A Releitura de O LeÃo, a Feiticeira e o Guarda-Roupa no Cinema

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nicolai Henrique Dianim Brion
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=10499
Resumo: O LeÃo, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (1950), de C. S. Lewis, à uma tÃpica narrativa de fantasia. Assim, apresenta caracterÃsticas de forma e conteÃdo que tÃm sido tradicionalmente empregadas pelo gÃnero, entre elas o apelo a uma atmosfera medieval. A histÃria foi adaptada para o cinema de Hollywood em 2005 por Andrew Adamson, com tÃtulo homÃnimo. O objetivo principal desta dissertaÃÃo à discutir as estratÃgias utilizadas pelo diretor para produzir um blockbuster de aÃÃo no formato da clÃssica narrativa hollywoodiana, explorando os elementos fantÃsticos e medievais da obra. Parte-se da ideia de que a adaptaÃÃo, embora oriunda de um texto que ocupa um espaÃo perifÃrico no sistema literÃrio britÃnico, consegue se destacar no sistema cinematogrÃfico de Hollywood. A pesquisa tem carÃter descritivo, com abordagem qualitativa, que consiste na leitura da obra literÃria e do filme para analisar como a fantasia e o medievalismo sÃo configurados nessas narrativas. A anÃlise levou-nos a concluir que a adaptaÃÃo foi capaz de ressignificar os elementos da obra literÃria responsÃveis por sua marginalizaÃÃo. Como base teÃrica, apoia-se nos princÃpios dos estudos descritivos de traduÃÃo, sobretudo no conceito de reescritura, de Lefevere (2007), e nos pressupostos da teoria dos polissistemas, de Even-Zohar (1990). Os referenciais teÃricos ainda incluem Todorov (2010, 2006) e Propp (2006), para caracterizar a obra como uma narrativa de fantasia; Cecire (2009) e Hobsbawm (1997), para abordar a questÃo do medievalismo; Compagnon (1999) e Wellek e Warren (2003), para discutir o cÃnone literÃrio; e Bordwell (1985), para delimitar as propriedades do padrÃo narrativo clÃssico de Hollywood.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisA Releitura de O LeÃo, a Feiticeira e o Guarda-Roupa no CinemaRe-reading The Lion, the Witch and the Wardrobe in the Cinema2013-06-28Carlos Augusto Viana da Silva47838582334http://lattes.cnpq.br/3316600178531895 DÃcio Torres Cruz59824654704http://lattes.cnpq.br/4005740872697177Luana Ferreira de Freitas92713963672http://lattes.cnpq.br/949434994496081905974877667http://lattes.cnpq.br/7712687060878731Nicolai Henrique Dianim BrionUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em LetrasUFCBRO LeÃo, a Feiticeira e o Guarda-Roupa Fantasia Medievalismo Narrativa fÃlmica hollywoodianaThe Lion, the Witch and the Wardrobe Fantasy Medievalism Hollywood film narrativeLITERATURA COMPARADAO LeÃo, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (1950), de C. S. Lewis, à uma tÃpica narrativa de fantasia. Assim, apresenta caracterÃsticas de forma e conteÃdo que tÃm sido tradicionalmente empregadas pelo gÃnero, entre elas o apelo a uma atmosfera medieval. A histÃria foi adaptada para o cinema de Hollywood em 2005 por Andrew Adamson, com tÃtulo homÃnimo. O objetivo principal desta dissertaÃÃo à discutir as estratÃgias utilizadas pelo diretor para produzir um blockbuster de aÃÃo no formato da clÃssica narrativa hollywoodiana, explorando os elementos fantÃsticos e medievais da obra. Parte-se da ideia de que a adaptaÃÃo, embora oriunda de um texto que ocupa um espaÃo perifÃrico no sistema literÃrio britÃnico, consegue se destacar no sistema cinematogrÃfico de Hollywood. A pesquisa tem carÃter descritivo, com abordagem qualitativa, que consiste na leitura da obra literÃria e do filme para analisar como a fantasia e o medievalismo sÃo configurados nessas narrativas. A anÃlise levou-nos a concluir que a adaptaÃÃo foi capaz de ressignificar os elementos da obra literÃria responsÃveis por sua marginalizaÃÃo. Como base teÃrica, apoia-se nos princÃpios dos estudos descritivos de traduÃÃo, sobretudo no conceito de reescritura, de Lefevere (2007), e nos pressupostos da teoria dos polissistemas, de Even-Zohar (1990). Os referenciais teÃricos ainda incluem Todorov (2010, 2006) e Propp (2006), para caracterizar a obra como uma narrativa de fantasia; Cecire (2009) e Hobsbawm (1997), para abordar a questÃo do medievalismo; Compagnon (1999) e Wellek e Warren (2003), para discutir o cÃnone literÃrio; e Bordwell (1985), para delimitar as propriedades do padrÃo narrativo clÃssico de Hollywood.The Lion, the Witch and the Wardrobe (1950), by C. S. Lewis, is a typical fantasy narrative. Thus, its form and contents are shaped by characteristics which have traditionally marked the genre, such as the appeal to a medieval atmosphere. The story was adapted to the Hollywood cinema by Andrew Adamson in 2005 keeping the same title. The main goal of this dissertation is to discuss the strategies employed by the director to produce an action blockbuster in the format of the classical Hollywood narrative through the exploration of the fantastic and medieval elements of the novel. It starts from the idea that the film adaptation, although it comes from a text which occupies a peripheral position in the British literary system, manages to stand out in the Hollywood cinematographic system. This research is descriptive and has a qualitative approach, which consists of the reading of both the novel and the film to analyse how fantasy and medievalism are configured in these narratives. The analysis led us to conclude that the adaptation was able to resignify the elements of the novel which are responsible for its marginalization. The theoretical bases for this work are the principles of the descriptive translation studies, especially the concept of rewriting, by Lefevere (2007), and the premises of the polysystem theory, by Even-Zohar (1990). Theoretical references still include Todorov (2010, 2006) and Propp (2006), to characterize the novel as a fantasy narrative; Cecire (2009) and Hobsbawm (1997), to approach the matter of medievalism; Compagnon (1999) and Wellek and Warren (2003), to discuss the literary canon; and Bordwell (1985), to delimitate the properties of the classical Hollywood narration pattern.nÃo hÃhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=10499application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:23:35Zmail@mail.com -
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