Centrismo e híbrido político: o sentido da política
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Argumentum (Vitória) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/argumentum/article/view/17478 |
Resumo: | Os posicionamentos políticos têm gerado sentidos extremamente heterogêneos. As noções de direita, esquerda e centro tem sido utilizadas para observar a posição política que os agentes possuem na sociedade. Este artigo tem por objetivo observar, a partir da sociologia compreensiva de Max Weber, qual é a conexão de sentido que os docentes do campus Sapucaia do Sul, do Instituto Federal Sul-rio-grandense, atribuem a determinada posição política, a fim de identificar como se percebem politicamente nestas categorias. Foram realizados, para tanto, 6 tipificações políticas: direita, centro-direita, centro, centro-esquerda, esquerda e outro. Os resultados apontam para uma ampla predominância da perspectiva vinculada ao posicionamento centro-esquerda, que corresponde a 43% dos docentes, seguidos respectivamente de esquerda 22%, centro-direita 14%, outro 14% e centro 7%. Estes dados apontam para uma perspectiva diferente daquela atribuída pelo senso comum, que considera todas as instituições públicas de educação como de “esquerda”. A noção de “centro”, vinculada à esquerda, bem como a de direita, quando somadas — nos 3 posicionamentos — correspondem a 64%. Assim, a noção de centrismo, conforme Norberto Bobbio, ou híbrido político, é mais adequada para compreender os posicionamentos políticos dos docentes, bem como outros modelos de Estado, conforme Hutton e Giddens, na qual as instituições públicas e privadas são observadas de maneira complexa. |
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