TERAPÊUTICA CLÍNICA E CONDUTAS ADJUVANTES NA HEPATITE ALCOÓLICA: CLINICAL THERAPEUTIC AND ADJUVANT CONDUCT IN ALCOHOLIC HEPATITIS
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Production Engineering |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/bjpe/article/view/31772 |
Resumo: | Doença Hepática Alcoólica é um dos piores problemas advindos do abuso do álcool. Manifesta-se por sequelas hepáticas, como: esteatose, hepatite, fibrose e cirrose. O objetivo do estudo é identificar quais medicações e condutas tem benefícios comprovados no tratamento Hepática Alcoólica. Realizou-se uma revisão integrativa, baseada na pergunta norteadora: quais medicações e condutas, tem benefícios comprovados no tratamento da hepatite alcoólica? A busca pelos artigos ocorreram nas bases LILACS, SCIELO e MEDLINE utilizando descritores cadastrados nos DeCS: Doença Hepática Alcoólica, Tratamento e Hepatite Alcoólica. Os critérios de inclusão foram: textos completos, estudos em humanos e guidelines, publicasos nos últimos 10 anos. Os estudos mostram que a abstenção do álcool é a primeira e mais importante medida na condução da hepatite alcoólica. Corticóides continuam como opção medicamentosa primária para tratar hepatite alcoólica. A Pentoxifilina apesar de utilizada em casos que culminam na síndrome hepatorrenal, tem benefícios questionáveis. Transplante hepático precoce tem indicação quando não há resposta a corticóides. Há medicamentos adjuvantes como antidepressivos e anticonvulsivantes no contexto do tratamento contra abuso de álcool. O manejo da hepatite alcoólica no departamento de emergência exige uma abordagem multidisciplinar objetivando questões medicamentosas, dietéticas e comportamentais, fazendo uso de medicamentos específicos como corticóides e adjuvantes ao alcoolismo, além de adequada terapia nutricional e comportamental para redução da morbimortalidade. Transplante hepático, apesar de ainda ser a terapia definitiva, ainda não possui protocolo específico para sua indicação. |
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TERAPÊUTICA CLÍNICA E CONDUTAS ADJUVANTES NA HEPATITE ALCOÓLICA: CLINICAL THERAPEUTIC AND ADJUVANT CONDUCT IN ALCOHOLIC HEPATITISCLINICAL THERAPEUTIC AND ADJUVANT CONDUCT IN ALCOHOLIC HEPATITIS: CLINICAL THERAPEUTIC AND ADJUVANT CONDUCT IN ALCOHOLIC HEPATITISDoença Hepática AlcoólicaHepatites AlcoólicasTratamentoAlcoholic Liver DeseaseAlcoholic HepatitisTreatmentDoença Hepática Alcoólica é um dos piores problemas advindos do abuso do álcool. Manifesta-se por sequelas hepáticas, como: esteatose, hepatite, fibrose e cirrose. O objetivo do estudo é identificar quais medicações e condutas tem benefícios comprovados no tratamento Hepática Alcoólica. Realizou-se uma revisão integrativa, baseada na pergunta norteadora: quais medicações e condutas, tem benefícios comprovados no tratamento da hepatite alcoólica? A busca pelos artigos ocorreram nas bases LILACS, SCIELO e MEDLINE utilizando descritores cadastrados nos DeCS: Doença Hepática Alcoólica, Tratamento e Hepatite Alcoólica. Os critérios de inclusão foram: textos completos, estudos em humanos e guidelines, publicasos nos últimos 10 anos. Os estudos mostram que a abstenção do álcool é a primeira e mais importante medida na condução da hepatite alcoólica. Corticóides continuam como opção medicamentosa primária para tratar hepatite alcoólica. A Pentoxifilina apesar de utilizada em casos que culminam na síndrome hepatorrenal, tem benefícios questionáveis. Transplante hepático precoce tem indicação quando não há resposta a corticóides. Há medicamentos adjuvantes como antidepressivos e anticonvulsivantes no contexto do tratamento contra abuso de álcool. O manejo da hepatite alcoólica no departamento de emergência exige uma abordagem multidisciplinar objetivando questões medicamentosas, dietéticas e comportamentais, fazendo uso de medicamentos específicos como corticóides e adjuvantes ao alcoolismo, além de adequada terapia nutricional e comportamental para redução da morbimortalidade. Transplante hepático, apesar de ainda ser a terapia definitiva, ainda não possui protocolo específico para sua indicação.Alcoholic liver disease one of the worst problems arising from alcohol abuse. It is manifested by liver sequelae, as: steatosis, hepatitis, fibrosis and cirrhosis. The objective of the study is identify which medications and conducts have proven benefits in the treatment of AH. An integrative review was carried out, based on the guiding question: which medications and conduct shave proven benefits in the treatment of alcoholic hepatitis? The search for the articles place in LILACS, SCIELO and MEDLINE using descriptors registered in the DeCS: Alcoholic Liver Disease, Treatment and Alcoholic Hepatitis. The inclusion criteria: full texts, human studies, guidelines, cohort studies, clinical trials, systematic, integrative reviews and meta-analysis, in the last 10 years. Studies shown that alcohol cessation is the first and most important measure in the management of alcoholic hepatitis. Corticosteroids remain a primary drug option to treat alcoholic hepatitis. Pentoxifylline, although used in cases that culminate in hepatorenal syndrome, has questionable benefits. Early liver transplantation is indicated when there is no response to corticosteroids. There are adjuvant medications such as antidepressants and anticonvulsants in the context of treatment against alcohol abuse. The management of alcoholic hepatitis in the emergency department requires a multidisciplinary approach with an emphasis on dietary, medication and behavioral issues, using specific medications such as corticosteroids and adjuvants to alcoholism, in addition to adequate nutritional and behavioral therapy to reduce morbidity and mortality. liver transplantation, although it is still the definitive therapy, does not yet have a specific protocol for its indication.Universidade Federal do Espírito Santo - UFES2020-08-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos paresapplication/pdfhttps://periodicos.ufes.br/bjpe/article/view/31772Brazilian Journal of Production Engineering; Vol. 6 No. 6 (2020): Edição Especial “Tecnologia e Inovação na Saúde” (Outubro); 107-115Brazilian Journal of Production Engineering; Vol. 6 Núm. 6 (2020): Edição Especial “Tecnologia e Inovação na Saúde” (Outubro); 107-115Brazilian Journal of Production Engineering; v. 6 n. 6 (2020): Edição Especial “Tecnologia e Inovação na Saúde” (Outubro); 107-1152447-5580reponame:Brazilian Journal of Production Engineeringinstname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/bjpe/article/view/31772/21480Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Production Engineering - BJPEhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessFeitosa, Ankilma do Nascimento Andrade Moraes, Carlos Américo da CostaNascimento, Ingridy Michely Gadelha doAlencar Neta, Raimunda Leite de Brito, Luciana Modesto de Sarmento , Thaise de Abreu Brasileiro 2023-01-08T16:36:13Zoai:periodicos.ufes.br:article/31772Revistahttps://periodicos.ufes.br/bjpePUBhttps://periodicos.ufes.br/bjpe/oairodrigo.r.freitas@ufes.br2447-55802447-5580opendoar:2023-01-13T10:36:29.615392Brazilian Journal of Production Engineering - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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