PRODUÇÃO DE ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO PROVENIENTE DO BAGAÇO DE PENDÚCULOS DO CAJU
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Caatinga |
Texto Completo: | https://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/3272 |
Resumo: | A utilização do bagaço do pedúnculo de caju para a produção de bioetanol visa o aproveitamento de uma cultura regional que apresenta cerca de 85% de desperdício. Devido a estrutura complexa desse material faz-se necessário submetê-lo a pré-tratamentos físicos e/ou químicos, tais como: pré-hidrólise ácida; alcalina; explosão de vapor; explosão com CO2; tratamento com água quente; pré-tratamento com micro-ondas; entre outros antes do processo de hidrólise para produção de etanol. Objetivou-se com este trabalho estudar a pré-hidrólise e hidrólise ácida do bagaço do pedúnculo do caju (Anarcadium occidentale L.) e a remoção dos compostos tóxicos do licor hidrolisado usando a lignina residual como adsorvente e fermentação alcoólica dos licores para a produção de bioetanol de segunda geração. O bagaço de caju, com base na sua caracterização química e físico-química, apresentou fonte promissora visando a obtenção de bioetanol. O processo de pré-hidrólise se mostrou eficaz na remoção da hemicelulose, principalmente na extração da arabinose, sendo a temperatura a variável de maior influência no processo. Para a hidrólise ácida, o experimento realizado com as condições temperatura de 200 ºC, concentração de ácido igual a 6% e razão de 1:6 apresentou a combinação da maior concentração de açúcares com a mínima concentração de compostos tóxicos. No estudo da fermentação alcoólica dos licores hidrolisados a levedura Saccharomyces cerevisiae apresentou o rendimento e a eficiência do processo de obtenção de etanol celulósico máximos obtidos de 0,445 g de etanol/g de bagaço e 87,1% para o licor hidrolisado com a adição do suco de caju. |
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PRODUÇÃO DE ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO PROVENIENTE DO BAGAÇO DE PENDÚCULOS DO CAJUBioetanol. Hidrólise. Adsorção. Fermentação. Resíduo agroindustrial.A utilização do bagaço do pedúnculo de caju para a produção de bioetanol visa o aproveitamento de uma cultura regional que apresenta cerca de 85% de desperdício. Devido a estrutura complexa desse material faz-se necessário submetê-lo a pré-tratamentos físicos e/ou químicos, tais como: pré-hidrólise ácida; alcalina; explosão de vapor; explosão com CO2; tratamento com água quente; pré-tratamento com micro-ondas; entre outros antes do processo de hidrólise para produção de etanol. Objetivou-se com este trabalho estudar a pré-hidrólise e hidrólise ácida do bagaço do pedúnculo do caju (Anarcadium occidentale L.) e a remoção dos compostos tóxicos do licor hidrolisado usando a lignina residual como adsorvente e fermentação alcoólica dos licores para a produção de bioetanol de segunda geração. O bagaço de caju, com base na sua caracterização química e físico-química, apresentou fonte promissora visando a obtenção de bioetanol. O processo de pré-hidrólise se mostrou eficaz na remoção da hemicelulose, principalmente na extração da arabinose, sendo a temperatura a variável de maior influência no processo. Para a hidrólise ácida, o experimento realizado com as condições temperatura de 200 ºC, concentração de ácido igual a 6% e razão de 1:6 apresentou a combinação da maior concentração de açúcares com a mínima concentração de compostos tóxicos. No estudo da fermentação alcoólica dos licores hidrolisados a levedura Saccharomyces cerevisiae apresentou o rendimento e a eficiência do processo de obtenção de etanol celulósico máximos obtidos de 0,445 g de etanol/g de bagaço e 87,1% para o licor hidrolisado com a adição do suco de caju.Universidade Federal Rural do Semi-Árido2015-05-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/3272REVISTA CAATINGA; Vol. 28 No. 2 (2015); 26-35Revista Caatinga; v. 28 n. 2 (2015); 26-351983-21250100-316Xreponame:Revista Caatingainstname:Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)instacron:UFERSAporhttps://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/3272/pdf_243Lima, Ezenildo Emanuel deSilva, Flávio Luiz Honorato daOliveira, Líbia de Sousa ConradoSilva, Adriano Sant'anaSilva Neto, José Mariano dainfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-12-07T16:12:11Zoai:ojs.periodicos.ufersa.edu.br:article/3272Revistahttps://periodicos.ufersa.edu.br/index.php/caatinga/indexPUBhttps://periodicos.ufersa.edu.br/index.php/caatinga/oaipatricio@ufersa.edu.br|| caatinga@ufersa.edu.br1983-21250100-316Xopendoar:2024-04-29T09:46:05.616152Revista Caatinga - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)true |
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