MECANISMO FISIOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS DO ABACAXI ORNAMENTAL SOB ESTRESSE SALINO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes, Bruna Santana da Silva
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Willadino, Lilia Gomes, Cunha, Patricia Carneiro da, Oliveira Filho, Ronaldo Alves de, Camara, Terezinha Rangel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Caatinga
Texto Completo: https://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/1956
Resumo: As bromeliáceas são plantas rústicas e de beleza exótica, apreciadas por consumidores do mundo inteiro. A espécie Ananas porteanus Hort Veitch ex C. Koch, particularmente, apresenta grande potencial para floricultura. Essas plantas aclimatam-se com relativa facilidade a condições ambientais adversas como as encontradas no semi-árido brasileiro. Para avaliar a tolerância à salinidade do A. porteanus foram constituídos dois tratamentos, um sem a adição de NaCl (controle) e outro com 80 mmol L-1 de NaCl. O experimento foi conduzido durante 90 dias e foram avaliadas, na parte aérea: biomassa seca, teores de cloreto, sódio e potássio, relação Na+/K+, teores de prolina, carboidratos solúveis totais, proteínas solúveis, fenóis totais, atividade da peroxidase, teores de clorofila “a” e “b” e dano de membrana. As plantas de A. porteanus submetidas ao tratamento com cloreto de sódio foram capazes de manter a integridade da membrana a níveis próximos daqueles encontrados nas plantas controle, sendo a manutenção da integridade membranar consequência, em parte, da maior atividade da peroxidase. O incremento nos teores de prolina e proteínas parece ser também uma das estratégias dessa espécie para fazer frente aos danos gerados pelo excesso de NaCl, assim como o incremento nos teores de clorofila. Os carboidratos solúveis aparentemente não são osmólitos utilizados para ajuste do potencial osmótico nas plantas submetidas a 80 mmol L-1 de NaCl. As alterações metabólicas ocorridas nas plantas de A. porteanus submetidas ao tratamento com cloreto de sódio conduziram a uma nova homeostase que resultou na tolerância da planta a magnitude do estresse salino imposto.
id UFERSA-1_de8c4c906c1e2ed276a93f8b41c28a26
oai_identifier_str oai:ojs.periodicos.ufersa.edu.br:article/1956
network_acronym_str UFERSA-1
network_name_str Revista Caatinga
repository_id_str
spelling MECANISMO FISIOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS DO ABACAXI ORNAMENTAL SOB ESTRESSE SALINOAnanas porteanus. Prolina. Peroxidase. Integridade da membrana. Salinidade.As bromeliáceas são plantas rústicas e de beleza exótica, apreciadas por consumidores do mundo inteiro. A espécie Ananas porteanus Hort Veitch ex C. Koch, particularmente, apresenta grande potencial para floricultura. Essas plantas aclimatam-se com relativa facilidade a condições ambientais adversas como as encontradas no semi-árido brasileiro. Para avaliar a tolerância à salinidade do A. porteanus foram constituídos dois tratamentos, um sem a adição de NaCl (controle) e outro com 80 mmol L-1 de NaCl. O experimento foi conduzido durante 90 dias e foram avaliadas, na parte aérea: biomassa seca, teores de cloreto, sódio e potássio, relação Na+/K+, teores de prolina, carboidratos solúveis totais, proteínas solúveis, fenóis totais, atividade da peroxidase, teores de clorofila “a” e “b” e dano de membrana. As plantas de A. porteanus submetidas ao tratamento com cloreto de sódio foram capazes de manter a integridade da membrana a níveis próximos daqueles encontrados nas plantas controle, sendo a manutenção da integridade membranar consequência, em parte, da maior atividade da peroxidase. O incremento nos teores de prolina e proteínas parece ser também uma das estratégias dessa espécie para fazer frente aos danos gerados pelo excesso de NaCl, assim como o incremento nos teores de clorofila. Os carboidratos solúveis aparentemente não são osmólitos utilizados para ajuste do potencial osmótico nas plantas submetidas a 80 mmol L-1 de NaCl. As alterações metabólicas ocorridas nas plantas de A. porteanus submetidas ao tratamento com cloreto de sódio conduziram a uma nova homeostase que resultou na tolerância da planta a magnitude do estresse salino imposto.Universidade Federal Rural do Semi-Árido2011-07-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/1956REVISTA CAATINGA; Vol. 24 No. 3 (2011); 71-77Revista Caatinga; v. 24 n. 3 (2011); 71-771983-21250100-316Xreponame:Revista Caatingainstname:Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)instacron:UFERSAporhttps://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/1956/4745Mendes, Bruna Santana da SilvaWilladino, Lilia GomesCunha, Patricia Carneiro daOliveira Filho, Ronaldo Alves deCamara, Terezinha Rangelinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-12-07T16:32:41Zoai:ojs.periodicos.ufersa.edu.br:article/1956Revistahttps://periodicos.ufersa.edu.br/index.php/caatinga/indexPUBhttps://periodicos.ufersa.edu.br/index.php/caatinga/oaipatricio@ufersa.edu.br|| caatinga@ufersa.edu.br1983-21250100-316Xopendoar:2024-04-29T09:45:42.870785Revista Caatinga - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)true
dc.title.none.fl_str_mv MECANISMO FISIOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS DO ABACAXI ORNAMENTAL SOB ESTRESSE SALINO
title MECANISMO FISIOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS DO ABACAXI ORNAMENTAL SOB ESTRESSE SALINO
spellingShingle MECANISMO FISIOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS DO ABACAXI ORNAMENTAL SOB ESTRESSE SALINO
Mendes, Bruna Santana da Silva
Ananas porteanus. Prolina. Peroxidase. Integridade da membrana. Salinidade.
title_short MECANISMO FISIOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS DO ABACAXI ORNAMENTAL SOB ESTRESSE SALINO
title_full MECANISMO FISIOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS DO ABACAXI ORNAMENTAL SOB ESTRESSE SALINO
title_fullStr MECANISMO FISIOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS DO ABACAXI ORNAMENTAL SOB ESTRESSE SALINO
title_full_unstemmed MECANISMO FISIOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS DO ABACAXI ORNAMENTAL SOB ESTRESSE SALINO
title_sort MECANISMO FISIOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS DO ABACAXI ORNAMENTAL SOB ESTRESSE SALINO
author Mendes, Bruna Santana da Silva
author_facet Mendes, Bruna Santana da Silva
Willadino, Lilia Gomes
Cunha, Patricia Carneiro da
Oliveira Filho, Ronaldo Alves de
Camara, Terezinha Rangel
author_role author
author2 Willadino, Lilia Gomes
Cunha, Patricia Carneiro da
Oliveira Filho, Ronaldo Alves de
Camara, Terezinha Rangel
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Mendes, Bruna Santana da Silva
Willadino, Lilia Gomes
Cunha, Patricia Carneiro da
Oliveira Filho, Ronaldo Alves de
Camara, Terezinha Rangel
dc.subject.por.fl_str_mv Ananas porteanus. Prolina. Peroxidase. Integridade da membrana. Salinidade.
topic Ananas porteanus. Prolina. Peroxidase. Integridade da membrana. Salinidade.
description As bromeliáceas são plantas rústicas e de beleza exótica, apreciadas por consumidores do mundo inteiro. A espécie Ananas porteanus Hort Veitch ex C. Koch, particularmente, apresenta grande potencial para floricultura. Essas plantas aclimatam-se com relativa facilidade a condições ambientais adversas como as encontradas no semi-árido brasileiro. Para avaliar a tolerância à salinidade do A. porteanus foram constituídos dois tratamentos, um sem a adição de NaCl (controle) e outro com 80 mmol L-1 de NaCl. O experimento foi conduzido durante 90 dias e foram avaliadas, na parte aérea: biomassa seca, teores de cloreto, sódio e potássio, relação Na+/K+, teores de prolina, carboidratos solúveis totais, proteínas solúveis, fenóis totais, atividade da peroxidase, teores de clorofila “a” e “b” e dano de membrana. As plantas de A. porteanus submetidas ao tratamento com cloreto de sódio foram capazes de manter a integridade da membrana a níveis próximos daqueles encontrados nas plantas controle, sendo a manutenção da integridade membranar consequência, em parte, da maior atividade da peroxidase. O incremento nos teores de prolina e proteínas parece ser também uma das estratégias dessa espécie para fazer frente aos danos gerados pelo excesso de NaCl, assim como o incremento nos teores de clorofila. Os carboidratos solúveis aparentemente não são osmólitos utilizados para ajuste do potencial osmótico nas plantas submetidas a 80 mmol L-1 de NaCl. As alterações metabólicas ocorridas nas plantas de A. porteanus submetidas ao tratamento com cloreto de sódio conduziram a uma nova homeostase que resultou na tolerância da planta a magnitude do estresse salino imposto.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-07-03
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/1956
url https://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/1956
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/1956/4745
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural do Semi-Árido
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural do Semi-Árido
dc.source.none.fl_str_mv REVISTA CAATINGA; Vol. 24 No. 3 (2011); 71-77
Revista Caatinga; v. 24 n. 3 (2011); 71-77
1983-2125
0100-316X
reponame:Revista Caatinga
instname:Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)
instacron:UFERSA
instname_str Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)
instacron_str UFERSA
institution UFERSA
reponame_str Revista Caatinga
collection Revista Caatinga
repository.name.fl_str_mv Revista Caatinga - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)
repository.mail.fl_str_mv patricio@ufersa.edu.br|| caatinga@ufersa.edu.br
_version_ 1797674022515769344