Estudo do potencial energético da digestão anaeróbia da fração orgânica de resíduos sólidos urbanos da cidade de Extrema

• Autor(a) principal: GOMES, Andresa Aparecida Lemes
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFEI (RIUNIFEI)
• Texto Completo: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/2469
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA ELÉTRICA::SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA; Resíduos sólidos urbanos; Aproveitamento energético; Biogás; Digestão anaeróbica; LandGEM; Scilab

O gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos é atualmente um dos grandes problemas da sociedade, pois quando não recebem uma disposição final adequada provocam grandes problemas de saúde, sociais e ambientais. Diante disso, os aterros sanitários apresentam-se como o meio mais indicado para a disposição dos resíduos. Nos aterros, a digestão anaeróbica de resíduos sólidos urbanos que acontece naturalmente, tem aparecido como uma interessante forma de tratamento destes resíduos, visto que o biogás produzido durante o processo pode ser utilizado para a produção de energia elétrica. Durante o processo de digestão anaeróbica há a produção de metano (CH4) que durante a queima para a produção de energia, transforma esse metano em gás carbono (CO2), apresentando uma vantagem para a redução de gases de efeito estufa. Diante disso, este trabalho apresenta um estudo do potencial técnico e econômico da geração de energia para o aproveitamento do biogás do aterro da cidade de Extrema MG por meio de uma rotina desenvolvida nos programas Scilab, Microsoft Excel e LandGEM. Os resultados indicaram que há grande potencial de geração de energia no aterro além de se mostrar um empreendimento economicamente viável. Foram apresentados dois cenários de venda, para venda em leilão de energia e para venda na geração distribuída, o primeiro cenário se mostrou inviável apresentando um prejuízo de R$ 48,81 por MWh e o segundo cenário mostrou que o empreendimento é bom investimento, apresentando um lucro de R$ 74,29 MWh.