Sorção de potássio em solos do semiárido do Rio Grande do Norte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Felipe, Antonio Gabriel Nunes
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU)
Texto Completo: https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/6610
Resumo: A capacidade de sorção de potássio (K) do solo interfere na disponibilidade deste nutriente para as plantas, de modo que sua quantificação é essencial para otimização da adubação potássica. Neste trabalho objetivou-se avaliar a sorção de K pelo ajuste das isotermas de Langmuir e Freundlich, utilizando regressão não linear, e pela regressão linear em solos do semiárido do Rio Grande do Norte. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, com 22 tratamentos, resultantes da combinação de dois solos (Argissolo e Vertissolo) e onze concentrações de K da solução de equilíbrio (0, 50, 100, 150, 200, 250, 300, 350, 400, 450 e 500 mg L-1 de K), com três repetições. Em tubos Falcon de 50 mL, foram colocados 2,5 g de cada solo e 25 mL de uma solução de CaCl2 0,01 mol L-1 contendo K de acordo com as citadas concentrações das soluções de equilíbrio e agitados por 2h, sendo posteriormente quantificada a concentração final de K na solução de equilíbrio. Foram ajustadas as isotermas de Langmuir e de Freundlich pela técnica de regressão não-linear. O Vertissolo apresentou maior capacidade máxima de sorção de K (CMSK) (11,3 g kg-1) em comparação com o Argissolo (9,8 g kg-1), devido à maior CTC e maior teor de argila. A constate “k” da isoterma de Freundlich apresentou valores estimados de 0,0022 e 0,0351 L g-1 para o Argissolo e o Vertissolo, respectivamente. A maior sorção de K verificada no Vertissolo, em relação ao Argissolo, deve estar relacionada não somente ao maior teor de argila e maior CTC do Vertissolo, mas também à maior proporção de argila do tipo 2:1 presente na fração argila do Vertissolo.
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