Descrição histológica, cultivo in vitro de fibroblastos e criopreservação da pele do pavilhão auricular de onça-pintada, panthera onca (linnaeus, 1758)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Praxedes, Érika Almeida
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFERSA
Texto Completo: https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/974
Resumo: A onça-pintada é um carnívoro de elevada importância ecológica para a biodiversidade mundial. Sua atual condição de vulnerabilidade a extinção requer estratégias de conservação, como a criopreservação de tecidos somáticos. Contudo, o emprego de técnicas de criopreservação depende do conhecimento das características histológicas e celulares dos tecidos em estudo. Portanto, os objetivos foram descrever histologicamente e por cultivo in vitro a pele do pavilhão auricular apical (Etapa 1) e comparar três técnicas de criopreservação [congelação lenta (CL), vitrificação direta em criotubos (VDC) e vitrificação em superfície sólida (VSS)] sobre a conservação dessas amostras de onça-pintada (Etapa 2). Para tanto, fragmentos foram recuperados de cinco animais oriundos de zoológicos do Brasil. Na primeira etapa, amostras de apenas dois animais, sendo um de pelagem amarela e outro de pelagem preta, foram avaliadas quanto à espessura da pele, quantificação e distribuição das células, percentual de matriz colágena, atividade proliferativa e viabilidade dos tecidos após cultivo. Para a segunda etapa, fragmentos foram criopreservados por CL, VDC ou VSS, e comparados com fragmentos não criopreservados (controle) quanto à espessura da pele, número de células, percentual de matriz colágena, e atividade proliferativa tecidual. Além disso, células resultantes dos fragmentos cultivados foram avaliadas quanto à morfologia, aderência, confluência, viabilidade, atividade proliferativa e metabólica. Assim, na primeira etapa, o estudo histomorfométrico mostrou uma espessura da pele total de 273,2 μm e 274,6 μm para onça pelagem amarela e preta, respectivamente. Além disso, melanócitos e fibroblastos para onça amarela foram de 9,3 e 23,0 e para onça preta foram de 11,3 e 26,8, respectivamente. Um percentual de matriz colágena de 67,0% e 49,0% foi observado para onça de pelagem amarela e preta, respectivamente. Adicionalmente, ambos os animais apresentaram uma atividade proliferativa celular variando de 1,20–1,30 e todos os fragmentos foram hábeis para promover o desprendimento celular, atingindo a subconfluência entre 10 a 15 dias. Na segunda etapa, todos os fragmentos criopreservados, independente da técnica empregada, mostraram uma redução na espessura da derme e da pele (P < 0,05). Embora uma matriz colágena similar ao grupo controle tenha sido observada somente para os fragmentos derivados dos grupos CL e VSS, todas as técnicas mantiveram o número de fibroblastos (P > 0,05). Além disso, VDC e VSS mantiveram a atividade proliferativa dos tecidos após o aquecimento. Após o cultivo, somente CL e VSS foram eficientes para a recuperação de células somáticas, de acordo com a maioria dos parâmetros avaliados. Em conclusão, a pele do pavilhão auricular de onça-pintada amarela e preta possui algumas variações em relação a outros mamíferos, quanto à espessura, densidade de matriz colágena, e número de melanócitos e fibroblastos. Contudo, o padrão de crescimento celular foi similar a outros felídeos silvestres. Além disso, a VSS foi a técnica mais eficiente para a criopreservação de pele de onça-pintada, quando comparada a VDC e CL. Estes resultados irão contribuir para a formação criobancos nesta espécie, direcionando a criopreservação adequada de amostras somáticas para aplicações em medicina regenerativa e tecnologias de reprodução assistida
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Portanto, os objetivos foram descrever histologicamente e por cultivo in vitro a pele do pavilhão auricular apical (Etapa 1) e comparar três técnicas de criopreservação [congelação lenta (CL), vitrificação direta em criotubos (VDC) e vitrificação em superfície sólida (VSS)] sobre a conservação dessas amostras de onça-pintada (Etapa 2). Para tanto, fragmentos foram recuperados de cinco animais oriundos de zoológicos do Brasil. Na primeira etapa, amostras de apenas dois animais, sendo um de pelagem amarela e outro de pelagem preta, foram avaliadas quanto à espessura da pele, quantificação e distribuição das células, percentual de matriz colágena, atividade proliferativa e viabilidade dos tecidos após cultivo. Para a segunda etapa, fragmentos foram criopreservados por CL, VDC ou VSS, e comparados com fragmentos não criopreservados (controle) quanto à espessura da pele, número de células, percentual de matriz colágena, e atividade proliferativa tecidual. Além disso, células resultantes dos fragmentos cultivados foram avaliadas quanto à morfologia, aderência, confluência, viabilidade, atividade proliferativa e metabólica. Assim, na primeira etapa, o estudo histomorfométrico mostrou uma espessura da pele total de 273,2 μm e 274,6 μm para onça pelagem amarela e preta, respectivamente. Além disso, melanócitos e fibroblastos para onça amarela foram de 9,3 e 23,0 e para onça preta foram de 11,3 e 26,8, respectivamente. Um percentual de matriz colágena de 67,0% e 49,0% foi observado para onça de pelagem amarela e preta, respectivamente. Adicionalmente, ambos os animais apresentaram uma atividade proliferativa celular variando de 1,20–1,30 e todos os fragmentos foram hábeis para promover o desprendimento celular, atingindo a subconfluência entre 10 a 15 dias. Na segunda etapa, todos os fragmentos criopreservados, independente da técnica empregada, mostraram uma redução na espessura da derme e da pele (P < 0,05). Embora uma matriz colágena similar ao grupo controle tenha sido observada somente para os fragmentos derivados dos grupos CL e VSS, todas as técnicas mantiveram o número de fibroblastos (P > 0,05). Além disso, VDC e VSS mantiveram a atividade proliferativa dos tecidos após o aquecimento. Após o cultivo, somente CL e VSS foram eficientes para a recuperação de células somáticas, de acordo com a maioria dos parâmetros avaliados. Em conclusão, a pele do pavilhão auricular de onça-pintada amarela e preta possui algumas variações em relação a outros mamíferos, quanto à espessura, densidade de matriz colágena, e número de melanócitos e fibroblastos. Contudo, o padrão de crescimento celular foi similar a outros felídeos silvestres. Além disso, a VSS foi a técnica mais eficiente para a criopreservação de pele de onça-pintada, quando comparada a VDC e CL. Estes resultados irão contribuir para a formação criobancos nesta espécie, direcionando a criopreservação adequada de amostras somáticas para aplicações em medicina regenerativa e tecnologias de reprodução assistidaThe jaguar is a carnivore of high ecological importance for the world's biodiversity. Its current condition of vulnerability to extinction requires conservation strategies, such as cryopreservation of somatic tissues. Nevertheless, the use of cryopreservation techniques depends on the knowledge of the histological and cellular characteristics of the tissues under study. Therefore, the aims were described by histological techniques and by in vitro culture the apical ear skin (Step 1) and to compare three cryopreservation techniques [slow freezing (SF), direct vitrification in cryotubes (DVC) and solid-surface vitrification (SSV)] on the conservation of these jaguar samples (Step 2). Thus, fragments were recovered derived from five animals from zoos of Brazil. In the first step, samples of only two animals, one with yellow and one black pelage, were evaluated for skin thickness, cell quantification and distribution, percentage of collagen matrix, proliferative activity and tissue viability after culture. For the second step, fragments were cryopreserved by SF, DVC or SSV, and compared to non-cryopreserved fragments (control) for skin thickness, number of cells, percentage of collagen matrix, and tissue proliferative activity. Moreover, cells resulting from the cultured fragments were evaluated for morphology, adhesion, confluence, viability, proliferative and metabolic activity. Thus, in the first stage, the histomorphometric study showed a total skin thickness of 273.2 μm and 274.6 μm for jaguars of yellow and black pelage, respectively. Likewise, melanocytes and fibroblasts for yellow jaguar were 9.3 e 23.0 and to black jaguar were of 11.3 e 26.8, respectively. A percentage of collagen matrix of 67.0% e 49.0% was observed for jaguars of yellow and black pelage, respectively. Additionally, both animals had a cell proliferative activity ranging from 1.20–1.30 and all the fragments were able to promote cell detachment, reaching the subconfluence between 10 and 15 days. In the second step, all the cryopreserved fragments, regardless of the technique employed, showed a reduction in the thickness of the dermis and skin (P < 0.05). Although a collagen matrix similar to the control group was observed only for the fragments derived from the SF and SSV groups, all techniques maintained the number of fibroblasts (P > 0.05). Additionally, DVC and SSV maintained tissue proliferative activity after warming. After culture, only SF and SSV were efficient for the recovery of somatic cells, according to most of the evaluated parameters. In conclusion, the apical ear skin of the yellow and black jaguar has some variations relative to other mammals, regarding thickness, collagen matrix density, and number of melanocytes and fibroblasts. Nevertheless, the pattern of cell growth was similar to other wild felids. Moreover, SSV was the most efficient technique for jaguar skin cryopreservation when compared to DVC and SF. These results will contribute to the formation of crybanks of this species, directing the adequate cryopreservation of somatic samples for applications in regenerative medicine and assisted reproduction technologiesCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal Rural do Semi-ÁridoPrograma de Pós-Graduação em Ciência AnimalUFERSABrasilCentro de Ciências Agrárias - CCAPRAXEDES, Érika Almeida. Descrição histológica, cultivo in vitro de fibroblastos e criopreservação da pele do pavilhão auricular de onça-pintada, panthera onca (linnaeus, 1758). 2019. 118 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Animal), Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, 2019.CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIABancos de recursos biológicosCriopreservação tecidualCélulas somáticasBiological resources banksTissue cryopreservationSomatic cellsDescrição histológica, cultivo in vitro de fibroblastos e criopreservação da pele do pavilhão auricular de onça-pintada, panthera onca (linnaeus, 1758)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFERSAinstname:Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)instacron:UFERSATEXTÉricaAP_DISSERT.pdf.txtÉricaAP_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain215950https://repositorio.ufersa.edu.br//bitstream/prefix/974/3/%c3%89ricaAP_DISSERT.pdf.txt9fdb7dd0f12da140358d6933fe9a0865MD53THUMBNAILÉricaAP_DISSERT.pdf.jpgÉricaAP_DISSERT.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1277https://repositorio.ufersa.edu.br//bitstream/prefix/974/4/%c3%89ricaAP_DISSERT.pdf.jpga419f1e646f4034d5c02fcbf88214105MD54ORIGINALÉricaAP_DISSERT.pdfÉricaAP_DISSERT.pdfapplication/pdf2659940https://repositorio.ufersa.edu.br//bitstream/prefix/974/1/%c3%89ricaAP_DISSERT.pdf58ce5f4b33a30c1f066b1635248ddbc2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufersa.edu.br//bitstream/prefix/974/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52prefix/9742022-06-06 16:40:51.291oai:repositorio.ufersa.edu.br:prefix/974TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://repositorio.ufersa.edu.br/PUBhttp://bdtd.ufersa.edu.br/oai/requestdirecaosisbi@ufersa.edu.br|| direcaosisbi@ufersa.edu.bropendoar:2022-06-06T19:40:51Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)false
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