Extrato oleoso de alho (allium sativum l.) e óleo de coco (cocos nucifera l.) como película protetora de ovos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU) |
Texto Completo: | https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/8285 |
Resumo: | A qualidade do ovo vem sendo motivo de atenção para comerciantes e consumidores, pois além das perdas econômicas, defeitos na qualidade podem significar riscos para saúde pública, com isso, objetivou-se avaliar o efeito da utilização do extrato oleoso de alho como película protetora de ovos contaminados por Salmonella e quanto às características físicas visando a conservação da qualidade. Para as análises físicas foram utilizados 126 inteiros frescos, provenientes de galinhas poedeiras da linhagem Novogen. O delineamento utilizado na análise física foi o inteiramente casualizado, sendo testados três (3,0) revestimentos: ovo in natura (controle); ovo revestido com óleo de coco e ovo revestido com extrato oleoso de alho com seis (6,0) repetições e cada unidade experimental composta por 06 ovos, sob temperatura ambiente ao longo 42 dias, divididos em sete (7,0) períodos de sete (7,0) dias, foram avaliados o peso (g), altura, largura e índice dos ovos e seus componentes albúmen e gema (mm); gravidade específica (g/cm³); peso (g) e porcentagem (%) de albúmen, gema e casca; cor da gema; espessura de casca (mm) e unidade Haugh (UH). Para avaliação da qualidade microbiológica, foram utilizados 42 ovos frescos, também da linhagem Novogen. O delineamento foi o inteiramente casualizado, sendo três (3,0) tratamentos: ovo in natura; ovo revestido com óleo de coco e ovo revestido com extrato oleoso de alho com três (3,0) repetições em quatro (4,0) períodos (0, 48, 96 e 192 horas), sendo realizada a contagem de Salmonella entérica sub-entérica (ATCC 13076). Quanto às características de qualidade, os ovos foram classificados como pequenos (entre 45 e 50 g), não diferindo dos ovos tratados e não tratados. Em relação ao índice do ovo, os ovos revestidos com óleo de coco apresentaram inferioridade de 0,07 e 0,06 pontos percentuais, respectivamente quando comparados ao grupo controle e os ovos revestidos com o extrato de alho. O peso das cascas de ovos, que receberam extrato oleoso de alho apresentou média superior 1,09 g em relação ao óleo de coco e semelhante às cascas sem tratamento. Por outro lado, para a porcentagem da casca, o extrato de alho também se mostrou superior 1,59 % em relação aos ovos com óleo de coco e semelhante ao controle. E, ainda, os ovos sem revestimento e tratados com óleo de coco, apresentaram maiores porcentagens de casca. A espessura da casca, foram observadas diferenças em vários períodos, contudo de maneira inconsistente. As melhores médias de gravidade específica foram vistas a partir do sétimo dia com uso do óleo de coco e extrato de alho. Os ovos revestidos com óleo de coco e extrato de alho apresentaram maiores médias de peso e porcentagem de albúmen. A gema mais pesada e porcentagem de gema maior foi do controle. A cor da gema e unidade Haugh foram influenciadas pelo óleo de coco e extrato oleoso de alho que proporcionaram cor mais intensa e maior valor de UH em comparação com os ovos sem tratamento. Os ovos revestidos (com óleo de coco e extrato oleoso de alho) resultaram em maiores contaminações por Salmonella spp. Com base nas variáveis gravidade específica e unidade Haugh, os revestimentos óleo de coco e extrato oleoso de alho proporcionaram manutenção da qualidade, aumentando a vida útil de ovos de poedeiras armazenados sob temperatura ambiente até os 42 dias, quando comparados à ovos não revestidos. Contudo, os revestimentos não se mostraram eficientes na proteção dos ovos contra contaminação por Salmonella spp |
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O delineamento utilizado na análise física foi o inteiramente casualizado, sendo testados três (3,0) revestimentos: ovo in natura (controle); ovo revestido com óleo de coco e ovo revestido com extrato oleoso de alho com seis (6,0) repetições e cada unidade experimental composta por 06 ovos, sob temperatura ambiente ao longo 42 dias, divididos em sete (7,0) períodos de sete (7,0) dias, foram avaliados o peso (g), altura, largura e índice dos ovos e seus componentes albúmen e gema (mm); gravidade específica (g/cm³); peso (g) e porcentagem (%) de albúmen, gema e casca; cor da gema; espessura de casca (mm) e unidade Haugh (UH). Para avaliação da qualidade microbiológica, foram utilizados 42 ovos frescos, também da linhagem Novogen. O delineamento foi o inteiramente casualizado, sendo três (3,0) tratamentos: ovo in natura; ovo revestido com óleo de coco e ovo revestido com extrato oleoso de alho com três (3,0) repetições em quatro (4,0) períodos (0, 48, 96 e 192 horas), sendo realizada a contagem de Salmonella entérica sub-entérica (ATCC 13076). Quanto às características de qualidade, os ovos foram classificados como pequenos (entre 45 e 50 g), não diferindo dos ovos tratados e não tratados. Em relação ao índice do ovo, os ovos revestidos com óleo de coco apresentaram inferioridade de 0,07 e 0,06 pontos percentuais, respectivamente quando comparados ao grupo controle e os ovos revestidos com o extrato de alho. O peso das cascas de ovos, que receberam extrato oleoso de alho apresentou média superior 1,09 g em relação ao óleo de coco e semelhante às cascas sem tratamento. Por outro lado, para a porcentagem da casca, o extrato de alho também se mostrou superior 1,59 % em relação aos ovos com óleo de coco e semelhante ao controle. E, ainda, os ovos sem revestimento e tratados com óleo de coco, apresentaram maiores porcentagens de casca. A espessura da casca, foram observadas diferenças em vários períodos, contudo de maneira inconsistente. As melhores médias de gravidade específica foram vistas a partir do sétimo dia com uso do óleo de coco e extrato de alho. Os ovos revestidos com óleo de coco e extrato de alho apresentaram maiores médias de peso e porcentagem de albúmen. A gema mais pesada e porcentagem de gema maior foi do controle. A cor da gema e unidade Haugh foram influenciadas pelo óleo de coco e extrato oleoso de alho que proporcionaram cor mais intensa e maior valor de UH em comparação com os ovos sem tratamento. 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Extrato oleoso de alho (allium sativum l.) e óleo de coco (cocos nucifera l.) como película protetora de ovos. 2022. 44 f. TCC (Graduação em Zootecnia), Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, 2022.https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/8285MossoróUFERSACC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU)instname:Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)instacron:UFERSA2023-10-30T20:27:17Zoai:repositorio.ufersa.edu.br:prefix/8285Repositório Institucionalhttps://repositorio.ufersa.edu.br/PUBhttps://repositorio.ufersa.edu.br/server/oai/requestrepositorio@ufersa.edu.br || admrepositorio@ufersa.edu.bropendoar:2023-10-30T20:27:17Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU) - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)false |
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A qualidade do ovo vem sendo motivo de atenção para comerciantes e consumidores, pois além das perdas econômicas, defeitos na qualidade podem significar riscos para saúde pública, com isso, objetivou-se avaliar o efeito da utilização do extrato oleoso de alho como película protetora de ovos contaminados por Salmonella e quanto às características físicas visando a conservação da qualidade. Para as análises físicas foram utilizados 126 inteiros frescos, provenientes de galinhas poedeiras da linhagem Novogen. O delineamento utilizado na análise física foi o inteiramente casualizado, sendo testados três (3,0) revestimentos: ovo in natura (controle); ovo revestido com óleo de coco e ovo revestido com extrato oleoso de alho com seis (6,0) repetições e cada unidade experimental composta por 06 ovos, sob temperatura ambiente ao longo 42 dias, divididos em sete (7,0) períodos de sete (7,0) dias, foram avaliados o peso (g), altura, largura e índice dos ovos e seus componentes albúmen e gema (mm); gravidade específica (g/cm³); peso (g) e porcentagem (%) de albúmen, gema e casca; cor da gema; espessura de casca (mm) e unidade Haugh (UH). Para avaliação da qualidade microbiológica, foram utilizados 42 ovos frescos, também da linhagem Novogen. O delineamento foi o inteiramente casualizado, sendo três (3,0) tratamentos: ovo in natura; ovo revestido com óleo de coco e ovo revestido com extrato oleoso de alho com três (3,0) repetições em quatro (4,0) períodos (0, 48, 96 e 192 horas), sendo realizada a contagem de Salmonella entérica sub-entérica (ATCC 13076). Quanto às características de qualidade, os ovos foram classificados como pequenos (entre 45 e 50 g), não diferindo dos ovos tratados e não tratados. Em relação ao índice do ovo, os ovos revestidos com óleo de coco apresentaram inferioridade de 0,07 e 0,06 pontos percentuais, respectivamente quando comparados ao grupo controle e os ovos revestidos com o extrato de alho. O peso das cascas de ovos, que receberam extrato oleoso de alho apresentou média superior 1,09 g em relação ao óleo de coco e semelhante às cascas sem tratamento. Por outro lado, para a porcentagem da casca, o extrato de alho também se mostrou superior 1,59 % em relação aos ovos com óleo de coco e semelhante ao controle. E, ainda, os ovos sem revestimento e tratados com óleo de coco, apresentaram maiores porcentagens de casca. A espessura da casca, foram observadas diferenças em vários períodos, contudo de maneira inconsistente. As melhores médias de gravidade específica foram vistas a partir do sétimo dia com uso do óleo de coco e extrato de alho. Os ovos revestidos com óleo de coco e extrato de alho apresentaram maiores médias de peso e porcentagem de albúmen. A gema mais pesada e porcentagem de gema maior foi do controle. A cor da gema e unidade Haugh foram influenciadas pelo óleo de coco e extrato oleoso de alho que proporcionaram cor mais intensa e maior valor de UH em comparação com os ovos sem tratamento. Os ovos revestidos (com óleo de coco e extrato oleoso de alho) resultaram em maiores contaminações por Salmonella spp. Com base nas variáveis gravidade específica e unidade Haugh, os revestimentos óleo de coco e extrato oleoso de alho proporcionaram manutenção da qualidade, aumentando a vida útil de ovos de poedeiras armazenados sob temperatura ambiente até os 42 dias, quando comparados à ovos não revestidos. Contudo, os revestimentos não se mostraram eficientes na proteção dos ovos contra contaminação por Salmonella spp |
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