Margarita Hurtado e Mary Grueso: feminismo e resistência negra na Colômbia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/31155 |
Resumo: | Os poemas de Margarita Hurtado (1918 - 1992) e Mary Grueso (1947) soam como uma canção para seus ancestrais: homens e mulheres negros que forem escravizados e trabalharam, por mais de dois séculos, um conjunto de tradições que hoje resistem ao esquecimento. Ao apresentarmos as histórias de vida dessas duas autoras que narraram em verso a memória histórica dos povos negros do Pacífico colombiano, comunidades que historicamente foram e ainda são vítimas de violência e da falta de proteção do Estado, nos remetemos ao papel político das narrativas produzidas pelas autoras que redefiniram o discurso do que significa ser afro-pacífico, e transgrediram as normas morais de uma sociedade que desaprovava que as mulheres levantassem suas vozes contra a violência sistemática da qual foram vítimas por ser mulheres negras. Finalmente, é mostrado por que a herança cultural desses povos orais poderia estar em risco se a figura da narradora continuasse desaparecendo. |
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Margarita Hurtado e Mary Grueso: feminismo e resistência negra na ColômbiaOs poemas de Margarita Hurtado (1918 - 1992) e Mary Grueso (1947) soam como uma canção para seus ancestrais: homens e mulheres negros que forem escravizados e trabalharam, por mais de dois séculos, um conjunto de tradições que hoje resistem ao esquecimento. Ao apresentarmos as histórias de vida dessas duas autoras que narraram em verso a memória histórica dos povos negros do Pacífico colombiano, comunidades que historicamente foram e ainda são vítimas de violência e da falta de proteção do Estado, nos remetemos ao papel político das narrativas produzidas pelas autoras que redefiniram o discurso do que significa ser afro-pacífico, e transgrediram as normas morais de uma sociedade que desaprovava que as mulheres levantassem suas vozes contra a violência sistemática da qual foram vítimas por ser mulheres negras. Finalmente, é mostrado por que a herança cultural desses povos orais poderia estar em risco se a figura da narradora continuasse desaparecendo.Programa de Pós-Graduação em Letras da UFES2021-11-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/31155Contexto - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFES; n. 40 (2021): Dossiê LITERATURA E TRADUÇÃOContexto; No. 40 (2021): Dossiê LITERATURA E TRADUÇÃOContexto; Núm. 40 (2021): Dossiê LITERATURA E TRADUÇÃO2358-95661519-0544reponame:Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letrasinstname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/31155/24251Copyright (c) 2021 JULIÁN VIVAS BANGUERAhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessVivas Banguera, JuliánAmim, Valéria2023-04-24T11:25:40Zoai:periodicos.ufes.br:article/31155Revistahttps://periodicos.ufes.br/contexto/indexPUBhttps://periodicos.ufes.br/contexto/oairevistacontexto.ppgl@gmail.com2358-95662358-9566opendoar:2023-04-24T11:25:40Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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