inquietaÃÃes sobre as formas de aÃÃo polÃtica experimentadas na sociedade contemporÃnea, na qual reconhecemos a existÃncia de mutaÃÃes sociais e tecnolÃgicas, destacadamente na Ãrea da comunicaÃÃo social, que possibilitam aos diversos sujeitos inovaÃÃes do ponto de vista de suas prÃticas, bem como mudanÃas polÃticas que desafiam aqueles que buscam efetivar alteraÃÃes substanciais na forma de organizaÃÃo social hegemÃnica. A partir do olhar acerca do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, a pesquisa discute a inter-relaÃÃo entre comunicaÃÃo e polÃtica e questiona como o desenvolvimento das comunicaÃÃes tem alterado o fazer polÃtico, se os movimentos sociais acompanham as transformaÃÃes nesse campo ou se vivenciam novos modos de atuaÃÃo por conta dele; bem como se as prÃticas comunicativas contribuem para a efetivaÃÃo de suas estratÃgias contra-hegemÃnicas. Para verificar o exposto, analisa o 5 Congresso Nacional do MST, ocorrido em 2007, Ãltimo dos cinco congressos jà realizados, um momento importante por ser o espaÃo de definiÃÃo polÃtica e de diÃlogo com a base do Movimento e com a sociedade em geral. à salutar, ainda, por ter consolidado uma mudanÃa na avaliaÃÃo polÃtica sobre a conformaÃÃo das relaÃÃes sociais no campo e dos desafios para a realizaÃÃo da Reforma AgrÃria, em uma conjuntura polÃtica desfavorÃvel para as organizaÃÃes populares, no Brasil. Nesse sentido, o trabalho aponta os limites da aÃÃo contra-hegemÃnica do MST, mas tambÃm as potencialidades acumuladas ao longo dos quase trinta anos do Movimento, em especial aquelas relativas à Ãrea da comunicaÃÃo, pois percebe a aÃÃo construÃÃo contra-hegemÃnica como um processo que deve ser deflagrado antes mesmo da tomada efetiva do poder. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisComunicaÃÃo e contra-hegemonia: a comunicaÃÃo como estratÃgia polÃtica do MSTCommunication and counter-hegemony: production strategy policy as communicative MST2012-05-31MÃrcia Vidal Nunes20263155315http://lattes.cnpq.br/6100056550593067Alexandre Almeida Barbalho42376785391http://lattes.cnpq.br/7017826279838774Antonio Jorge Fonseca Sanches de Almeida1315919451502623612307http://lattes.cnpq.br/0282160708821061Helena Martins do RÃgo BarretoUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em ComunicaÃÃo SocialUFCBRComunicaÃÃo Contra-hegemonia Movimentos Sociais MSTCommunication Counter-hegemony Social Movements MSTCOMUNICACAOEsta pesquisa parte de inquietaÃÃes sobre as formas de aÃÃo polÃtica experimentadas na sociedade contemporÃnea, na qual reconhecemos a existÃncia de mutaÃÃes sociais e tecnolÃgicas, destacadamente na Ãrea da comunicaÃÃo social, que possibilitam aos diversos sujeitos inovaÃÃes do ponto de vista de suas prÃticas, bem como mudanÃas polÃticas que desafiam aqueles que buscam efetivar alteraÃÃes substanciais na forma de organizaÃÃo social hegemÃnica. A partir do olhar acerca do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, a pesquisa discute a inter-relaÃÃo entre comunicaÃÃo e polÃtica e questiona como o desenvolvimento das comunicaÃÃes tem alterado o fazer polÃtico, se os movimentos sociais acompanham as transformaÃÃes nesse campo ou se vivenciam novos modos de atuaÃÃo por conta dele; bem como se as prÃticas comunicativas contribuem para a efetivaÃÃo de suas estratÃgias contra-hegemÃnicas. Para verificar o exposto, analisa o 5 Congresso Nacional do MST, ocorrido em 2007, Ãltimo dos cinco congressos jà realizados, um momento importante por ser o espaÃo de definiÃÃo polÃtica e de diÃlogo com a base do Movimento e com a sociedade em geral. à salutar, ainda, por ter consolidado uma mudanÃa na avaliaÃÃo polÃtica sobre a conformaÃÃo das relaÃÃes sociais no campo e dos desafios para a realizaÃÃo da Reforma AgrÃria, em uma conjuntura polÃtica desfavorÃvel para as organizaÃÃes populares, no Brasil. Nesse sentido, o trabalho aponta os limites da aÃÃo contra-hegemÃnica do MST, mas tambÃm as potencialidades acumuladas ao longo dos quase trinta anos do Movimento, em especial aquelas relativas à Ãrea da comunicaÃÃo, pois percebe a aÃÃo construÃÃo contra-hegemÃnica como um processo que deve ser deflagrado antes mesmo da tomada efetiva do poder. This research departs from reflections upon the forms of political action in contemporary society, in which we recognize the existence of social and technological changes, especially in the field of social communication, that allow several subjects to innovate concerning their practices, as well as political changes that challenge those who seek to actualize substantial changes in the hegemonic form of social organization. From the per- spective over the Landless Rural Workers Movement (MST), the research discusses the inter-relationshipbetween communication and politics and questions how the development of communications has altered the making of politics, if the social movements follow the transformations in this field or if they live the new modes of acting through them; as well as if the communicative practices contribute for the realization of its counter-hegemonic strategies. To verify the above, I analyze the MSTâs 5 th National Congress, occurred in 2007, the last congress conducted, an important moment for being a space of political definition and dialogue with the Movementâs grassroots and society in general. It is important, also, for having consolidated a change in the political evaluation over the conformation of social relationships in the countryside and the challenges for the realization of agrarian reform in an unfavorable conjuncture for the popular organizations in Brazil. In this sense, the work points to the limits of MSTâs counter-hegemonic action, but also to the potentialities accumulated over its almost thirty years of existence as a movement, and especially those concerning the communications area, as it perceives the action of counter-hegemonic construction as a process that must be started before the effective power take-over. CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8230application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:21:16Zmail@mail.com - |
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This research departs from reflections upon the forms of political action in contemporary society, in which we recognize the existence of social and technological changes, especially in the field of social communication, that allow several subjects to innovate concerning their practices, as well as political changes that challenge those who seek to actualize substantial changes in the hegemonic form of social organization. From the per- spective over the Landless Rural Workers Movement (MST), the research discusses the inter-relationshipbetween communication and politics and questions how the development of communications has altered the making of politics, if the social movements follow the transformations in this field or if they live the new modes of acting through them; as well as if the communicative practices contribute for the realization of its counter-hegemonic strategies. To verify the above, I analyze the MSTâs 5 th National Congress, occurred in 2007, the last congress conducted, an important moment for being a space of political definition and dialogue with the Movementâs grassroots and society in general. It is important, also, for having consolidated a change in the political evaluation over the conformation of social relationships in the countryside and the challenges for the realization of agrarian reform in an unfavorable conjuncture for the popular organizations in Brazil. In this sense, the work points to the limits of MSTâs counter-hegemonic action, but also to the potentialities accumulated over its almost thirty years of existence as a movement, and especially those concerning the communications area, as it perceives the action of counter-hegemonic construction as a process that must be started before the effective power take-over. |
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