MUROS DE LINGUAGEM EM RÚTILO NADA, DE HILDA HILST

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dadalto, Weverson
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras
Texto Completo: https://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/6589
Resumo: Este artigo oferece algumas considerações acerca de Rútilo Nada, de Hilda Hilst, tomando como ponto de partida a metáfora dos muros constituídos pela linguagem, sobre a qual se fundamentam as possibilidades de relações interpessoais, a tentativa de estabelecimento de identidades para os indivíduos e os valores subjacentes às práticas eróticas, políticas e sociais. A linguagem é vista, nesse texto hilstiano, como barreira para o contato com o outro e imposição tirânica sobre o homem, impedindo-o de constituir ele mesmo o sentido de sua vida e definir os significados do mundo e das coisas; é preciso, então, questioná-la, debruçar-se sobre ela, ofendê-la, para, a partir de seus próprios recursos, repensar o lugar e o papel do homem no mundo.
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