TRABALHO, EXPROPRIAÇÃO, POVOS INDÍGENAS NO BRASIL E A LÓGICA DO CAPITAL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Temporalis (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/temporalis/article/view/38228 |
Resumo: | Os povos indígenas, como povos originários enfrentam durante séculos, o avanço da exploração colonizadora. A questão indígena é a histórica de resistência à expropriação da terra e do trabalho no desenvolvimento da produção e reprodução social da lógica do capital. Enfrentamos o legado dos processos colonizadores no contexto contemporâneo, com a ofensiva do grande capital materializada através do agronegócio, investidas do patronato rural, do latifúndio e dos megaprojetos promovendo grandes impactos ambientais destrutivos de ecossistemas e de grupos étnicos. Povos e comunidades tradicionais são esmagados pela força destruidora de exploração predatória do capital, seguem se organizando, enfrentando as investidas genocidas de destruição dos ecossistemas, dos corpos e das identidades coletivas. Este artigo pretende contribuir com a apresentação e análise da expropriação do capital na história brasileira e os impactos diretos para a vida indígena, suas condições trabalho com a expansão das cidades sobre seus territórios. Realiza-se a partir da pesquisa e sistemática de experiência profissional em serviço social da autora, indígena do povo Pankararu, do sertão de Pernambuco, Brasil. |
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TRABALHO, EXPROPRIAÇÃO, POVOS INDÍGENAS NO BRASIL E A LÓGICA DO CAPITALOs povos indígenas, como povos originários enfrentam durante séculos, o avanço da exploração colonizadora. A questão indígena é a histórica de resistência à expropriação da terra e do trabalho no desenvolvimento da produção e reprodução social da lógica do capital. Enfrentamos o legado dos processos colonizadores no contexto contemporâneo, com a ofensiva do grande capital materializada através do agronegócio, investidas do patronato rural, do latifúndio e dos megaprojetos promovendo grandes impactos ambientais destrutivos de ecossistemas e de grupos étnicos. Povos e comunidades tradicionais são esmagados pela força destruidora de exploração predatória do capital, seguem se organizando, enfrentando as investidas genocidas de destruição dos ecossistemas, dos corpos e das identidades coletivas. Este artigo pretende contribuir com a apresentação e análise da expropriação do capital na história brasileira e os impactos diretos para a vida indígena, suas condições trabalho com a expansão das cidades sobre seus territórios. Realiza-se a partir da pesquisa e sistemática de experiência profissional em serviço social da autora, indígena do povo Pankararu, do sertão de Pernambuco, Brasil.Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (Abepss)2022-07-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://periodicos.ufes.br/temporalis/article/view/3822810.22422/temporalis.2022v22n43p174-190Temporalis; v. 22 n. 43 (2022): Luta de classes no Brasil e a ofensiva burguesa em tempos de golpes na América Latina; 174-1902238-18561518-793410.22422/temporalis.2022v22n43reponame:Temporalis (Online)instname:Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Socialinstacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/temporalis/article/view/38228/25309https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Elizângela Cardoso de Araújo2022-07-07T05:00:01Zoai:periodicos.ufes.br:article/38228Revistahttps://periodicos.ufes.br/temporalisPUBhttps://periodicos.ufes.br/temporalis/oailucia-garcia@uol.com.br||temporalisabepss@gmail.com2238-18561518-7934opendoar:2022-07-07T05:00:01Temporalis (Online) - Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Socialfalse |
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