Uso de geoprocessamento e do índice de estresse térmico (IET) para mapear a exposição ao calor em cortadores de cana-de-açúcar, no Estado de São Paulo.
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFEI (RIUNIFEI) |
Texto Completo: | https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/1263 |
Resumo: | O Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar no cenário mundial. O Estado de São Paulo se destaca, liderando a produção nacional. Esta enorme produção é obtida através do esforço dos trabalhadores rurais, os quais trabalham nas mais diversas condições ambientais. Neste contexto, o presente trabalho objetivou mapear o estresse térmico, por exposição ao calor, através do “Índice de Estresse Térmico (IET)”, considerando o cenário térmico atual e um possível cenário futuro de aquecimento global da ordem de 3oC no final do século 21, previsto pelo IPCC. Esse índice apresenta alta correlação (r > 0,990) com o “Índice de Bulbo Úmido –Termômetro de Globo (IBUTG)”, o qual é a ferramenta de avaliação quantitativa de estresse térmico mais utilizada no mundo e, inclusive, é a metodologia utilizada pela legislação brasileira (NR-15) para diagnosticar a salubridade dos ambientes laborais, com relação ao estresse térmico. Dessa forma, fez-se uma adaptação entre os limites legais estabelecidos pela NR-15 com os valores encontrados para o IET. Para o cálculo do IET obtiveram-se, junto ao Instituto Agronômico de Campinas (IAC), valores horários de umidade relativa (UR), temperatura ambiente (TA) e radiação solar (RS). Para o mapeamento da distribuição espacial do IET, os dados passaram por uma seleção inicial e então foram inseridos em um modelo matemático e de geoprocessamento, resultando em 24 mapas de estresse térmico: 12 mapas para cada mês do ano de 2010 e 12 mapas para cada mês, considerando o cenário futuro de aquecimento global. Os resultados indicaram que as regiões do Estado de São Paulo que apresentaram maior criticidade com relação ao estresse térmico foram as regiões Norte e Noroeste, o que coincide com as áreas de maior adensamento da cultura canavieira no Estado. Através da avaliação dos IET’s, observou-se que muitas regiões do Estado apresentam condições térmicas sob as quais não seria recomendada a prática de qualquer atividade laboral. Conclui-se que os cortadores de cana estão sendo expostos à condições insalubre de trabalho e que, é necessária a adoção de medidas remediadoras, tanto pelo setor público quanto pelo setor privado, visando garantir a manutenção da saúde desses trabalhadores. |
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2012-10-112018-05-16T17:42:24Z2018-05-16T17:42:24ZBRANDÃO, Leandro Vargas. Uso de geoprocessamento e do índice de estresse térmico (IET) para mapear a exposição ao calor em cortadores de cana-de-açúcar, no Estado de São Paulo. 2012. 81 f. Dissertação (Mestrado em Meio Ambiente e Recursos Hídricos) – Universidade Federal de Itajubá, Itajubá, 2012.https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/1263O Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar no cenário mundial. O Estado de São Paulo se destaca, liderando a produção nacional. Esta enorme produção é obtida através do esforço dos trabalhadores rurais, os quais trabalham nas mais diversas condições ambientais. Neste contexto, o presente trabalho objetivou mapear o estresse térmico, por exposição ao calor, através do “Índice de Estresse Térmico (IET)”, considerando o cenário térmico atual e um possível cenário futuro de aquecimento global da ordem de 3oC no final do século 21, previsto pelo IPCC. Esse índice apresenta alta correlação (r > 0,990) com o “Índice de Bulbo Úmido –Termômetro de Globo (IBUTG)”, o qual é a ferramenta de avaliação quantitativa de estresse térmico mais utilizada no mundo e, inclusive, é a metodologia utilizada pela legislação brasileira (NR-15) para diagnosticar a salubridade dos ambientes laborais, com relação ao estresse térmico. Dessa forma, fez-se uma adaptação entre os limites legais estabelecidos pela NR-15 com os valores encontrados para o IET. Para o cálculo do IET obtiveram-se, junto ao Instituto Agronômico de Campinas (IAC), valores horários de umidade relativa (UR), temperatura ambiente (TA) e radiação solar (RS). Para o mapeamento da distribuição espacial do IET, os dados passaram por uma seleção inicial e então foram inseridos em um modelo matemático e de geoprocessamento, resultando em 24 mapas de estresse térmico: 12 mapas para cada mês do ano de 2010 e 12 mapas para cada mês, considerando o cenário futuro de aquecimento global. 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Conclui-se que os cortadores de cana estão sendo expostos à condições insalubre de trabalho e que, é necessária a adoção de medidas remediadoras, tanto pelo setor público quanto pelo setor privado, visando garantir a manutenção da saúde desses trabalhadores.Uso de geoprocessamento e do índice de estresse térmico (IET) para mapear a exposição ao calor em cortadores de cana-de-açúcar, no Estado de São Paulo.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisItajubáUniversidade Federal de Itajubá81 p.Saúde ocupacionalCultura canavieiraMudança climáticaEstresse térmicoSIGSILVA, Luiz FelipeASSIREU, Arcilan TrevenzoliMeio Ambiente e Recursos HídricosMeio Ambiente e Recursos HídricosBRANDÃO, Leandro VargasPrograma de Pós-Graduação: Mestrado - Meio Ambiente e Recursos HídricosIRN - Instituto de Recursos Naturaisporreponame:Repositório Institucional da UNIFEI (RIUNIFEI)instname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALdissertacao_0039486.pdfdissertacao_0039486.pdfapplication/pdf2044797https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/bitstream/123456789/1263/1/dissertacao_0039486.pdf942455f575b4c7676658688d2ed444d4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/bitstream/123456789/1263/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/12632024-03-25 13:43:29.125oai:repositorio.unifei.edu.br:123456789/1263Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unifei.edu.br/oai/requestrepositorio@unifei.edu.br || geraldocarlos@unifei.edu.bropendoar:70442024-03-25T16:43:29Repositório Institucional da UNIFEI (RIUNIFEI) - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false |
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