DECOCTOS ISOLADOS E EM MISTURA COM FUNGICIDA NO CONTROLE DO OÍDIO EM MINICEPAS DE EUCALIPTO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, André Costa da
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Souza, Paulo Estevão de, Resende, Mário Lúcio Vilela de, Silva Júnior, Manoel Batista da, Baroni, Gabriel de Resende
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Caatinga
Texto Completo: https://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/2837
Resumo: O objetivo do trabalho foi avaliar os decoctos de Hyptis marrubioides, Aloysia gratissima e Cordia verbenacea e a mistura desses decoctos com o fungicida comercial piraclostrobina + epoxiconazole no controle do oídio em eucalipto. O experimento foi conduzido em casa de vegetação utilizando minicepas do híbrido Eucalyptus urophylla x E. camaldulensis (“urocam”) VM1 considerado altamente suscetível ao oídio. Os tratamentos consistiram da aplicação dos três decoctos na concentração de 50%, do fungicida a 0,75 mL L-1 e da mistura dos decoctos com o fungicida nas proporções de 50:50, 25:75 e 75:25, respectivamente. Os tratamentos foram pulverizados a cada 14 dias e as avaliações da severidade da doença foram feitas a cada 7 dias. O efeito fungitóxico direto dos tratamentos sobre o oídio do eucalipto foi avaliado por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV). Foi verificado que o fungicida, os decoctos de H. marrubioides, A. gratissima e C. verbenacea e todas as misturas desses decoctos com o fungicida foram eficientes em reduzir a severidade do oídio em minicepas de eucalipto. A mistura dos decoctos com o fungicida piraclostrobina + epoxiconazole permitiu reduzir a dose do fungicida em até 75% e aumentar a eficiência de controle. Através das imagens obtidas por MEV verificou-se a ação fungitóxica dos decoctos, do fungicida e das combinações desses produtos sobre o oídio do eucalipto, tais como lise da parede das hifas e dos conidióforos e murchamento dos conídios do fungo.
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