ALAR: estudo preliminar de uma casa para mulheres vítimas de violência de gênero em Cajazeiras-PB

• Autor(a) principal: Farias, Kaline Evangelista de
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU)
• Texto Completo: https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/9408
• topic: CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMO; Arquitetura humanizada; Projeto de arquitetura; Casa-Abrigo; Violência doméstica; Acolhimento

A desigualdade de gênero e a opressão que se perpetuam na sociedade durante séculos são respostas do patriarcado em conjunto da cultura do machismo, que, mesmo após o surgimento do movimento feminista na década de 1970, não deixa de ser um problema atual e de escala mundial. Diariamente, os noticiários abordam temáticas que envolvem violência doméstica, psicológica, física e casos de feminicídio, o que leva à necessidade de políticas públicas e equipamentos arquitetônicos que amparem as mulheres vítimas de tais atos. Os espaços nomeados “Casa-Abrigo” cumprem o papel social de acolhimento e resgate de mulheres e filhos. O lar temporário oferta serviços voltados às áreas sociais, psicológicas e jurídicas. Nesse sentido, é importante ressaltar que, parte desses equipamentos de assistência e acolhimento, se encontram em sua maioria nos grandes centros urbanos, não suprindo as demandas das cidades interioranas. Partindo dos dados expostos, o presente trabalho tem como objetivo geral desenvolver um estudo preliminar de uma Casa-Abrigo para as mulheres vítimas de violência de gênero, em situação de vulnerabilidade, na cidade de Cajazeiras, município do interior do estado da Paraíba. O processo metodológico partirá de estudos de referencial teórico e documental, elaboração de questionários, entrevistas, estudo de campo e diagnóstico da área. Com isso, é esperado como produto deste trabalho um estudo preliminar com arquitetura que transforme e resgate a dignidade das mulheres, a partir da implementação de espaços humanizados, ligados à biofilia.