POTENCIAL DE PRODUTOS BIÓTICOS E ABIÓTICOS COMO INDUTORES DE RESISTÊNCIA NO CONTROLE DE PODRIDÕES PÓS-COLHEITA EM MANGA, NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Caatinga |
Texto Completo: | https://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/2049 |
Resumo: | Com o objetivo de minimizar a incidência das podridões pós-colheita, em manga, causadas pelos patógenos Lasiodiplodia theobromae, Fusicoccum aesculi, e Colletotrichum gloeosporioides, foram testados cinco indutores de resistência, em condições de campo: (T1) testemunha (nenhum tratamento); (T2) Fosetyl-AL; (T3) Agromós; (T4) Fosfito de Cálcio; (T5) Fosfito de potássio (K30) e (T6) Acibenzolar-S-Methyl, os quais foram comparados com o tratamento controle, convencional da fazenda, (T7) composto de: Piraclostrobina; Tiofanato Metílico; Azoxistrobina; Difeconazole; Tebuconazole; Tiabendazole e Tetraconazol. As pulverizações foram realizadas utilizando-se pulverizador costal manual em um total de sete aplicações com intervalo de 15 dias. O delineamento estatístico utilizado foi em blocos ao acaso com sete tratamentos e quatro repetições, onde cada planta foi considerada uma repetição, perfazendo 28 plantas. Obteve-se uma incidência de podridões pós-colheita em 77,9% dos frutos tratados. Não foram observadas diferenças significativas entre os indutores de resistência testados nem mesmo em relação à testemunha. No entanto, o tratamento convencional (T7) adotado pela Fazenda apresentou apenas 25% de incidência da doença e diferiu estatisticamente dos demais. No estudo da etiologia das podridões verificou-se maior percentual de C. gloeosporioides, apresentando 75% de frequência seguido de L. theobromae, F. aesculi, A. niger e Alternaria sp, causando podridão pós-colheita, observados nos percentuais de 11%, 5,5%, 2,7%, 1,3%, respectivamente. Detectou-se, ainda, 4,3% de microrganismos não identificados. |
id |
UFERSA-1_92f961d02063ef2c76d3c8742f7b376a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.periodicos.ufersa.edu.br:article/2049 |
network_acronym_str |
UFERSA-1 |
network_name_str |
Revista Caatinga |
repository_id_str |
|
spelling |
POTENCIAL DE PRODUTOS BIÓTICOS E ABIÓTICOS COMO INDUTORES DE RESISTÊNCIA NO CONTROLE DE PODRIDÕES PÓS-COLHEITA EM MANGA, NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCOManejo de doenças pós-colheita. Mangifera indica L. Patógenos. Indutores de resistênciaCom o objetivo de minimizar a incidência das podridões pós-colheita, em manga, causadas pelos patógenos Lasiodiplodia theobromae, Fusicoccum aesculi, e Colletotrichum gloeosporioides, foram testados cinco indutores de resistência, em condições de campo: (T1) testemunha (nenhum tratamento); (T2) Fosetyl-AL; (T3) Agromós; (T4) Fosfito de Cálcio; (T5) Fosfito de potássio (K30) e (T6) Acibenzolar-S-Methyl, os quais foram comparados com o tratamento controle, convencional da fazenda, (T7) composto de: Piraclostrobina; Tiofanato Metílico; Azoxistrobina; Difeconazole; Tebuconazole; Tiabendazole e Tetraconazol. As pulverizações foram realizadas utilizando-se pulverizador costal manual em um total de sete aplicações com intervalo de 15 dias. O delineamento estatístico utilizado foi em blocos ao acaso com sete tratamentos e quatro repetições, onde cada planta foi considerada uma repetição, perfazendo 28 plantas. Obteve-se uma incidência de podridões pós-colheita em 77,9% dos frutos tratados. Não foram observadas diferenças significativas entre os indutores de resistência testados nem mesmo em relação à testemunha. No entanto, o tratamento convencional (T7) adotado pela Fazenda apresentou apenas 25% de incidência da doença e diferiu estatisticamente dos demais. No estudo da etiologia das podridões verificou-se maior percentual de C. gloeosporioides, apresentando 75% de frequência seguido de L. theobromae, F. aesculi, A. niger e Alternaria sp, causando podridão pós-colheita, observados nos percentuais de 11%, 5,5%, 2,7%, 1,3%, respectivamente. Detectou-se, ainda, 4,3% de microrganismos não identificados.Universidade Federal Rural do Semi-Árido2012-04-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/2049REVISTA CAATINGA; Vol. 25 No. 2 (2012); 44-49Revista Caatinga; v. 25 n. 2 (2012); 44-491983-21250100-316Xreponame:Revista Caatingainstname:Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)instacron:UFERSAporhttps://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/2049/pdfConceição Silva de Moura, Maria DalvaPeixoto, Ana RosaSouza, Edvando ManoelMartins, Rogério dos SantosCavalcanti, Leonardo Souzainfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-12-07T16:22:39Zoai:ojs.periodicos.ufersa.edu.br:article/2049Revistahttps://periodicos.ufersa.edu.br/index.php/caatinga/indexPUBhttps://periodicos.ufersa.edu.br/index.php/caatinga/oaipatricio@ufersa.edu.br|| caatinga@ufersa.edu.br1983-21250100-316Xopendoar:2024-04-29T09:45:44.255671Revista Caatinga - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)true |
dc.title.none.fl_str_mv |
POTENCIAL DE PRODUTOS BIÓTICOS E ABIÓTICOS COMO INDUTORES DE RESISTÊNCIA NO CONTROLE DE PODRIDÕES PÓS-COLHEITA EM MANGA, NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO |
title |
POTENCIAL DE PRODUTOS BIÓTICOS E ABIÓTICOS COMO INDUTORES DE RESISTÊNCIA NO CONTROLE DE PODRIDÕES PÓS-COLHEITA EM MANGA, NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO |
spellingShingle |
POTENCIAL DE PRODUTOS BIÓTICOS E ABIÓTICOS COMO INDUTORES DE RESISTÊNCIA NO CONTROLE DE PODRIDÕES PÓS-COLHEITA EM MANGA, NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO Conceição Silva de Moura, Maria Dalva Manejo de doenças pós-colheita. Mangifera indica L. Patógenos. Indutores de resistência |
title_short |
POTENCIAL DE PRODUTOS BIÓTICOS E ABIÓTICOS COMO INDUTORES DE RESISTÊNCIA NO CONTROLE DE PODRIDÕES PÓS-COLHEITA EM MANGA, NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO |
title_full |
POTENCIAL DE PRODUTOS BIÓTICOS E ABIÓTICOS COMO INDUTORES DE RESISTÊNCIA NO CONTROLE DE PODRIDÕES PÓS-COLHEITA EM MANGA, NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO |
title_fullStr |
POTENCIAL DE PRODUTOS BIÓTICOS E ABIÓTICOS COMO INDUTORES DE RESISTÊNCIA NO CONTROLE DE PODRIDÕES PÓS-COLHEITA EM MANGA, NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO |
title_full_unstemmed |
POTENCIAL DE PRODUTOS BIÓTICOS E ABIÓTICOS COMO INDUTORES DE RESISTÊNCIA NO CONTROLE DE PODRIDÕES PÓS-COLHEITA EM MANGA, NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO |
title_sort |
POTENCIAL DE PRODUTOS BIÓTICOS E ABIÓTICOS COMO INDUTORES DE RESISTÊNCIA NO CONTROLE DE PODRIDÕES PÓS-COLHEITA EM MANGA, NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO |
author |
Conceição Silva de Moura, Maria Dalva |
author_facet |
Conceição Silva de Moura, Maria Dalva Peixoto, Ana Rosa Souza, Edvando Manoel Martins, Rogério dos Santos Cavalcanti, Leonardo Souza |
author_role |
author |
author2 |
Peixoto, Ana Rosa Souza, Edvando Manoel Martins, Rogério dos Santos Cavalcanti, Leonardo Souza |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Conceição Silva de Moura, Maria Dalva Peixoto, Ana Rosa Souza, Edvando Manoel Martins, Rogério dos Santos Cavalcanti, Leonardo Souza |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Manejo de doenças pós-colheita. Mangifera indica L. Patógenos. Indutores de resistência |
topic |
Manejo de doenças pós-colheita. Mangifera indica L. Patógenos. Indutores de resistência |
description |
Com o objetivo de minimizar a incidência das podridões pós-colheita, em manga, causadas pelos patógenos Lasiodiplodia theobromae, Fusicoccum aesculi, e Colletotrichum gloeosporioides, foram testados cinco indutores de resistência, em condições de campo: (T1) testemunha (nenhum tratamento); (T2) Fosetyl-AL; (T3) Agromós; (T4) Fosfito de Cálcio; (T5) Fosfito de potássio (K30) e (T6) Acibenzolar-S-Methyl, os quais foram comparados com o tratamento controle, convencional da fazenda, (T7) composto de: Piraclostrobina; Tiofanato Metílico; Azoxistrobina; Difeconazole; Tebuconazole; Tiabendazole e Tetraconazol. As pulverizações foram realizadas utilizando-se pulverizador costal manual em um total de sete aplicações com intervalo de 15 dias. O delineamento estatístico utilizado foi em blocos ao acaso com sete tratamentos e quatro repetições, onde cada planta foi considerada uma repetição, perfazendo 28 plantas. Obteve-se uma incidência de podridões pós-colheita em 77,9% dos frutos tratados. Não foram observadas diferenças significativas entre os indutores de resistência testados nem mesmo em relação à testemunha. No entanto, o tratamento convencional (T7) adotado pela Fazenda apresentou apenas 25% de incidência da doença e diferiu estatisticamente dos demais. No estudo da etiologia das podridões verificou-se maior percentual de C. gloeosporioides, apresentando 75% de frequência seguido de L. theobromae, F. aesculi, A. niger e Alternaria sp, causando podridão pós-colheita, observados nos percentuais de 11%, 5,5%, 2,7%, 1,3%, respectivamente. Detectou-se, ainda, 4,3% de microrganismos não identificados. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-04-14 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/2049 |
url |
https://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/2049 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/2049/pdf |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal Rural do Semi-Árido |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal Rural do Semi-Árido |
dc.source.none.fl_str_mv |
REVISTA CAATINGA; Vol. 25 No. 2 (2012); 44-49 Revista Caatinga; v. 25 n. 2 (2012); 44-49 1983-2125 0100-316X reponame:Revista Caatinga instname:Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) instacron:UFERSA |
instname_str |
Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) |
instacron_str |
UFERSA |
institution |
UFERSA |
reponame_str |
Revista Caatinga |
collection |
Revista Caatinga |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Caatinga - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) |
repository.mail.fl_str_mv |
patricio@ufersa.edu.br|| caatinga@ufersa.edu.br |
_version_ |
1797674022567149568 |