A REALIZAÇÃO DO RETROFLEXO POR APRENDIZES DE INGLÊS EM UMA PERSPECTIVA DINÂMICA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aquino, Pedro Ícaro de Góis
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU)
Texto Completo: https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/8197
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo analisar a realização do rótico retroflexo /r/ por aprendizes potiguares de Inglês Língua Estrangeira (ILE) do curso de Letras Inglês da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), situada na cidade de Caraúbas, interior do Rio Grande do Norte. Nossos estudos partem da seguinte pergunta problema: De que maneira aprendizes potiguares de ILE realizam o /r/ retroflexo? Temos como hipótese geral que a não ocorrência desse fonema no dialeto potiguar influencia a realização do retroflexo pelos aprendizes de ILE. Dessa forma, os aprendizes podem recorrer aos aspectos fonéticos- fonológicos da Língua Materna para realizar sons da Língua Estrangeira. Buscando responder a essa pergunta, nosso suporte teórico se baseia em Larsen-Freeman (2001), que defende a ideia de língua enquanto um Sistema Adaptativo Complexo. Também buscamos apoio em Pierrehumbert (2001), com o Modelo de Exemplares e Leite (2012), Silva (2019) e Cristófaro- Silva et al. (2019) para a descrição dos róticos do Português Brasileiro e do Inglês. A pesquisa segue metodologia experimental e tem como corpus de análise as gravações de aprendizes potiguares de ILE. Utilizamos o software PRAAT, versão 6.0.37 (BOERSMA; WEENINK, 2018) para a realização das análises acústicas. Os resultados encontrados apontaram para altos índices de realização do rótico retroflexo, tanto para aprendizes em nível iniciante (97,5%) quanto em nível avançado (98,6%), indicando que os participantes do presente estudo não apresentaram obstáculos na produção da forma alvo do retroflexo. Dentre as variáveis independentes analisadas nessa pesquisa, sendo elas: Nível de Proficiência, Indivíduo, Sexo e Contexto fonotático, destacamos que somente esta última demonstrou influenciar a realização retroflexo por falantes brasileiros de ILE.
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