Determinação de Hormônios Estrogênios em Águas Superficiais do lago de Furnas no Município de Alfenas-MG.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFEI (RIUNIFEI) |
Texto Completo: | https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/578 |
Resumo: | O desenvolvimento populacional e industrial tem causado aumento da poluição e, consequentemente, na contaminação dos ecossistemas aquáticos. Pesquisadores de diversas áreas têm estudado uma classe de substâncias químicas (naturais ou antrópicas) que não possuem legislação regulamentada, denominada contaminantes emergentes. Uma das principais vias de entrada dessas substâncias aos corpos d’água é pela descarga de esgoto (bruto ou tratado) e pelos resíduos de animais. Estudos apontam que a exposição contínua a esses contaminantes podem causar disfunções no sistema endócrino de animais e seres humanos, por isso, são classificados como interferentes endócrinos. Tais substâncias podem ocasionar feminilização de peixes, anomalias no sistema reprodutor de algumas espécies de animais, incidência de alguns tipos de câncer em seres humanos, diminuição de espermas em homens entre outros efeitos. Os estrogênios naturais estrona (E1), 17β-estradiol (E2), estriol (E3) e o sintético 17α-etinilestradiol (EE2) pertencem a essa classe de substâncias. Diante disso, surge-se a preocupação em determinar e quantificar a presença desses estrogênios nas águas superficiais do Lago de Furnas, no entorno do município de Alfenas – MG, uma vez que o lago é de grande importância regional, influenciando a agricultura, a piscicultura, atividades de pesca (esportiva e profissional) e lazer. Nesse trabalho foi validada uma metodologia analítica para determinar e quantificar os quatro estrogênios, utilizando a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) com detecção por ultravioleta com arranjo de diodos (DAD) e por fluorescência (FLD). A validação do método foi conduzida seguindo a avaliação dos parâmetros: linearidade, seletividade, precisão, exatidão, limite de detecção, limite de quantificação e robustez. Na etapa de pré-concentração das amostras foi realizado extração em fase sólida, para tal, foi feito um planejamento de experimentos a fim de determinar as melhores condições de extração, tais como, marca do cartucho, vazão da fase móvel durante a extração, pH da amostra e solvente de eluição. Diante dos altos valores agregados à compra de cartuchos para o desenvolvimento da extração em fase sólida foi feito uma tentativa de reutilização dos mesmos, porém, de acordo com os valores de recuperação obtidos os procedimentos não obtiveram êxito. As 5 campanhas de amostragens de águas superficiais foram realizadas no Lago de Furnas em cinco pontos diferentes entre os meses de dezembro de 2015 a maio de 2016. O ponto 1 está localizado próximo à estação de tratamento de esgosto do município de Alfenas - MG e o ponto 5 o mais distante desse local. Todos os estrogênios, exceto E1, foram encontrados em todas as amostragens realizadas em pelo menos um dos pontos de coleta. As concentrações de E3, E2 e EE2 variaram de 11-366, 75-9998 e 63-422 ng.L-¹, respectivamente. Esses resultados estão coerentes com diversos trabalhos divulgados na literatura científica. |
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2016-08-162016-10-11T17:45:50Z2016-10-11T17:45:50ZCAIS, Thayná Aparecida. Determinação de Hormônios Estrogênios em Águas Superficiais do lago de Furnas no Município de Alfenas-MG. 2016. 108 f. Dissertação (Mestrado Multicêntrico em Química de Minas Gerais) – Universidade Federal de Itajubá, Itajubá, 2016.https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/578O desenvolvimento populacional e industrial tem causado aumento da poluição e, consequentemente, na contaminação dos ecossistemas aquáticos. Pesquisadores de diversas áreas têm estudado uma classe de substâncias químicas (naturais ou antrópicas) que não possuem legislação regulamentada, denominada contaminantes emergentes. Uma das principais vias de entrada dessas substâncias aos corpos d’água é pela descarga de esgoto (bruto ou tratado) e pelos resíduos de animais. Estudos apontam que a exposição contínua a esses contaminantes podem causar disfunções no sistema endócrino de animais e seres humanos, por isso, são classificados como interferentes endócrinos. Tais substâncias podem ocasionar feminilização de peixes, anomalias no sistema reprodutor de algumas espécies de animais, incidência de alguns tipos de câncer em seres humanos, diminuição de espermas em homens entre outros efeitos. Os estrogênios naturais estrona (E1), 17β-estradiol (E2), estriol (E3) e o sintético 17α-etinilestradiol (EE2) pertencem a essa classe de substâncias. Diante disso, surge-se a preocupação em determinar e quantificar a presença desses estrogênios nas águas superficiais do Lago de Furnas, no entorno do município de Alfenas – MG, uma vez que o lago é de grande importância regional, influenciando a agricultura, a piscicultura, atividades de pesca (esportiva e profissional) e lazer. Nesse trabalho foi validada uma metodologia analítica para determinar e quantificar os quatro estrogênios, utilizando a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) com detecção por ultravioleta com arranjo de diodos (DAD) e por fluorescência (FLD). A validação do método foi conduzida seguindo a avaliação dos parâmetros: linearidade, seletividade, precisão, exatidão, limite de detecção, limite de quantificação e robustez. Na etapa de pré-concentração das amostras foi realizado extração em fase sólida, para tal, foi feito um planejamento de experimentos a fim de determinar as melhores condições de extração, tais como, marca do cartucho, vazão da fase móvel durante a extração, pH da amostra e solvente de eluição. Diante dos altos valores agregados à compra de cartuchos para o desenvolvimento da extração em fase sólida foi feito uma tentativa de reutilização dos mesmos, porém, de acordo com os valores de recuperação obtidos os procedimentos não obtiveram êxito. As 5 campanhas de amostragens de águas superficiais foram realizadas no Lago de Furnas em cinco pontos diferentes entre os meses de dezembro de 2015 a maio de 2016. O ponto 1 está localizado próximo à estação de tratamento de esgosto do município de Alfenas - MG e o ponto 5 o mais distante desse local. Todos os estrogênios, exceto E1, foram encontrados em todas as amostragens realizadas em pelo menos um dos pontos de coleta. As concentrações de E3, E2 e EE2 variaram de 11-366, 75-9998 e 63-422 ng.L-¹, respectivamente. Esses resultados estão coerentes com diversos trabalhos divulgados na literatura científica.Determinação de Hormônios Estrogênios em Águas Superficiais do lago de Furnas no Município de Alfenas-MG.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisItajubáUniversidade Federal de Itajubá108 p.Validação de metodologia analíticaEstrogêniosInterferentes endócrinosLago de FurnasValidation of analytical methodologyEstrogensEndocrine disruptorsFurnas ReservoirANDRADE, Sandro José deSILVA, Flávio SoaresMulticêntrico em Química de Minas GeraisQuímicaCAIS, Thayná AparecidaPrograma de Pós-Graduação: Mestrado - Multicêntrico em Química de Minas GeraisIRN - Instituto de Recursos Naturaisporreponame:Repositório Institucional da UNIFEI (RIUNIFEI)instname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALdissertacao_cais_2016.pdfdissertacao_cais_2016.pdfapplication/pdf2093223https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/bitstream/123456789/578/1/dissertacao_cais_2016.pdf91d50ac79c6adddcd845c82b1fd63707MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/bitstream/123456789/578/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/5782024-04-03 09:02:33.948oai:repositorio.unifei.edu.br:123456789/578Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unifei.edu.br/oai/requestrepositorio@unifei.edu.br || geraldocarlos@unifei.edu.bropendoar:70442024-04-03T12:02:33Repositório Institucional da UNIFEI (RIUNIFEI) - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false |
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