Estudo da viabilidade na utilização de compóstos poliméricos (fibra de vidro e aramida) em cinta de proteção para cvt de veículo baja
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU) |
Texto Completo: | https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/10700 |
Resumo: | A indústria automotiva vem sempre investindo em pesquisas e novos materiais buscando características que melhore desde o desempenho dos seus veículos até o custo de produção, e essas características podem ser obtidas, muitas vezes com o uso de materiais compósitos. Este estudo teve como objetivo propor uma melhoria para a proteção das polias da CVT do protótipo da equipe Caraubaja SAE, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, campus Caraúbas, com o intuito de melhorar a sua resistência e durabilidade e reduzir a massa agregada a peça. O trabalho foi desenvolvido para avaliar a viabilidade da proteção a ser confeccionada com um material compósito reforçado com tecido de fibra de vidro e tecido de aramida com uma matriz de resina epóxi. Para que seja viável essa substituição o material precisa ter uma resistência mecânica ao impacto maior ou igual a do aço 1010, como é pedido no regulamento da competição baja SAE Brasil. O trabalho baseou-se em um teste de impacto feito nos corpos de prova previamente laminados de forma manual pelo processo Hand Lay-up e a cura se deu em temperatura ambiente, entre 25-30ºC. O ensaio para determinar a resistência mecânica a impacto utilizado foi o Charpy e os corpos de prova foram construídos segundo a norma ASTM D6110 (2010) para compósitos em duas configurações (2 camadas de vidro/ 6 camadas de aramida /2 camadas de vidro e 2 camadas de vidro/ 8 camadas de aramida/ 2 camadas de vidro), com 2,57 mm e 3,28 mm de espessura, respectivamente. Os resultados obtidos para os dois conjuntos de corpos de prova foram analisados e comparados com o aço SAE 1010, para assim avaliar a viabilidade da fabricação da peça com material compósito. Diante dos resultados alcançados, verificou-se que os laminados propostos não obtiveram a resistência ao impacto suficiente para substituir a cinta de aço SAE 1010 na proteção da CVT. Porém, o estudo propõe-se uma nova configuração teórica mostrando a viabilidade dessa substituição de materiais, gerando uma boa redução de massa. |
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A indústria automotiva vem sempre investindo em pesquisas e novos materiais buscando características que melhore desde o desempenho dos seus veículos até o custo de produção, e essas características podem ser obtidas, muitas vezes com o uso de materiais compósitos. Este estudo teve como objetivo propor uma melhoria para a proteção das polias da CVT do protótipo da equipe Caraubaja SAE, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, campus Caraúbas, com o intuito de melhorar a sua resistência e durabilidade e reduzir a massa agregada a peça. O trabalho foi desenvolvido para avaliar a viabilidade da proteção a ser confeccionada com um material compósito reforçado com tecido de fibra de vidro e tecido de aramida com uma matriz de resina epóxi. Para que seja viável essa substituição o material precisa ter uma resistência mecânica ao impacto maior ou igual a do aço 1010, como é pedido no regulamento da competição baja SAE Brasil. O trabalho baseou-se em um teste de impacto feito nos corpos de prova previamente laminados de forma manual pelo processo Hand Lay-up e a cura se deu em temperatura ambiente, entre 25-30ºC. O ensaio para determinar a resistência mecânica a impacto utilizado foi o Charpy e os corpos de prova foram construídos segundo a norma ASTM D6110 (2010) para compósitos em duas configurações (2 camadas de vidro/ 6 camadas de aramida /2 camadas de vidro e 2 camadas de vidro/ 8 camadas de aramida/ 2 camadas de vidro), com 2,57 mm e 3,28 mm de espessura, respectivamente. Os resultados obtidos para os dois conjuntos de corpos de prova foram analisados e comparados com o aço SAE 1010, para assim avaliar a viabilidade da fabricação da peça com material compósito. Diante dos resultados alcançados, verificou-se que os laminados propostos não obtiveram a resistência ao impacto suficiente para substituir a cinta de aço SAE 1010 na proteção da CVT. Porém, o estudo propõe-se uma nova configuração teórica mostrando a viabilidade dessa substituição de materiais, gerando uma boa redução de massa. |
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