MANIFESTAÇÕES E FASES DO ASSÉDIO LABORAL: CONTRA UMA ANÁLISE IDEOLOGIZANTE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Temporalis (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/temporalis/article/view/41737 |
Resumo: | Investigam-se as maneiras como o Assédio Laboral, forma de controle central do capital sobre o trabalho, no período da Acumulação Flexível, tem sido enfrentado em Portugal, analisando as teorias que embasam essas práticas. Elegeu-se Portugal, país onde ocorrem as relações assalariadas com todo o seu corolário de precarização. A análise empreendida revela que esses enfrentamentos se utilizam majoritariamente do referencial teórico da psicodinâmica do trabalho. Esta recusa as formulações da economia política dos trabalhadores,a centralidade da categoria “trabalho”, “classe” e “revolução”, isto é, as categorias ligadas à exploração. Ao não conceber as determinações do capital como gênese do sofrimento causado pelo Assédio Laboral, a saída vigente é enfrentar esse sofrimento individualmente, colocando sua origem em cada uma das subjetividades. Na contramão, postula-se que, se a gênese do Assédio Laboral advém do modo de o capital organizar a vida, sendo que a forma de enfrentamento necessariamente é coletiva, organizativa, política. |
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MANIFESTAÇÕES E FASES DO ASSÉDIO LABORAL: CONTRA UMA ANÁLISE IDEOLOGIZANTEAssédio laboralMaterialismo histórico-dialéticoSindicatosPsicologia histórico-culturalInvestigam-se as maneiras como o Assédio Laboral, forma de controle central do capital sobre o trabalho, no período da Acumulação Flexível, tem sido enfrentado em Portugal, analisando as teorias que embasam essas práticas. Elegeu-se Portugal, país onde ocorrem as relações assalariadas com todo o seu corolário de precarização. A análise empreendida revela que esses enfrentamentos se utilizam majoritariamente do referencial teórico da psicodinâmica do trabalho. Esta recusa as formulações da economia política dos trabalhadores,a centralidade da categoria “trabalho”, “classe” e “revolução”, isto é, as categorias ligadas à exploração. Ao não conceber as determinações do capital como gênese do sofrimento causado pelo Assédio Laboral, a saída vigente é enfrentar esse sofrimento individualmente, colocando sua origem em cada uma das subjetividades. Na contramão, postula-se que, se a gênese do Assédio Laboral advém do modo de o capital organizar a vida, sendo que a forma de enfrentamento necessariamente é coletiva, organizativa, política.Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (Abepss)2023-12-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufes.br/temporalis/article/view/4173710.22422/temporalis.2023v23n46p375-391Temporalis; v. 23 n. 46 (2023): 30 anos do Código de Ética Profissional do/a Assistente Social.; 375-3912238-18561518-793410.22422/temporalis.2023v23n46reponame:Temporalis (Online)instname:Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Socialinstacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/temporalis/article/view/41737/29317Copyright (c) 2023 Temporalishttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessSouza, Terezinha Martins dos Santos2023-12-28T01:13:55Zoai:periodicos.ufes.br:article/41737Revistahttps://periodicos.ufes.br/temporalisPUBhttps://periodicos.ufes.br/temporalis/oailucia-garcia@uol.com.br||temporalisabepss@gmail.com2238-18561518-7934opendoar:2023-12-28T01:13:55Temporalis (Online) - Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Socialfalse |
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