Histórias do fogo: recordações familiares, racismo e o tempo do cativeiro sertanejo
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Ágora (Vitória) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/agora/article/view/30397 |
Resumo: | This article analyzes memories of the sertanejo captivity among quilombola families in Piemonte da Chapada Diamantina, Bahia. The richness of these reports is in expressing the views of descendants of enslaved people about the experience of their ancestors, in view of the specifics of slavery in the hinterlands. The collective memory of black rural communities reveals stories that remained in families after 132 years of formal emancipation. The post-abolition in the backlands is the result of a silenced slave past that was confused with free rural work that was not (or badly) hired under the sign of racism. |
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Histórias do fogo: recordações familiares, racismo e o tempo do cativeiro sertanejoMem´´orias do cativeiroSertão da BahiaPós-aboliçãoThis article analyzes memories of the sertanejo captivity among quilombola families in Piemonte da Chapada Diamantina, Bahia. The richness of these reports is in expressing the views of descendants of enslaved people about the experience of their ancestors, in view of the specifics of slavery in the hinterlands. The collective memory of black rural communities reveals stories that remained in families after 132 years of formal emancipation. The post-abolition in the backlands is the result of a silenced slave past that was confused with free rural work that was not (or badly) hired under the sign of racism.Este artigo analisa memórias do cativeiro sertanejo entre famílias quilombolas do Piemonte da Chapada Diamantina, Bahia, a partir da metodologia da História Oral. O objetivo, a partir de uma abordagem thompsoniana, é discutir os pontos de vista dos descendentes de escravizados sobre as experiências de seus antepassados durante e após a emancipação formal, tendo em vista as especificidades da escravidão nos sertões. O pós-abolição sertanejo é fruto de um passado escravista silenciado que se confundiu com o trabalho rural livre não (ou mal) assalariado sob o signo do racismo.Programa de Pós-Graduação em História2020-07-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion"text"enptapplication/pdfhttps://periodicos.ufes.br/agora/article/view/3039710.46812/e-2020310202Revista Ágora; v. 31 n. 2 (2020): Pós-abolição: sociabilidades, relações de trabalho e estratégias de mobilidade social ; e-2020310202Ágora Journal; Vol. 31 No. 2 (2020): Post-abolition: sociability, work relations and social mobility strategies; e-2020310202Revista Ágora; Vol. 31 Núm. 2 (2020): Post-abolición: las sociabilidades, las relaciones de trabajos y las estrategias de movilidad social ; e-20203102021980-0096reponame:Revista Ágora (Vitória)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/agora/article/view/30397/21060Copyright (c) 2020 Revista Ágorahttps://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPereira, Carolina2021-07-22T15:26:31Zoai:periodicos.ufes.br:article/30397Revistahttps://periodicos.ufes.br/agoraPUBhttps://periodicos.ufes.br/agora/oairevistaagoraufes@gmail.com1980-00961980-0096opendoar:2021-07-22T15:26:31Revista Ágora (Vitória) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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