NEOLIBERALISM “À BRASILEIRA”:
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Gestão & Conexões |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/ppgadm/article/view/37136 |
Resumo: | Esse ensaio teórico buscou refletir sobre o neoliberalismo contemporâneo. A partir da história do Brasil, intersecionada por opressões, as quais foram, sistematicamente, engendradas e convergiram em estruturas racistas, capitalistas e heterocispatriarcais. Iniciamos com a reflexão de que, mesmo o capitalismo, seguindo uma lógica, é diferenciado pelo processo histórico nos modos de produção e na acumulação primitiva situados no espaço e no tempo. O fio condutor historiográfico permitiu uma viagem resgate ao passado, não tão distante, até o contemporâneo. Foi negritado o modelo neoliberal e a eminente política da morte para a sociedade não considerada produtiva nos moldes neoliberalista brasileiro. Por fim, perguntas reflexivas foram expostas a fim de provocar novos pensares dos e nos estudos organizacionais, além de propostas de novas abordagens para estudos futuros. O estudo contribui para o campo dos estudos organizacionais ao reconstruir um processo histórico silenciado e ao problematizar perspectivas hegemônicas em administração, as quais são importadas de outros contextos sócio históricos de maneira acrítica e a-histórica, o que contribui para a manutenção da colonização do poder/saber. |
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NEOLIBERALISM “À BRASILEIRA”:NEOLIBERALISMO “À BRASILEIRA”:Neoliberalismo “à brasileira”: “quem tem tudo menos cor, onde cor importa demais”Neoliberalism; Race; Gender; Coloniality; Intersectionality: Neoliberalismo; Raza; Género; Colonialidad; interseccionalidadNeoliberalismo; Raça; Gênero; Colonialidade; Interseccionalidade.SexismoracismoclassismoEsse ensaio teórico buscou refletir sobre o neoliberalismo contemporâneo. A partir da história do Brasil, intersecionada por opressões, as quais foram, sistematicamente, engendradas e convergiram em estruturas racistas, capitalistas e heterocispatriarcais. Iniciamos com a reflexão de que, mesmo o capitalismo, seguindo uma lógica, é diferenciado pelo processo histórico nos modos de produção e na acumulação primitiva situados no espaço e no tempo. O fio condutor historiográfico permitiu uma viagem resgate ao passado, não tão distante, até o contemporâneo. Foi negritado o modelo neoliberal e a eminente política da morte para a sociedade não considerada produtiva nos moldes neoliberalista brasileiro. Por fim, perguntas reflexivas foram expostas a fim de provocar novos pensares dos e nos estudos organizacionais, além de propostas de novas abordagens para estudos futuros. O estudo contribui para o campo dos estudos organizacionais ao reconstruir um processo histórico silenciado e ao problematizar perspectivas hegemônicas em administração, as quais são importadas de outros contextos sócio históricos de maneira acrítica e a-histórica, o que contribui para a manutenção da colonização do poder/saber.Este ensayo teórico buscó reflexionar sobre el neoliberalismo contemporáneo. De la historia de Brasil, atravesada por opresiones, que se engendraron y convergieron sistemáticamente en estructuras racistas, capitalistas y heterocispatriarcales. Empiezo con la reflexión de que incluso el capitalismo, siguiendo una lógica, se diferencia por el proceso histórico en los modos de producción y acumulación primitiva situados en el espacio y el tiempo. El hilo historiográfico permitió un viaje al pasado, no tan lejano, hasta lo contemporáneo. Se destacó el modelo neoliberal y la eminente política de muerte para la sociedad no considerada productiva en los moldes neoliberales brasileños. Finalmente, se expusieron preguntas reflexivas con el fin de provocar nuevas reflexiones desde y en los estudios organizacionales, así como propuestas de nuevos enfoques para futuros estudios. El estudio contribuye al campo de los estudios organizacionales al reconstruir un proceso histórico silenciado y problematizar las perspectivas hegemónicas en la administración, las cuales son importadas de otros contextos sociohistóricos de manera acrítica y ahistórica, lo que contribuye al mantenimiento de la colonización del poder / saber. This theoretical essay sought to reflect on contemporary neoliberalism. The history of Brazil intersected by oppressions, which were systematically engendered and converged in racist, capitalist and heterocispatriarcal structures. I begin with the reflection that even capitalism, following a logic, is differentiated by the historical process in the modes of production and primitive accumulation situated in space and time. The historiographical thread allowed a trip to the past, not so distant, until the contemporary. The neoliberal model and the eminent death policy for society not considered productive in the Brazilian neoliberal models were highlighted. Finally, reflective questions were exposed to provoke new thinking from and in organizational studies and proposals for new approaches for future studies. The study contributes to organizational studies by reconstructing a silenced historical process and problematizing hegemonic perspectives in administration, which are imported from other socio-historical contexts in an uncritical and ahistorical manner, which contributes to the maintenance of the colonization of power /know.Universidade Federal do Espírito Santo2022-01-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufes.br/ppgadm/article/view/3713610.47456/regec.2317-5087.2022.11.1.37136.125-142Revista Gestão & Conexões; v. 11 n. 1 (2022); 125-142Management and Connections Journal; Vol. 11 No. 1 (2022); 125-1422317-5087reponame:Gestão & Conexõesinstname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/ppgadm/article/view/37136/24665Copyright (c) 2022 Revista Gestão & Conexõesinfo:eu-repo/semantics/openAccessRodrigues Silva, CarolineRodrigues Silva, LouiseRodrigues Silva, Filipe2022-05-19T01:00:35Zoai:periodicos.ufes.br:article/37136Revistahttps://periodicos.ufes.br/ppgadmPUBhttps://periodicos.ufes.br/ppgadm/oaigestao.conexoes@gmail.com||gestaoeconexoes@gmail.com2317-50872317-5087opendoar:2022-05-19T01:00:35Gestão & Conexões - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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