Cuidados paliativos em unidade de terapia intensiva: revisão de literatura

• Autor(a) principal: Santos, Alexandre da Silva
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU)
• Texto Completo: http://lattes.cnpq.br/3574670760190863; https://lattes.cnpq.br/4964374208279795; https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/10959
• topic: CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA; Cuidados paliativos Unidade de Terapia Intensiva Médico intensivista Idosos

Cuidados paliativos é uma política indicada a todos os pacientes com doença ameaçadora da continuidade da vida, independentemente de diagnóstico, prognóstico ou idade. Nesse contexto, existe uma proporção crescente de pacientes idosos que necessitam da UTI durante o último mês de vida. Nisso, os papeis dos médicos intensivistas durante decisões de admissão e permanência, nesse setor, de pacientes que necessitam de CP, estão relacionados a tarefas clínicas que necessitam maior atenção e cuidado. Objetiva-se abordar a importância dos cuidados paliativos no âmbito da Unidade de Terapia Intensiva. A pesquisa será feita a partir das bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências Sociais e da Saúde (LILACS) e National Library of Medicine (PUB- MED). Serão utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DECS): “Palliative Care”, “Palliative Medicine”, “Geriatrics”, “Intensive Care Units”. Foram utilizadas as associações Palliative Care AND Palliative Medicine AND Geriatrics AND Intensive Care Units. Os estudos em análise evidenciam que mesmo com toda a gama de recursos tecnológicos e de pesquisas clínicas atuais no mercado científico, ainda assim, o conhecimento teórico e prático sobre cuidados paliativos entre os profissionais médicos é restrito e deficiente. Algumas hipóteses seriam a improficuidade das grades das universidades sobre o tema, e dificuldade desses profissionais em assumirem atitudes clínicas que detenham seu foco mais na qualidade de vida desses pacientes do que nas condutas clínicas especificas de cada patologia. Nesse contexto, os idosos configuram ainda o grupo etário que mais se prejudica com técnicas indevidas de condutas paliativas no Brasil, sendo a estadia em UTI um dos fatores que agravam ainda mais a diminuição da qualidade de vida desses.